Capítulo 3 O começo de uma paixão

Que Sol mais lindo!

Mais um dia lindo para ser vivido da melhor forma possível, estou disposta e alegre como sempre. Hum, agora me lembro que aquele rapaz(Gilvan) deixou seu contato comigo, mas não sei se ligo para ele, meio que não tenho o que falar com ele, vou ligar para quê!? Bom, é melhor deixar isso de lado.

Sinceramente, estou querendo enganar quem? Eu quero muito ligar para ele, e é isso que vou fazer, talvez eu fique muda durante a ligação mas tá tudo bem, o quê eu quero é ouvir aquela voz grave que ele tem. Arrh. Suspiro.

-Alô?

-Oi, quem é?

-Julia, lembra de mim? Você me passou seu número ontem.

-Ah, me lembro sim. Pensei que você nem fosse me ligar.

-É, eu resolvi ligar porque queria ouvir sua voz.

-Hã? Então a senhorita queria ouvir minha voz?

-Quem te disse isso?

-Você! Risos.

-Eu não disse isso, foi força de expressão.

-Sei...

-Quer saber, tchau.

Sim, eu desliguei o telefone simplesmente pelo fato de não saber lidar com as minhas propiás emoções... Aff, se eu continuar assim não vou conseguir desenrolar algo com o Gilvan... Eu tenho que parar de ser tão louca.

E agora? Como eu vou chegar nele? Depois dessa atitude mal pensada estou sem cara de encarar ele. Mas pra quê eu quero chegar no Gilvan se eu nem nunca beijei alguém? Caramba! Eu estou de fato confusa.

Como uma garota de 17 anos nunca beijou na vida? Meu Deus, eu estou apaixonada mas nunca beijei, como isso é possível? Que confusão hein, acho que o Gilvan nunca ficaria com uma menina BV (boca virgem), poxa, me bateu uma tristeza agora...

-Alô, Larissa, tá podendo falar?

-Oi amiga. Sim.

-Sabe a festa da Amanda?

-Sei, o quê que tem?

- Lá eu conheci um garoto, sabe.

-Nossa, sério? Que legal.

-Sim, mas tem um problema. Eu fui ignorante demais com ele, e talvez ele não queira mais nem me ver.

-Então liga pra ele e pede desculpas.

- Será? Não sei se ele vai querer me atender...

-Liga logo sua boba.

Eu peguei o concelho da Larissa e liguei de novo para Gilvan, ele atendeu, pedi desculpas e ele aceitou, e para o clima não ficar tão seco e parar por ali, eu convidei ele para dar uma volta na praça comigo, ele aceitou. Graças a Deus. Pensei.

Lá estava eu na praça, esperando ele no horário combinado, nada dele aparecer, eu já estava nervosa pensando que ele não iria mais, comecei a estalar meus dedos e olhar para trás a todo momento e nada dele aparecer, eu me levantei para ir embora, estava com os olhos cheios de lagrima, pois pensei que naquele momento ele estivesse rindo da minha cara. Quando senti um toque macio em meu ombro, olhei para trás e era ele, de forma desfaçada enxuguei minhas lagrimas que em nenhum momento deixei escorrer pelo meu rosto. Começamos a conversar e andar pela praça, falando de coisas aleatórias, demos muita risada, nunca me senti tão feliz em toda a minha vida, aquele momento com ele parecia mágico, nada poderia tirar de mim a sensação de ter borboletas voando em meu estomago...

-Ei vamos nos sentar aqui para comer alguma coisa, estou morrendo de fome. Risos. Disse ele me olhando de forma amigável.

Lá estávamos nós, nos acabando no cachorro quente. Como eu estava alegre, com um simples hot-dog ele fez minha noite, mal conseguia me conter de que estava ao lado do menino que eu era apaixonada. Ei, eu disse apaixonada? Não foi isso que eu quis dizer!

Como ele é perfeito, tem um cheiro inevitavelmente inesquecível, um cheiro que jamais vou esquecer, está empreguinado em minha garganta... Pensei.

Terminamos de lanchar e ele me convidou para ir à um lugar, um lugar que segundo ele era seu preferido, eu fiquei sem entender o porque dele querer me levar nesse lugar mas fui, queria saber o que tinha de tão especial nesse lugar a chegar ao ponto de ser o lugar preferido de alguém...

            
            

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