Casamento por Contrato - A Redenção de Gabriel
img img Casamento por Contrato - A Redenção de Gabriel img Capítulo 3 Gabriel
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Capítulo 7 Canalha img
Capítulo 8 Gravidez não, por favor! img
Capítulo 9 Trégua img
Capítulo 10 Noivado img
Capítulo 11 Nova York img
Capítulo 12 Patrícia img
Capítulo 13 Bipolar img
Capítulo 14 O Contrato já Está Pronto img
Capítulo 15 Amigo Importante img
Capítulo 16 Últimos Detalhes img
Capítulo 17 Go Solo img
Capítulo 18 Amor próprio img
Capítulo 19 Gravidez img
Capítulo 20 Itália img
Capítulo 21 Despedida de solteiro img
Capítulo 22 Casamento img
Capítulo 23 Hollywood img
Capítulo 24 De Volta ao Brasil. img
Capítulo 25 Maria Carolina img
Capítulo 26 Quem eu sou img
Capítulo 27 Ouça-me img
Capítulo 28 Dançando com o fracasso. img
Capítulo 29 Explique-se img
Capítulo 30 Epílogo - Passear sem rumo. img
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Capítulo 3 Gabriel

POV Clara.

Me senti molhar com aquele beijo. Minha nossa senhora da bicicletinha, que homem! Devia ter um metro e oitenta e poucos, esculpido pra representar a perfeição. E se vestido ele parava todo o trânsito, imagina ele todo sem roupa!

Gabriel ia colocar a mão na minha bunda, mas eu abri os olhos e vi a câmera nos olhando. Alertei ele sobre estarmos sendo vistos e achei Gabriel ia desistir, mas para minha surpresa ele quis me levar até seu quarto.

- Que? Não. Eu sou virgem, e não quero transar sem estar casada.

Novamente o filho da mãe me dá aquela gargalhada gostosa.

- Clara, estamos em 2016. Em que ano você parou?

O elevador se abriu e entraram mais pessoas, o que fez com que ficássemos em silêncio. Ele sacou seu telefone e digitou algo muito rápido, em seguida recebi uma mensagem no WhatsApp.

- Vamos pro quarto. Qual o problema de transar?

O elevador chegou no estacionamento e eu saí de lá apressada.

- Clara, me espera!

- Já disse que não!

Gabriel me alcançou e pegou meu braço.

- Por que está correndo?

- Eu não quero transar.

- E eu não vou te obrigar! Mas quero entender o por que.

Se ele insistisse mais um pouquinho eu iria entregar os pontos. Mas e se ele me largasse depois? Ali no Rio isso era comum. Mas e na minha cidade? Fora que seria um escândalo para as nossas famílias, e minha reputação estaria acabada.

- Fale comigo apenas pelo WhatsApp. Semana que vem estarei embarcando para a Flórida, vou ver minha irmã.

- Não, não vai. Temos uma sessão de fotos marcada para semana que vem e a Revista Famous quer uma entrevista comigo. Tenho que apresentar minha noiva para a sociedade carioca.

- Como assim entrevista? Sessão de fotos? Ninguém me avisou nada!

- Eu estou avisando agora. Além disso, qual o casal feliz e apaixonado que a noiva viaja para o exterior dias depois de anunciarem o casamento?

Bufei, mas tive que concordar.

POV Gabriel

Clara foi se embora pelo estacionamento. Meu pau doeu e eu fiquei louco de ódio por ela ter escapado de mim. Voltei ao elevador com uma cara emburrada e apertei o botão do meu andar, e só quando saí e fui em direção ao quarto consegui lembrar que havia mandado fazer a maldita decoração romântica.

Os funcionários foram primorosos: a cama estava com um lençol branco de seda e com pétalas de rosas. A banheira já cheia, e ao lado dela um balde com gelo e champanhe. Champanhe francesa, a melhor de nossa adega conforme eu havia pedido.

Aquele quarto cheirava a romantismo, e só piorava o meu mau humor. Eu juro, se a Clara não for virgem eu vou arrombar a buceta e o cu daquela vagabunda e peço o divórcio no dia seguinte!

Peguei o celular no bolso e olhei a foto na tela: eu em Nova York, junto com Patrícia, meu grande amor. Meu coração doeu e eu quis chorar, pois tinha deixado minha princesa lá para me casar. Meu pai não a aceitou, pois não a conhecia e alegou que Paty podia querer nosso dinheiro apenas. Agora estou aqui, preso nesse contrato maldito, com uma garota que adora fazer cu doce.

Clara me disse para ver tudo o que queria e enviar para ela por WhatsApp, para colocarmos no nosso contrato "secreto". Mas ela que me aguardasse, pois tão logo papai se instalasse lá naquele fim de roça eu pediria o divórcio. E ainda iria falar para nossas famílias sobre nosso segredinho.

Telefonei para uma cafetina que eu conhecia há muito tempo e pedi três acompanhantes de luxo. Pedi que viessem rápido e que se preparassem para uma noite inteira de sexo, pois eu estava tinindo pra foder.

Liguei na recepção e pedi preservativos, já avisando que as putas iam subir. Sabe como é, temos que avisar quando vamos receber visitas nos quartos, para evitar problemas.

Meia noite e meia às três chegaram: Uma loira, uma morena e uma ruiva.

- Tirem as roupas. As três nuas. - Ordenei. - Você, vem aqui. - Falei para a morena.

Ela veio e me chupou gostoso, mas eu não estava conseguindo relaxar. A loira e a ruiva estavam se chupando, mas aquilo em vez de me aliviar só me irritou.

- Chega! Vamo todo mundo pra banheira!

A morena ficou sem entender, pois simplesmente tirei o pau da boca dela.

Entramos na banheira e mandei a ruivinha estourar a champanhe. Só então me dei conta de que tinham apenas duas taças.

- Liga pra recepção e manda trazer duas taças pra cá. Veste alguma coisa, não vai atender pelada. Te contratei pra ficar nua pra mim, não pros empregados.

As três estranharam minha grosseria, e eu mesmo não estava me aguentando. Não é do meu feitio tratar nenhuma mulher mal, nem mesmo GP. Está certo que será apenas uma noite, mas eu gosto de tratá-las muito bem, e dependendo do meu humor ainda dou presentes. Saí da banheira e fui sentar na cama.

- Gato, cê tá bem? Quer um boquete, alguma coisinha diferente? - Questionou a loira, que havia ficado na banheira com a morena.

A ruivinha estava ainda parada perto da porta, com cara de quem não entendia nada. Que merda!

Deitei na cama e bufei. Contei até cinco, expulsando Clara dos meus pensamentos, e em seguida levantei.

- Põe o roupão. O funcionário deve estar chegando com as taças.

A ruiva acatou, e eu voltei pra banheira com as outras duas.

Acordei de manhã vomitando. As três me ajudaram a ir pro banheiro, e vomitei tanto que chegaram a me escapar lágrimas dos olhos.

Eu consegui me recompor e paguei as três por transferência bancária. Foram embora e eu fiquei sentado na cama, só de calça e de meias.

Bebemos muito champanhe. Transei como um louco, como uma garoto que vai pela primeira vez no puteiro. O quarto virou uma bagunça completa, e eu uma bagunça maior ainda.

As onze da manhã minha mãe ligou.

- Bom dia meu filho. E então? A farra foi boa?

- Farra?

- Está hospedado no nosso hotel, leva três prostitutas, gasta 8 mil reais no cartão do seu pai, e tudo isso horas depois de ser clicado jantando com a sua noiva!

Eu gelei. Dona Heloísa era ainda mais temível do que o senhor Teodoro. Papai zelava por nosso patrimônio, e mamãe pela nossa imagem. Nem preciso dizer que Miguel jamais receberia uma ligação daquele tipo, pois ele é insuportavelmente certinho Já eu...

Mamãe gritou, piorando ainda mais minha enxaqueca. Provavelmente alguém do hotel me delatou, ou o gasto incomum apitou no telefone deles.

Ela e meu pai conheciam Clara e sua família de longa data. E havia uma grande expectativa para que eu levasse minha noiva até lá, já que no dia em que assumimos o compromisso ela estava na Espanha tratando de negócios.

Dormi mais um pouco, e depois das três da tarde liguei para Clara. Pelo tom de voz dela imaginei que não sabia que estávamos nas colunas sociais. Pedi que ela se arrumasse e me encontrasse no lobby do hotel em que eu estava, pois iria levá-la para conhecer minha mãe, agora como sua sogra. Ficou combinado que de noite eu alteraria meu status de relacionamento nas redes sociais e a marcaria, e a entrevista para a revista, já assumindo oficialmente nosso compromisso foi adiantada para dali três dias.

Nosso casamento seria em Maio, já que era mês das noivas.

            
            

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