Sob Domínio do Mafioso Dominador - Continuação do Vendida para o Mafioso Dominador
img img Sob Domínio do Mafioso Dominador - Continuação do Vendida para o Mafioso Dominador img Capítulo 3 Emma
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Capítulo 3 Emma

O silêncio no quarto parecia pulsar, quase sufocante, enquanto eu tentava encontrar as palavras certas. Mas antes que pudesse sequer respirar fundo, ele explodiu.

- VOLTE AQUI! EU FIZ UMA PERGUNTA! ELE ESTEVE AQUI? - Mattia agarrou meu braço com força, me forçando a virar para encará-lo.

O toque dele era como ferro quente. Quando olhei para o meu braço, vi seus dedos apertando a minha pele com uma intensidade que beirava a dor.

- Mattia, me solta! Você está me machucando! - reclamei, minha voz saindo trêmula, mas firme.

Ele abaixou os olhos para o meu braço e, por um instante, algo no rosto dele vacilou. Ele me soltou de repente, como se o toque dele fosse tóxico.

- Desculpa... - murmurou, dando um passo para trás. Mas seus olhos, escuros como a noite, não perderam o brilho ameaçador. - Mas só de pensar que ele esteve aqui com você... isso me deixa louco.

Eu o encarei, incrédula, tentando entender do que ele estava falando.

- De quem você está falando? - perguntei, cruzando os braços, tentando proteger a mim mesma do peso de sua presença.

Ele riu, mas era aquele riso frio, carregado de desprezo.

- Como de quem, Emma? Do seu colega da faculdade! Não me faça de idiota. Me diga logo, ele esteve aqui? - Sua voz subiu, a raiva evidente.

Minha mente levou um momento para processar. Ele só podia estar falando de Fabrício.

- Está falando do Fabrício? Claro que não! Por que diabos ele viria aqui? - Minha voz saiu carregada de incredulidade.

Mattia balançou a cabeça, como se eu estivesse mentindo. Seus olhos se estreitaram.

- Ele poderia querer algo de você. Como naquela vez, na faculdade. - Ele deu um passo à frente, diminuindo ainda mais a distância entre nós.

- Isso é ridículo, Mattia! Não acredito que você acha que eu estaria escondendo algo! - rebati, a frustração crescendo dentro de mim. - E você? - apontei um dedo acusador para ele.

Ele arqueou uma sobrancelha, desafiador.

- O que tem eu?

Eu ri, amarga.

- Você tem a audácia de me acusar de algo, mas você pode ir para um bordel e se encontrar com uma mulher qualquer, certo? Mas eu sequer posso falar com um colega da faculdade? É isso mesmo, Mattia?

Ele respirou fundo, visivelmente irritado.

- Isso é diferente.

- Diferente? Como? Porque você é o Mattia Di Lauro? Porque você pode fazer o que quiser e eu não? - O sarcasmo escorria das minhas palavras.

- Eu fui lá para acabar com qualquer coisa que ela pudesse pensar sobre mim!

- Ah, claro, acabar com "os serviços" dela! - disparei, meu tom gotejando ironia.

Ele estreitou os olhos.

- Emma, já chega. Essa conversa não está levando a lugar nenhum. - Ele gesticulou com a mão, como se quisesse encerrar o assunto. - Agora, vamos para o quarto. - Ele estendeu a mão para mim, mas eu recuei, sacudindo a cabeça.

- Não.

Ele parou, claramente surpreso.

- Não quer ir para o quarto comigo? - Sua voz carregava uma mistura de choque e raiva.

- Eu quero, mas não posso... - sussurrei, abaixando o olhar, tentando manter a calma.

Ele deu mais um passo, aproximando-se até que não houvesse mais espaço entre nós. Seus dedos levantaram meu queixo, obrigando-me a olhar para ele.

- Emma, me diga por que não posso ir para o meu quarto.

Engoli em seco, sentindo meu coração bater freneticamente.

- Minha mãe... está lá. - As palavras saíram quase inaudíveis, mas o impacto delas foi imediato.

O rosto de Mattia se contorceu em uma mistura de incredulidade e raiva.

- Sua mãe está no meu quarto? Que merda é essa? - Ele recuou, passando a mão pelos cabelos em um gesto claramente frustrado.

- Ela apareceu de surpresa, Mattia. Eu não tive escolha!

Ele me encarou, os olhos queimando como carvão em brasa.

- Escolha? Emma, nesta casa você sempre tem uma escolha. Sua escolha é me avisar, para que eu resolva as coisas! Você sabe quem eu sou?

- Eu sei muito bem quem você é, Mattia! Mas ela é minha mãe! O que eu deveria fazer? Fingir que ela não existe?

Por um momento, o silêncio tomou conta, enquanto ele lutava com seus próprios demônios. Quando finalmente falou, sua voz era um sussurro perigoso.

- Essa mulher está no meu espaço, Emma. Isso não vai se repetir. Entendeu?

Eu apenas assenti, sentindo as lágrimas queimarem meus olhos, mas me recusando a deixá-las cair. Mattia Di Lauro era implacável, e mesmo no caos, ele sempre precisava ter o controle.

            
            

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