Minha Obsessão
img img Minha Obsessão img Capítulo 4 Reencontro
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Capítulo 6 Mudança de vida img
Capítulo 7 A conquista img
Capítulo 8 Esperando Alana img
Capítulo 9 E se for amor img
Capítulo 10 A namorada img
Capítulo 11 Um dia de cada vez img
Capítulo 12 Mudança de planos img
Capítulo 13 Nova mudança de planos img
Capítulo 14 Só minha img
Capítulo 15 Armadilha para Alana img
Capítulo 16 Definitivamente Amor img
Capítulo 17 O primeiro de muitos dias img
Capítulo 18 Finalmente na minha casa img
Capítulo 19 O princípio do fim img
Capítulo 20 Tentando acertar img
Capítulo 21 A novidade img
Capítulo 22 A viagem img
Capítulo 23 A fuga img
Capítulo 24 A busca img
Capítulo 25 Pequena Adele img
Capítulo 26 Paraíso perdido img
Capítulo 27 Minha filha img
Capítulo 28 Nossa filha img
Capítulo 29 De volta para casa img
Capítulo 30 O fogo da paixão renascido img
Capítulo 31 Uma vida quase normal img
Capítulo 32 Irritação e prazer img
Capítulo 33 Encontro nada agradável img
Capítulo 34 Preparando o terreno img
Capítulo 35 Jantar esquecível img
Capítulo 36 Plano perfeito img
Capítulo 37 Não sou como meu pai img
Capítulo 38 Mudando o passado img
Capítulo 39 Retorno ao Paraíso img
Capítulo 40 Demônios no Paraíso img
Capítulo 41 Só não minta pra mim img
Capítulo 42 Sequestradas img
Capítulo 43 Não deixamos rastros img
Capítulo 44 Eu não vou desistir de você img
Capítulo 45 O lado obscuro de cada um img
Capítulo 46 Confissões para Alana img
Capítulo 47 Viver por Adele img
Capítulo 48 O amor pode ser visto img
Capítulo 49 Nós precisamos disso img
Capítulo 50 Sonho distante, sonho realizado img
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Capítulo 4 Reencontro

Rapidamente Marcelo tomou a pastas contendo diversos documentos das mãos de Tony e começou a ler. Alana Morales de Fiori, 19 anos. "Caralho, só 19 anos?" Fez vestibular para Faculdade de Jornalismo e passou em 3 Faculdades Federais, mas no início do ano seus pais morreram em um acidente de carro, deixando a moça atolada em dívidas, inclusive o financiamento da pequena chácara onde ela morava nos arredores da Capital.

Desde a morte dos pais Alana vinha tentando pagar as dívidas deixadas, mas o salário que ganhava trabalhando durante o dia em uma banca de jornal, herdada de seu pai, e a noite vendendo rosas na rua, mal lhe cobria as despesas.

Como sócio majoritário de algumas das instituições bancárias mais forte do País, Marcelo sabia que em breve o banco tomaria o imóvel de Alana.

Marcelo continua a leitura dos documentos, complementados por fotos de Alana, algumas a garota ainda vestia o uniforme do colégio, onde os poucos colegas que mantiveram contato com ela diziam que a garota não teve namorados ou sequer um paquera, não frequentava festas e nem a casa de outros estudantes, era muito reservada e estudiosa.

Nenhum amigo próximo, nenhum familiar, ninguém que realmente se preocupasse com ela. Após a leitura, Marcelo concluiu que não seria tão difícil ter a Pequena vendedora de Rosas só pra si, não precisaria matar ninguém, nem se livrar de crianças. Com um sorriso nos lábios, pegou as chaves do carro na gaveta e se dirigiu a Tony antes de sair.

- Você pode ir pra casa Tony, vou sair sozinho. Obrigado pelo serviço.

- Espero que o seu humor melhore, estava quase pedindo demissão.

- E eu estava quase te demitindo! Ambos sorriram a Marcelo deixou a sala.

Tony era seu motorista, segurança e seu melhor amigo, talvez o único, na verdade se Tony deixasse o emprego Marcelo se sentiria meio órfão. Tony e sua esposa Anne, que também trabalhava para Marcelo, eram as únicas pessoas que sabiam dos vícios e manias do Chefe e os únicos aos quais confiava seus segredos mais íntimos. Jamais demitiria Tony.

Colocando o endereço da banca de jornal no waze, Marcelo ligou o carro e tomou a rota ali apontada, finalmente iria encontrar a beldade das pernas bonitas e olhar de tigresa. Finalmente ia ter a moça das flores de volta aos seus braços. Só de pensar naquele corpo, sentiu seu pau ficando duro, "Ahhhh doce Alana, você vai pagar caro o inferno que me fez passar nos últimos três dias" pensou.

O trajeto até a banca de jornal demorou quase meia hora, apesar do trânsito livre e da velocidade absurda empreendida por Marcelo. Queria chegar logo, queria tomar Alana em seus braços e beijar cada pedaço daquele corpo.

- Estacionando do outro lado da rua pode visualizar através dos vidros escuros do carro a moça no interior da banca de jornal. Ela estava com os cotovelos apoiados no balcão e as mãos entorno do rosto, parecia pensativa e triste. Marcelo desceu do carro e caminhou em direção a banca, sabia que Alana o reconheceria antes que pudesse chegar até ela e por um segundo temeu que ela fugisse dele novamente. O pensamento o deixou nervoso, não queria a garota fugindo dele, queria ela implorando para ser fodida, isso sim!! Com este pensamento resolveu que não iria simplesmente tomar Alana, ele iria conquistar a garota e ela iria implorar para estar com ele.

Todos os olhares na rua estavam voltados para o veículo esporte estacionado e para o homem que desceu dele, nenhum dos dois pareciam combinar com aquele local. O homem caminhou até a banca de jornal como um felino que está prestes a atacar uma presa. A única pessoa que não percebeu a chegada do deslocado visitante foi Alana, perdida em pensamentos de como sua vida tinha virado de ponta cabeça nos últimos meses, e em como faria para quitar os duas prestações atradadas de sua casa não percebeu a aproximação do homem. Um cheiro bom e másculo, desviou os pensamentos de Alana de sua vida financeira desastrosa, para o lindo moreno de olhos incrivelmente azuis do carro e no instante seguinte Alana ouviu a voz máscula que fez todos os pelos de seu corpo se arrepiarem e o Deus grego se materializou na sua frente.

- Boa tarde Pequena...se lembra de mim? Disse o homem com um sorriso meio cínico nos lábios, certo de que ela o reconheceria.

- Bo.. boa tarde! Gaguejou Alana...achou melhor fingir que não lembrava, recuperou o fôlego e disse com a voz calma e pausada...Desculpe senhor! Eu o conheço? Posso ajudar em alguma coisa?

"Só podia ser brincadeira!! Aquela mulher estava dizendo que não se lembrava dele?"

- Talvez eu deva reavivar sua memória e recomeçar exatamente de onde paramos, moça das rosas!

O rosto de Alana se tingiu de vermelho e Marcelo soube que ela tb não havia esquecido aqueles poucos minutos dentro do carro.

- O que você quer aqui?

"Você, nua, na minha cama, gemendo de prazer". Era esta a resposta que Marcelo queria dar, mas resolveu tomar um caminho menos direto. Lembrou que a garota do tinha 19 anos e ele não queria que ela fugisse de novo.

- Vim pagar as flores! Você saiu do carro antes que eu pudesse fazê-lo. Eram 46 rosas, por R$14,00 reais cada.

Marcelo tirou a carteira do bolso e estendeu algumas notas a Alana. Ela pensou por alguns segundos antes de estender a mão para pegar as notas, mas sabia que não podia se dar ao luxo de recusar, o prejuízo daquela noite estava atrapalhando ainda mais suas finanças.

- Eu não tenho troco, disse quase gaguejando novamente, a presença dele era muito intimidante.

Marcelo queria simplesmente arrastar a garota até seu carro, levar pra sua casa e passar a noite inteira se perdendo dentro dela, mas tomou outro rumo

- Eu vou levar algumas revistas então.

- Ok.

Alana mantinha os olhos baixos, não queria encarar aqueles olhos azuis, tinha medo de se perder dentro deles.

- Alana...

Ela levantou a cabeça e o olhar de ambos se encontraram, Alana soube naquele momento que estava perdida.

- Sim...conseguiu balbuciar.

- Aceita jantar comigo esta noite?

- Sim.

A resposta dela veio surpreendentemente rápida, fazendo o homem sorrir. O jogo estava ganho, ela seria dele ainda naquela noite.

- Ótimo!! Um carro vai te buscar na sua casa as 21h00.

Certo de que em breve estaria trepando com ela, Marcelo deixou a banca sorrindo, sem pegar revistas ou troco.

            
            

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