Sob Domínio do Mafioso Dominador - Continuação do Vendida para o Mafioso Dominador
img img Sob Domínio do Mafioso Dominador - Continuação do Vendida para o Mafioso Dominador img Capítulo 2 Mattia
2
Capítulo 6 Mattia img
Capítulo 7 Mattia img
Capítulo 8 Emma img
Capítulo 9 Mattia img
Capítulo 10 Mattia img
Capítulo 11 Emma img
Capítulo 12 Emma img
Capítulo 13 Mattia img
Capítulo 14 Emma img
Capítulo 15 Mattia img
Capítulo 16 Mattia img
Capítulo 17 Mattia img
Capítulo 18 Mattia img
Capítulo 19 Mattia img
Capítulo 20 Emma img
Capítulo 21 Mattia img
Capítulo 22 Mattia img
Capítulo 23 Emma img
Capítulo 24 Emma img
Capítulo 25 Mattia img
Capítulo 26 Mattia img
Capítulo 27 Emma img
Capítulo 28 Giulia img
Capítulo 29 Mattia img
Capítulo 30 Emma img
Capítulo 31 Mattia img
Capítulo 32 Emma img
img
  /  1
img

Capítulo 2 Mattia

Estávamos deitados na cama do quarto vermelho. Emma repousava nos meus braços, os dedos delicados traçando linhas invisíveis no meu peito enquanto eu a admirava. Seu corpo nu, moldado à luz suave do ambiente, era uma visão que me fazia questionar como algo tão perfeito podia ser meu. Ela era linda, etérea, como um anjo caído que havia decidido permanecer na Terra. Mas seus olhos estavam distantes. Aquilo me incomodava.

- O que foi, anjo? - perguntei, tocando seu ombro com suavidade, tentando trazê-la de volta para mim.

Ela ergueu a cabeça para me olhar, suspirou e repousou novamente no meu peito. Silêncio. O silêncio que detesto.

- Emma, pode falar. O que foi? Não gostou do que fizemos? - Minha voz saiu mais baixa, mas carregava um tom de urgência.

- Não é isso... Foi incrível... - respondeu, quase num sussurro.

Ainda assim, eu sentia que havia algo errado. Algo que ela guardava.

- Então por que você está assim? - insisti, buscando em seu olhar uma resposta que suas palavras não traziam.

Ela se levantou um pouco, apoiando o corpo sobre o meu para me fitar. Seus olhos estavam embaçados, como se um peso invisível os puxasse para longe.

- Eu não quero... - Sua voz falhou, e ela abaixou a cabeça, como se as palavras a sufocassem.

Meu estômago revirou. Detesto incertezas. Detesto não ter controle.

- Emma, o que você está tentando me dizer? Não vai me dizer que quer se separar de mim? - A pergunta saiu mais ríspida do que eu pretendia.

Ela arregalou os olhos, assustada com o meu tom, mas logo se recompôs.

- Eu não quero viver assim... Sabendo que você vai... - Sua voz quebrou, e uma lágrima escorreu por sua face.

Me sentei na cama imediatamente, puxando-a junto. Queria vê-la, segurá-la, entender o que diabos estava acontecendo.

- Você não vai passar por isso. - Segurei seu rosto entre minhas mãos, limpando a lágrima com o polegar. - Você é quem eu quero. Não existe outra.

- Se fosse verdade, você não teria ido lá ver aquela puta! - disparou, empurrando minhas mãos para longe.

A acusação me atingiu como um tiro. Fechei os punhos, não de raiva dela, mas de frustração.

- Fui lá pra dizer que não precisaria mais dos serviços da Rafaela.

- Dos serviços? - Ela estreitou os olhos, a voz carregada de desconfiança.

- Sim. Eu pagava para ela ser minha submissa. - Parei, percebendo o peso das minhas palavras, e corrigi: - Minha ex-submissa. Agora é você quem preenche isso.

Ela desviou o olhar, e meu coração disparou. Eu não posso perdê-la.

- Por favor, acredite em mim.

Emma ficou em silêncio por um tempo, ajeitando uma mecha de cabelo atrás da orelha. Então, finalmente, ergueu os olhos para mim.

- Você foi lá pra dizer que não queria mais... os serviços dela?

- Sim.

O olhar dela mudou. Não era raiva, mas algo mais profundo, mais cortante. Dúvida.

Ela se levantou do meu colo, enrolando o lençol em volta do corpo como se precisasse de uma barreira entre nós.

- O que foi? Por que está fazendo isso? - perguntei, levantando também.

- Bruno, não posso acreditar no que está falando. Que foi só lá pra conversar... e ainda... - Ela parou, a voz falhando.

- Merda! Já disse que foi só uma conversa e nada mais! - explodi, o tom mais alto do que queria.

Ela recuou, e percebi que havia ido longe demais. Suspirei e tentei me aproximar, mas ela se afastou novamente.

- Emma, o que está acontecendo aqui? - Minha voz saiu baixa, quase um rosnado. - Quem esteve aqui?

Ela desviou o olhar, e algo dentro de mim queimou.

- FALA LOGO, PORRA! - gritei, avançando alguns passos.

- Ninguém... - murmurou, mas seu olhar a traiu.

- NÃO MINTA PRA MIM! - agarrei seu braço, fazendo-a me encarar. - ELE ESTEVE AQUI?

- Quem você está falando? - A confusão dela parecia genuína, mas algo estava errado.

Eu a soltei, passando a mão pelos cabelos enquanto tentava organizar meus pensamentos. Respirei fundo, tentando controlar a raiva que fervia dentro de mim.

- Emma, o que aconteceu aqui? - perguntei novamente, a voz mais baixa, mas ainda carregada de tensão.

Ela ficou em silêncio por um momento, mas finalmente ergueu o olhar para mim.

- Mattia... preciso te contar algo.

Meu peito apertou. Ela sabia algo, e não ia gostar do que eu estava prestes a ouvir.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022