Ceo Cruel
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Capítulo 4 4

Com as mãos ainda presas, Domênica acabou pisando na corda e caiu, saiu rolando na terra, ouviu os latidos se aproximando, se protegeu cobrindo o rosto, com as mãos, ficou deitada esperando ser atacada, Ragnar deu um assobio, dando um comando para os cães se afastarem, se aproximou e abaixou na frente dela

- A tempos, eu não me divirto tanto.

- Tem medo de cachorro?

- Eles sentem o cheiro.

Ela se sentou pálida, nervosa

- Porque está fazendo isso comigo?

- Od eia meu pai, tanto assim?

- Isso tudo, não é por dinheiro.

Ele tirou um canivete do bolso, cortou a corda a soltando

- E o que mais, eu poderia fazer com uma pu ta igual a você?

- Não ode io seu pai, o adoro, por me dar um brinquedo tão interessante.

A levantou segurando pelo braço, ela tinha terra até no rosto, cabelo, estava cheia de escoriações, ele a conduziu para dentro da casa

- Seu café da manhã, será especial. Reforçado!

- Mas antes, vou te limpar.

A levou para um quarto, a fazenda era térrea, muito grande com vários quartos, móveis rústicos, ela estava mancando com o joelho ralado, entrou no banheiro e foi direto na pia, lavar o rosto, Ragnar começou tirar a roupa no quarto

- Gostei de você.

- Tire as roupas.

Ela foi tirando o vestido, se olhando, com dores pelo corpo todo, com as escoriações ardendo, ele entrou no banheiro completamente n.u

- Não foi tão ruiim. Ou foi?

Fechou a porta, se aproximou dela a olhando apenas de lingerie

- Não tem nenhuma tatuagem?

Desabotoou o sutiã, com uma mão só, parado na frente dela a olhando fixamente nos olhos

– Responda!

Ela estava cética olhando a porta, levantou o olhar para o encarar igualmente

- Não!

Olhou o abdômen dele tatuado

- Tem algum significado?

Ele começou acariciar o pescoço dela, olhando os hematomas

- Sim!

Era uma tatuagem grande sombria, um lobo, uma lua cheia, com uma floresta, pegava o pescoço, ombro e uma parte do braço também, ele começou acariciar os se ios dela, os contornando com a ponta dos dedos

- Gosta deles?

- São pequenos e diferentes.

Apertou um lado com força, a encostou na pia, com a outra mão deu um puxão no cabelo dela

- Eu poderia, arrumar cada defeito em seu corpo.

Soltou o se io, foi descendo a mão até a calcinha

- E não são poucos.

Começou a massagear intimamente, por cima do pano

- Fui muito rude, com você ontem?

- Para uma virge nzinha, aguentou tudo bastante comportada.

Ela estava encostada, com os braços abaixados, o olhando séria

- Não vai me ver chorar ou implorar por misericórdia.

- Me machuque o quanto quiser.

Com uma puxada forte e precisa, ele rasgou a calcinha com uma mão só, a virou de costas, colocando apoiada na pia, empurrou a cabeça dela contra o espelho

- Tem certeza?

- Posso ser um verdadeiro diabo.

Se encostou atrás, roçando o pa u duro no bum bum dela

- Vaga bunda!

- Vou te fo der até não conseguir ficar em pé.

- Enquanto não implorar, vou continuar aumentando o seu sofrimento.

Ela permaneceu indiferente, olhando para a pia, ele a soltou irritado

- Está suja e fe dendo, tenho planos para você hoje.

- Depois te dou o que merece.

Foi para a banheira, colocou para encher, se aproximou a puxando pelo cabelo, colocou dentro

- Sabe nadar?

Ela se sentou encolhida, no cantinho

- Não!

Ele se aproximou a olhando fixamente com um ar sombrio

- Precisa aprender, um dia.

A segurou pelo cabelo e enfiou sua cabeça embaixo da água, a afogando, em desespero Domênica tentou se levantar, o arranhou estapeou, enquanto ele levantava e abaixava sua cabeça na água, várias vezes, a soltou e entrou na banheira, sentando de frente

- Vou te dar banho, pois me parece um pouco cansada.

Tossindo sem fôlego, ela achou que iria ser morta nas mãos dele, o olhou assustada, tentou sair da banheira correndo, ele a segurou pelo braço, deu um puxão só para impedir, sem querer a derrubou, ela bateu a cabeça na borda com força, foi desfalecendo sangrando na água, cortou a cabeça.

Ele se levantou de imediato a amparando

- Olha o que você fez, sua idi ota bu rra!

- Imprestável.

A enrolou em uma toalha, levou para a cama

- Fique acordada! Fale comigo, Domênica?

Ela ficou um pouco desorientada

- Me leva ao hospital.

- Você vai me matar dessa forma.

Ele começou a mexer no celular bravo

- Não vou te levar a lugar algum, para você me expor.

- Posso imaginar as coisas que pretende fazer, assim que encontrar alguma pessoa.

Ela fechou os olhos, foi ficando pálida

- Está doendo muito, por favor. Me ajuda!

- Não vou contar a ninguém.

Foi desfalecendo e desmaiou, estava se sentindo muito fraca, ele chamou seu melhor amigo de confiança, médico, disse que ela escorregou e caiu, quando o doutor Reginato chegou foi entrando as pressas, ela estava sozinha no quarto, Ragnar a cobriu com um lençol.

Os dois acharam que ela estava desmaiada, ao tocar nela, Reginato levou um susto, ela tentou o furar com uma caneta, ele a segurou impedindo

- Calma, vou te examinar. Sou médico!

Ragnar tomou a caneta da mão dela

- Já está ótima pelo o que vejo.

Ela ficou o olhando brava, Reginato começou a examinar, olhou o corte, foi se preparando para dar pontos, ela respondeu as poucas perguntas só com sim ou não, Ragnar saiu do quarto para atender uma ligação, Reginato começou olhar o pescoço dela, os hematomas, as escoriações pelos braços, foi limpando passando remédio, ela o olhou nos olhos friamente

- Vai me estr upar e torturar também doutor?

- Ou só limpa a bagunça dele?

- Foi pra isso, que você estudou?

- Deve ser o orgulho da família.

Reginato parecia indiferente a ela, respondeu a olhando fixamente nos olhos também

- Você disse não?

- Foi forçada a vir até aqui?

- Tenho certeza, que não está aqui de graça.

- Não tenho como fazer nada, em relação as suas péssimas escolhas.

- Tome esses remédios, de doze em doze horas.

- Coloque gelo no ferimento e faça repouso.

Foi guardando as coisas, ela jogou os remédios no chão

- Então você é igual a ele.

- Interessante, tanta seletividade, em salvar vidas.

- Doutor perverso.

Ele arqueou as sobrancelhas pensativo

- Ele não vai te matar, só está se divertindo, testando coisas novas.

- Bom, pelo menos não de propósito.

            
            

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