Meu CEO Insuportável
img img Meu CEO Insuportável img Capítulo 5 + . • . Dividindo a cama . • . +
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Capítulo 6 + . • . Flagrados . • . + img
Capítulo 7 + . • . Decisão . • . + img
Capítulo 8 + . • . Educando . • . + img
Capítulo 9 + . • . Preciso ir . • . + img
Capítulo 10 + . • . Acidentes acontecem . • . + img
Capítulo 11 + . • . Meu oxigênio é você . • . + img
Capítulo 12 + . • . Nada bem . • . + img
Capítulo 13 + . • . Pressentimento. • . + img
Capítulo 14 + . • . A real importancia . • . + img
Capítulo 15 + . • . Gato & rato . • . + img
Capítulo 16 + . • . Lanna & Víctor . • . + img
Capítulo 17 + . • . Não vamos pra casa . • . + img
Capítulo 18 + . • . Confusão . • . + img
Capítulo 19 + . • . Perfeita . • . + img
Capítulo 20 + . • . Sequestro . • . + img
Capítulo 21 + . • . Fim . • . + img
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Capítulo 5 + . • . Dividindo a cama . • . +

Pov's Sophia Carson

Depois de uma manhã conturbada, foi um alívio meu chefe deixar a paranoia de lado e sairmos para o centro.

Poderíamos estar de compras, mas não era uma tarefa fácil como imaginei a princípio.

Tão pronto entramos em umas das grandes lojas especializada em coisas para crianças, tanto o filho como o pai me deixavam louca.

- O quê é isso? - O CEO dizia apontando para um boné de banho.

- Aí atrás da embalagem diz que é para não deixar a água cair nos olhos do bebê.

- Credo. - Ele deixou o pacote de lado.

- Porque? - Eu ri da cara dele.

- Vai juntar remelas nos cantos dos olhos se ele não deixar a água escorrer no rosto.

Diante daquela explicação eu não tinha reação, de onde ele havia tirado aquilo?

Passamos um tempo pegando o quê seria necessário por um tempo. Cadeirinha para colocar no carro, fraudas, roupas e brinquedos, mas ao olhar para o carrinho que estava com o CEO, quase tive uma parada cardíaca.

- O quê é tudo isso?

- Nada demais, só pra ter certeza que temos tudo. - Ele respondeu calmamente, como se a pilha de brinquedos e utensílios, não fosse nada.

- Tem coisa aí que ele só poderá usar daqui anos, deixe isso aí. - Pedi o afastando do carrinho.

- Não, eu vou levar. Não posso correr o risco desse fedelho arruinar meu mobiliário e as paredes.

- Como quiser, quem paga é você. - Disse saindo até mesmo de perto.

Mais algumas visitas a outras lojas e ao supermercado e voltamos para o apartamento, mas não sem antes ser parada pelo pessoal da segurança na recepção do condomínio.

- Olá Sra. Heughan, gostaríamos que para maior flexibilidade, se registrasse no circuito de segurança. - A recepcionista pedia.

- Mas eu não sou ... - Fui interrompida em seguida.

- Anda. - Ele disse me empurrando a frente.

- Ah, certo.

[...]

Ótimo! Eu tinha sido registrada com coproprietária do apartamento, e me perguntava o quanto mais ele jogaria para cima de mim.

- Vou descer lá embaixo e esclarecer esta história. - Disse o deixando na porta do apartamento.

- Entra logo, não faz besteira vai. - Ele me arrastou contra a vontade para dentro.

Seth entrou logo atrás de nós, com um bico do tamanho do mundo e chutando a canela do maior.

- O quê foi? - Ele perguntou ao menino estranhando a agressividade.

- Não biga mamãe! - O pequeno gritou me fazendo rir.

- Agora você ganhou um inimigo. - Disse eu rindo da cara séria de Seth.

- Eu não tô brigando com a sua mãe, tô fazendo carinho. Olha... - De repente sinto um puxão e ele me abraça.

Sem reação de novo, e era sempre assim. Desde que conheci Samuel Heughan, tudo tem sido uma surpresa atrás de outra. Apesar do homem ser organizado ao extremo com o trabalho, em sua vida pessoal, era o mais imprevisível que eu havia conhecido na vida.

- Solta... - Arfei.

- Vêm. - Eu o ouvi dizer e então um dos braços me desaperta e ele se abaixa.

Surpreendentemente, Samuel pega Seth nos braços e divido o abraço entre os dois homens.

- Senhor, isso ... - Me sinto estranha.

- Quieta ... - Ele sussurra em meu ouvido. - Sabe o quê eu percebi durante as compras?

- O quê?

- Seth é realmente parecido a mim, e você sabe como gosto das coisas planejadas, não é?

- Sim, eu sei. - Respondi olhando em seus olhos, por que ele está fixo nos meus.

- Essa manhã eu acordei com um tapa desse monstrinho, e apesar de eu não demostrar, é a primeira coisa quê nunca planejei na vida e quê gostei. - Ele tinha agora, um sorriso frouxo na boca, do tipo envergonhado e feliz.

Nunca tinha visto tal expressão no rosto de meu chefe, era assustador e tão lindo ao mesmo tempo, que nem me dei conta de ainda estávamos os três abraçados.

- Srta. Carson, quero fique com a gente por este tempo.

- Quanto tempo? - Pergunto mesmo sabendo que não dará certo.

- Sinceramente? - Ele suspira e olha para Seth. - Eu não sei.

- Eu fico, mas por ele. - Afago a cabeça de Seth.

- Juntos?

- Juntos.

Acabo de prometer, e são segundos e me arrependo.

Me pergunto se a talvez uma chance de voltar atrás, mas vendo Seth brincando entre nós e sorrindo, será difícil dizer não.

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Pov's Samuel Heughan

Tínhamos passado o dia de compras e ajeitando as coisas no monstrinho no apartamento.

O abraço que dei em minha secretária mexeu comigo, muito mais que palavras podem expressar, mas estava encarando como algo que eu precisava muito e acabei grato por ela me dar.

Em silêncio, um silêncio constrangedor. Eu arrumava o tapete infantil em dos cantos da sala, ela desembrulhava com Seth no meio de suas pernas e tudo parecia tranquilo demais ... Só que não.

Não demorou muito, e a noite chegou, pela primeira vez em anos eu havia jantado corretamente na mesa de jantar e com uma comida feita em casa.

Antes não me interessava ter um empregada apenas para cozinhar e deixar tudo na geladeira, então pedia nos restaurantes ou comprava pizza a noite, em fim, nada parecido com o de agora.

Mas o silêncio se quebrou quando tivemos que voltar a nos comunicar mais tarde naquela noite.

- O berço chega amanhã, então... - Ela parou no meio da frase. - Eu e Seth ficamos com a cama.

Eu poderia ser um cavaleiro, apoiar a ideia e dizer que ficaria bem com o sofá. Mas sejamos realistas, eu não sou.

- Está brincando? - Disse rindo. - Tenho que ir ao escritório, enfrentar muitas reuniões e passar sabe-se quando tempo assinando aquelas pilhas de papéis. Não posso dormir no sofá.

Vi a cara de minha secretária de repente passar de um singelo incômodo, para uma fúria prestes a me asfixiar.

- Saiba que ele é um bebê e eu também tenho que dormir bem, por que eu também vou trabalhar amanhã. Agora seja um bom pai e durma na porcaria do sofá! - Ela gritou, adentrando meu quarto e batendo a porta.

Naquele momento só passaram duas coisas por minha mente, se eu e ela trabalharíamos, quem ficaria com a criança? E depois, eu é que não dormiria no sofá, não era confortável nem um pouco para minha coluna.

- Ei! - Bati na porta.

Depois de três toques sem resposta, peguei a chave reserva sobre a geladeira e abri a porta do quarto.

- Pra fora! - Ela gritou comigo.

- Não seja assim, eu ainda sou seu chefe e isso é insubordinação.

- Não estamos na empresa e muito menos em horário comercial, pegue seu cobertor e vá deitar no sofá.

- Não é justo! - Disse cruzando os braços e me plantando ali. - Esta cama grande, por quê não dividimos?

- Tem certeza? - A pergunta me deixou meio confuso.

Como ela podia ter se rendido tão fácil? Era algo que descobriria logo naquela noite.

- Posso deitar do lado de lá então?

- Desde quê fique longe, é para sua própria segurança e não me diga depois que não avisei.

O modo como ela falava, já me advertia que a noite não seria fácil.

A prova foi que depois de algum tempo me acostumando com aquela pessoa e o projeto de gente na cama, veio uma fase master que impossibilitaria meu sono por toda a noite.

A secretária virava de um lado a outro na cama, Seth estava no décimo sono abraçado a ela, mas mesmo assim a mulher mudava sem parar de posição, me cravando o joelho no ciático e chutando minhas costelas hora a outra.

- Sophia ... - Gemi, quando ao virar, seu pé acertou em cheio minha virilha. - Você me paga.

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