Me desesperei quando meu anjo desapareceu da minha vistas. Se a minutos atrás,já não estava conseguindo me concentrar para ler meu jornal, nesse momento se tornou impossível.
Suspirei aliviado ao ve-la voltando se sentar no local de antes. Esta bem claro que é uma senhora de respeito. Será que é casada? Não importa me aproximarem.
Assim que meu anjo me disse que era viúva, me coração se encheu de esperança .Minha filha é a nora do meu anjo chegou.
Necessitava ver meu anjo novamente,mas não quero lhe passar a impressão errada. Preciso ver esses belos olhos azuis novamente.
- Maura, não quero lhe passar a impressão errada. - hesitei apreensivo - Me perdoe se for atrevimento demais da minha parte. - me desculpei
- Sim . Me respondeu olhando dentro dos meus olhos
Ali me perdi. Engoli em seco.
- Podemos nos ver novamente? - a perguntei - Para conversamos como amigos. - completei
- Sim, podemos.- abriu um lindo sorriso
Quando estamos em boa companhia, o tempo passa rápido que nem percebemos. Nem notei quando a minha filha chegou, passou por nós me procurando. Balancei os ombros, no momento meus olhos estavam em cima da Maura, e com a conversa que estava muito interessante.
Até chegar uma jovem, para roubar de mim o meu anjo. Uma moça com rosto angelical e cabelos castanhos.
- Dona Maura me desculpe a demora . - a moça veio de bracos aberto para abraçar o meu anjo
- Akemi querida. - meu anjo abraçou a moça alegremente
Nesse momento, desejei está no lugar da moça, e sentir meu anjo em um abraço. A Maura nos apresentou, a moça sorridente me cumprimentou. Me fez o convite para almoçar em sua casa. Recusei, pois não e de bom tom, acabamos de nos conhecer. Não quero passar a impressão que sou mal educado.
Tinha que aguardar a Roberta, a vi a moça chamada Akemi levando meu anjo embora. Suspirei triste.
- Pai. - Roberta me chamou
Me virei vendo minha filha parada
- Oi filha . -lhe abracei
Akemi
Ao chegar no aeroporto notei dona Maura conversando com um senhor. Permaneci por algum tempo os observando, não querendo atrapalha-los.
Por sinal muito simpático e educado o senhor Roberto. Me fez lembrar do meu pai
Ah meu pai sempre foi muito sério, sempre muito educado, tentou nos passar isso. Infelizmente faleceu a pouco mas de 2 anos. Como sinto sua falta pai. Suspirei de saudade.
- como foi a viagem? - perguntei dando um sorriso para dona Maura
- Foi excelente. - sorridente me respondeu - como vão os negócios querida? Quero conhecer!
Minha mente um alarme soou, não acabará bem essa história. Assim que dona Maura entrar no sexy shop descobrirá que estamos mentindo. As meninas começaram falar dos bofes do Henry. Isso que dá Henry Fazer da porta da loja de ponto de seus encontros!
- Sim, claro . - tentei não lhe transmitir meu receio - Adorarei lhe mostrar
Agora tenho que arrumar uma boa desculpa, para evitar que isso aconteça. Dona Maura ficará horrorizada, com os produtos do Sexy.
Ficou sempre com receio de Dona Maura descobrir a verdade e ficar com Raiva de mim . Por esta mentindo. Me afeiçoei por ela, tenho um imenso carinho, assim como tinha por minha mãe.
Como desejo ter um dia uma sogra assim! Tudo bem que Elisa é um amor de pessoa, sempre me tratou como se fosse sua filha . Porém seu filho é um cachorro, canalha que não consigo tirar da cabeça.
Como o esperado Henry limpou é organizou a casa em tempo recorde. Como o próprio faz questão de dizer, se vestiu como Hetero.
Até hoje não consigo me acostumar com Henry vestido assim. De terno preto cabelos bem alinhados, sem um único fio fora do lugar. Arfei encarando os olhos azuis brilhantes, cheiroso. Assim me apaixono! Tem necessidade disso? De me dar esse beijo desse?
E pura covardia isso comigo! Ainda mas que estou carente!
- Mãe, a Mia cuidou bem da senhora? - misericórdia que voz é essa? Grossa, firme e máscula. Me puxou para um abraço. Corei envergonhada - Se não lhe tratou bem, mas tarde lhe castigaram- piscou o olho, em sua voz percebi malícia. - E como vou castigar! - disse irônico
Dona Maura abriu um amplo sorriso,
O Henry quando se veste de "hetero", até parece que é outra pessoa. Suas atitudes e palavras se tornam muito maliciosas.
Para ser sincera, se os beijos Henry, fizesse meu corpo ter alguma reação, já teria me aproveitado faz tempo.
Henry e um excelente cozinheiro, enquanto o cachorro, sáfado do Edward não saber fazer um ovo. Completo desastre na cozinha.
Reprendi meus pensamentos, por esta pensando naquele canalha novamente.
Ja aprendi a minha lição!
- Amor me espere, vou lhe acompanhar. - Henry me assustou com essa voz grossa. - Mãe já volto. - disse me acompanhando
Dona Maura fez um gesto em concordância. Sem dizer nada, entramos no elevador de mãos dadas.
Desviei meu olhar do Henry, permanecemos em silêncio. Henry parou o elevador e começou a gritar me tirando do meu transe.
- AHHHH MONA ME SOCORRE. - Henry batia os braços desesperado - Ahhh, quero a minha porpurina!
Vou provocar um pouquinho o Henry, sorri. E agora que Henry me paga! Por todas as insinuações.
Umideci meus lábios, com alguns passos diminui a distância entre nós dois. Provocativa, aproveitaria que estou de vestido para tentar ser sexy.
Odeio vestidos! Estou com um, pois foi dona Maura que me deu de presente.
- Puxa amor, estava pensando... - pausei para deixar a voz rouca abaixando o tom. - feito essa paradinha, para fazemos amor.
Um Henry boquiaberto estava diante de mim. Aproveitei o momento, lhe dei um beijo, deslizei minha mãos em seu peito, abrindo alguns botões.
Despertei o animal dentro de Henry, fui prensada contra a parede. Enfiou as mãos por baixo do vestido parando na minhas coxas.
A brincadeira só tem graça se tiver dois. Perdi restinho de juízo que tinha afrouxei seu cinto. Fazendo-o
Grunir. Suas mãos foram para a minha calcinha.
- PARA TUDO. - afastei-o de mim - vamos parar com a palhaçada!
- O que fiz de errado Mona? - me perguntou confuso
- Apenas me vingando pelas suas insinuações. - afirmei me arrumando, a excitação em Henry era evidente- Sempre te disse que você é Bi. - afirmei devido ao seu estado.
Esperei Henry se arrumar e apertei o botão do elevador.
Tenho que me policiar, e nunca mas fazer esse tipo de brincadeira. Afinal uma hora pode acabar mal! Tenho a plena certeza que vou me arrepender depois. Nossa amizade e mas importante.
Apressada voltei para a loja, estou com muito trabalho para fazer. Me encaminhava em direção ao escritório.
- Akemi. - Lea me chamou, aguardei se aproximar
-sim. Algum problema.? -a questionei
Enfiou a mão no bolso,a vi retirando uma carta do bolso.
- UM rapaz, esteve lhe procurando mas cedo. - me estendeu a carta, a peguei - Lindo, alto ,musculoso,com os cabelos baguncados. - suas palavras eram de cobiça. - me pediu para te entregar.
- Obrigada Lea. - agradeci e fui rumo ao escritório finalmente trabalhar.
Pela descrição que Lea me deu só pode ser uma pessoa Edward. Assim que fechei a porta comecei a ler.
" Mia
Não adianta fugir! Mas cedo ou mas tarde te Encontrarei.
Voltei para me vingar,do que me fez a dois anos atrás. A vingança será doce e prazerosa para ambos.
Vou dedicar meus dias até conseguir me vingar. Só lhe deixarei em paz quando tiver o que eu quero.
Seu Edward "
- Devo me preocupar?- perguntei irônica
Não tenho nada com o que me preocupar. Afinal nunca cumpriu suas ameaças.