Verônica - Por que o cavalheiro me olha assim tão insistente?
Breno - Por que nunca havia visto uma mulher tão bela em toda a minha vida.
Verônica - A julgar por sua fama de conquistador, não devo ficar tão envaidecida.
Breno - De fato, fui um homem do mundo...mas estou disposto a me regenerar e até estabeleci morada por aqui.
Verônica Espero que encontre o que procura.
Ela saiu carregando aquele balde cheio, não podia negar que além de tudo...ela tem uma personalidade forte e instigante. Passei o dia inteiro me lembrando dela e de sua voz doce e suave.
Trabalhei e voltei exausto para casa, levando um saco de feno para meu cavalo e alguns suprimentos para a semana. Me deitei naquela cama nada confortável, mas enorme alisando-a ao meu lado pensando no que estava prestes a acontecer.
No dia seguinte, esperei Verônica mais uma vez, olhei ao nosso redor nenhuma alma viva e isso era perfeito.
Verônica- De novo por aqui?
Breno - Perdoe-me pela insistência jovem, quero apenas conversar.
Verônica - Então fale.
Ela colocou o balde de lado, não pensei duas vezes e agarrei contra meu corpo e a senti tremer de pavor.
Verônica - Solte-me senhor, não pode me tocar assim!
Breno - O que tenho a te dizer é simples, case comigo ou matarei seu pai e te mandarei a cabeça dele em um saco.
Verônica - Por que faria tal atrocidade?
Breno - As razões não importam agora, amanhã nesse mesmo horário te aguardo com a minha resposta.
Ela chorou e eu lhe dei uma lambida nos lábios e a soltei, Verônica saiu correndo e deixando o balde vazio para trás. A semente estava lançada, eu apenas precisaria esperar que ela me dissesse que sim.