Capítulo 4 A Lua Por Testemunha

Rebecca

Dawid entendeu minha deixa e voltou a me beijar com desejo e força, uma de suas mãos foi de encontro a minha calcinha e ele gemeu em aprovação, me acariciando e estimulando ainda mais.

- Tão pecaminosamente molhada e pronta. Borboletinha, estou usando todo o meu autocontrole para ir com calma e lhe dar muito prazer hoje - Diz, distribuindo beijos em mim.

Seguindo o caminho direto para minha intimidade, ali começou a me chupar e morder alegando estar me preparando para recebê-lo, mas estava tão perdida em gritos e gemidos que nem sei o que ele dizia de verdade.

- Ahhhhhhhhh Dawid... Ahhhhhhhhh eu... Ahhhh... Deus é ainda melhor... Ahhhhhhhhh do que eu imaginei.

Eu só sabia gemer e mexer meus quadris em direção a seu rosto entre minhas pernas. Sentia algo descer por minha coluna e se acumular em meu ventre e sabia que eu ia explodir e isso me partiria ao meio.

- Deixe vir... goze para mim, me dê seu néctar viciante que só essa bucetinha tem. Vai borboletinha, goza alto e forte para mim.

Como se meu corpo obedecesse a uma ordem direta, eu gozei alto e forte. Tamanha foi a intensidade do orgasmo que tive, precisei fechar meus olhos, mas não antes de conseguir ver como o céu está estrelado e a lua alta e brilhante. Eu nunca mais olharia para o céu sem me lembrar desse momento.

Antes mesmo que eu conseguisse me recuperar do melhor momento de minha vida, Dawid voltou a me beijar e eu retribuí sem pensar em mais nada. Não pensem que não tive orgasmos antes, mas todos eram proporcionados por meus dedos durante a noite após ter tido sonhos molhados com ele, e nenhum jamais foi tão bom ou intenso como este.

Delicadamente Dawid se posicionou entre minhas pernas, onde uma de suas mãos estavam me estimulando novamente no ponto sensível que tão bem conheço. Bem devagar, foi introduzindo um dedo e a ardência desse ato me arrancou um gemido de dor, que o fez parar e voltar a apertar meu clitóris.

- Relaxe borboletinha, eu não vou te machucar, apenas estou te preparando para me receber inteiro nessa bucetinha apertada - Diz e volta a introduzir o dedo só que mais fundo e a excitação volta a me dominar e me deixo levar.

Ele não para com o entra e sai de seu dedo e de estimular o nervo de prazer. Sem esperar, tenho outro orgasmo, e deixando seu dedo deslizando ainda mais dada a excitação liberada.

- Você é a própria visão de uma deusa quando goza gostoso assim, Borboletinha... eu não consigo esperar mais, eu preciso estar dentro de você e sentir sua bucetinha apertada, estrangulando meu pau e engolindo ele todinho para o seu interior quente e molhado enquanto goza, e vai me ordenhando.

Assim que retira seu dedo, ele posiciona a cabeça de seu membro que nem ao menos vi ele tirar de dentro de sua roupa e em um rompante engancho minhas mãos em sua camisa de botão e segurando em cada lado, as afasto fazendo com que voe botões para todos os lados.

- Existem roupas de mais em você, campeão, e não é justo só eu estar com roupas rasgadas.

Ele riu e arrancou o que sobrou de nossas roupas, antes de voltar para o meio de minhas pernas, me estimulando agora com a cabeça de seu membro e engasgo quando percebo o tamanho e a grossura do mesmo. Ele tem a cabeça rosada e vejo que não foi circuncidado, deixando ainda mais sexy na minha visão. Dawid passa delicadamente a cabeça em meu clitóris e eu apenas me deixo sentir o prazer.

- Lembre-se minha borboletinha, só relaxe e tudo logo passa e voltará a ter prazer de novo - Diz voltando a se colocar sobre mim e me beijando lentamente.

Ele deita sobre mim, beija-me lentamente, e ainda mais devagar vai me penetrando. A ardência é maior e tenho certeza de que ele está me rasgando ao meio, tamanho é dor que me toma. Aperto seus ombros e mordo meu lábio inferior para não soltar um grito de dor quando a barreira de minha virgindade se rompe e ele está empalado em mim até o talo. Suspiro tomando ar e ele fica parado, deixando-me acostumar com às novas sensações e estimulando meu clitóris para que eu relaxe.

Estou me sentindo cheia e completamente preenchida e sinto cada parte de seu membro em mim. Respiro fundo e me movo para ter uma posição melhor o ouço praguejar.

- Não se... - Respira forte e volta a falar com dificuldade - Mexa borboletinha, ou eu não vou durar muito, sua buceta é mais apertada do que imaginei.

Beijando-me delicadamente, Dawid permanece parado até conseguir controlar sua respiração e bem devagar vai saindo de mim para logo depois voltar de uma vez, arrancando-me um grito pelo ato de prazer e dor. Logo ele estabelece esse ritmo e nossos corpos parecem dançar em sincronia e nossos gemidos é a música que dita essa dança.

Nem sei em qual momento deixei de sentir dor e voltei a estar com o prazer me tomando, mas foi logo antes que eu tivesse um orgasmo delicioso.

Nesse momento percebo que nunca serei tocada por outro homem sem que ao menos faça uma mísera comparação. Dawid está me marcando como sua e me estragando para qualquer outro homem que seja.

- Você é mais gostosa do que eu imaginei, eu nunca mais prestarei para outra mulher nessa vida, borboletinha, sua buceta está me esmagando e me marcando como dela e isso é bom para caralho - Diz e volta a estocar cada vez mais fundo, se é possível.

Depois de mais algumas estocadas, gozo novamente, e dessa vez bem mais intensamente, gritando seu nome sabendo que nunca mais serei amada e feliz assim se não for por ele. Não demora muito e o sinto me apertar forte nos quadris, onde sei que mais tarde terei marcas por isso, e então Dawid em meio a rugido, goza me chamando de Borboletinha e seu sêmen quente e viscoso é jorrado em meu interior e é tanto que sinto escorrer por entre nossos sexos. Dawid desaba sobre mim com a respiração descompensada, assim como a minha também está. Quando ele se vê mais controlado, vai saindo devagar de mim enquanto me distrai me beijando, mas ainda assim eu sinto um leve ardor e também a frustração de estar vazia com a ausência dele ali.

- Eu lhe machuquei, borboletinha? Está doendo muito? - Diz me olhando nos olhos e vejo preocupação nos seus.

- Estou bem, acho que estar dolorida é o esperado para a primeira vez - Digo e desvio o olhar pela vergonha.

Ele beija a ponta do meu nariz e se deita ao meu lado me puxando para seus braços, onde me deixa aconchegar e me permito sonhar que tudo vai dar certo. Logo eu sinto sua respiração forte e sei que ele dormiu e me permito relaxar e dormir um pouco, amanhã resolvemos tudo.

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Acordo com os primeiros raios de sol vindo do horizonte da colina e meu corpo está dolorido em muitas partes, as lembranças da noite me assolam e me vejo sorrindo e com medo do que pode ter sido tudo isso para ele.

Me movo ao seu lado e tento lhe chamar, pois logo o sol estará quente e aqui não é um lugar que eu quero ser encontrada e muito menos nessa situação, mas meu mundo desaba quando ele ainda dormindo diz o que eu nunca pensei em ouvir.

- Me deixa dormir porra, depois falo com você, Abbie - E se virou para o outro lado, continuando a dormir, é como se nada do que aconteceu fosse de conhecimento dele.

Eu imaginava que devido a bebida ele não lembraria, mas daí achar que estava com ela foi minha ruína.

Rapidamente recolho os pedaços da roupa completamente destruída, as quais vai ser difícil de explicar, então amarrei os pedaços como pude e por fim, peguei seu blazer para esconder meu corpo. E corro...

Corro o mais rápido que posso para longe dele e da decepção por não ter ficado nada de mim em sua lembrança.

Quando chego próximo de minha casa procuro a entrada secreta que costumo usar quando saio para aprontar e vejo que está tudo tranquilo, devido ao horário ser bem cedo. Nem sequer sei como cheguei ao meu quarto sem que me notassem.

Agora estou jogada no chão do meu banheiro, abraçada as minhas pernas e chorando desesperadamente, que só piorou ao ver parte da água avermelhada mostrando que não foi um sonho e nem mesmo imaginei. Respiro fundo, me ponho de pé e decido tomar o controle do meu corpo e minha vida. Enquanto limpo os vestígios de sangue da minha virgindade perdida, tomo minha decisão: Nunca contarei a ninguém o que aconteceu, e se ele se lembrar de algo, jamais darei qualquer pista de que era eu naquela colina. Irei recuperar a minha dignidade e honra, que perdi nessa noite. E quanto a Dawid? Ele que faça o que quiser da sua vida, e lide sozinho com suas escolhas.

Em algumas horas estarei em Paris, e ali terei um futuro longe dele, o apagando de vez da minha vida.