Meu CEO Insuportável
img img Meu CEO Insuportável img Capítulo 4 + . • . Invasão de privacidade . • . +
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Capítulo 6 + . • . Flagrados . • . + img
Capítulo 7 + . • . Decisão . • . + img
Capítulo 8 + . • . Educando . • . + img
Capítulo 9 + . • . Preciso ir . • . + img
Capítulo 10 + . • . Acidentes acontecem . • . + img
Capítulo 11 + . • . Meu oxigênio é você . • . + img
Capítulo 12 + . • . Nada bem . • . + img
Capítulo 13 + . • . Pressentimento. • . + img
Capítulo 14 + . • . A real importancia . • . + img
Capítulo 15 + . • . Gato & rato . • . + img
Capítulo 16 + . • . Lanna & Víctor . • . + img
Capítulo 17 + . • . Não vamos pra casa . • . + img
Capítulo 18 + . • . Confusão . • . + img
Capítulo 19 + . • . Perfeita . • . + img
Capítulo 20 + . • . Sequestro . • . + img
Capítulo 21 + . • . Fim . • . + img
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Capítulo 4 + . • . Invasão de privacidade . • . +

Pov's Samuel Heughan

- É agora que vamos? - A questiono depois de ver que ela termina sua pesquisa.

- Encontrei uma clínica que parece ser muito boa e discreta, mas não podemos ir agora.

- Não era você quem estava me apressando, o quê mudou? - Cruzei os braços a encarando.

- Mudou que vocês, rapazes, estão de banho tomado e limpinhos. Eu estou com a maquiagem desfeita, a roupa do dia anterior e nem mesmo consegui escovar os dentes. - Ela inúmeras as diferenças nos dedos.

- Certo, já entendi.

Peguei as chaves do carro e fiz um sinal para que ela pegasse o pequeno e fôssemos.

- É sério?

- O quê? Vamos passar em sua casa primeiro, você se troca e depois podemos ir.

- Senhor ... - Ela parou respirando fundo. - Acha mesmo que é tão simples?

- Não é?

- Não. Deve primeiro instalar uma cadeirinha, certificar-se de levar uma criança vestida e de preferência não só de cuequinha. - Ela explicou-me.

Olhei para o menino, não havia roupas do tamanho dele em meu apartamento.

- Tem alguma ideia?

- Tenho sim. - Ela parou por um momento exibindo o sorriso do tipo vingativo. - Vou chamar um táxi pra mim, e vocês me aguardam aqui.

O quê ela estava pensando? Me deixar sozinha com uma criança?

- Não mesmo. - Disse agarrando meu telefone e discando por ajuda.

Não que eu fosse ligar pro um, nove e zero, nem pro corpo de bombeiros. Liguei para Victor que logo me atendeu.

- Alô? Victor?

- Oi? - Respondeu ofegante.

Com certeza aquelas horas da manhã, Victor estava na academia, assim como eu deveria estar.

- Preciso de um favor.

- Pode pedir irmão. - Disse arfando.

- Compre roupas femininas, e também roupas para garotinhos de ... - Eu estava tentando lembrar.

- Creio que um ano e meio. - A secretária sussurrou atrás de mim.

- De tamanho para menino de um ano e meio. - Pedi ao telefone.

- O quê?!

- Não pergunte primo, só traga o mais rápido possível até meu apartamento. - Desligo e olho para a Srta. Carson.

- Você incomodou seu primo, para não ficar com a responsabilidade sozinho? - A pergunta era em tom acusatório.

- Não, eu só pensei no menino. Ele gosta tanto de você, para quê separá-lo da mãe?

- Em primeiro lugar, não incentive. - Ela tampou os ouvidos do pequeno em seguida, para dizer o restante. - Em segundo, se ele for seu, meu trabalho será no escritório, sinto muito por ele, mas não sou babá.

Irritado, eu estava e muito. Se a secretária não estivesse comigo, quem estaria?

Se o pirralho fosse meu, provavelmente seria a pior opção para ele. Era melhor deixá-lo em um orfanato ou arranjar alguma tutora para passar a guarda. Enfim, qualquer coisa, mas longe de mim.

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Pov's Sophia Carson

Enquanto aguardávamos pelo primo de meu chefe, eu pensava a respeito do comentário a meia hora atrás.

" Você daria ótima mãe". Ele disse, mas de uma forma diferente da qual eu estava acostumada a ouvi-lo.

Não que eu fosse ficar, apenas porque ele havia dito tal coisa, mas me peguei pensando depois.

Se o teste de paternidade desse positivo, como ele iria criá-lo? Já havíamos gasto a manhã no apartamento e os problemas na empresa precisavam do CEO continuamente lá.

Ele desconfiado, não contrataria uma babá sabendo que poderia ser exposto. Já havia deixado em claro que eu não seria a trouxa, mas pensando no pequeno, me apertava o coração.

Olhei para o garotinho que agora dormia em meus braços, ele havia aprontado bastante e estragado quase toda a decoração do apartamento, então estava cansado e deitou-se em meu colo para dormir.

- Porque ele não pode dormir o tempo todo? - O maior perguntava voltando a massagear as têmporas.

Meu chefe sempre pareceu ter o dom para resolver os problemas, mas naquele momento percebi que era só para os negócios. Quando se tratava da vida pessoal, ele estava perdido.

Antes que eu pudesse respondê-lo de forma grosseira, a campainha soa e o faz disparar para a porta.

Ele deixa que o primo entre, estica os braços e pede que ele passe as sacolas.

- O quê está acontecendo? - Ouço Victor perguntar.

- Te contarei um dia se necessário, mas valeu primo. - Ele respondeu trancando a porta depois de colocar as sacolas para dentro.

Trouxe tudo para perto de mim no sofá e foi retirando para me mostrar.

- Como ele sabia as numerações corretas? - Assustei ao ver meus tamanhos quase exatos nas etiquetas.

- Eu enviei por mensagem. - Disse ele como se fosse o mais normal do mundo.

Que espécie de stalker ele era? Nem minha melhor amiga ou minha irmã sabiam que número de calçados comprar, enquanto que ele, tinha acertado em tudo.

Cheguei a sentir o rosto queimar quando ele me mostrou a lingerie.

- Coloca de volta na sacola, já entendi que tem tudo que eu preciso. - Pedi engolindo em seco.

Ele riu de minha timidez e colocou de volta à sacola, me mostrando em seguida as roupas do pequeno.

Eram tão fofas e comportadas que não consegui evitar achar tudo lindo de mais.

- Ah meu Deus, olha esse tênis que pequenininho. - Disse tomando cuidado para não despertar o pequeno em meus braços.

Ele então passou a olhar para mim com um sorriso zombeteiro.

- Babona.

Dei de ombros, mas depois me dei conta de quem realmente estava sendo.

Céus, o último que eu precisava seria ser o tipo de mãe que baba por tudo que o filho faz.

Não que eu já estivesse entrando no papel, mas se já estava babando pelo filho de outra pessoa, o quê eu faria quando tivesse o meu?

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Pov's Sophia Carson

Depois de deixar o menino na cama, cercado de travesseiros e orientando ao meu chefe que não saísse de seu lado enquanto eu não terminasse o banho, finalmente pude tomar a tão sonhada ducha.

Assim que entrei no box e deixei que a água escorresse por meu corpo, o estresse e as preocupações entravam em segundo plano.

Acreditei de verdade que teria um pouco de paz e até mesmo peguei o shampoo para começar a lavar os cabelos, mas levei um susto com o barulho da porta se abrindo.

O choro invadiu o banheiro e depois de limpar o vidro embaçado do box, percebi que meu chefe estava com o bebê no colo e no mesmo espaço que eu.

- O quê está fazendo dentro do banheiro?! - Disse irritada já fechando a ducha e agarrando a toalha.

- Ele acordou de repente chorando, e quer você. - Ele entregou o menino tão pronto me viu, nem me dando tempo para prender corretamente a toalha.

- Droga! - Exclamei quando a toalha caiu, me deixando nua a sua frente.

- Se quiser eu viro de costas. - Ele disse, mas já havia visto tudo e um pouco mais.

- Pega ele, preciso pegar a toalha! - Digo nervosa.

- Ele não gosta de mim. - falava se recusando a pegar o garoto de volta. - Eu pego a toalha, é mais fácil. - Tinha um sorrisinho malicioso e agachou para pegar o pano no piso.

- Droga Samuel! - Gritei sem conter a frustração.

Agora meu chefe tinha um conhecimento profundo das medidas de sua secretária e eu tinha um conhecimento ainda maior do significado da palavra "transparência".

- Não fica brava, já vou saindo. - Ele agia como se gostasse de me ver vermelha. - Belos seios, com todo o respeito.

Minha cara caiu no chão.

Maldito seja Samuel Heughan!

[...]

Fui para o quarto depois de um tempo acalmando o bebê e também me acalmando para não matar o infeliz.

O expulsei de seu quarto e quando ele tomou a postura de " CEO mandão", fiz com que envolvesse o rabo entre as pernas, com apenas uma frase.

- Se não sair agora mesmo eu vou embora. - Falei séria.

Claro que não pensava em deixar o pobrezinho com um desnaturado como ele, mas às vezes as ameaças são a única coisa que o faz se mexer.

Vendo-o sair do quarto, tranco a porta e deixo o pequeno no chão, pego nas sacolas algumas peças de roupas " básicas", o que significava que aquela aparentemente simples calça legging que eu segurava devia valer um salário mínimo.

Logo depois de vestida, banhada e de dentes branquinhos como os da marca Colgate, resolvi enrolar um pouco com meu bebezinho.

- Ma! - Gritou pulando em meus braços.

- Sabe de uma coisa, já não posso te chamar de garoto, bebê ou menino sabe-se quanto tempo mais. O quê de um acha de nome?

Ele me olhava perdido, era claro que não entendia tudo que eu dizia.

- Seu papai chama Samuel, eu sou Sophia, creio que você também pode ter um nome com a letra S ... - Disse rindo da coincidência.

Pensei por um tempo e me perdi no mundo da lua, quando voltei a mim, o CEO estava ao pé da cama com os braços cruzados me olhando mortalmente.

- Não bate na porta, não?

- Francamente, essa é minha casa. Mas mesmo assim eu bati na porta sete vezes, quem não ouviu foi você. - Ele estava tão bravo, mas ignorei tudo aquilo focando em apenas uma parte de sua frase.

- Peraí, quantas vezes você bateu mesmo?

- Sete vezes, e você não me abriu. Por sorte tenho uma chave reserva dessa porta.

- É isso! - Pulei da cama.

- Isso o quê?

- Enquanto este assunto estiver se resolvendo, podemos chamá-lo de Seth. - Disse pegando o pequeno. - Você vai ser meu fofinho Seth.

- Nome estranho.

- Tem uma ideia melhor?

- Não.

- Então quieto, não me desanima. - Deixei o CEO insuportável de lado e passei a dar atenção para o pequeno.

Ali era o princípio de um cruzamento de caminhos, em que algumas dessas trilhas jamais se separariam.

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