Capítulo 3 Lívia

Acordei com os lençóis ainda úmidos de suor e gozo. Meus músculos doíam, mas era uma dor boa, aquela que a gente sente depois de ser fodida como nunca. Eduardo estava ao meu lado, nu, dormindo de costas, a bunda perfeita e o pau descansando pesado entre as coxas. Só de olhar, minha boceta pulsava de novo.

Eu me virei, tentando sair da cama sem acordá-lo, mas ele já estava me vigiando com um olho meio aberto e um sorriso sacana no canto da boca.

- Vai fugir? - a voz rouca dele me arrepiou por inteira.

- Achei que tinha acabado - respondi, puxando o lençol pra cobrir o peito, mesmo sabendo que não adiantava nada.

- Quando se trata de você... nunca acaba. - Ele se ergueu, encostando-se na cabeceira. - Vem aqui. Quero você de novo.

- Eduardo... - tentei protestar, mas minha voz saiu baixa, já tomada de vontade. Ele abriu os braços como se soubesse que eu não resistiria.

E eu não resisti.

Me aproximei de joelhos pela cama e ele me puxou pela cintura, encaixando meu quadril no dele, o pau já duro outra vez, roçando na minha boceta quente e úmida.

- Você é viciada nisso aqui, né? - ele murmurou, esfregando a cabeça do pau na minha entrada. - Tua bocetinha sente saudade do meu pau antes mesmo de eu sair de dentro.

- Cala a boca e mete - gemi, mordendo o ombro dele.

Ele me segurou firme e me encaixou de uma vez, enfiando o pau todo. Eu joguei a cabeça pra trás, arfando, enquanto sentia cada veia dele me preencher.

- Isso... senta no meu pau como uma puta bem treinada - ele sussurrava, agarrando meus cabelos, puxando pra trás enquanto eu cavalgava nele como se estivesse possuída. - Rebola, boceta gulosa. Me faz gozar nessa porra de corpo que você tem.

Cada estocada fazia meu corpo tremer. Ele segurava minha bunda com força, ajudando no ritmo, enfiando mais fundo, mais forte.

- Me diz de quem é essa boceta, Lívia.

- É sua! É toda sua, caralho!

- Isso mesmo. Só minha. - Ele se inclinou, mordendo meu seio, chupando com força. - E eu vou foder ela até você não aguentar mais.

Eu gozei ali mesmo, gemendo alto, sentindo espasmos me sacudirem por dentro, e ele gozou junto, rosnando meu nome enquanto enchia minha boceta de gozo mais uma vez.

Quando caímos na cama, ofegantes e suados, ele me olhou com aqueles olhos de predador e disse:

- Ainda é só o começo, camareira.

Meu corpo ainda tremia, mas ele não me deu tempo de respirar. Eduardo parecia incansável. Enquanto eu me deixava cair sobre o peito dele, buscando ar e controle do meu corpo, ele passou a mão firme pelas minhas costas até apertar minha bunda de novo.

- Eu disse que era só o começo - ele murmurou no meu ouvido, com a voz grave e rouca, me fazendo arrepiar da nuca até a boceta.

Ele virou comigo debaixo dele, me prendendo entre seu corpo quente e o colchão ainda amarrotado. As pernas dele abriram as minhas com força, e seu pau duro já roçava na minha entrada, fazendo minha bocetinha pulsar mesmo ainda cheia de gozo.

- Eduardo... - tentei dizer algo, mas ele selou minha boca com um beijo forte, invasivo, que me calou com a língua e me fez gemer.

Ele sabia exatamente como me deixar entregue. Seus beijos eram possessivos, seus toques firmes. Quando ele afastou os lábios dos meus, encarou meu rosto com os olhos escuros de desejo bruto.

- Olha como essa boceta me recebe de novo, toda molhadinha... - Ele esfregava a cabeça do pau nos meus lábios vaginais, me provocando sem entrar. - Parece que ela me quer mais do que você admite.

- Eu quero - sussurrei, arfando. - Eu quero tudo de você.

Ele riu baixo, um riso safado e cheio de certeza.

- Então aguenta.

E entrou de uma vez só. Um estalo seco ecoou quando nossos corpos se chocaram, e eu gritei de prazer, agarrando os ombros dele com força. Ele metia fundo, com força, com raiva quase. Como se quisesse marcar território dentro de mim.

- Isso... engole meu pau com essa bocetinha quente - ele rosnava, metendo sem parar. - Fica toda aberta pra mim, sua putinha gostosa.

- Eduardo... porra... mais forte... me fode mais forte!

- Vai gozar de novo, não vai?

- Vou...! Goza comigo, mete tudo!

Ele pegou meus pulsos e os prendeu sobre minha cabeça, me deixando totalmente vulnerável enquanto socava fundo em mim, batendo com força, fazendo o colchão ranger. Minhas pernas tremiam, meu corpo se arqueava contra o dele, implorando por mais, sempre mais.

- Vê se aprende uma coisa - ele sussurrou, lambendo meu pescoço, mordendo minha orelha. - Quando eu te quiser, você vai abrir as pernas. Sempre.

- Sempre... - respondi entre gemidos, rendida, completamente dele.

O segundo orgasmo veio mais forte que o primeiro. Eu me contorcia debaixo dele, gritando sem vergonha nenhuma, enquanto ele gemia e gozava de novo dentro da minha boceta, enchendo ela como se fosse a última vez.

Ele ficou ali, enterrado em mim, respirando pesado, os olhos grudados nos meus, como se quisesse ver minha alma se derretendo.

- Tua boceta é um vício, Lívia. Vício que eu vou alimentar todo dia.

Eu sorri, ainda ofegante, o corpo mole e suado, o lençol completamente amarrotado e úmido.

- Então alimenta, Eduardo. Me fode até eu esquecer quem sou.

Ele sorriu de volta, beijando minha boca com a mesma intensidade com que me metia, e eu soube: estava fodida de verdade.

Depois do terceiro gozo, eu mal conseguia me mover. Estava deitada de bruços, nua, com o corpo marcado pelas mãos dele. Meu quadril doía deliciosamente, e minhas pernas pareciam não me obedecer mais. Eduardo estava de pé, diante do espelho, vestindo a calça social, mas ainda com o peito nu e o olhar sombrio fixo em mim.

- Você gosta de ser usada, não gosta? - ele perguntou, com a voz arrastada e aquele tom provocante que fazia meu corpo se acender de novo, mesmo exausta.

- Gosto quando é você que me usa - murmurei, virando o rosto no travesseiro, exibindo um sorriso safado.

Ele se aproximou devagar e puxou meu cabelo, fazendo meu pescoço se esticar. Seus lábios roçaram minha orelha e depois meu ombro.

- Isso é só o começo, camareira. E não pense que pode fugir. Agora que eu provei sua bocetinha, vai ser difícil eu me contentar com outra.

- E quem disse que eu quero fugir?

- Hm... - ele soltou uma risada baixa. - Você ainda não entendeu no que se meteu, Lívia.

Eu me virei, encostando de costas no travesseiro, nua e exposta, mas sem vergonha alguma. Cruzei as pernas devagar, deixando que ele visse a ousadia nos meus olhos.

- Eu sei muito bem o que eu quero, Eduardo. A questão é: você aguenta me ter por perto?

Ele arqueou uma sobrancelha e se inclinou sobre mim, deslizando o dedo entre minhas pernas, que se abriram sem esforço.

- Essa sua boceta não tem medo de nada, né? Sempre pronta pra mais.

- Porque sabe quem manda nela.

- E quem manda?

- Você... por enquanto.

Ele riu, mas havia algo por trás do sorriso. Algo escuro. Uma sombra de controle que me deixou inquieta.

- Você ainda vai me implorar, Lívia. Por prazer, por castigo... por tudo.

Antes que eu pudesse responder, ele se levantou e foi até a mesa. Pegou uma pequena caixinha preta e voltou para o lado da cama.

- Isso aqui é pra você - disse, colocando a caixa na minha mão. - Abre quando estiver sozinha.

- O que é?

- Um presente. Mas também uma ordem.

Meu coração bateu mais forte. Abri a boca pra perguntar mais, mas ele já estava indo em direção ao banheiro. A porta se fechou, e eu fiquei ali, nua, suada, com a caixinha entre os dedos... e um milhão de perguntas na cabeça.

O que havia ali dentro?

E o que mais Eduardo Monteiro planejava fazer comigo?

            
            

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