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Rio de Janeiro, sol 40 graus, dando moca em cada um, descia a ladeira do morro me dividindo entre ajudar a carregar o cule e segurar minha bolsa de praia, desciamos pra pista pra pegar o ônibus.
Verão? o ônibus ia uo de lotado.
- se eu morasse em frente a praia ia todo dia papo reto, essas duas horas só pra chegar na praia mata, ainda to com sono. - falou crislayne encostando sua cabeça no banco, demos sorte de ir sentada.
- tu sabe que posto eles estão?
- posto 9 né bebê! - me respondeu.
- hm, fiquei ontem conversando com o hiago até de madrugada.
- eai? - falou, sem nenhum interesse tava praticamente dormindo.
- ele é maneiro demais.
- ele é sim, fechamento legal, ainda é trabalhador, tu gosta desses. - me respondeu.
- aham, xô me envolver com bandido.
Meu pai era bandido, minha mãe sofreu babado na mão desse escroto, fazia ela de gato e sapato pra ter oque queria, eu com 2 meses de vida ele morreu em troca de tiro.
Uma parte de mim queria ter conhecido, outra nao.
Depois do sufoco de ficar duas horas dentro do ônibus pra chegar na praia, quando chegamos não achamos ele, e ninguém atendia a merda do celular.
- as vezes da vontade de esquartejar o alex cara sério. - falou ainda com o celular na orelha. - até que fim porra, vocês estão aonde?...aham, suave.
Desligou e eu olhei pra cara dela.
- estão aonde?
- em frente a barraca do vasco. - falou e fomos pra areia, tirei meus chinelos segurando na mão, logo achamos a barraca e eles.
Estava Alex, Lucas, Matheus.
- ai vieram carregando maior pesao, não quiseram vim antes com nós! - falou alex, pegou o cule da mão da irmã.
- eu não seria maluca de vim seis hora da manhã. - riu e acenou pra todos- oi gente.
- querem cerveja? -disse matheus jogou uma latinha pra mim e outra pra ela.
- é igual perguntar se macaco quer banana. - falou crislayne e a gente foi arrumar nossas coisas na areia. - lucas tá gostosin né!? - susurra discretamente pra mim.
Olho pro mesmo, e acho ele sem graça de sempre.
- continua orelhudo.
Falo e vejo Hiago sair da água vindo até a gente, sua bermuda marcava descaradamente, a água pingava pelo corpo e eu olhava cada centímetros.
- disfarça amiga. - me deu uma cotovelada.
- chegaram, vão entrar na agua não? tá gostosinha..- falou ele me olhando.
Cris foi tirando a roupa ficando de biquíni e eu também, senti uma invejinha o biquíni dela pequeno tampava tudo, se eu usar um biquíni desses metade da minha xota diz oi.
- vai lá piranha de água salgada. - falou me incentivado a ir.
- minha filha eu sou sereia. - falei batendo na minha bunda, e todos olharam pra mesma, ela é bem digamos que chamativa. - vamos? - falei olhando pro mesmo que concordou.
Corri na frente sentindo seu olhar pro meu corpo. Deixo so meu pé molhar na água, e olho pra paisagem linda que consegue ser o Rio, o mar quebrando e as ondas.
Sinto o corpo dele grudar no meu por trás, grudar de grudar mesmo, sinto a respiração dele no pé do ouvido e eu nem me afasto.
- sereia....
Mergulho na água e subo pra margem, vendo ele do meu lado, sorrio e atravesso minhas pernas na cintura dele colocando minha mão no seu pescoço.
Ele sorrir de lado e fico admirada com esses dentes branquinho e alinhados, ja beijei uma vez porque não beijaria de novo. Encaro sua boca carnuda e logo eu puxo colando nossos lábios.
Beijo molhadinho com gosto de água de mar, ele coloca a mão na minha nuca e intensifica mais nossas língua, não vou me cansar de falar que beijo gostoso?
- se com esse beijo eu não irei príncipe, viro nunca mais. - brinca quando paramos o beijo com ele mordendo a minha boca.
Jogo um pouco de água no seu rosto e me afasto nadando mais pro fundo.
Ficamos um tempinho maneiro na água, brincando e se pegando, quando voltamos pra areia, lógico que o alex tinha que falar.
- a gente viu ein. - jogou uma latinha de cerveja pro hiago que logo agarrou.
- bom saber que tu ta ótimo de visão. - responde o hiago.
Espremi meu cabelo e passei a mão no rosto me secando, coloquei a minha canga no chão ao lado de cris que dormia de bunda pro sol.
Reparo no lucas com um cigarro de maconha nas mãos e vejo ele passar pro Hiago.
- tu fuma? - perguntei, ele concordou com a cabeça.
- aham, fumo, por quê? algum caô? - neguei com a cabeça, mas a verdade é que eu odiava ficar perto de quem usa essas coisas.
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