Algo especial para o ceo
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Capítulo 4 4

Ele queria ver como ela ia reagir as investidas, a deixou sem jeito, ela o soltou assim que saíram das pedras, foi caminhando olhando tudo curiosa, disse que também já tinha comido, ele pegou um panfleto do evento

- Vamos comer muito, né?

- O bom é tomar água, com os doces.

- Vamos por aqui mesmo?

Ela balançou a cabeça que sim, foram olhar as vitrines, ele pediu um camafeu, ficou meio sem jeito esperando

- Então, sei que vai me julgar, mas.

- Eu não gosto de dividir, copo, talher, doces, essas coisas.

- Se quiser um camafeu, pode pedir.

- Quero que fique a vontade.

Ela ficou olhando sem acreditar, o achando cada vez mais estranho

- Ah ok, tudo bem. Prefiro bolos, doces de festa, chocolates.

Ele pegou o doce e duas garrafas de água, começou comer, foram comprar doces libaneses, ela tirou o cartão do bolso, para pagar, ele não deixou, pagou tudo, a chamou para sentar e pediu para ela falar mais, sobre si, ela sorriu sutilmente pensativa

- Bom vou resumir, trabalho em uma das maiores empresas da cidade, fazendo cópias, levando recados, tenho ótimos benefícios.

- Dezessete anos e estudo arquitetura.

Ele ficou muito surpreso, porque realmente não achou que fosse tão nova

- Sério? Dezessete?

- Achei que fosse mais, uns vinte.

Ela ficou séria

- É, achei que soubesse, já que tem acesso aos meus dados.

- Qual a sua idade?

Ele até desviou o olhar, pensando que poderia ter problemas com ela, no trabalho

- Vinte e nove, eu deveria ter verificado isso antes.

- Não me leve a mal, só acho que é inadequado.

- Falou para alguém? Que íamos sair?

Ela balançou a cabeça que não, quase ficou emotiva, respirou fundo sem jeito, ele a chamou para ir pegar outro doce, começou falar sobre a banda, percebeu que ela ficou diferente, tentou consertar o estrago, fez perguntas sobre a faculdade dela, ela comentou que já tinha perdido os pais, ele falou da mãe.

Conversaram melhor, apenas se conhecendo, foi até divertido e puderam conversar melhor, ele comentou que não seria bom as pessoas do trabalho sabendo da proximidade deles, ela era auxiliar de uma secretária direta dele, ficava na sala ao lado até, não aconteceu nada, ele desistiu por medo e ela ficou esperando pelo menos um beijo.

Achou que ele desistiu por causa da idade, quando se despediram, teve um abraço dentro do carro e só, ela ficou até triste frustrada, não era de ter ficantes e começou a ter essa vontade cada vez mais.

Ele foi viajar vinte dias, desapareceu da empresa, demoraram semanas para o próximo encontro, ela estava trabalhando muito chateada, porque não foi ao aniversário do avô no dia anterior.

Yusuf tinha até ido viajar com outra, ele sempre fazia isso, quando chegou percebeu que ela estava diferente, cabisbaixa além do normal, parecia gripada ou com cara de choro, quando ele voltou do almoço com uma bala chinesa, foi deixar na mesa dela, ficou esperando o sorriso que não veio, ela agradeceu e deixou no canto, estava meio irritada com tudo.

Quase desistindo da faculdade, do trabalho e voltando para a casa do avô, que cada vez mais, se afastava a punindo por ter saído de casa.

A secretária dele, estava almoçando, ele sentou na mesa dela, fuçando os papéis

- Temos uma viajem, de trabalho agendada. Tudo bem pra você, me acompanhar?

Ela o olhou de um jeitinho diferente, incomodada

- Por mim tudo bem, precisa da autorização do meu responsável?

- Sei que a minha idade, é um problema pra você afinal. Não é?

Ele respondeu sério, pensando em aproveitar a oportunidade, para ficar com ela

- Vai descobrir. Depois te passo tudo certo!

Saiu sério, ela ficou o imitando irritada, foram no fim de semana, a trabalho para um resort, estavam fotografando um catálogo novo, foram mais de dez pessoas, membros da diretoria, secretárias, modelos, as pessoas do marketing.

Os funcionários comuns, foram de van, estavam animados, porque poderiam curtir a noite, Yusuf foi de carro, com um amigo, cheio de más intenções, colocou Arícia e outras, em quartos sozinhos.

Após a tarde toda realmente trabalhando, ela se deu conta de que ele era inacessível, teve que se manter longe e agir como uma estranha, o tempo todo se policiou evitando de olhar, tinha certeza que ele a via como uma oportunista, uma fã.

Muito chateada de mal com a vida, foi deitar cedo, todos saíram juntos, incluindo ele, estavam em uma festa lá mesmo, quando ele percebeu que ela não estava na festa, foi até o quarto dela, bateu e a chamou para sair beber, ela respondeu com a porta ainda fechada

- Não, obrigada! Não estou me sentindo bem.

Ele disse que ia pegar algo e já voltava, ela correu se arrumar, tomou banho, colocou um vestido curto, simples de alcinha com bojo, por baixo só uma calcinha de renda rosa, passou hidratante corporal, perfume, um pouco de maquiagem, ficou sem saber o que esperar, estava se sentindo carente, solitária e triste.

Ele voltou e bateu, ela abriu a porta ansiosa

- Porque não está na festa?

Ele mostrou um litro de vinho e duas taças

- Eu poderia dizer, que prefiro estar aqui. Posso entrar?

Ela abriu mais a porta

- Entra. Mais já vou logo avisar, que não posso ser boa companhia hoje.

- Estou exausta, de verdade.

Ele abriu o vinho, serviu os dois a olhando fixamente

- Você está diferente a dias, quer conversar?

- Ficou chateada comigo?

- Ou aconteceu alguma outra coisa?

Ela tomou um gole, ficou séria

- Yusuf porque está aqui?

- Esse seu joguinho, de morde e assopra, não é legal.

- Já estou cheia de problemas, você não precisa ser mais um.

- Preciso desse emprego, se alguém te ver aqui, vou ficar mal falada e pra que?

- Com certeza você tem qualquer mulher que deseje, aos seus pés.

Soltou a taça, foi para perto da porta

- Não gosto do que está fazendo comigo e sim, estou magoada.

Ele se aproximou rindo com um olhar devasso, a impediu de abrir a porta, a encostou de cara com a porta, foi chegando perto demais a acariciando nos braços

- Quero fazer muitas coisas com você, Arícia.

Passou a barba no pescoço dela, deu um beijinho

- Posso?

- Chega de jogos, não é o que quer?

Ela ficou ofegante apreensiva

- Quer dormir comigo? É isso?

Se virou de frente para ele, colocou os braços em seus ombros, ele a segurou pela cintura, puxando contra si

- Preciso confessar, que sempre quis, desde a noite em que te conheci.

Passou a boca e a barba, nos lábios dela sutilmente a sentindo ofegante

- Isso tem que ficar, só entre nós.

- Se alguém souber, estaremos arruinados.

Ela fechou os olhos, deu o pescoço para ele beijar

- Ninguém vai saber, mas não vai acontecer de novo.

- Esse é o nosso acordo. E você vai ficar bem longe de mim, depois.

Ele tirou a própria camiseta

- Ótima ideia, mas se mudar e quiser fazer de novo, oportunidades não vão faltar.

            
            

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