CASADA COM O MEU EX-CUNHADO - PARTE 1
img img CASADA COM O MEU EX-CUNHADO - PARTE 1 img Capítulo 2 Ava Radcliffe.
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Capítulo 6 Ava Radcliffe img
Capítulo 7 Ava Radcliffe img
Capítulo 8 Ava Radcliffe img
Capítulo 9 Ava Radcliffe - Algum tempo depois... img
Capítulo 10 Ava Radcliffe - Um ano depois... img
Capítulo 11 Ravi Lockwood img
Capítulo 12 Ava Radcliffe img
Capítulo 13 Ravi Lockwood img
Capítulo 14 Ravi Lockwood img
Capítulo 15 Ravi Lockwood img
Capítulo 16 Ravi Lockwood img
Capítulo 17 Ravi Lockwood img
Capítulo 18 Ravi Lockwood img
Capítulo 19 Ravi Lockwood img
Capítulo 20 Ravi Lockwood img
Capítulo 21 Ravi Lockwood img
Capítulo 22 Dangelo Lockwood - dias depois... img
Capítulo 23 Zadock Lockwood img
Capítulo 24 Ava Radcliffe - Algumas semanas depois... img
Capítulo 25 Ava Radcliffe img
Capítulo 26 Ava Radcliffe img
Capítulo 27 Ava Radcliffe img
Capítulo 28 Ava Radcliffe - Algum tempo depois... img
Capítulo 29 Ava Radcliffe img
Capítulo 30 Ava Radcliffe img
Capítulo 31 Ava Radcliffe img
Capítulo 32 Ava Radcliffe img
Capítulo 33 Ava Radcliffe img
Capítulo 34 Ravi Lockwood img
Capítulo 35 Ravi Lockwood img
Capítulo 36 Ava Radcliffe img
Capítulo 37 Ravi Lockwood - Alguns dias depois... img
Capítulo 38 Ravi Lockwood img
Capítulo 39 Ravi Lockwood img
Capítulo 40 Ava Radcliffe img
Capítulo 41 Ravi Lockwood img
Capítulo 42 Ravi Lockwood img
Capítulo 43 Ava Radcliffe img
Capítulo 44 Ravi Lockwood img
Capítulo 45 Ava Radcliffe img
Capítulo 46 Ava Radcliffe img
Capítulo 47 Ava Radcliffe img
Capítulo 48 Ava Radcliffe img
Capítulo 49 Ravi Lockwood img
Capítulo 50 Ava Radcliffe img
Capítulo 51 Dangelo Lockwood img
Capítulo 52 Ava Radcliffe img
Capítulo 53 Ravi Lockwood img
Capítulo 54 Ravi Lockwood img
Capítulo 55 Ava Radcliffe img
Capítulo 56 Ravi Lockwood img
Capítulo 57 Ravi Lockwood img
Capítulo 58 Ava Radcliffe img
Capítulo 59 Ava Radcliffe img
Capítulo 60 Ava Radcliffe img
Capítulo 61 Ravi Lockwood img
Capítulo 62 Ava Radcliffe img
Capítulo 63 Dangelo Lockwood img
Capítulo 64 Ava Radcliffe - Dias depois... img
Capítulo 65 Ava Radcliffe img
Capítulo 66 Ava Radcliffe img
Capítulo 67 Ava Radcliffe img
Capítulo 68 Ava Radcliffe img
Capítulo 69 Ava Radcliffe img
Capítulo 70 Ava Radcliffe img
Capítulo 71 Ava Radcliffe img
Capítulo 72 Ravi Lockwood img
Capítulo 73 Ravi Lockwood - Horas depois... img
Capítulo 74 Ava Radcliffe img
Capítulo 75 Ava Radcliffe img
Capítulo 76 Ravi Lockwood - Alguns dias depois... img
Capítulo 77 Ravi Lockwood. img
Capítulo 78 Ravi Lockwood. img
Capítulo 79 Ravi Lockwood. img
Capítulo 80 Ravi Lockwood. img
Capítulo 81 Ravi Lockwood. img
Capítulo 82 Ava Lockwood. img
Capítulo 83 Ava Lockwood img
Capítulo 84 Ava Lockwood. img
Capítulo 85 Ava Lockwood. img
Capítulo 86 Ava Lockwood. img
Capítulo 87 Ava Lockwood. img
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Capítulo 2 Ava Radcliffe.

O sol da manhã de outono, mesmo escondido pelas nuvens, espreita pelas janelas da encantadora casa de campo em Hallstatt, pintando o quarto com tons suaves e dourados. O dia tão esperado finalmente chegou: a entrevista no Museu de Arte Lockwood, em Viena. Minhas mãos tremem de nervosismo. Sento-me enquanto observo as roupas cuidadosamente escolhidas espalhadas na cama, mas continuo em dúvida sobre qual vestir. Passei dias planejando cada detalhe, e agora é o momento de me preparar para enfrentar a jornada até a cidade grande.

Esta é uma oportunidade que não posso deixar escapar, e estou determinada a causar uma boa impressão.

Levanto-me da cama e caminho até o banheiro, onde um banho relaxante me aguarda. Tiro meu pijama - brega para alguns - preto com bolinhas rosa-choque, e o jogo no cesto de roupa suja. Adentrando o box, abro o registro e a água quente começa a escorrer pelo meu corpo, levando embora a tensão acumulada. Desde que me candidatei, venho estudando e revisando tudo que aprendi na faculdade, assim como nos cursos que fiz. Sei que preciso estar confiante para a entrevista, e a sensação de frescor após o banho me ajuda a acalmar os nervos.

Após sair do chuveiro, envolvo-me em uma toalha macia e atravesso o quarto, mas, ao olhar para a cama, percebo que nenhuma das opções me agrada. Vou até o meu guarda-roupa, abro-o, e meus olhos são imediatamente atraídos por ele: um elegante vestido azul-marinho que se ajusta perfeitamente ao meu corpo. Comprei-o especialmente para uma ocasião importante, e acredito que seja a escolha certa para este momento. Ao usá-lo, transmitirei profissionalismo e confiança.

Com cuidado, visto o vestido, sentindo-o se moldar a cada curva. Em seguida, passo algum tempo admirando minha imagem no espelho. Meus cabelos castanhos-avermelhados e encaracolados caem em cascata sobre os ombros; decido deixá-los soltos, apenas lhes dando um toque de definição com um pouco de spray. Faço uma maquiagem leve e natural, realçando meus traços sem parecer exagerada. Pego meu casaco e minha bolsa, onde já havia colocado uma cópia do meu currículo e algumas anotações importantes na noite anterior. Abro a porta do quarto, mas, antes de sair, meu olhar se volta para a paisagem deslumbrante que se estende além das janelas. Hallstatt, a pitoresca cidade às margens do lago, sempre será meu refúgio e minha fonte de inspiração. Sei que meu lar estará sempre aqui, mas, agora, preciso seguir em frente.

O relógio no criado-mudo anuncia que é hora de sair. Ajusto o vestido, verifico se tudo está nos devidos lugares e sigo para as escadas, passando pela sala de estar até a sala de jantar. Lá, um café da manhã simples já está preparado, mas meus nervos me fazem perceber que não estou com fome.

- Bom dia, minha princesa. - Vovó diz, entrando com um bolo nas mãos.

Olho para ela, sorrindo. Vou até ela e lhe dou um beijo. Desde pequena, quando me sentia triste, corria para os braços da vovó. Seu colo sempre me acalmava como ninguém.

- Bom dia, vovó.

- Sente-se para tomar um café reforçado antes de ir.

- Não estou com fome, vovó.

- Deixe disso, sente-se para comer. A viagem é longa.

- Tudo bem - digo, tirando minha bolsa do ombro e colocando-a em uma cadeira ao meu lado, juntamente com meu casaco.

Vovó coloca um pedaço de bolo no prato à minha frente. Pego um pedaço e começo a comer.

- Uau! - exclamo, tapando a boca. Ela me olha e sorri. - Está uma delícia, vovó - falo após mastigar.

- Fiz especialmente para você. - Sorrio, voltando a comer.

- E então, como será quando você chegar lá?

- Irei fazer a entrevista e, se tudo der certo, irei morar com a Leila.

- A filha da Melinda Mitchell?

- Sim, ela trabalha no museu e me ajudou bastante. A Leila disse que falou de mim para o dono do museu, sendo ele mesmo quem me chamou para a entrevista.

- Ela disse isso?

- Sim, mas é claro que também enviei vários currículos.

- Olha, você sabe que não gosto daquela gente. Essa menina não é de ajudar os outros. Sabemos que aquela família só faz algo querendo algo em troca, além de que ela gosta de sempre ficar com as suas coisas.

Flashback on.

O despertador toca, anunciando o dia tão aguardado. Mal posso acreditar que finalmente chegou a hora de pagar o curso pré-vestibular. Abro a gaveta onde guardava o dinheiro, fruto de minhas economias e da ajuda da vovó. Está tudo lá, contado e organizado.

- Hoje é o dia. Vou garantir minha vaga no cursinho - digo, sorrindo, e começo a tossir.

Respiro profundamente; já estou assim há alguns dias. Uma febre teimosa e persistente me abraça. Desço as escadas e vovó se aproxima, colocando a mão em minha testa.

- Que isso, menina, você está queimando! Vá tomar um banho e cama! Vou fazer algo quente para você tomar - diz, se virando.

- Vovó, hoje é o dia do pagamento do meu cursinho, eu preciso ir - falo e começo a tossir, me jogando no sofá.

- Não vai a lugar algum, princesa!

Ela insiste que eu fique em casa e cuide de mim mesma. Reluto, mas ela consegue me convencer.

- Vovó, por favor, cuide do dinheiro. Vou pedir à Leila para levar até o professor do cursinho. Não posso perder a inscrição. - Minha avó concorda, e me levanto, indo até o telefone para falar com minha amiga.

Assim que falei com Leila, ela se prontificou a me ajudar. Confio nela, afinal, somos amigas desde a infância.

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- Relaxa, amiga. Entrego isso lá e volto rapidinho. Você vai ficar bem - diz ela.

- Obrigada, Lê, não sei o que seria de mim sem você - falo, e ela sorri, se virando e indo em direção ao portão.

Entro e me jogo no sofá, me encolhendo enquanto ligo a televisão.

Dias depois...

Minha avó foi abordada pelo professor, cobrando o pagamento que, segundo ele, não foi realizado.

- Vovó, eu pedi para a Leila entregar. O dinheiro estava com ela! - falo, confusa.

Minha avó tenta me explicar, mas eu não entendo. Leila sempre foi confiável, pelo menos até agora. Vou até o telefone e ligo para Leila, que atende no quarto toque.

- Leila, o professor está cobrando a vovó. O que aconteceu? - pergunto, e a resposta não vem.

- Ava, eu... perdi o dinheiro.

- O quê? - incrédula, questiono, não acreditando no que estou ouvindo. - Como assim perdeu? Isso não é possível!

Leila tenta justificar, explicando que ficou com medo de contar, mas suas palavras não amenizam o impacto da revelação.

- Você não podia ter simplesmente me contado? Era meu futuro em jogo, Leila! - digo, furiosa.

- Me perdoe, amiga, mas fiquei com muito medo, por isso não contei.

- Leila, isso foi errado! Você me prejudicou! Por que não me contou antes? Teríamos dado um jeito de pagar. E agora? O que vou fazer?

- Eu sei, Ava. Estraguei tudo - fala, chorando ao telefone, e suspiro, desligando.

Minha avó, ao saber da verdade, com uma mistura de indignação e tristeza, me pegou pela mão e fomos para a casa de Leila, que fica a três casas da nossa. O dinheiro perdido não era apenas uma quantia; era meu sonho escorrendo pelos meus dedos.

- Como você pôde fazer isso, Leila? Confiei em você! - digo, triste e me segurando para não chorar. - Você deveria ter contado; iríamos saber de qualquer jeito.

- Se tivesse contado, Leila, eu teria pagado o curso - diz minha avó.

- Foi um erro, Ava e vovó. Eu devia ter contado antes - diz ela, entre soluços, mas suas palavras perdem força.

- Agora não adianta fazer mais nada; só me resta correr atrás do prejuízo. Essas coisas acontecem, até eu mesma poderia ter perdido o dinheiro - falo, suspirando.

- Me desculpa! - ela diz, e a abraço.

- Vamos passar uma borracha nisso e seguir em frente. - Leila sorri, limpando as lágrimas.

Após alguns minutos, eu e vovó voltamos para casa.

- Nada tira da minha cabeça que essa história está mal contada. Tenho certeza de que ela não perdeu dinheiro nenhum e que, por raiva ou inveja de você, ela não pagou o professor. Sabemos que ela queria fazer esse cursinho e, como não conseguiu e você, sim, ela fez isso por maldade.

- Claro que não, vovó! Leila é minha amiga.

- Só se for amiga da onça - fala, assim que entramos em casa, indo para a varanda dos fundos e me deixando sozinha na sala.

Flashback off.

Vovó sempre desconfiou de Leila, desde que sumiu o meu dinheiro quando eu era adolescente. Nunca esquecemos o pequeno prejuízo, mas relevei e entendi que ela poderia ter mesmo perdido o dinheiro e não o roubado, como a vovó pensa.

            
            

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