A Segunda Chance Com O CEO
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Capítulo 2 2

Elana soluçava no sofá de Isabella, os braços ao redor do próprio corpo como se tentasse se manter inteira. A amiga estava ajoelhada ao seu lado, segurando sua mão com firmeza, esperando pacientemente que ela encontrasse forças para falar.

- Eu... eu não fazia ideia - a voz de Elana saiu engasgada, entrecortada pelo choro. - Ele sempre dizia que me amava, que só estava esperando o momento certo para termos um filho... - Ela soltou uma risada amarga, balançando a cabeça. - Mas a verdade é que ele nunca quis isso comigo. Com outra mulher, sim. Comigo, nunca.

Isabella apertou ainda mais sua mão, os olhos brilhando de raiva e compaixão.

- Como você descobriu? - perguntou suavemente.

Elana engoliu em seco, sentindo um nó apertar sua garganta.

- Eu peguei o celular dele para procurar um endereço. Ele deixou em cima da mesa enquanto tomava banho. Não era algo que eu costumava fazer, nunca desconfiei dele... - Ela parou por um instante, inspirando fundo. - Mas então, uma notificação apareceu. Uma mensagem. "Mal posso esperar para te ver de novo."

Isabella arregalou os olhos.

- Filho da puta...

Elana soltou um riso trêmulo, sem qualquer traço de humor.

- Meu coração gelou. Naquele instante, tudo dentro de mim gritou que algo estava errado. Eu abri a conversa e ali estavam as fotos... dele e dela, juntos. Abraçados. Beijando-se. E depois... - Sua voz falhou. - Depois, a ultrassonografia. O filho que ele nunca quis ter comigo, mas vai ter com outra.

Um silêncio pesado caiu sobre as duas. Isabella passou a mão pelo rosto, claramente indignada.

- Eu juro, Elana, se esse desgraçado aparecer na minha frente, eu acabo com ele.

Elana apenas fechou os olhos, permitindo-se sentir por um momento toda a dor que carregava no peito.

- Não vale a pena. - ela diz, após alguns minutos em silêncio. - Michael destruiu a minha vida inteira. E agora eu não tenho nada. Nada além de um carro usado.

Isabella encara a amiga de lado, a língua coçando para dizer algumas verdades. Mas não era hora daquilo.

- Vamos ver por outro lado. - Isabella fala, se sentando ao lado de Elana. - Você dizia que era o pessimismo de Michael que não deixava as editoras gostarem dos seus livros. Agora sem ele, irá fluir. Você será a próxima best-seller desse país... do país não, do mundo!

Elana fungou, um sorriso fraco e incrédulo escapando de seus lábios.

- Ah, claro. Vou me tornar uma escritora de sucesso, rica e poderosa, e ele vai se arrepender amargamente de tudo.

Isabella ergueu as sobrancelhas.

- Exatamente! O que melhor para dar um belo chute na bunda dele do que você vencendo na vida enquanto ele troca fraldas?

Elana balançou a cabeça, inspirando fundo.

- Tudo isso é muito fácil no papel, Isa, mas na prática... eu não tenho emprego, não tenho casa, não tenho um plano...

O telefone de Elana começou a tocar. "Número privado" piscava no visor. Elana não atendia ligação não identificadas, então ela ignora a ligação.

Isabella se levantou e apontou ao redor.

- Você tem onde ficar. Essa casa também é sua pelo tempo que precisar. E, quanto ao resto, vamos dar um jeito. Você não precisa ter todas as respostas agora.

Elana sorriu de forma melancólica, porém aliviada de ter alguém que realmente se importe com ela.

O telefone continuava tocando incessantemente, deixando Elana irritada.

- Quem é? - Isabella pergunta, ao ver a amiga soltar o aparelho pela terceira vez.

- Sei lá. É restrito. Provavelmente aquele imbecil do Michael ligando para me perturbar.

Isabella bufou, pegou o telefone de Elana e atendeu sem hesitar.

- Olha aqui, seu cretino! A Elana não quer falar com você! Some da vida dela, seu desgraçado! Eu juro que se você continuar ligando, eu mesma vou aí te socar até você se arrepender de ter nascido!

Os olhos de Isabella se arregalam, quando ela ouve a voz do outro lado da linha. Com um sorriso sem graça, ela estica o telefone para Elana.

- Não é o Michael.

Elana franziu a testa, pegando o telefone hesitante.

- Alô?

Uma voz masculina, firme e profissional, soou do outro lado.

- Boa noite, senhora Elana. Meu nome é Antony Shell, sou advogado da família Kingsley. Preciso falar com você sobre Eilen Kingsley.

Elana sentiu o coração acelerar. Sua mãe. A mulher com quem não falava há anos.

- O que tem minha mãe?

O advogado fez uma pausa antes de responder.

- Sinto muito informá-la, mas sua mãe faleceu. Precisamos discutir assuntos legais urgentes.

O telefone quase escorregou das mãos de Elana. Ela piscou várias vezes, tentando absorver a informação. Morta? Sua mãe estava morta?

Isabella se aproximou, preocupada.

- Elana? O que foi?

Elana engoliu em seco, sua voz saindo num sussurro trêmulo.

- Minha mãe morreu.

O silêncio tomou conta do ambiente. Isabella cobriu a boca com a mão, surpresa.

O advogado continuou.

- Sei que isso deve ser um choque, mas há algo que você precisa saber. Sua mãe deixou tudo para você.

Elana fechou os olhos, sentindo o peso dessas palavras desmoronar sobre si. A casa onde cresceu, as lembranças dolorosas, tudo voltando como um soco no estômago.

- Herança?

- Sim, senhora Lewis. Bem, eu não sei se você sabia, mas todo dinheiro que sua mãe tinha guardado no banco, foi usado para quitar algumas das várias dívidas que ela adquiriu na vida.

- Então... que tudo é esse que ela me deixou? - Elana questiona, com uma risada triste. - As roupas velhas? A gata empalhada que ficava sobre a lareira? Sem falar as lembranças horríveis que carrego até hoje.

- A propriedade, senhora. Sua mãe deixou a casa para você.

Elana sentiu um nó na garganta. Ela não sabia se estava pronta para isso. Mas a verdade era que, depois de perder tudo, aquela casa era a única coisa que lhe restava.

            
            

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