E hoje Ryan é o meu braço direito, eu não deixo que ele sirva ao Mark, o mesmo se tornou um irmão para mim, e mora comigo em minha propriedade junto com os meu homens.
Estava discutindo alguns assuntos sobre o cassino junto com o Ryan, o mesmo me deu uma idéia de fazer um evento beneficente assim as pessoas frequentariam ainda mais o lugar.
-Com licença - diz Phillipe.
-Pois não? - falo.
-Mark está aí - ele diz.
-Ele é de casa deixe o entrar - digo e o mesmo assente se retirando do escritório.
Logo o Mark entra.
-Olá - ele diz sorridente.
-Oi desculpa, eu já avisei que você é de casa e pode entrar aqui sempre que quiser - digo.
-Relaxa eu sei disso, mas ele só está fazendo o trabalho dele, te proteger - Mark diz.
-Não, isso sou eu quem faço - Ryan diz me fazendo sorrir para o mesmo.
-Vemos que você tem um fiel escudeiro - Mark diz e nós três rimos.
-Então, o que te traz aqui? - questiono.
-Preciso de alguns dos seus homens - ele diz.
-Posso saber pra que? - Pergunto e então me lembro que na noite anterior eu senti que alguém estava usando magia. - As bruxas?
-Sim, não vou fazer mal a elas vou apenas dar um aviso, não próxima eu parto pra ação - ele diz sorrindo.
-Nossa que bom garoto que você é - digo o provocando e o mesmo revira os olhos - Leve quanto homens quiser.
-Eu quero ir - diz Ryan me surpreendendo por sua atitude, e como não era nada de perigoso não tem problema.
-Tudo bem - digo - Mas antes de irem, Mark estava pensando em um evento beneficente no cassino, o que acha? - pergunto e ele me dá um sorrisinho debochado.
-Eu acho uma boa idéia, desde quando ficou boazinha? - ele me provoca.
-Não se anima muito não, a idéia foi do Ryan - digo.
-É faz sentido - Mark diz me fazendo rir - então que bom que ele está ao seu lado, ele consegue trazer o seu lado bom, ou melhor ele é o seu lado bom.
-Eu sei disso - digo olhando e sorrindo para Ryan que sorri de volta.
-Então vamos - disse Mark e os dois saem do meu escritório.
Volto a me sentar na cadeira e começo a fazer uma lista das coisas que vou precisar para o evento beneficente.
Jack Harper
Los Angeles. Cidade em que tive momentos felizes mas também os piores de toda a minha vida, Lily Porter a mulher por quem eu fui perdidamente apaixonado, ela pagou caro por eu ter me envolvido com ela, pois Nathan meu irmão descobriu sobre o nosso relacionamento e tenho certeza que ele fez algo com ela, já que o mesmo teve a coragem de matar o pai da Lily, tenho certeza que ele a matou também, o que deixa pior é eu tive que magoar ela mas ela acabou morrendo de qualquer jeito, eu fiz ela me odiar só pra na ver o Nathan a machucar e mesmo assim ele fez.
Me lembro bem de quando recebi a notícia de que Lily havia desaparecido eu praticamente enloqueci, a mãe dela estava devastada afinal havia acabado de perder o marido e logo em seguida sua filha desapareceu, eu me sentia culpado, e noite em que terminamos não sai da minha cabeça, era tarde da noite naquele dia, eu pelo menos devia ter acompanhado ela até sua casa, só para garantir a sua segurança. Comecei a procurar ela por todo canto, foi quando perguntei ao dono de um bar que vivia falando da vida alheia, talvez o mesmo soubesse de algo.
-Ah, sim a jovem Porter, eu vi ela, a mesma estava aos prantos - ele diz eu sei bem o porque ela estava aos prantos - mas então seu irmão Nathan apareceu e ela foi com ele - essas foram suas palavras.
O Nathan foi o último a estar com ela, não poderia ser apenas coincidência, então fui tirar satisfações com ele. Mas o mesmo me jurou que não havia matado ela, eu sentia que o mesmo estava falando a verdade, mas mesmo assim eu sabia que alguma coisa ele tinha feito pra ela.
O tempo foi passando e eu acabei desistindo de encontrar a Lily, e passei a aceitar que a mesma estava morta. E aos poucos voltei a viver a minha vida, mas nunca iria conseguir esquecer ela, mesmo que eu me envolvesse com outras mulheres, jamais me esqueceria da mulher de minha vida me doce e gentil Lily.
E agora estou aqui nessa cidade e as lembranças vieram a tona, maldita hora que eu fui concordar com Nate de voltar para Los Angeles.
-Jack está tudo bem? - Rebekah minha irmã pergunta preocupada.
-Tô sim - digo.
-São as lembranças né? - ela fala e eu assinto.
-Que lembranças? - Cody pergunta.
- Você não estava com a gente nessa época, mas o Jack havia encontrado a mulher de sua vida - Amélie explica.
-Pena que ela desapareceu - Nathan diz de uma forma provocativa.
-Simplesmente desapareceu?- Felicity perguntou.
-Ou desapareceram com ela - digo olhando para o Nathan que fingiu não ser com ele.
-Acha que ele faria isso? - Amélie pergunta.
-Ele matou o pai dela - digo - e quantas vezes ele matou seus romances?
-É ele faria - ela responde.
-Nossa vocês só pensam mal de mim não é mesmo - ele diz se vitimizando.
-Por que será? - Amélie fala ironica.
-Ora ora, o que temos aqui? - Ouvimos uma voz conhecida e olhamos na direção era o Mark o que nos deixou surpreso e com ele um exército de vampiros.
-Mark meu velho amigo - disse Nathan o cumprimentando com um abraço, sinto Amélie apertar o meu braço, afinal ela e o Mark teve o romance deles interrompido pelo Nate mas isso não quer dizer que o amor deles acabaram.
-Jack, Amélie - ele nos cumprimenta com um aceno de cabeça, mas troca de olhares dele com a minha irmã foi duradouro, o mesmo então olha para Cody e Felicity e franze a testa. - Quem são eles?
-Cody e Felicity - Nate responde.
-Ah, os que ficavam no caixão - ele diz e Nate ri.
-Sim, eles mesmos - Nate responde. - No caminho eu percebi que a cidade tá mudada tem até um cassino.
-Pois é eu expandi a cidade - ele diz orgulhoso de si mesmo - o que fazem na minha cidade?
-Sua cidade? Ela nossa muito antes de você existir - digo.
-Mas quem manda e cuida dela agora sou eu - ele diz.
-Vamos acalmar os ânimos - Nate diz se divertindo - Mark meu amigo, esse é o nosso lar e eu quero tudo que era meu de volta - Nathan diz em tom ameaçador - ou me devolve ou eu tomo a força.
-Tem certeza? Eu tenho um exército pra te enfrentar - Mark diz.
-Acha que eles dão conta de mim? - Nate pergunta eu já estava me preparando caso precise lutar, vejo a expressão séria no rosto do Mark.
-Antes de discutirmos, eu tenho algo, na verdade uma pessoa importante pra um de vocês - ele diz me olhando e eu fico sem entender - e essa pessoa está sob o meu controle, não gostariam de ver primeiro pra depois discutirmos sobre isso? - ele esboça um sorriso diabólico.
-Nos leve até lá então - Nate diz.