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O relógio marcava 9h52 quando parei diante da porta da suíte 507. Meu corpo inteiro tremia, mas não era medo. Era antecipação. Estava com a coleira. Sem calcinha. Como ele mandou.
Usei um vestido preto simples, justo o bastante para realçar minhas curvas, mas solto o suficiente para esconder a ausência da peça íntima. A cada passo que dei pelo corredor, sentia o tecido roçar entre minhas coxas nuas. E, porra, como eu estava molhada. Meus mamilos marcavam o tecido do sutiã, e minha boceta pulsava, implorando pelo toque dele.
Como posso me sentir assim por um completo estranho?
Eu, que sempre fui reservada, quase invisível entre as outras camareiras. Mal troco palavras com elas, prefiro me manter distante, no meu canto. Nunca participei das confraternizações que organizam no hotel. Dois anos trabalhando aqui e, ainda assim, não construí laços com ninguém. Me limito a cumprimentar com um "olá" e sigo meu caminho. O único com quem mantenho uma conversa mais longa é o segurança, e apenas porque já o conhecia antes.
Moro no próprio hotel, no alojamento destinado aos funcionários. Foi assim que cheguei: deixando minha mãe no interior e encarando sozinha a imensidão do Rio de Janeiro. Desde então, não saí para lugar algum. E, para ser sincera, nunca me incomodou. O silêncio, a solidão... sempre foram meus refúgios.
Mas agora... agora estou prestes a entrar no quarto de um homem que mal conheço. Um desconhecido. Um convite silencioso, um olhar que incendiou algo dentro de mim que nem sabia que existia.
Estou perdendo a razão. Só posso estar.
Ou talvez... finalmente esteja despertando.
Bati. Uma vez.
A porta se abriu devagar, revelando Eduardo, de camisa social preta, semiaberta, e uma expressão de puro controle.
- Pontual. Boa garota - ele disse, me puxando pela coleira assim que entrei.
Meu coração disparou quando ele trancou a porta atrás de nós. Não trocamos mais palavras. Ele me puxou com força pela corrente presa à coleira e me fez ajoelhar diante dele.
- Mãos para trás.
Obedeci, sem questionar. Senti o domínio dele como uma onda me engolindo. Ele desabotoou a calça lentamente, tirou o pau duro e quente e o encostou nos meus lábios.
- Olha pra mim enquanto chupa, Lívia. Quero ver a sua carinha de puta obediente.
Abri a boca e deixei ele entrar. A cabeça roliça se encaixou na minha língua, e eu senti o sabor familiar. Quente, salgado, delicioso. Comecei devagar, sugando com vontade, usando a língua com carinho e sujeira ao mesmo tempo. Ele gemeu baixo, segurando meu cabelo com firmeza.
- Isso... engole meu pau como a cadelinha que você é.
Eu fazia com gosto. Chupava fundo, engasgava um pouco, deixava a saliva escorrer pelo canto da boca. Meu rosto lambuzado, minha bocetinha escorrendo só por estar ali, de joelhos, com o pau dele me invadindo a garganta.
- Tá ficando boa nisso... vai acabar viciando no meu pau, né?
Eu gemi em resposta, com a boca cheia.
Ele me segurou firme, começou a foder minha boca com estocadas curtas e intensas. Meu rosto batia contra o púbis dele e meus olhos lacrimejavam, mas eu adorava cada segundo. Sentia o domínio dele em cada movimento, em cada puxão de cabelo.
- Para. Levanta.
Obedeci, limpando o canto da boca com o dorso da mão. Eduardo me virou de costas e levantou meu vestido, expondo minha bunda nua.
- Essa boceta merece ser usada agora.
E eu estava pronta pra isso.
Ele me inclinou sobre a mesa de centro, empurrando minhas costas até meu peito encostar na madeira fria. A bunda ficou bem empinada, o vestido erguido até a cintura, completamente exposta. A corrente da coleira caiu entre os meus seios, balançando levemente.
- Olha essa bunda arrebitada... - ele murmurou, passando a mão devagar pelas minhas nádegas. - Tá implorando por uns tapas.
Eu mordi o lábio inferior, mas não disse nada. O silêncio era o meu sim. E ele sabia.
PAH!
O primeiro tapa veio forte, estalando no meu lado direito. O som ecoou, e o ardor me arrancou um gemido alto. Antes que eu me recuperasse, o segundo veio ainda mais forte do outro lado.
PAH!
- Conta os tapas, vadia.
- D-dois...
PAH!
- Três!
PAH!
- Quatro, porra! - gritei, sentindo o fogo tomar minha pele e minha boceta escorrer sem controle. - Eduardo...
- Silêncio. Você só fala quando eu deixar.
Eu obedeci, arfando, com os olhos marejados e o corpo pegando fogo. A dor se misturava com o prazer, criando uma onda de excitação que me deixava quase louca. Ele afastou minha bunda com as mãos, olhando direto para a minha boceta molhada e brilhante.
- Olha isso... escorrendo só com uns tapas. Que cadela obediente - ele rosnou. - Vou comer essa boceta como ela merece.
Ele cuspiu no pau, e sem mais avisos, enfiou de uma vez só. Gritei alto, os olhos revirando. Estava tão molhada que ele entrou inteiro, fundo, me preenchendo até a alma.
- Tua bocetinha é viciada no meu pau, né? - ele metia com força, as mãos firmes na minha cintura. - Só serve pra isso aqui: ser fodida e marcada por mim.
- É tua! Minha boceta é tua, Eduardo! Fode essa boceta, porra!
Ele segurou meu cabelo e puxou com força, me fazendo levantar o rosto. A outra mão bateu na minha bunda de novo, enquanto ele metia sem piedade.
- Vai gozar pra mim? Vai gozar com meu pau enfiado fundo nessa boceta molhada?
- Sim, sim, me faz gozar! Me arromba!
- Então goza! Goza agora, vadia!
E eu gozei. Com um grito arrastado, os músculos da boceta se contraindo ao redor do pau dele, meu corpo tremendo sem controle. Ele meteu mais duas vezes e também gozou dentro de mim, gemendo rouco, derramando tudo no fundo da minha boceta que pulsava com força.
Ficamos imóveis por alguns segundos, conectados, suados, ofegantes. Ele ainda dentro de mim. Quando saiu, o gozo escorreu pelas minhas coxas, quente, sujo... exatamente como eu queria.
Eduardo me virou com gentileza e me fez sentar no sofá. Sentou ao meu lado, puxou meu rosto e me deu um beijo calmo, diferente. Mais lento. Quase... carinhoso.
- Eu gosto de como você se entrega, Lívia. De verdade.
- Eu... nunca fui assim com ninguém.
- Não precisa ser com ninguém. Só comigo.
A coleira pesava em volta do meu pescoço, mas agora, mais do que domínio, ela carregava outra coisa: desejo contínuo. E uma pergunta latejante...
Será que eu conseguiria sair dessa relação sem perder o controle de mim mesma?
Fiquei ali, sentada ao lado dele, com a pele marcada pelos tapas, a boceta ainda latejando do gozo e a coleira firme no pescoço, como um lembrete de quem eu era ali: dele. Mas naquele silêncio que se seguiu, não havia comando. Não havia ordem. Só respiração pesada, corações acelerados e olhares que se prolongavam mais do que deveriam.
Eduardo acendeu um cigarro. Tragou devagar, olhando pela varanda, como se estivesse organizando os próprios pensamentos. A tensão entre nós ainda estava no ar, densa, elétrica. Mas agora, havia algo mais algo que me fazia esquecer até do prazer intenso de minutos atrás.
- Por que eu? - perguntei, quebrando o silêncio.
Ele virou o rosto lentamente, soltando a fumaça pela lateral da boca. Seus olhos me encontraram com uma calma estranha.
- Porque você me olha como se não tivesse medo de mim. E isso me fode mais do que qualquer boceta.
Meu corpo reagiu àquelas palavras. A forma crua com que ele falava, sem floreios, sem fingimentos, me atingia de um jeito que ninguém jamais havia conseguido. Ele não falava de amor. Eduardo não amava. Ele possuía. Completamente.
- E você gosta disso? De alguém que não teme seu lado mais escuro?
Ele se aproximou. Passou os dedos pela corrente da coleira e a puxou devagar, me fazendo inclinar o rosto pra ele. Seu toque ainda era firme, mas seus olhos... havia algo diferente ali. Uma sombra de vulnerabilidade escondida atrás do controle absoluto.
- Gosto porque sei que você sente medo... mas mesmo assim continua.
Engoli em seco. Meu corpo tremia de novo, mas agora não era só de tesão. Era dele. Da intensidade dele. Da forma como ele entrava em mim sem precisar tocar.
- E se eu quiser mais? - sussurrei.
- Mais?
- Mais do que a camareira que você fode... mais do que a boceta molhada que você goza dentro.
Silêncio.
Ele se inclinou, roçou os lábios nos meus e disse, baixo, com um sorriso torto:
- Então se prepare pra perder tudo. Porque comigo, quando você quer mais... você se entrega inteira. E quando se entrega... não tem volta.
Meus olhos se fecharam. Meu coração disparava. E quando ele me beijou de verdade sem pressa, sem brutalidade, mas com domínio eu soube. Estava perdida. E, de alguma forma, eu gostava disso.
Eduardo não era só um homem.
Ele era o vício do qual eu nunca mais sairia ilesa.