Capítulo 2 Lívia

Meu corpo ainda tremia quando saí da suíte 507. Minhas pernas estavam bambas, e minha boceta latejava com os ecos do prazer que ele me deu. Eduardo Monteiro me fodeu com os dedos como se soubesse exatamente onde e como me desmontar. E ele sabia. Mal o conhecia, mas meu corpo já estava viciado nele.

Aquele homem me olhava como se já tivesse me fodido mil vezes em pensamento. E agora que ele havia provado minha bocetinha, eu sabia que ele não iria parar. Nem eu queria que parasse. Só de lembrar da língua quente dele lambendo minha boceta toda molhada, eu sentia outro arrepio percorrer minha espinha.

Voltei para o vestiário, mas nem consegui trocar de roupa. Fiquei sentada no banco de madeira, com a calcinha ensopada no bolso e o gosto dele ainda nos meus lábios. Eu havia gemido alto, me contorcido no colo dele como uma putinha obediente. E, no fundo, eu gostei. Gozar daquele jeito me quebrou por dentro e por fora.

Na manhã seguinte, tentei ignorar a tensão que dominava meu corpo. Me escalei para o turno da tarde, esperando evitar cruzar com ele. Mas o destino - ou ele - tinha outros planos.

Eram quase 15h quando fui chamada às pressas para levar toalhas extras à suíte 507. Meu coração já disparou. Entrei no elevador com a bandeja e o desejo colado entre as coxas. Quando bati na porta, não houve resposta. Girei a maçaneta devagar. Estava aberta.

- Eu sabia que viria - a voz grave ecoou do fundo do quarto.

Lá estava ele, encostado à parede de vidro que dava para a varanda, completamente nu. O pau dele estava duro, grosso, latejando. Meu olhar caiu ali e ficou. Eu não consegui evitar. Aquela rola era linda. E era minha.

- Vem aqui, Lívia. Me mostra essa boceta que goza só de olhar pra mim.

Minhas pernas se moveram por vontade própria. Larguei a bandeja no aparador e caminhei até ele, sentindo minha calcinha colar no meio das pernas de tanto que eu já estava molhada.

- Tira essa roupa. Quero ver tua pele arrepiada quando eu passar a língua nessa bocetinha molhada.

Eu obedeci. Tirei a blusa, o sutiã, a saia. Fiquei só de calcinha, que ele puxou com os dentes quando me puxou para mais perto. Eu tremia. Tremia de tesão. Ele se abaixou, segurou minhas coxas e mergulhou a língua na minha boceta como se estivesse faminto.

- Porra, que boceta gostosa... - ele murmurava entre uma lambida e outra. - Toda inchadinha pra mim. Gosta quando eu te chupo assim, não é?

- Sim... - eu gemia, puxando os cabelos dele. - Mais... chupa mais... mete essa língua... isso!

Ele enfiava a língua fundo, mexia, chupava meu clitóris como se quisesse me fazer explodir. E conseguiu. Gozei na boca dele gemendo como uma vadia sem vergonha. Ele me segurou firme, lambendo tudo, como se quisesse gravar meu sabor na memória.

- Agora senta nesse pau. Mostra como você monta - ele disse, deitando-se no sofá.

Subi em cima dele sem pensar. Agarrei o pau grosso e encaixei devagar na minha boceta que ainda pulsava. Deslizei até o fim, sentindo cada centímetro me preencher.

- Isso, porra... que boceta apertada... - ele rosnou, cravando os dedos na minha cintura.

Comecei a cavalgar. Subia e descia com força, esfregando o clitóris na base do pau dele, sentindo meu corpo inteiro se incendiar. Ele metia de baixo, me fodendo com força, batendo o quadril contra minha bunda com estalos altos.

- Pauzão tá te rasgando, né? - ele provocava. - Mas tua bocetinha é gulosa, tá pedindo mais.

- Mais! - eu implorei. - Mete mais fundo! Me arrebenta!

Ele me virou de costas e me colocou de quatro no sofá. Segurou meus cabelos e meteu de uma vez só. Gritei. Não de dor, mas de prazer puro, sujo, imoral.

- Tua boceta é minha agora, entendeu? - ele rosnava no meu ouvido. - Vou gozar dentro, marcar essa boceta pra ninguém mais meter.

- Goza... goza dentro de mim, Eduardo! Enche minha boceta com teu leite!

Ele gemeu alto, meteu forte mais algumas vezes e gozou fundo, derramando tudo dentro de mim. Senti aquele calor preenchendo meu ventre, e gozei junto, gemendo como uma puta no cio.

Ficamos ali, suados, ofegantes, conectados. Ele ainda dentro de mim, sem tirar. Me beijou nas costas, mordeu minha nuca e murmurou:

- Você não faz ideia do que começou, Lívia. E agora... você é só minha.

Meu corpo inteiro respondeu com um arrepio. E eu soube, naquele momento, que minha vida nunca mais seria a mesma.

**

Nos dias seguintes, tentei me manter longe. Mas a verdade é que cada vez que eu fechava os olhos, sentia o gosto dele. Sonhava com a boca quente entre minhas pernas, com os dedos dele me fodendo contra a parede do vestiário. Aquilo não era só sexo. Era vício. Era loucura.

Na sexta-feira, ele me ligou. Como conseguiu meu número? Não sei. Só sei que, quando vi o nome dele na tela, meu corpo reagiu. Mãos suando, respiração acelerada, minha boceta já pulsando de novo.

- Suíte 507. Hoje. 20h. Vem com essa bocetinha pronta pra mim.

Desligou. E eu fui.

Quando cheguei, ele já estava me esperando com uma taça de vinho e um olhar faminto. Vestia apenas uma calça de moletom, sem cueca. O volume no tecido denunciava a excitação. E, antes que eu dissesse qualquer coisa, ele me puxou pela cintura e colou a boca na minha.

Beijos selvagens, urgentes. Línguas se explorando, dentes se tocando, mãos indo direto aos lugares certos. Me jogou na cama e tirou minha roupa com brutalidade. Quando enfiou a língua entre minhas pernas, quase gozei de novo.

- Hoje eu vou te foder até tu esquecer teu nome, Lívia.

E ele cumpriu a promessa.

Fodemos na cama, no chão, contra a parede, no chuveiro. Eu gozei tantas vezes que perdi a conta. E quando ele gozou de novo dentro de mim, me segurando forte, com os olhos cravados nos meus, senti que não era só prazer.

Era possessão. Desejo. Obsessão.

E eu... eu estava me entregando sem resistência alguma.

**

Quando acordei no dia seguinte, ele ainda estava ali. Deitado ao meu lado, me observando.

- Você tem noção do que causa em mim?

Balancei a cabeça, confusa.

- Desde que te vi naquele uniforme, eu soube que minha vida ia virar um inferno. Porque você me enlouquece, Lívia. E agora que eu provei... eu não divido. Você é minha.

Engoli em seco. Algo no tom dele me dava medo. Mas também me deixava molhada. A forma como ele me olhava... como se já tivesse me marcado, me possuído, me escolhido.

- Você quer isso? - ele perguntou, passando os dedos pela minha barriga, descendo até meu sexo.

- Quero - sussurrei. - Mas tenho medo.

- Medo do quê?

- De perder o controle. De me perder em você.

Ele sorriu.

- Já se perdeu, Lívia. E eu também.

            
            

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