Capítulo 4 4.

Laura.

Resolvo não ir mais trabalhar, e nem adiantaria pois quando eu anunciar a Marco que aceito a me casar com ele, ele já não vai querer que eu vá, e só vou ter uma semana para organizar tudo, ou será apenas no civil? Não sei, mas estou ansiosa. Termino de me arrumar e o espero, chega a mensagem dele e já vou trancando a porta.

Oi minha princesa, bom dia! - ele diz todo carinho e o que me faz derreter toda, e me dá um beijo amoroso.

Oi meu amor, bom dia! - sorrio e retribuo todo o carinho, nos damos tão bem quando não estamos discutimos.

Então, cadê seu uniforme? Está de folga hoje? - ele me pergunta um tanto intrigado.

Bom, precisamos conversar. Podemos ir a algum lugar? - pergunto.

Você já comeu hoje? - Me pergunta.

Não!.

Então, Eduardo nos leve aquela cafeteria que gosto e que é sossegada. - Ele fala e seguimos, não me pergunta nada e eu agradeço por isso, não quero falar que aceitei dentro de um carro. Chegamos e ele escolhe uma mesa afastada e confortável.

Sim, meu amor. Pode falar.- Como ele está curioso, sorrio mentalmente.

Eu aceito me casar com você, mas saiba que minha mãe não está nada feliz e que não quer sair da favela. E isso me deixou bem triste, queria que minha mãe estivesse feliz por mim, por nós. Mas, não quero ficar triste agora, e resolvi que como vamos nos casar e você disse que seria em uma semana, não vou mais trabalhar, vou apenas na loja para poder pedir minhas contar, e que a partir de hoje você terá que me sustentar. - Digo e sorrio, Marco está sorrindo que nem bobo, nunca o vi assim. Ele se levanta, me levante e começa a me beijar e a sorrir, me pega no colo e me gora no ar.

Meu amor não acredito, você está me fazendo o homem mais feliz do mundo. E não esquente em questão de sustentar você, será um prazer fazer isso. E mesmo sua mãe não querendo sair da favela, vamos dar dinheiro a ela sempre e quando ela ver que estou te fazendo a mulher mais feliz desse mundo, ela vai ficar muito feliz. E outro ponto princesa, falei sério em questão do tempo, já até movi meus pauzinhos e deixei o juiz com data pré - marcada. E estou muito ocupado com a empresa, então, vamos casar só no civil por enquanto e prometo que fazemos uma festa bem grande, do jeito que você merece e assim, você conhece finalmente minha família, mas não quero adiar mais nem um pouco essa oportunidade de ter você ao meu lado como esposa, vamos nos casar sexta-feira agora. - Ele me diz e eu fico sem reação.

Amor, sexta? Não tenho roupa e ... - Ele me impede de falar, colocando a mão em minha boca.

Shiii, amor tenho tudo sob controle, confie em mim. - Apenas sorrio, terminamos de comer e vamos ao shopping, peço as contas e andamos nas lojas atrás de um vestido branco e delicado para meu casamento. Nossa como vai ser rápido, minha mãe não vai gostar nadinha disso. Mas o que importa é eu ser feliz.

A semana passa voando, minha mãe disse que não vai comparecer ao casamento, discutimos e choramos muito e ela fala coisas horríveis para mim, diz que se eu sair assim de casa, não serei mais sua filha. Então, que assim seja, não é porque ela não quis se casar novamente, que devo ser infeliz. Vou atrás da minha felicidade. Chega a sexta e desde a discussão com mamãe ela não volta para casa, me arrumo em casa mesmo, estou linda, o vestido é lindo, de renda e bem delicado. Ele transpassa que sou virgem ainda, e inocente demais, Eduardo me busca, antes de entrar no carro me despeço da casa e vou para minha nova vida, digo um adeus silencioso e seguro o choro. Deixei uma carta para minha mãe, tranco tudo, jogo a chave pela janela e entro no carro.

Chego ao cartório bem nervosa, será que estou fazendo o certo? Sem a benção de minha mãe? Preciso tanto dela. Deus me ajude.

Senhora, chegamos. -Diz Eduardo me olhando com expectativa demais.

Senhora não Eduardo, por favor. Tenho apenas 17 anos, pode me chamar apenas pelo nome. -Digo sorrindo e desço do carro, e vejo o meu amor, como ele está lindo, elegante. Entramos de mãos dadas no cartório e enfim nos casamos, vai acontecer a nossa tão finalmente primeira vez. Vamos a um restaurante bem chique, brindamos e é a primeira vez que coloco álcool na boca, mas Marco pede um Champanhe suave, minha aliança é linda, estou me sentindo nas nuvens. Ele faz o pedido, pois não entendo nada dessas comidas chiques.

Amor, estou me sentindo o homem mais realizado do mundo. Obrigado, tudo o que é meu é seu também, e a partir de hoje você me deve obediência, não fará nada sem meu conhecimento, você me pertence ouviu? Sair de casa, só acompanhada dos seguranças ou com minha presença. Entendeu? . - Ele me fala isso como se eu fosse uma mercadoria, não posso fazer nada.

Amor, entendo que agora somos casados e que você é meu marido, mas... eu não vou poder fazer nada? Não sou uma mercadoria, eu tenho minha vida também. - Digo com a voz embargada, aonde fui me meter, meu Deus.

Laura, não me irrita por favor. Não quero estragar nosso momento, pode ser? Com um tempo você vai ficando como deve. - Nossa comida chega e eu não sei o que pensar, isso não vai ficar assim, não vou ser uma esposa submissa, não me casei para perder a vida. Comemos em silêncio e fico ali pensando no que fiz, terminamos e vamos embora para meu novo lar, essa semana Marco deixou que eu mudasse a decoração da casa, principalmente do nosso quarto, só não mexi no escritório dele, disse que não posso entrar ali sem permissão.

A casa era toda de tons neutros, e resolvi colocar mais vida nela, jarros de flores, cortinas, móveis novos. Nosso quarto mudei para uma cor creme com azul marinho, um quadro lindo na parede da cabeceira da cama, criados mudo, abajour. Fiquei muito satisfeita com meu trabalho, queria que mamãe visse o que fiz, ele deixou que eu contratasse jardineiros, e uma empresa especialista em paisagismo, a casa parece outra, se já era linda, ficou mais ainda. Marco disse que gostou muito do meu trabalho, fomos as compras a semana toda, comprei roupas novas, ele disse que devo andar com roupas de grife, pois ele por ser muito rico, não posso andar simples. Pela primeira vez desde que estamos juntos não brigamos durante uma semana e foi tão bom, chegamos em casa e fico nervosa com o que vai acontecer daqui para frente.

Minha linda esposa. -Marco pega minha mão, leva até a boca e dá um beijo.

Vamos amor, bem vinda ao seu lar. - Diz, e me ajuda a descer do carro.

Eduardo chama todos por favor. - Ele ordena ao Eduardo. Bom gente como sabem me casei hoje com Laura, e a partir de hoje ela também ordens aqui dentro, exceto quando for para sair sozinha, - isso ele fala olhando para os seguranças. Obedeçam ela, e façam o que ela pedir. Amor, essa é Helena é nova aqui em casa, ela faz a arrumação e as refeições, se quiser comer algo ou queira qualquer coisa avise-a, esse é o Juan meu segurança juntamente com Eduardo e esses são Murilo e Diogo seus seguranças, aonde for eles vão, precisar sair eles vão estar com você, agora vocês podem voltar aos seus afazeres. -Ele diz a todos, e todos saem de nossa presença nos deixando sozinhos, decido não retrucar sobre ter dois brutamontes me seguindo. Sorrio para ele.

Vem amor. - Ele me pega no colo e me leva ao nosso quarto, abre a porta e me coloca ali no meio do quarto, noto que tem pétalas por cima da cama, acho isso muito fofo, ele está fazendo de tudo para que minha primeira vez seja especial.

Amor, enquanto você se acomoda, vou ao escritório resolver um assunto urgente e já venho. - Assinto e fico ali sozinha, ontem fiquei o dia todo aqui arrumando minhas coisas no closet, então, vou em direção a gaveta de lingeries, e pego uma que comprei para hoje, vou ao banheiro e tomo um banho rápido, passo um dos perfumes importados que ele me deu, visto a lingerie e me olho no espelho, uau estou gostosa com essa peça, ela é rendada na cor azul celeste, com cinta liga, o sutiã é de meia taça transparente, mostrando a aureola dos meios seios, a calcinha é de cós baixo, e transparente na frente, ainda bem que fui ao salão e me dei um trato, coloco um hobbie e saio do quarto, Marco está ali sentado na cama com os botões da camisa aberta e a gravata pendurada, ele já abriu o sinto e o ziper da calça social, ele está sexy, meu corpo treme e me sinto bem nervosa. Marco se levanta, e vem até mim, passa a mão em meu rosto e me dá um beijo delicado e doce, tira meu hobbie e se afasta e me admira.

Uau, Laura puta que pariu, como você está gostosa, uma delícia de mulher e é toda minha. - ele fala e coloca a mão em meu seio, colando sua boca na minha, um beijo com fogo, eu suspiro e solto um gemido, só que dessa vez não fico com vergonha, pois agora somos casados, é tudo diferente e vou me entregar a ele. Marco me leva para a cama e não tira seus lábios dos meus, tiro sua camisa e paço as mãos em seu peitoral, e me sinto excitada, com vontade de fazer tudo com esse homem, ele vem descendo seus beijos pelo o meu corpo, tira meu sutiã e começa a chupar um de meus seios e pega o outro livre e aperta, como isso é bom me Deus, e ele não para de sugar e meu corpo esquenta como nunca havia esquentado, e continua descendo os beijos, passa a língua minha barriga, tira a minha calcinha olhando em meus olhos e puta que pariu que momento sexy, ele cheira no meio de minhas pernas e fecha os olhos, olha para mim novamente com os olhos em brasa, cheio de desejo, separa as minhas pernas e passa a língua, ali na minha intimidade, e como é bom. Eu começo a gemer sem nenhum pudor, arqueio minhas costas, e por instinto seguro em seu cabelo e o instigo a continuar com aquilo, é muito bom. Sinto algo crescendo em mim, e não posso controlar, nossa gemo mais alto e uma explosão acontece comigo e sinto um líquido quente saindo de mim e Marco não se importa, lambe tudo. E então, ele tira sua calça e boxe, nossa será que vai caber em mim, arregalo os olhos.

Calma princesa, vou entrar devagar. Não quero e nem vou te machucar. - ele diz e deita sobre mim, passa lubrificante e coloca seu membro duro em minha intimidade, o sinto me rasgar por dentro, solto um gemido mas não de prazer e sim de dor, e ele para e fica ali até eu me acostumar, ele percebe que quero chorar, me olha nos olhos e me beija, um beijo com meu gosto e isso é tão erótico e vou esquecendo a dor e curto o prazer e a excitação que cresci em mim novamente, e Marco começa com o movimento, e vai intensificando a força e eu gemo de prazer, e sei que aquela explosão vai acontecer novamente e me deixo ser levada pelo momento, pelo prazer e como isso é bom, ele aumenta a velocidade e força, e gozamos juntos , que sensação maravilhosa.

Você está bem meu amor?. -Sorrio e o beijo.

Eu te amo Marco, vou te fazer muito feliz. - Digo e começamos a nos beijar.

Ficamos nesse amor todo por uma semana, praticamente não saímos do quarto, fazemos amor o tempo todo e como ele atencioso e carinhoso, me ensinou muita coisa em relação ao sexo, o chupei e fizemos muitas posições, me descobri uma insaciável do sexo, e continuamos assim. Até que no sábado Marco sai para resolver coisas de trabalho e não volta, fico preocupada e ele não me atende, Eduardo também não me atende.

Murilo, tenta localizá-los por favor. Não ver que estou desesperada, quero saber aonde está meu marido, como um homem sai às 09:00 horas e não volta, olha só as horas, já são 23:00 horas. - Ando de um lado para o outro preocupada, e não tenho notícias, e esses seguranças não fazem nada.

Calma Laura, eles estão bem. Logo, logo chegarão. - Murilo me diz e sai da sala. Estou muito preocupada, tento ligar novamente, mas sem nenhuma esperança.

O que é? Não temos nenhuma semana direito de casados, e já quer me controlar? . -Marco atende, e está com a voz embolada, e por que está falando assim comigo?.

Marco, aonde você está? Pelo o amor de Deus, estou preocupada com você, saiu de casa às 09:00 horas e já são quase meia noite. - Digo a ele e sou interrompida.

Larga de ser chata, estou me divertindo. Ou acha que vou ficar preso em casa olhando para você? E não espere hoje, e se for boazinha amanhã volto para casa e não me ligue mais. -Ele encerra a chamada quando chega próximo a uma música. Fico ali encarando o celular sem acreditar no que aconteceu, o que houve com o Marco carinhoso, o marido ótimo? Me permito chorar, desabo no choro em meu quarto e penso na minha mãe, na situação. Como a queria agora, choro até pegar no sono. Escuto a porta do quarto abrir, abro os olhos e Marco está entrando no quarto muito bêbado, me levanto e vou até ele para ajudá-lo a se deitar, olho no relógio de meu celular e são 05:00 horas, quando chego perto de Marco noto um chupão em seu pescoço e outro em seu peito, sua camisa branca tem um batom, e o cheiro de perfume feminino é evidente, não temos nenhum mês de casados e já estou sendo traída, meu coração dói.

Aonde você estava Marco? E com quantas mulheres me traiu hoje? . -Grito muito nervosa para ele, e de repente sinto meu rosto queimar, ele me deu tapa e eu caio no tapete do quarto, coloco a mão em meu rosto e o encaro sem acreditar naquilo.

Cala a boca, não interessa o que faço de minha vida, vou tomar dormir no outro quarto, não quero ficar olhando para essa cara de choro. - Ele vai saindo e volta.

Não, eu quero transar. Anda levante-se daí e me sirva. - Fico ali imóvel chorando e o olhando, não consigo agir. Marco me levanta e me joga na cama, vem para cima de mim.

Não, saia de cima de mim. Não quero transar com você, nunca mais você vai encostar em mim. -Grito aos prantos, me debatendo embaixo de Marco, mas não adianta, ele é mais forte do que eu, e como estou de camisola, ele rasga minha calcinha e começa a me penetrar, eu consigo dar alguns tapas nele, mas ele segura minhas mão e só para quando goza. Sinto uma dor, uma dor física e na alma, ele vai ao banheiro e me deixa ali largada na cama e chorando.