- Henry pediu para lhe lembrar, de buscar a encomenda no aeroporto. - No seu rosto tinha um sorriso malicioso
- Obrigada por me lembrar. - agradeci a Leah seria
Como pude me esquecer de dona Maura? Oh céus, a pobrezinho deve está a algum tempo me esperando.
Tenho que me apressar para busca-la!
Leah como as demais vendedoras devem achar, que a encomenda que vou buscar, é algum dos bofes do Henry. Ah como queria emprestado um bofe para alegrar a minha vida.
- Obrigada Leah.- agradeci dando meia volta indo em direção ao carro do Edgar - volto mas tarde- avisei já chegando na porta da loja
- Parece até que Akemi é Henry tem um caso. - ironizou Jessica
Pensam que não escuto os comentários maldosos, ao meu respeito e do Henry. Henry é um grande amigo, se não fosse homossexual, já tinha me apaixonado por ele.
Henry apesar do seu jeito espalhafatoso, é uma pessoa de um grande coração.
Henry
Sou a Barbie girl, se você quer ser meu namorado, fica ligado presta atenção, na minha condição e diferente sou muito exigente...
De onde esta vindo essa música dos infernos? Ops é o meu celular! A música está vindo debaixo da cama, provalmente está lá.
Meu Deus amado que será a essa Hora?,
Interrompendo meu sono de beleza, ao lado do meu bofe escândalo.
- Mia, só você para me acorda uma hora DESSAS. - Reclamei observando meu bofe escândalo dormindo
- Não está se lembrando da minha sogrinha?- me perguntou de bom humor - Henry, acorda! Me diga você esqueceu?
- Mona! Você transo com gato de cabelos bagunçado? Foi!? - perguntei animado - Está alegre hoje- ironizei
- NÃO, você sabe que daquele ali quero distância. - tempo fecho a Mona se irritou do outro lado da linha.- vamos ao que interessa. Arrumou o apartamento?- me questionou
Como que consigo concentrar no que a Miazinha esta falando? Com um peitoral desse na minha frente. Enrosquei meu dedo nos pelos do peitoral do bofe. Como é delicioso esse bofe.!
- HENRY, FOCO.- A Miazinha gritou chamando minha atenção
- Calma, Mona. Vou organizar a casa. - olhei para o bofe que judiaria ter que manda-lo embora
- Henry, conta a verdade a ela- Miazinha tentava me convencer- Afinal, ela é sua mãe. Te ama vai lhe compreender. - argumentou
- NÃO miazinha - me recusei, o gato dos cabelos baguncados está a deixando-a louca - Está bem eu conto, mas você conta o seu segredo. - chantagiei
- Nem pensar! Querido arrume a casa é prepare o almoço. Em breve chegarei. - me disse irônica- De preferência amor, meu prato preferido. - já entendi o recado aquilo era uma ordem
Está vendo e só ameaçar que concorda. Santa porpurina o que fiz para merecer esse castigo?
Ter que mandar meu bofe escândalo embora, esconder meus enfeites rosas, apagar meu brilho da porpurina. E começar a minha agonia de ter que me vestir como Hetero, e agir como tal. Oh meu Deus que castigo esse! Sou apenas um pobre porpurinado, o que fiz para merecer esse castigo?
Maura
Como sempre a Akemi está atrasada. O Henry tem que dar-lhe uma folga. Esta tão magrinha, e a pobrezinha trabalha tanto! Ainda arruma tempo para ser uma boa esposa.
Quando venho visita-lo a Akemi trabalha tanto, para o Henry poder passar um tempo comigo. Os dois estão necessitando tirar umas férias.
Me cansei de andar de um lado para o outro impaciente.
Me sentei me deparando com a visão de um senhor bem apessoado a minha frente. Tenho que parar de olha-lo, não posso me dar ao desfrute! Sou uma senhora de respeito.
Peguei a minha mala para sentar próximo a entrada. Evitar de ficar encarando o senhor. Desde que fiquei viúva a 10 anos, nunca olhei para homem algum com interesse.
Ah como me faz falta o meu Henrique! Suspirei saudosa. Desde que fiquei viúva, meu filho é que me dá consolo. Senti meu celular vibrando o atendi.
- Alô quem é? - questionei
- sou eu dona Maura. - a voz de Akemi está distante - me Desculpe o atraso...
- Tudo bem querida.- não a permiti completar o que iria me dizer - compreendo que meu filho lhe deixa ocupada. - sorriu
- Chego em alguns minutos. - ouvi barulho de buzina e Akemi resmungar
- Estou lhe aguardando.- a tranquilizou
Me levantei para ir ao toalete minhas necessidades femininas, me pediam para serem saciados. Aproveitei a oportunidade para retocar minha maquiagem, alinhar meus cabelos. Estou parecendo uma adolescente! SOU UMA SENHORA DE RESPEITO, NAO POSSO AGIR ASSIM. Me repreendi.
Sai do banheiro para retornar ao local que estava sentada. Desviei meu olhar, para não ficar encarando o senhor. Com minha visão periférica notei que estava lendo jornal. Meu coração se acelerou quando percebi que se levantou e vinha na minha direção.
- Com licença. - Me virei seria o fitando. - Posso me sentar ao seu lado? Com todo respeito. - me perguntou
- Sim. - O que fiz? Me repreendi
Conversamos respeitosamente, descobri que era viúvo. Que veio visitar a filha e os netos. O Roberto em momento nenhum me faltou ao respeito.
Nota: A história é contada pelo ponto de vista de alguns personagens. Espero que gostem.