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Saí do quarto com o coração disparado e a mente turbilhonando. As batidas dos meus pés contra o chão pareciam ressoar como um lembrete constante do erro que eu havia cometido. A sensação de vergonha era quase insuportável, misturada com um estranho arrependimento por ter me deixado levar por um impulso momentâneo derivado do alcool. Enquanto caminhava pelo corredor, tentei não pensar no homem que ainda estava na cama, me encarando com um olhar que eu sabia que nunca esqueceria.
Minha mente girava em torno da ideia de ter passado a noite com um completo desconhecido. O que havia me levado a agir de maneira tão imprudente? Era como se o álcool e a atração avassaladora tivessem apagado todos os meus sentidos de precaução. Mal consegui pensar em mais nada além de uma vontade desesperada de sair dali, de desaparecer daquela situação embaraçosa.
checando o celular haviam inúmeras mensagens e chamadas perdidas de Anne, respondi rapidamente que estava tudo bem e logo estaria chegando em casa, para que ela não ficasse mais louca do que já estava.
chegando no apartamento de Anne, tentando parecer o mais normal possível, mas falhando miseravelmente. Anne me recebeu com preocupação e uma enxurrada de perguntas sobre a noite, dizendo que já estava para chamar a policia e me declarar como desaparecida, contei tudo que fiz vergonhosamente e a reação dela a principio foi ficar chocada e depois rir e dizendo que eu precisava de uma boa foda.
E eu fiquei como? Com a cara no chão..
depois tomei um logo banho ainda me sentido dolorida da extenuante noite.
Naquela noite tive um sono inquieto lembrando da noite anterior, mas depois de algumas horas rolando na cama, finalmente adormeci. Acordei na manhã seguinte com um sentimento de ansiedade e um leve toque de culpa. Aquele homem misterioso ainda estava fresco em minha memória, e eu me pegava pensando se ele se lembraria de mim ou se havia me esquecido completamente.