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Havia algo de elétrico naquele contato, algo que acendia um desejo que eu nunca havia experimentado antes. O beijo era urgente, faminto, e logo as mãos dele estavam em meu corpo, me puxando para mais perto. A partir daquele momento, tudo se desenrolou em uma sequência de sensações intensas e incontroláveis. Ele me ergueu nos braços e me levou até a cama, nossos corpos entrelaçados, os beijos se intensificando.
Havia um turbilhão dentro de mim, um misto de euforia e perdição. Eu sabia, em algum canto distante da minha mente, que aquilo era imprudente, que a razão pedia para que eu parasse. Mas minha razão estava silenciada, subjugada pelo arrebatamento do momento. A cada toque, a cada beijo, a linha entre o que eu deveria fazer e o que eu queria fazer tornava-se mais borrada, até desaparecer por completo.
Os dedos dele deslizaram pela minha pele, traçando caminhos que faziam meu corpo arrepiar como se cada toque fosse um fio elétrico ligando minha alma ao universo. Seus olhos encontraram os meus por um breve instante, intensos, carregados de algo indecifrável - desejo, talvez até necessidade.
Ele era intenso, e aquela intensidade me consumia. Era como se uma tempestade tivesse se instalado dentro de mim, e ele fosse o epicentro. Minha mente estava em silêncio, entregue às sensações que tomavam conta de cada parte do meu corpo. O mundo fora daquele quarto parecia ter desaparecido. Não havia futuro, nem passado, apenas o presente pulsando entre nós.