Capítulo 4 3 - um aviso direto

Katarina Almeida

Levanto-me da cama e tomo uma ducha rápida. Coloco meu vestido florido e meu par vermelho de salto agulha. Desço as escadas, pego a chave do carro e dirijo até a empresa. Chegando lá, entrego as chaves do carro para o manobrista.

Katarina - Tenha cuidado com o meu bebê.

Manobrista - Vou ter, senhorita Katarina.

Entro pela porta giratória e vou para o elevador após cumprimentar Isis.

Katarina - Bom dia, Isis.

Isis - Bom dia.

Entro no elevador e aperto o botão do andar. Assim que a porta abre, vejo um jovem de cabelos longos e vou até ele após sair do elevador. Vê-lo me causou uma dúvida, vou tirá-las agora.

Katarina - Bom dia.

Bruno - Bom dia.

Katarina - Qual o seu nome?

Bruno - Bruno Macklaine.

Katarina - Você é o garoto prodígio?

Bruno - Sim, mas detesto ser chamado assim.

Katarina - Eu só quero te avisar uma coisa: o Stefan é hétero. Esqueça ele porque ele nunca será seu.

Somente meu.

Bruno - Eu não tenho má intenção com ele, diferente de você.

Katarina - Eu sempre o amei. Não foi à toa que me tornei assistente dele.

Bruno - Se você não se importa, vou trabalhar.

Eu entro na sala de Stefan e caminho até a cadeira. Logo me sento e cruzo as pernas.

Katarina - Você finalmente tem um assistente pessoal, o que facilita para mim. O que está fazendo Stefan?

Stefan - Eu estou organizando uma papelada para a reunião com os os sócios.

Katarina - Eu tenho algo para te contar.

Vou dizer o que sinto por você.

Stefan - Eu sei que você me ama .

Katarina - Você pode ser muito feliz comigo.

Stefan - Eu prefiro ficar solteiro.

Katarina - Vou te esperar.

Eu me levanto e vou embora após concluir meu objetivo falar com Stefan. Abro a porta e sigo confiante para o elevador sem olhar para trás. Após sair da empresa, vou para casa. Antes de eu ir dormir, um pensamento toma forma: Como o Stefan pôde beijar o Bruno?

Bruno Macklaine

Acordo com o toque ensurdecedor do meu celular indicando cinco horas da manhã.

Vou até a cozinha e preparo o café da manhã. Assim que fica pronto, faço minha refeição tranquilamente.

Volto para o quarto e tomo uma ducha rápida. Seco meu corpo com a toalha e coloco minha roupa de trabalho, uma calça jeans vinho, camiseta pólo amarela, meia roxa e meu sapato preto.

Desço as escadas com a chave e o celular na mão, e dirijo até a empresa. Chegando lá, entro pela porta giratória e comprimento Isis.

Bruno - Bom dia.

Isis - Bom dia.

Bruno - O Stefan chegou? - pergunto preocupado.

Isis - Ainda não. - responde calmamente.

Bruno - Até depois.

Eu me dirijo até o elevador e aperto o botão do andar. Assim que abre, vou para minha mesa e começo a trabalhar.

Hoje vou ter trabalho,penso.

Alguns minutos depois. ...

Eu olho de relance para o elevador e vejo Stefan com um lindo buquê de rosas vermelhas.

Será que é para mim?,fantasio em minha mente.

Stefan - Preciso de você na minha sala.

Bruno - Já estou indo, chefe.

Vamos para sala dele e fecho a porta.

Stefan - Eu preciso de sua ajuda para escrever um cartão.

Bruno - Como posso ajudar? - pergunto assustado.

Stefan - Eu quero escrever um cartão, mas não sei o que dizer.

Bruno - Se for romântico, poderia ser assim:

Querida senhorita, agradeço pelo dia que tivemos juntos e por você ser tão boa comigo.

Stefan - Ela é prática , prefere algo erótico.

Bruno - Se eu fosse mulher, não iria querer um homem que me quer apenas por prazer. - faço uma pausa e concluo - Eu desejo um homem que me dê amor e, depois do sexo, me dê flores ou me trate bem, com carinho e não como um adorno sexual. Preciso voltar ao trabalho.

Stefan - Depois te dou o nome e o endereço para que entregue o buquê.

Bruno - Sim, chefe.

Stefan - Depois te entrego o cartão.

Eu saio um pouco desanimado, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

Ele é hetero, não gay.

Nunca faria sexo com você.

Termino meu trabalho e fico olhando para o computador. Stefan me entrega um bilhete e volta para sua sala.

Bruno - Ah, vou ler e mandar.

"Querida Natália, seus seios me deixam louco. Aquela posição me fez gozar muito. Se você quiser repetir, me liga. Vou aguardar sua ligação, gostosa. Assinado: seu amante."

Bruno - Filha da p..., como pode ser tão escroto e ao mesmo tempo tão lindo?

Pego no telefone e mando mensagem para Thiago.

Bruno - [ vem aqui. 09:45 . ]

Thiago - [ já vou .09:49.]

Eu aguardo a chegada do office boy da empresa.

Thiago - Me chamou, chefe?

Bruno - Quero que você entregue esse buquê com o bilhete neste endereço.

Thiago - Tem algo a mais, chefe ?

Bruno - Não.

Thiago se vira e vai para o elevador. Sento-me novamente e observo o jovem até ele entrar no elevador.

Termino de editar um documento e logo tomo um susto. Katarina sai do elevador e vem até mim.

Katarina - Bom dia.

Bruno - Bom dia.

Katarina - Qual seu nome?

Bruno - Bruno Mcklaine.

Katarina - Você é o garoto prodígio?

Bruno - Sim, mas detesto ser chamado assim.

Katarina - Eu só quero te avisar uma coisa: o Stefan é hetero. Esqueça ele porque ele nunca será seu.

Bruno - Eu não tenho má intenção com ele, diferente de você.

Katarina - Eu sempre o amei. Não foi à toa que me tornei assistente dele .

Bruno - Se você não se importa, vou trabalhar.

Ela entra na sala de Stefan e eu volto a me concentrar no meu trabalho.

Como ela pode falar isso? Eu acho meu chefe incrível, mas nunca iria para cama com ele.

Após alguns minutos, vejo Katarina ir embora.

Horas depois...

Olho para o celular e vejo que já são seis e meia. Levanto da cadeira, desligo o computador, vou para o elevador e ajeito meu cabelo.

Volto para casa e começo a me organizar, porque depois de amanhã será minha tão esperada apresentação.

Termino de organizar tudo e vou dormir.

Stefan Rodrigues.

Acordo com o toque ensurdecedor do meu celular. Com muita calma, o pego na mesinha ao lado da cama e deslizo, de modo desajeitado, o dedo na tela para desativar o alarme.

Levanto-me e vou para o banheiro. Tomo uma ducha rápida e coloco meu terno preto, calça da mesma, cor gravata azul e meias brancas. Dirijo até a empresa.

Chego na empresa, passo pela porta giratória e cumprimento Isis.

Stefan - Bom dia. O Bruno já chegou?

Isis - Sim, chefe. Que lindo buquê.

Stefan - Obrigado.

Isis - Por nada.

Entro no elevador e aperto o botão do andar. Assim que saio do elevador, vou falar com Bruno.

Stefan - Preciso de você na minha sala.

Bruno - Já estou indo, chefe.

Vamos para minha sala e ele fecha a porta.

Stefan - Eu preciso de sua ajuda para escrever um cartão.

Bruno - Como posso ajudar? - perguntou assustado.

Stefan - Eu quero escrever um cartão, mas não sei o que dizer.

Bruno - Se for romântico, poderia ser assim: "Querida senhorita, agradeço pelo dia que tivemos juntos e por você ser tão boa comigo."

Stefan - Ela é prática, prefere algo erótico.

Bruno - Se eu fosse mulher, não iria querer um homem que me quer apenas por prazer. Eu desejo um homem que me dê amor e, depois do sexo, me dê flores ou me trate bem, com carinho e não como um adorno sexual. Preciso voltar ao trabalho.

Stefan - Depois te dou o nome e o endereço para que entregue o buquê.

Bruno - Sim, chefe.

Stefan - Depois te entrego o cartão.

Bruno sai um pouco triste e colocando o cabelo para frente. Posso perceber a tristeza em seu olhar.

Levanto de minha cadeira e vou até a mesa de Bruno e entrego o cartão para ele.

Alguns minutos depois. ..

Katarina entra, caminha até a cadeira e logo senta cruzando as perna.

Katarina - Você finalmente tem um assistente pessoal, o que facilita para mim. O que está fazendo Stefan?

Stefan - Eu estou organizando uma papelada para a reunião com os sócios.

Katarina - Eu tenho algo para te contar.

Stefan - Eu sei que você me ama.

Katarina - Você pode ser muito feliz comigo.

Stefan - Eu prefiro ficar solteiro.

Katarina - Vou te esperar.

Vejo ela se levantar e ir embora. Eu fico em meus pensamentos.

"Eu sempre soube que você me amava. Não é a primeira vez que faz isso."

"Tenho certeza que você viu o meu beijo com o Bruno."

Olho para a tela do meu celular marcando seis e quarenta e cinco. Vou para casa.

O meu celular começa a vibrar e logo atendo.

Kerylin - Eu estou voltando para cidade.

Stefan - Irmã, você não estava na França?

Kerylin - Estava, mas resolvi voltar.

Stefan - Quando você chega ?

Kerylin - Amanhã.

Stefan - Preciso desligar, vou dirigir.

Kerylin - Adeus, irmão.

Pego no volante e vou para casa. Durmo feito pedra com um pensamento em mente.

"Mas que diabo! Ela tem que voltar justo agora que eu ia fazer um programa para conquistar o Bruno?"