Sexy e Possessivo
img img Sexy e Possessivo img Capítulo 1 Prólogo
1
Capítulo 6 Chance img
Capítulo 7 Chance img
Capítulo 8 Phoebe img
Capítulo 9 Phoebe img
Capítulo 10 Phoebe img
Capítulo 11 Chance img
Capítulo 12 Chance img
Capítulo 13 Chance img
Capítulo 14 Phoebe img
Capítulo 15 Phoebe img
Capítulo 16 Phoebe img
Capítulo 17 Chance img
Capítulo 18 Chance img
Capítulo 19 Chance img
Capítulo 20 Phoebe img
Capítulo 21 Phoebe img
Capítulo 22 Phoebe img
Capítulo 23 Chance img
Capítulo 24 Chance img
Capítulo 25 Chance img
Capítulo 26 Chance img
Capítulo 27 Phoebe img
Capítulo 28 Phoebe img
Capítulo 29 Phoebe img
Capítulo 30 Chance img
Capítulo 31 Chance img
Capítulo 32 Chance img
Capítulo 33 Phoebe img
Capítulo 34 Phoebe img
Capítulo 35 Phoebe img
Capítulo 36 Chance img
Capítulo 37 Chance img
Capítulo 38 Chance img
Capítulo 39 Phoebe img
Capítulo 40 Phoebe img
Capítulo 41 Phoebe img
Capítulo 42 Chance img
Capítulo 43 Chance img
Capítulo 44 Chance img
Capítulo 45 Phoebe img
Capítulo 46 Phoebe img
Capítulo 47 Phoebe img
Capítulo 48 Chance img
Capítulo 49 Chance img
Capítulo 50 Chance img
Capítulo 51 Phoebe img
Capítulo 52 Phoebe img
Capítulo 53 Phoebe img
Capítulo 54 Chance & Phoebe img
Capítulo 55 Chance img
Capítulo 56 Chance img
Capítulo 57 Phoebe img
Capítulo 58 Phoebe img
Capítulo 59 Chance img
Capítulo 60 Chance img
Capítulo 61 Chance img
Capítulo 62 Phoebe img
Capítulo 63 Phoebe img
Capítulo 64 EPÍLOGO img
img
  /  1
img
img

Sexy e Possessivo

JP HOOKE
img img

Capítulo 1 Prólogo

Chance

Respirei fundo antes de me inclinar e apoiar as mãos na parede, deixando com que o peso do meu corpo se apoiasse em meus braços. Estreitei os olhos e vi uma mulher sentada na cama, de costas para frente do espelho semitransparente, de modo que somente eu pudesse ver o que acontecia no quarto.

Prometi a mim mesmo nunca participar, mas aquela mulher despertava algo dentro de mim, e era quase impossível deixar meu pau dentro das calças desde o minuto em que a via. Era só um jogo, eu sabia, mas não deixava de ser real. Ela realmente me fazia desejar, e eu sei... era um babaca por fazer isso.

Eu não podia desejá-la.

Não podia me imaginar fodendo ela.

Mas era algo extremamente difícil. E eu sabia que deveria ser a porra de um masoquista por gostar disso, porque, fala sério, quem iria querer se auto provocar dessa forma?

O quarto era como uma cabine numa sala maior, na qual outros homens poderiam observar quem estivesse lá dentro e, de vez em quando, um entrava e a satisfazia. Havia seis paredes, todas permitiam que pervertidos como eu pudessem ver através delas, enquanto um de nós fodia a mulher.

Cherry.

Esse era o seu nome.

Eu juro que vou para o inferno por fazer isso. Deslizei a mão pela parede de vidro e abri o zíper, enfiando minha mão dentro da cueca. Um cara entrou, tirou as calças e se colocou na frente de Cherry, que permanecia de costas para mim, as mãos amarradas atrás das costas.

- Quer brincar? - Perguntou ele - eu sei que quer. - Ela fez que sim, gemendo baixinho. O homem não havia tirado a máscara, que protegia sua identidade, e quando ele inclinou Cherry para enfiar o pau na sua boca, mordi o lábio inferior.

Eu era a porra de um pervertido, mas por alguma razão, adorava tudo isso. Desde que Lauren sofrera um acidente há seis meses, minha vida sexual passou de monótona à escassa, e não me julgue, eu a amo, mas ninguém consegue viver muito tempo sem fazer algo de que goste. Sexo era um vício até virar rotina. Eu fodia minha esposa todos os dias, e adorava perceber que lhe dava prazer, mas tudo parecia ser repetitivo, até que o acidente aconteceu, e meu casamento praticamente acabou. Eu prometi a ela e a mim mesmo que nunca encostaria em outra mulher, algo que havia conseguido cumprir com dedicação até encontrar Cherry.

Cherry, como todos, devia ter uma vida sem graça e particularmente broxante, por isso precisava de que alguns caras com tesão e alguns milhões na conta bancária - como eu - a tocasse e fizesse sentir desejada. O que, puta merda, ela conseguia sem se esforçar muito. Todas as quintas frequentava o Private Pleasure, onde podia colocar em prática minhas fantasias sem precisar tocar em ninguém, isso até encontrar a maldita boceta mágica de Cherry.

Ela abriu bem a boca, e o cara segurou sua cabeça, colocando uma perna sobre a cama. Eu vi a língua de Cherry deslizando pelo pau do cara, e quando ele perguntou se estava gostando, ela fez que sim, então ele tirou o membro e ergueu o queixo dela, inclinou a cabeça e capturou seus lábios rosa e carnudos.

Imaginei sua boca em volta do meu pau, e um gemido escapou de minha garganta.

Porra.

Cherry era uma mulher linda; cabelos castanhos avermelhados, pele lisa e macia, além de seios pequenos e delicados, e eu apostava que conseguia manter seus mamilos arrebitados, duros como meu pau. Era presunçoso, mas eu sabia que, de alguma forma, era de mim que ela precisava.

O homem subiu na cama, desabotoou a camisa e deu uma risadinha, encarando os seios lindos de Cherry.

- Me deixe ver seu rosto, linda - pediu ele.

Ela nunca deixava nenhum dos homens com quem tinha relações verem seu rosto, que era coberto por uma máscara acinzentada que cobria o rosto até o fim do nariz. Todos ali se protegiam com apelidos, além de toda a informação sobre a identidade ser levada à sério.

- Não. - Disse ela.

Ele não insistiu, mas pareceu ficar aborrecido com sua resposta. Ele se inclinou sobre ela, e sem aviso prévio, enterrou-se dentro dela. Cherry gemeu, e tirando meu pau para fora da cueca, grunhi baixinho. Enquanto começava a me acariciar, o cara saía e entrava nela. Cherry não se mexia, e permitia que ele fizesse o que quisesse com seu corpo.

Ela era submissa às vontades alheias, e isso me deixava louco.

O homem começou a chupar os mamilos arrebitados de Cherry, e arrancando-lhe gemidos baixinhos, ele sorriu. Alguns minutos depois, ele retirou-se de dentro dela e gozou em sua barriga. Seu esperma derramou-se pela lateral de Cherry, e percebi, pela primeira vez, que estava incendiado de desejo.

Ainda me masturbava quando o homem saiu. Meu coração batia forte dentro da caixa torácica, reverberando uma sensação extasiante por todo o corpo.

Cherry ficou sozinha novamente, e eu conseguia ver que seu peito subia e descia. Ela estava excitada, mas nem um homem foi capaz de lhe dar um orgasmo. Ela se virou, e pediu para o próximo entrar.

Silêncio.

Eu engoli em seco, e tomando coragem, entrei no quarto bem iluminado. Cada parede funcionava, também, como uma porta. Fechei-a devagar, para não bater. O reflexo no espelho mostrava a mim e a Cherry, deitada na cama. Inclinei-me, tirei as calças e a cueca e me aproximei da cama, desfazendo o nó da gravata. Meu pau ficou ainda mais duro, latejando loucamente.

Cherry levantou os olhos, e quando me viu, reparei que disse silenciosamente: "Sou toda sua". Eu ri, tirando o terno.

Em mais de seis meses eu não havia tocado em outra mulher. Em mais de seis meses me enterrei no trabalho e deixei o prazer de lado, mas tudo isso agora parecia perder o sentido. Cherry estava ali, e eu sabia o que ela queria. Porque eu queria o mesmo. Queria encontrar o prazer que me neguei por tanto tempo, e o que havia de errado nisso? Éramos dois adultos dispostos a se usarem única e exclusivamente para obter prazer.

Nu, subi na cama.

- Pensei que nunca fosse senti-lo dentro de mim - ela disse, sorrindo maliciosamente.

Eu costumava apenas assisti-la, mas hoje queria mais que isso. Queria muito mais.

A queria para mim.

- Qual é o seu nome, Coelhinho? - Perguntou, se referindo à minha máscara. Meu sorriso distendeu, e percebendo, ela disse: - perdeu a língua?

- Talvez eu possa tê-la perdido - eu disse. - É Andrew. Me chame de Andrew. - Ela assentiu e mordeu o lábio inferior. Cherry se remexeu na cama, e vi as marcas vermelhas em sua pele lisa e macia feitas pela corda.

- Coelhinho, o que vai fazer comigo? - Perguntou. Eu levei a mão até seu quadril despido e o massageei.

Cada participante tinha vinte minutos. Eu tinha que ser rápido e criativo para fazê-la gozar. Não tinha muito tempo para conversar.

- Vou fazê-la gritar por meu nome - eu disse, puxando-a para mim.

- É meio pretensioso da sua parte - ela disse. Eu a encarei e notei seu sorriso enorme. - E o que mais? O que mais vai fazer comigo, Coelhinho?

- Cala a porra da boca e veja.

Ela assentiu, e eu escorreguei por seu corpo, minhas mãos percorrendo a pele nua e lisa. Agarrei os seios deliciosos, inclinei a cabeça e capturei um de seus mamilos, apalpando delicadamente o seio esquerdo. Ela me encarou enquanto o fazia, e quando girei a língua por seu mamilo, ela mordeu o lábio inferior. Eu apertei seu mamilo com o indicador e o polegar, e ela gemeu.

Gemeu pra caralho.

Parecia que a Cherry gostava de um pouco de sado, afinal.

Eu percorri seu seio com a língua, e satisfeito, desci até sua boceta, aplicando beijos pela região molhada. Eu adorava ver as reações de uma mulher enquanto mergulhava minha língua dentro dela, e por mais que aquela fosse minha primeira e única vez com Cherry, não podia me negar sentir seu gosto, ainda que também experimentasse o esperma de outros caras.

Era um preço pequeno.

Eu lambi o clitóris inchado de Cherry, e suas pernas tremeram. Deitado sobre ela, a agarrei com possessividade e enterrei minha cara entre suas pernas. Usei uma das mãos para massagear seu ponto de prazer, e desci com a língua pelos grandes lábios, dando um beijo molhado e dizendo olá. Eu invadi sua vulva, e ela inclinou os quadris para cima, de modo que eu pudesse chupá-la com mais liberdade.

Apoiei-me nos braços e comecei a roçar meu corpo no dela. Cherry ofegava abaixo de mim, e eu encostei a testa na dela, encaixando meu membro em sua feminilidade. Penetrei-a lentamente, me enterrando aos poucos dentro de Cherry. Ela gemia baixinho, e quando a invadi por completo, ela abriu a boca, me encarando com espanto.

- Ainda acha que não vou fazê-la implorar por mim? - Perguntei, levando a boca ao seu ouvido.

- Prove - ela desafiou.

Eu gostava de suas provocações.

Tomei seu pescoço e aspirei o cheiro bom e delicado de seu perfume. Ela gemeu de dor, provavelmente porque a corda a deixara numa posição desconfortável, então a coloquei de bruços, mandei empinar a bunda e dei uma palmada. Eu comecei a estocar lentamente, sentindo sua boceta me apertando aos poucos. Aumentei a velocidade, segurei suas nádegas e Inclinei-me sobre ela, penetrando-a com firmeza, então desci a mão até a junção entre as coxas e massageei seu clitóris, movimentando lentamente, em círculos, e depois, aplicando batidinhas. Ela reagia empinando a bunda, me permitindo invadi-la com mais facilidade. Meu pênis se tornara tão inchado dentro de si, que estávamos conectados. Segurei sua cintura com força e estoquei com brutalidade, como um selvagem.

Ela gemia, alucinada.

Sorrindo convencido, eu sussurrei:

- Diga meu nome.

Por orgulho, ela disse:

- Não.

- Quer que eu pare? - Eu beijei seu ombro e ela respondeu:

- Não.

Cherry era uma garota gulosa e orgulhosa. Isso me deixaria irritado se eu não estivesse tão excitado.

- Porra, Cherry - eu disse. - Diga o meu nome.

- Não é o seu verdadeiro nome. - Disse ela. - Me diga o seu nome - continuou entre um gemido.

Eu a fiz sentar em meu colo, segurei sua barriga e pedi para cavalgar meu pau.

- Eu não posso.

- Coelhinho - ela disse - vou chamá-lo de Andrew.

- Me chame do que quiser.

Senti-a deslizando por meu pau, e descontrolado, tomei sua boca, engolindo seus gemidos de prazer. Segurei seu cabelo com força e desci a língua pelo pescoço, onde deixei pequenas marcas em sua pele.

Minhas marcas.

- Andrew - gemeu ela - me fode. Mais forte. - Pediu.

A coloquei de lado, levantei sua perna e encaixei meu membro em sua abertura apertada. Eu mergulhei dentro dela, esfregando meu corpo contra o dela. Segurei um seio e o tomei em minha boca, sugando-o com a língua.

- Você é gostosa pra caralho.

Deixei meu sotaque escapar. Era algo que provava que ela me deixava louco.

- Verdammt. - Sussurrei. A palavra bruta, que significava "porra" em inglês, fez com que ela me encarasse. Senti seu corpo um pouco mole em meus braços. - Goza pra mim. - Mordi o lóbulo de sua orelha e acariciei seu clitóris, estimulando-a enquanto a penetrava freneticamente. - Caralho, Cherry.

Meu peito disparara, e pensava que estava perto da morte, porque meus músculos pareciam doer. Todo o meu corpo vibrava.

Por fim, Cherry começou a se contorcer, tentando conter seu orgasmo, e eu continuei a fodendo com força e necessidade, até ela gritar meu nome. Eu sorri, entrando e saindo de dentro dela, até gozar.

Mole sob o meu corpo, ela sussurrou:

- Vielen Dank. - Surpreso por perceber que falava alemão, retruquei:

- Freut mich.

Eu beijei seus lábios uma última vez antes de sair da cama e me vestir.

Aquilo não poderia acontecer de novo, principalmente porque havia prometido para Lauren que nunca a trairia. Mas também porque eu não sabia ao certo me controlar quando estava perto de Cherry.

Foi assim antes, e seria assim para sempre.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022