Sexy e Possessivo
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Capítulo 5 Chance

Phoebe Morris... então era esse o nome do pequeno furacão que havia me dizimado ontem à noite. A petulância da mulher chegava a ser excruciante. Talvez me olhasse daquela forma simplesmente por eu ser quem sou, ou talvez porque seu julgamento era péssimo. De qualquer forma, eu gostava da nossa brincadeira.

- Não é presunçoso achar que uma mulher não pode dormir com o senhor por ser quem é? Ou, pelo menos, que não tem que se esforçar para conseguir ter qualquer mulher? - Perguntou ela. Eu a observei por cima do ombro e me aproximei.

E lá vamos nós...

- Eu encontrei a srta. Santoro ao meu lado na manhã seguinte, e eu estava duro, o que, claro, é um mal biológico, visto que tenho um pênis, mas se se refere ao porquê de eu estar na mesma cama que ela, não faço ideia, para ser honesto.

Os primeiros minutos da nossa conversa foram, praticamente, de acusações. Eu acusava a srta. Santoro de algo e Phoebe rebatia todos os meus argumentos que pareciam ser imbatíveis.

- Então está querendo dizer que a srta. Santoro tirou sua roupa e o obrigou a fazer sexo? A srta. Santoro tem um metro e sessenta e três. Comparado aos seus um metro e oitenta e três, como acha que poderia provar que ela pôde ter tramado tudo isso?

A srta. Santoro é uma modelo que tive o desprazer de cruzar em um evento em Los Angeles, numa viagem de negócios. Eu nunca fiquei desacompanhado com ela ou sequer fiz insinuações sobre seu corpo. Sempre, quando nos esbarramos, ela estava acompanhada de um fotógrafo. Ele tinha praticamente a mesma altura que eu.

- Ela podia estar acompanhada. Um parceiro podia ter me levado para o quarto de hotel enquanto, convenientemente, ela estava dando uma volta e, quando voltou, me encontrou nu em sua cama. Eu nunca toquei nela.

- Está dizendo, então, que tudo foi um plano?

Eu apoiei as mãos nos quadris e senti a gravata apertar meu pescoço. De repente, tudo parecia estar me empurrando num poço que, aparentemente, não tinha fundo.

- Sim.

- Por que acha isso? - Questionou Phoebe, posando a caneta no lábio inferior. Eu devia não ter reparado na mordidinha sexy que dera. Enquanto a fitava, ela percebia minha concentração exagerada em si. - Algum problema?

- Não. Respondendo à sua pergunta, não vejo motivos para que alguém como a srta. Santoro tenha se arriscado tanto a fazer algo assim além de dinheiro e fama. Eu sou um diretor de uma empresa bem sucedida, o que poderia, de certo modo, ser bom para a reputação dela. - Expliquei. - Imagine que a senhorita, srta. Morris, está no meu lugar. Não é conveniente para alguém que vive de fama e dinheiro, como a srta. Santoro, se meter num processo em que coloca em dúvida a reputação de um homem como eu?

- O senhor disse que não lembra do que aconteceu antes de acordar no dia seguinte, certo? - Assenti. Phoebe escreveu algo no bloco de notas. - Parece que já tenho o suficiente para começar a pensar em algo.

Eu engoli a saliva e concordei.

- Podemos continuar falando por meio de e-mail, se quiser. Temos um tempo antes de irmos a audiência e confrontar a srta. Santoro. Também será necessário que você se lembre dos fatos e recolha provas. Quanto mais tiver, melhor será.

- Certo. - Respondi.

- Parece que já terminamos por aqui.

- Está tentando se livrar de mim? - Perguntei. Ela me olhou, erguendo uma sobrancelha e balançou a cabeça. - Não respondeu à minha pergunta.

- Não, sr. Müller.

- Parece incomodada. Eu a incomodo? - Insisti.

- Não. Isto é apenas um ambiente de trabalho, e já que terminamos, pensei que pudesse querer ir embora.

- E se eu não quiser? Você me deve um terno novo e a sua amiga arranhou todo o meu carro. Eu deveria ficar irritado, mas estou intrigado. - Disse.

Phoebe respirou fundo e se inclinou.

- Fique sabendo que o seu amigo traiu a minha amiga, e já que tenho que aturá-lo, posso pelo menos me livrar de você quando acabarmos com nossas reuniões.

- Ah, quanto amor... para uma mulher que não quer tirar a calcinha, parece muito entregue, sabia? - acusei. Ela estreitou os olhos e resmungou alguma coisa. - Além disso, sou um cliente. Eu basicamente vou pagar o seu salário. Deveria ser mais agradecida. - Fingi estar magoado, fazendo beicinho. Ela riu.

- Por que eu deveria?

- Além de eu não ligar para a polícia? Bem... você me tratou como um animal durante toda a reunião, e considerando que de fato é uma advogada, pensei que me trataria melhor.

- Com certeza não faço um boquete para os meus clientes, se é isso a que se refere, Sr. Ereção Matinal. - Levei a mão ao peito e a encarei, horrorizado.

- Mal educada.

Ela ergueu uma sobrancelha e deu de ombros.

Eu não conseguia olhar para Phoebe, a mulher que sempre estivera por trás de mensagens educadas e formais, e não perceber que ela tinha algo contra mim. Para ser sincero, se ela não tivesse demonstrado que toda essa situação a incomodava, iria achar que se divertia. E a excitava, até.

Percebi quando reparava em mim, olhares inocentes, mas no fundo, repletos de luxúria. Eu sou um homem que chama bastante atenção e sei disso, sei o que provoco nas mulheres à minha volta, mas Phoebe parecia mostrar que sentia o contrário, apesar de se sentir atraída, eu sabia.

- Me diga, srta. Morris - eu comecei - Está tentando me fazer acreditar que é tão mal educada a ponto de tratar mal um cliente como eu? Responda-me, a senhorita se sente atraída por mim? Por isso me afasta?

Ela deu risada.

- Eu nem o conheço - ela disse - por que acha que iria me esforçar tanto para afastá-lo? Caso não saiba, Estranho, eu não preciso de atenção.

Eu sorri.

- Não mesmo? - Perguntei. Ela me encarou. - Eu tenho quase certeza de que a vi antes, srta. Morris, e para ser sincero, gostaria de que estivesse certo.

- Convencido. Não é porque é bonito que todas as mulheres devem implorar por você.

Implorar.

Aquela voz... eu tinha certeza que já tinha escutado antes.

Seu rosto também era familiar, principalmente os lábios e olhos cor de amêndoa.

- E eu não preciso de alguém tão petulante quanto você, se quer saber, mas tenho a decência de não esfregar na sua cara. - Eu disse, batendo na mesa, a voz séria. - Por tanto, srta. Morris, saiba que, pela primeira vez, precisará implorar por um homem. Especificamente eu. - Provoquei. Eu vi seus olhos chamuscados de fúria.

Eu definitivamente a irritava. Eu não conseguia parar de pensar em como era divertido ver seus olhos chamuscados de raiva e sua expressão vermelha. Ela era fofa e sexy. Muito sexy. Por algum motivo, eu me sentia atraído por Phoebe, e mesmo que eu nunca a tenha visto antes - a hipótese mais aceitável -, tenho quase certeza de que ela sente a mesma atração. Mas é uma familiaridade, eu sei... é loucura, mas simplesmente não conseguia parar de pensar que já a vi em algum lugar.

- Sim, sr. Müller. - Ela disse, claramente à contragosto.

Sorri, vitorioso.

George deixou escapar, quando me recomendou, que o escritório dependia de um cliente como eu, e que se não conseguissem vencer alguma causa grande, algumas pessoas seriam demitidas. Phoebe era uma delas. George me disse que sua irmã a convidara para morar junto dela, caso Phoebe perdesse o emprego, mas acontece que Phoebe não gostava nenhum pouco da ideia.

- Nos vemos em breve? - Perguntei. - Já estou sentindo a sua falta, linda.

- Tchau. - Ela rosnou entre dentes e lançou um sorriso forçado.

                         

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