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Estou saindo do trabalho, e assim que abro o celular me deparo com uma mensagem do Gilvan "Oi, preciso falar com você." isso foi estranho mas Ok. Já não estou sentindo o Gilvan próximo de mim tem um tempo, desde a nossa noite ele anda distante de mim, como se não me reconhecesse mais.
Fui ao local combinado, era uma praça, ele estava lá sentado olhando para o nada eu cheguei lhe cumprimentei com um Oi ele respondeu dizendo o mesmo. Tudo isso era muito estranho, ele se encontrava frio e calculista...
Perguntei o quê de tanto importante não poderia ser tratado por telefone queria me falar, ele pediu para quê eu sentasse do lado dele, assim eu fiz, eu estava apreensiva pois sabia quê algo iria me machucar naquela conversa.
-Bem Julia, vou ser bem claro com você e não quero que chore.
-Diga logo, se tem algo a me dizer fale logo pois não tenho tanto tempo.
-Sim, olha, eu não posso mais permanecer com você, aconteceu uma coisa que não posso deixar passar...
-Eu já esperava que você fosse me falar algo desse tipo. Mas me esclareça o quê é que você não pode deixar passar?
-Olha, enquanto eu namorava você eu me envolvi com outra pessoa e essa pessoa ficou grávida.
Nesse momento fiquei pálida, não sabia nem como reagir, mas mesmo sem nem acreditar no quê havia ouvido. perguntei quando foi que ele ficou com outra pessoa, e a resposta? A resposta foi essa:
-Eu fiquei com essa pessoa uma semana antes da gente ir naquele motel.
Como isso deu, eu podia ouvir o som de algo se quebrando, era meu coração se trincando como uma taça de vidro caindo ao chão... Como meu Deus? Porquê?
Me levantei firme, joguei aquela aliança que já não valia mais nada no chão, virei as costas mas antes de sair em tom alto falei: "Vinho derramado nunca mais volta para a taça". Sai sem derramar uma lágrima se quer, mas quando virei a primeira esquina me dasabei em choro, nada se comparava a dor que eu sentia naquele exato momento, meu mundo caiu, como ele pôde fazer isso comigo? Como eu me entreguei de corpo e alma à alguém quê eu nem conhecia?
Eu amei alguém que nunca me amou, eu me vi tão só que não me dei conta de quê poderia estar amando um personagem que criei na minha cabeça... Como eu sou burra, burra, burra... Me vi sozinha e tão necessitada de um namorado quê amei um sapo pensando que era príncipe.
Nesse momento olhei para o céu que se encontrava com o Sol se pondo, era uma tarde começo de noite, e eu caminhando para casa com os olhos cheios de lágrimas. Talvez fosse o meu fim mas também poderia ser o começo de uma nova era.