O Preço da Mentira
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O Preço da Mentira

Gavin
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Introdução

Quando o teste de gravidez deu positivo, a palavra "Grávida" parecia zombar de mim.

Eu sabia que o pai era Miguel, o homem que me criou e a quem eu amava silenciosamente.

Desci as escadas, pronta para confessar tudo, mas congelei ao vê-lo.

De mãos dadas, uma mulher deslumbrante sorria vitoriosa ao seu lado: Laura, a noiva de Miguel.

"Minha irmãzinha", Laura sussurrou com um sorriso de escárnio, descrevendo como Miguel me via.

Naquele dia do noivado, fui humilhada por Laura e abandonada por Miguel.

Eu sabia que não podia ter aquele bebê, não naquelas circunstâncias, então fiz a escolha mais dolorosa da minha vida: abortei.

Trancada no meu quarto por Miguel, ouvi a festa de noivado lá embaixo, enquanto o sangue escorria pelas minhas pernas.

A verdade é que eu era apenas uma peça no tabuleiro dele, e eu me tornei o monstro, mesmo sangrando no chão, enquanto ele a carregava como se Laura fosse feita de vidro.

O colar que Miguel prometeu me dar quando eu casasse, entregou a Laura.

E o meu diário, meus sentimentos secretos, Laura os expôs na festa, me humilhando publicamente.

Miguel, furioso, me chamou de "criança mimada", me trancando no quarto, dizendo que eu "não entendia meu lugar".

Naquele momento, dei a ele tudo o que era meu-minha herança, meus pais-apenas para que ele me deixasse ir.

No entanto, ele rasgou o contrato, insistindo: "Você é minha, Sofia!"

Meu amor por ele, tão profundo e desesperado, finalmente morreu naquele dia.

Anos depois, Miguel me encontrou no Peru, implorando perdão, pedindo para casar comigo.

"Você é meu guardião, Miguel. Nada mais", eu disse, as palavras dele voltando para ele.

Mas a verdade é que ele era um covarde.

Miguel, cego de ciúmes, agrediu Ricardo, meu colega da faculdade.

Eu gritei: "Eu te odeio, Miguel! Eu te odiarei pelo resto da vida!"

E eu fugi novamente, para a Nova Zelândia, buscando a paz que ele me tirou.

Ele, no entanto, seguiu-me, renunciou a tudo por mim para provar seu amor.

Em um dia, eu o encarei.

"Eu te odiei tanto", sussurrei.

Mas desta vez, foi diferente.

"Vamos para casa", eu disse, estendendo a mão.

            
            

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