Capítulo 4 Encontro parte 1

Akemi

Os últimos dias foram bastante agitados, estou colocando em ordem o trabalho acumulado. Ando exausta,passei a mão pelo meu pescoço dolorido o massageando. Graças a Deus hoje terei um dia de folga. Poderei dormir até mas tarde, passa um tempo com meus irmãos.

A brincadeira com Henry no elevador, acordou o animal adormecido do Henry, sorri lembrando. Um lado másculo, sedutor, desconhecido para mim.

Como me arrependo da brincadeira que fiz com Henry, que é bissexual. Levei a mão a minha testa pensando nesse erro que cometi, a pior parte dessa história que o Henry está começando me dá razão.

As brincadeiras nos últimos dias com Henry, está me causando alguns problemas. Só por hoje me afastarei, amanhã cedo voltarei ao papel de esposa.

Como não rir ao lembrar, ao lembrar do amasso que o Henry me deu no meio da noite. Quando seu eu interior másculo, sedutor, predador está ativo. Como resistir a um homem, que sabe fazer. um carinho na mulher com delicadeza, o beijo então.

Como me arrependo de ter colocado aquela camisola preta. Aí se arrependimento matasse, já estava morta. Na manhã seguinte mal conseguíamos nos olhar, tamanho o constrangimento.

Meu corpo reagiu a cada caricia, aos beijos. Eu ando carente, a mas de dois anos que me dedico a trabalhar. Aos poucos fui me rendendo, quando está prestes a me render, Henry me deixa escapar uma frase que acabou com toda minha excitação.

Por instinto o empurrei, o derrubando da cama. Tentou a retomar de onde tínhamos parado mas não tinha mas solução.

Nem toda excitação, carícias, desejo do momento, foi capaz de adormecer o lado gay do Henry. Meu amigo é confidente.

Vou deixar isso no passado, afinal já tenho problemas suficientes.

Mas cedo ou mas tarde terei que enfrentar o canalha do Edward,cachorro, desgraçado que eu amo, estou perdida. Passei as mãos no meu cabelo nervosa.

Ainda mas que está a minha procura, quando chegar o momento desse reencontro que será inevitável, serei fria e distante vou ignora-lo.

Enquanto Edward aproveitava sua vida na Espanha, me empenhei em trabalhar , exorcizar os meus fantasmas que me causam dores de um passado distorcido e sofrego.

Para quem não conhece o Edward, acredita que é uma boa pessoa, prestativo . Mas na verdade não é, só se importa consigo mesmo, e com seus próprios interreses. Os melhores e os piores momentos da minha vida vivi com ele.

Não consigo entender como o canalha, cachorro pode ser irmão da Alice . Minha amiga é o oposto, alegre, divertida , companheira , comecei a rir olhando pela janela. Alice quando é provocada e um perigo, se torna vingativa.

Por mas que adore a Alice e confiei, tem certas situações que não consigo me abrir com ela. Já com Henry e outra história. Assim que comecei trabalhar no sexy por necessidade, aos poucos com seu jeito espalhafatoso e brincalhão, me passou confiança. Com Henry sou um livro aberto, tanto que conhece cada um dos meus segredos.

Chega de ficar me remoendo, vou tomar um belo banho, trocar de roupa. Por hoje se for possível esquecer de trabalho, compromissos, apenas relaxar sem tempo determinado para nada. Ando muito cansada, apenas quero relaxar das horas exaustivas que tenho de trabalho arrumando aquele bendito estoque.

O Henry me explora! Ainda descaradamente. Comecei a caminhar pela casa estranhei, pelo breu todas as lâmpadas apagadas. A única coisa ligada era a televisão.

Na certa Edgar que deixou ligada, conforme me aproximava para desligar e a claridade da televisão no meu rosto, comecei a ficar arrepiada, uma sensação estranha começou a tomar conta, minha mente ficou em alerta.

Com a pouca claridade, tatei o móvel aonde fica a televisão, a procura do controle remoto, para desliga-a.

Meu coração se acelerou , quando senti alguém me aguarrar. Me causando a sensação de medo, por instinto comecei a tremer amendrontada.

Socorro! Gritei mentalmente sem consegui falar. Me agarraram meu coração está acelerado. Será que é um assalto? O desgraçado foi ligeiro, tapou a minha boca, para evitar que peça ajuda. A meu Deus me ajuda não posso morrer agora!

Comecei me debater, para o desgraçado me soltar, acabei batendo com as minhas costas contra a parede,gemi de dor e desespero. O desgraçado me puxou com força me prendendo com mas força, sua respiração ofegante contra o meu pescoço, deixando os cabelos da minha nuca irritadiço.

Sua mão boba começou a passear pelo meu corpo, me deixando apreensiva. E um tarado, será que serei estrupada?! Tenho que me concentrar e reagir, dá um chute, acerta sua virilha. Meu coração parece que vai sair do peito de tão acelerado que está, o ar entra queimando pelos meus pulmões, meu nariz arde conforme puxo o ar.