Passado Obscuro
img img Passado Obscuro img Capítulo 1 Mau Pressentimento
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Capítulo 6 Passado img
Capítulo 7 Lembranças img
Capítulo 8 Desconfiança img
Capítulo 9 Novo Vizinho img
Capítulo 10 Segredos img
Capítulo 11 Decepção img
Capítulo 12 Perseguição img
Capítulo 13 Acordo img
Capítulo 14 Evidências img
Capítulo 15 Descobertas img
Capítulo 16 Desejo img
Capítulo 17 Dúvidas img
Capítulo 18 Novas Provas img
Capítulo 19 Acompanhada img
Capítulo 20 Psicóloga img
Capítulo 21 Verdades Escondidas img
Capítulo 22 Alucinações img
Capítulo 23 Invasão img
Capítulo 24 Sequestro img
Capítulo 25 Confrontando img
Capítulo 26 Novas Descobertas img
Capítulo 27 Passado img
Capítulo 28 O Inesperado img
Capítulo 29 Evidências img
Capítulo 30 Destino img
Capítulo 31 Epílogo img
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Passado Obscuro

Alê Santos
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Capítulo 1 Mau Pressentimento

Jack Narrando

- Carter, precisamos de você na Rogers Park, temos um assassinato. - estava a caminho do departamento de polícia, quando recebo uma chamada do meu chefe pelo rádio da viatura.

É exatamente assim minha rotina diária, não que eu esteja reclamando, amo meu trabalho e estar no meio da ação faz a adrenalina pulsar em minhas veias.

- Ok. - respondo, seguindo para o local do crime.

Sou o principal investigador do departamento.

Chegando ao local, vejo que a área já foi isolada pela faixa de sinalização amarela, impedindo as pessoas ao redor de passarem ou chegarem perto. Passo pela barreira de contenção e me abaixo, próximo à vítima que estava coberta por um lençol branco. O local do ocorrido era um beco não muito estreito, mas escondido o suficiente para um crime como este. Ao esticar o tecido, fico abismado com o estado da vítima, seu rosto estava deformado, o corpo coberto de sangue, além disso, sinais de tortura, como a falta de dois dedos em uma de suas mãos e marcas de bala.

Como se não bastasse tudo isso, meus olhos param exatamente em seus cabelos, ao notar que eram ruivos, como os de minha esposa, esse já é o segundo caso somente nesse mês, o que me causa uma estranha sensação, sinto calafrios por todo meu corpo.

Lisa pode estar em perigo.

- Está tudo bem, Carter? - olho para o lado, notando a presença do Harris.

- Sim, - saio do meu transe, tentando disfarçar o pânico de minutos antes - É... Parece com a vítima da semana passada - passo a mão no queixo, pensando um pouco - Scott! - chamo a atenção do perito - Recolha tudo que puder e me entregue, preciso de toda informação possível sobre a vítima.

- Sim, detetive. - responde, então me afasto da vítima.

****

- Bom dia, Carter. - recebo o cumprimento de um dos meus colegas de trabalho, assim que adentro o departamento, após retornar da cena do crime.

- Bom dia. - devolvo o cumprimento, enquanto beberico um gole de café que comprei no caminho.

Sento em minha cadeira e vejo meu chefe se aproximando.

Ele coloca uma pilha de arquivos sobre minha mesa, fazendo um pequeno barulho.

Deposito meu copo na mesa e olho para ele.

- Chegaram novos casos suspeitos que precisam ser investigados, no entanto - faz uma pausa e folheia uma das pastas, apontando para a foto - Esse caso aqui, em específico, precisa de uma atenção maior. - inclino um pouco a cabeça para ver do que se trata.

É uma imagem bem feia, uma mulher brutalmente assassinada, foi aparentemente torturada antes de sua morte, está ensanguentada, bem parecida com a vítima de mais cedo e a da semana passada.

Isso está ficando cada vez mais sério.

- A propósito, tenho um pouco de pressa sobre esse caso, a família está desesperada, devido ao desaparecimento da vítima dias antes do ocorrido e suspeito que alguns dos outros casos recentes tenham ligação.

- Não tem outra pessoa que possa lidar com o caso agora?

- Tem, porém, você é o melhor, consegue desvendar qualquer mistério em pouco tempo, como tenho pressa, tem que ser você. - firma o olhar em mim.

Suspiro pesadamente e massageio a testa.

- OK - faço uma breve pausa - Mesmo assassino? - arqueio as sobrancelhas.

- Talvez.

- Ok, senhor. Tentarei ser o mais rápido possível, sabe o quanto tenho estado atolado de trabalho.

- Sei que consegue. - dá um tapa de leve em meu ombro.

Já no fim do dia, quando a delegacia estava quase vazia, haviam somente alguns funcionários, eu observava o arquivo da vítima de mais cedo, analisava cada detalhe do assassinato, sua ficha de antecedentes criminais, relacionamentos e aparentemente não havia nada que pudesse explicar o tal crime.

Finalizo minhas pesquisas, insatisfeito por não ter obtido sucesso em minha investigação e pego meus pertences para ir embora.

- Encerrei o expediente por hoje, senhor. - abro a porta do escritório do meu chefe.

- Alguma pista sobre o caso, Carter? - Harris me pergunta, sentado em sua cadeira, com os dedos cruzados.

- Ainda não, senhor. Amanhã quero ouvir o testemunho dos parentes da vítima, talvez dessa forma, eu consiga obter avanço. - não entro, apenas respondo segurando a porta para não bater.

- Tudo bem, Carter. Entrarei em contato com eles, mas não se preocupe, vai conseguir, não tem ninguém melhor que você nesse departamento. - sorri sem mostrar os dentes.

- Obrigado, senhor. Boa noite. - fecho a porta de seu escritório e vou em direção ao carro para ir até minha casa.

Dirijo pelas ruas de Chicago, sentindo-me exausto por concluir mais um dia e com a mente fervilhando. Tudo que mais desejo no momento é chegar em casa, tomar um belo de um banho e aproveitar o tempo com minha esposa.

Estaciono o carro na garagem de casa e subo a pequena escada, que dá acesso à cozinha. Passo pelo corredor, subindo a escada, que leva ao andar de cima, indo para o quarto. Paro na porta, encosto na parede admirando Lisa, enquanto se olha no espelho e passa perfume. Admiro minha linda e adorável esposa, minha ruiva com algumas sardas no rosto.

Então aproximo-me devagar, coloco uma mão em cada lado de sua cintura e deposito um beijo em seu pescoço.

- Está linda. - digo sorrindo, meus olhos miram a mulher em minha frente, através do espelho.

- Não vi quando chegou. Parece cansado... - inclina a cabeça para trás, repousando em meu ombro.

- E estou. O dia hoje foi daqueles - afasto-me dela e sento na cama, retirando os sapatos - Surgiu um novo caso que está acabando com meus neurônios - ela encosta na penteadeira e cruza os braços embaixo dos seios, prestando atenção em minhas palavras - Ao que parece, temos um novo serial killer na cidade.

- Serial Killer, em Chicago? - ela ri - Tão típico.

- Pois é. - desabotoo a camisa, expondo meu peitoral.

- Tenho certeza que o melhor detetive do departamento de polícia de Chicago, consegue desvendar esse caso. - anda até mim, desamarrando o robe, deixando à mostra o decote em v, que exibe perfeitamente seus seios, sorrio de lado e chego a salivar em desejo por Lisa.

Ela me empurra, fazendo-me deitar e começa a distribuir beijos por todo meu corpo. Animo-me e troco nossa posição, ficando por cima. Ficamos nessa brincadeira, até Lisa trocar nossa posição, ficando por cima novamente e sem demora estávamos nos amando ardentemente, com ela dando cavalgadas com as mãos em meu peito, nossos gemidos de prazer ecoando pelo quarto e eu depositando tapas em sua bunda e a apertando.

****

- Cuidado, Lisa! - desperto aos berros e com a respiração descompassada.

Acordo suando frio e sento na cama, tentando controlar a respiração, passando a mão nos cabelos, após sonhar com minha esposa sendo morta.

- Foi só um pesadelo, amor - Lisa põe a mão em minhas costas e acaricia - Volta a dormir.

            
            

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