Abri a caixa com os dedos trêmulos, como se ela pudesse explodir. Dentro, repousava uma pequena coleira de couro fino, preta, elegante. Ao centro, uma argola metálica. Discreta. Sexy. A palavra "minha" gravada por dentro, em letras pequenas e douradas.
Meu coração disparou.
Uma coleira.
Não um presente comum.
Um símbolo. Um aviso.
Um convite à submissão?
Meu peito apertou, e minha intimidade pulsou em resposta, quente, como se a ideia a tivesse agradado antes mesmo de mim. Passei os dedos pela peça e senti o calor subir pela pele. Eu sabia o que aquilo significava. Ele não queria apenas transar comigo. Eduardo queria mais. Queria controle. Domínio. Queria me possuir por completo.
Quando ele voltou do banho, com a toalha baixa na cintura e gotas escorrendo pelo peitoral definido, encontrou-me ainda com a coleira nas mãos.
- E então? - ele perguntou, com um sorriso preguiçoso. - Vai colocar?
- Isso é sério? - minha voz saiu mais rouca do que eu queria.
- Tudo em mim é sério, Lívia. Inclusive minha vontade de ver você se arrastando por mim de quatro, usando isso aqui.
Minhas pernas cederam levemente. Eu deveria me sentir assustada. Talvez ofendida. Mas não. Eu estava molhada. Muito.
- E se eu não quiser?
- Vai querer. Teu corpo já disse isso várias vezes. E ele não mente.
Ele se aproximou devagar, retirou a toalha do corpo e ficou nu diante de mim, o membro já semi-ereto, grosso, pendendo com a promessa de mais uma foda intensa.
Ele pegou a coleira da minha mão e posicionou-se atrás de mim, inclinando-se até seu peito encostar nas minhas costas nuas. Passou a tira de couro em volta do meu pescoço e prendeu com um clique firme.
- Agora sim. Olha como você fica perfeita, minha putinha camareira.
Arfei. Senti a excitação transbordar. Eduardo deslizou a mão entre minhas pernas e gemeu ao sentir minha umidade escorrendo.
- Molhada só com isso? - sussurrou. - Tá pronta pra ser minha cadelinha obediente?
- Sim... - sussurrei, envergonhada, mas com o desejo queimando por dentro, sem controle.
Ele me virou de frente, me olhou como quem acaba de vencer uma batalha silenciosa.
- Hoje você vai aprender a obedecer, Lívia. Vai implorar pelo meu pau. Vai gozar chorando, se eu deixar.
E, naquele instante, compreendi: não havia mais volta.
A coleira apertava suavemente minha garganta - não ao ponto de machucar, mas o suficiente para me lembrar que eu não era mais dona de mim mesma. Não ali. Não com ele. Eduardo me fitava como se tivesse quebrado algo dentro de mim e estivesse satisfeito com os estilhaços.
Ele puxou a argola da coleira e me guiou até o centro do quarto, de joelhos. Eu me arrastei no carpete macio como uma cadela em cio, sentindo o tesão escorrer pelas minhas coxas. Meu rosto ardia, não de vergonha, mas de pura excitação.
- Fica de quatro pra mim, Lívia. Quero ver essa boceta inchada, toda escancarada pra receber meu pau.
Obedeci. Afastei bem as pernas e arqueei a bunda, consciente do que ele esperava. Ouvi quando ele cuspiu na própria mão e a levou ao pau, preparando-se. O calor do corpo dele se aproximou das minhas costas, e a cabeça rígida roçou a entrada da minha boceta pulsante.
- Já tá escorrendo pra mim, sua putinha. Olha essa boceta, aberta, faminta... - Ele estalou um tapa firme na minha bunda, um som que ecoou pelo quarto. - Vou te arrombar toda, e você vai agradecer por isso.
- Fode a minha boceta, Eduardo. Mete com força. Me usa como sua cadela.
A resposta dele foi uma estocada brutal. Gritei, mas não de dor. Todo meu corpo vibrou. Ele segurava meus quadris com firmeza e me invadia com pressa, como um animal faminto. A cada investida, os gemidos escapavam da minha boca como vício.
- Isso, porra! Aguenta esse pau! - ele rosnava. - Essa boceta vai sair marcada hoje. Não vai conseguir sentar por dias.
Ele metia com tanta força que minha testa encostava no carpete, e, mesmo assim, eu não queria que ele parasse. Minha bocetinha estava toda aberta, escorrendo, agarrando o pau dele com cada estocada.
De repente, ele tirou.
- Vira. Quero ver tua cara de puta enquanto eu te uso.
Me virei de costas, ofegante, olhos cheios de tesão. Ele abriu minhas pernas e se encaixou de novo, metendo com brutalidade, olhando nos meus olhos.
- Olha pra mim. Quero ver tua cara quando gozar.
- Tô perto... porra... eu vou gozar! - gemi alto, as pernas tremendo.
Ele desceu a mão e começou a esfregar meu clitóris com o polegar, no mesmo ritmo das estocadas. Era tortura. Era demais. E era exatamente o que eu precisava.
- Goza. Goza o meu pau, cadela
O orgasmo explodiu dentro de mim como uma bomba. Meu corpo inteiro tremeu, gritei alto, me arqueei, senti a boceta latejar e se contrair enquanto ele continuava metendo até gozar dentro de mim outra vez, gemendo como um selvagem, derramando tudo lá dentro.
Ficamos assim, suados, ofegantes, colados. A coleira ainda presa no meu pescoço. E o pau dele ainda quente dentro da minha boceta escorrendo.
- Você é minha, Lívia. - Ele beijou minha boca com raiva. - E eu vou te ensinar tudo que uma puta de verdade precisa saber.
E naquele momento, eu entendi: eu queria mesmo aprender.
Ainda deitada, com o corpo exausto e a boceta escorrendo do gozo quente dele, fechei os olhos por alguns segundos, tentando entender o que estava acontecendo comigo. Era como se eu tivesse atravessado um portal invisível e, do outro lado, estivesse presa ao mundo dele - um mundo onde eu não tinha controle, só instinto.
Eduardo se afastou devagar, deixando um rastro de calor por onde suas mãos passavam. Foi até o banheiro, e eu ouvi o som da água correndo. Fiquei ali, nua, marcada, com o cheiro dele impregnado na minha pele e a coleira ainda em volta do meu pescoço. E, pela primeira vez, eu me perguntei... quem eu era agora?
Levantei com dificuldade. Minhas pernas ainda tremiam, mas caminhei até o espelho e me encarei. Os olhos brilhavam, os cabelos bagunçados, os lábios levemente inchados dos beijos intensos. Mas o que mais me prendeu a atenção foi a coleira. Aquela palavra gravada por dentro: "minha". Não era só posse física. Era mental. Ele queria me possuir por completo.
- Tá se olhando? - a voz dele veio do banheiro. - Gosta do que vê?
- Eu não sei... - respondi baixinho, os dedos tocando a argola da coleira.
Ele saiu, enxugando o cabelo, ainda nu. Veio até mim, pegou meu queixo com firmeza e me fez olhar pra ele.
- Eu vejo uma mulher inteira, crua, pronta. Uma boceta que geme só de me ouvir falar. Um corpo feito pra me obedecer. - Seus olhos estavam intensos. - Mas também vejo perigo. Porque se você me provocar do jeito errado, eu te quebro. Te destruo todinha... e você vai implorar por mais.
Engoli em seco. E gozei por dentro só de ouvir aquilo.
- Eu não tenho medo de você - menti.
Ele sorriu, cruel.
- Deveria.
Me puxou de novo, me beijou com brutalidade, e eu soube que ali não havia espaço para meias palavras. Eu estava entrando num jogo onde só havia uma regra: ele manda, eu obedeço.
Depois daquele beijo, ele sussurrou no meu ouvido:
- Amanhã você não vem trabalhar. Você vem pra mim. Quero você aqui às 10h. Com a coleira. Sem calcinha. E sem desculpas.
- E se eu não vier?
- Vai vir. Porque sua bocetinha já entendeu quem manda nela.
E ele estava certo.
Eu viria.
De joelhos, se fosse preciso.
Sou uma pervertida e amo sexo. O que posso fazer? Estou transando com um homem que mal conheço... mas que fode como ninguém.
Sou uma camareira bem fogosa.