Grávida do Chefe da Máfia
img img Grávida do Chefe da Máfia img Capítulo 5 Grávida do Chefe da Máfia
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Capítulo 6 Grávida do Chefe da Máfia img
Capítulo 7 Grávida do Chefe da Máfia img
Capítulo 8 Grávida do Chefe da Máfia img
Capítulo 9 Grávida do Chefe da Máfia img
Capítulo 10 Grávida do Chefe da Máfia img
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Capítulo 5 Grávida do Chefe da Máfia

Ela estava no quarto de Nikolai. Mais uma vez. Como diabos isso aconteceu? Confusa, ela

saiu da cama e afastou os cabelos dos olhos. Ela ainda estava completamente vestida, e era óbvio

pelo estado da cama que Nikolai tinha estado nela em algum momento.

Ela andou por conta própria? Havia alguma outra explicação?

"Bom trabalho, Alina", ela murmurou para si mesma. "Que forma de piorar a situação."

Olhando para o relógio ao lado da cama, ela ofegou quando percebeu que era quase meio-dia.

Ela nunca dormia até tão tarde.

Ainda mais irritada consigo mesma, ela tirou a blusa amassada que tinha usado para o

jantar e pegou outra camiseta. Não importava. Não havia como Nikolai estar ali.

Na esperança de encontrar algum tipo de almoço, ela correu para a cozinha e olhou em

volta para qualquer sinal de Nikolai. Não havia nenhum.

De fato, o dia inteiro passou sem que ela o visse. Ela leu um pouco, mas na maioria das

vezes apenas andou de um lado para o outro, frustrada. No fundo, ela sabia que ele tinha muita

coisa para fazer, mas não podia deixar de se preocupar que ele a estava evitando.

Depois de comer o jantar sozinha, ela limpou tudo e começou a andar pelo corredor quando

ouviu vozes vindas do escritório de Nikolai.

Seu peito apertou quando ela percebeu que ele tinha voltado, e ela se aproximou para ver

se conseguia ouvi-lo. A porta estava fechada, mas a conversa escapava pelas frestas.

"Eles acham que têm uma pista sobre a arma", disse Kristof em voz baixa. "É um trinta e oito,

e as balas correspondem a outro crime de dois anos atrás."

Seus olhos se arregalaram e ela atravessou a porta. "Eles têm alguém preso?" Ela exigiu.

"Alina", Nikolai disse calmamente. "Você nunca deve entrar neste escritório sem permissão.

Você deve bater."

"Dane-se", ela rosnou. Concentrando-se em Kristof, ela perguntou novamente. "Eles têm

alguém preso?"

Ele lançou um olhar inquieto para Nikolai, e Nikolai acenou com a mão. "Desculpe, Alina",

murmurou Kristof quando saiu do escritório.

Irritada, ela foi para cima dela. "Eu sou a filha dele. Eu não deveria estar recebendo essas

informações em segunda mão! A polícia deveria estar falando comigo, não com você!"

"E se as autoridades estivessem divulgando essas informações, tenho certeza que você seria

a primeira a saber", disse ele com a voz serena.

"Que diabos isso significa? Eles estão escondendo informações?"

"Gostando disso ou não, você e eu ainda somos suspeitos. Eles não vão nos dizer nada. Eu

deixei Kristof e Timur de olho em tudo. Eles vêm trazendo informações para mim, e antes que você

pergunte, não. Não há mais nada de relevante".

"Bem, o que isso significa? Eles sabem quem fez isso?"

"Se eles podem ligar isso a outro crime, e parece que eles podem, então eles provavelmente

têm um suspeito." Suas palavras foram cuidadosas, e ela estreitou os olhos.

"Você sabe mais do que você está me dizendo", ela o acusou. "Por quê?"

"Não quero que você se envolva".

"Já estou envolvida!"

"Não, dessa forma você não está", ele disse suavemente. "Deixe-os fazer o seu trabalho.

Deixe-me fazer o meu trabalho. Eu prometo que vou encontrá-lo."

"Apesar do que você possa pensar, eu conheço meu pai. Conheço os homens ao redor do

meu pai. Prestei melhor atenção do que você pensa. Eu poderia ajudar. Você tem que me deixar

ajudar", ela implorou. Ela precisava estar envolvida. Ela precisava se sentir útil.

"Não". A palavra foi brusca e final.

Endireitando-se o máximo que pôde, ela o encarou. "Você quer uma transição perfeita para

o chefe desta organização? Você tem que me proteger. Posso tornar isso muito difícil para você".

Ele a olhou com incredulidade. "Você está me ameaçando?"

"Eu não gosto de ser controlada. Eu não gosto de ficar de fora. E eu com certeza não vou

me sentar enquanto você faz as duas coisas. Eu estou saindo." Virando-se, ela fugiu do escritório.

Ela podia ouvi-lo chamando seu nome, mas ela não se virou. Ele estava deliberadamente

escondendo alguma coisa dela, e se ele pensava que ela ia ficar parada enquanto ele a mantinha

afastada da verdade, ele estava muito enganado.

Ele se moveu tão silenciosamente que ela nem sequer o ouviu. Quando ela pôs o pé no

degrau superior, ele apareceu ao seu lado. Antes que ela percebesse, ele a agarrou pelo pulso e

puxou-a para seu quarto. Fechando a porta, ele surgiu em sua frente com fogo em seus olhos.

"Você nunca deve me ameaçar assim! Você me entendeu? "Ele rugiu.

"Não foi uma ameaça", ela retrucou. "Eu estou saindo. Você não fez nada além de me

controlar desde o dia em que cheguei aqui. Tentei seguir suas regras porque você estava me

protegendo, mas agora você está tentando me impedir de investigar o assassinato de meu pai.

Essa é a última gota, Nikolai. Você tem alguma ideia do quanto me machuca saber que seu

assassino ainda está lá fora?"

"Eu sei", ele disparou. "Eu sei muito bem o que isso está fazendo com você. Você mal come.

Você mal dorme, e quando você consegue, você tem pesadelos sobre isso. Eu deveria saber porque

você só se acalma quando está na minha cama."

O coração dela disparou enquanto ela olhava para ele. "Tenho certeza de que é uma

grande inconveniência para você", disse ela friamente. "Só para deixar claro, eu nem me lembro

de ter entrado em sua cama na noite passada, mas posso garantir que isso não vai acontecer

novamente, porque eu não pretendo estar perto de você esta noite."

"Você deve ser a mulher mais teimosa que eu já conheci", ele rosnou. "Não é um

inconveniente para mim, e você não veio para a minha cama ontem à noite. Eu a carreguei até lá".

Ele fez o quê? Sua boca se abriu para responder, mas nenhum som saiu.

"E você não vai a lugar nenhum. Você pode gritar e gritar e ameaçar o quanto quiser, mas

você não vai durar um dia fora da minha proteção. Deus sabe que eu quero estrangulá-la, mas eu

não poderia viver em paz se algo acontecesse com você. Você entende isso? Isso não tem nada a

ver com a máfia".

Alina não entendeu. Engolindo com dificuldade, ela tentou não mostrar o quanto estava

tremendo. "Deixe-me ajudar", ela sussurrou.

"Não." Sua voz foi dura e definitiva. "É muito perigoso, Alina. Você não está me ouvindo? Eu

não arriscaria você por nada."

Ela abriu a boca novamente, mas as palavras não saíram. Antes que ela pudesse até mesmo

piscar, ele a puxou rudemente em seus braços e a beijou com força, engolindo qualquer argumento

que ela pudesse ter. Seu calor a incendiou, e ela gemeu impotente contra ele enquanto suas mãos

percorriam o seu corpo.

Plantando as mãos em sua bunda, ele a ergueu, e ela envolveu suas pernas em torno de seu

quadril. Mesmo através de sua calça, sua ereção era evidente, e ela se esfregou contra ele.

Afastando sua boca da dela, ele lambeu um caminho de sua orelha até a curva de seu

pescoço e os levou até a cama. Eles caíram juntos, e ele gemeu enquanto suas mãos imediatamente

passavam sob sua camiseta e a levantavam. Não havia uma única dúvida em sua mente quando

ela o deixou puxar e abrir seu sutiã.

"Nikolai", murmurou ela.

"Calma, Alina", disse ele. "Eu não vou te machucar, mas eu preciso senti-la. Eu não consigo

tirar você da minha cabeça. Não importa o que eu faça, não importa onde eu esteja, eu só consigo

pensar em você."

Ela sentiu as mãos dele em suas calças, mas sua língua estava esfregando contra o seu

mamilo, e ela só podia se concentrar no prazer que fluía através dela crescia cada vez mais.

Erguendo o quadril, ela o deixou deslizar a caça por sua perna, e assim que ela estava livre, ela

envolveu suas pernas ao redor dele novamente e esfregou sua boceta contra ele.

"Meu Deus", ele murmurou. "Você não tem ideia do quanto você me deixa louco, não é? Se

fizesse isso, você pararia. Você não... porra!"

Ele respirou fundo quando ela apertou suas pernas ao redor dele e se moveu contra ele. Ela

não tinha outro pensamento além do doce prazer que só o seu corpo podia trazer a ela.

"Querida, você tem que parar antes que eu passe vergonha", ele murmurou ao se levantar e

se afastar dela. "Eu prometo que vou fazer você gozar, mas se você continuar brincando comigo

desse jeito, eu vou perder todo o controle."

"Talvez seja o que eu quero." Mordendo seu lábio inferior, ela deixou que ele separasse

suas pernas. Alina baixou os braços por cima da cabeça e se contorceu inquieta contra o colchão

enquanto seu olhar a observava. Ele nem precisava tocá-la para fazê-la derreter. Era ridículo o

efeito que ele tinha sobre ela.

"Você é boa demais para mim", disse ele em voz baixa. Inclinando-se, ele deixou que um

dedo deslizasse por seus lábios, descendo até o pescoço, o mamilo sensível e a barriga. Quanto

mais se aproximava de sua calcinha encharcada, mais difícil era para ela respirar. "Você se

lembra do que eu disse que faria com você da próxima vez?"

Um sorriso safado se espalhou por seu rosto, e ela ficou vermelha só de pensar nisso. Sem

dizer nada, ela assentiu.

"Que bom. Você vai ter que me dizer porque eu não me lembro", ele brincou enquanto

passava o dedo pela borda de sua calcinha.

Ela queria sua boca. Ela precisava, mas um olhar nos olhos dele lhe disse que ele não ia dar

isso a ela a menos que ela pedisse.

"Você disse que me lamberia." Sua voz era pouco mais audível que um sussurro.

"Onde? Onde eu disse que eu te lamberia?"

Fechando os olhos, ela teve que lutar contra o desejo de gritar com ele. "Na minha abertura.

Você tinha seus dedos na minha abertura, e você disse que me lamberia até eu implorar por mais.

Então..."

"Então o quê, Alina?"

Jesus. "Você disse que em vez de seus dedos, você me foderia com sua língua até que eu

não pudesse aguentar mais."

"Abra seus olhos, Alina. Nunca se envergonhe do que você quer", ordenou ele com a voz

rouca.

Incapaz de negá-lo, ela abriu os olhos e ofegou quando viu a intensidade de seu olhar. "Boa

garota. E então eu disse a você que eu passaria meus dentes neste ponto aqui até que você se

desmanchasse toda " Seu leve toque se moveu sobre seu clitóris, e ela imediatamente se arqueou

para aumentar a pressão, mas ele afastou o dedo. "É isso que você quer que eu faça, Alina?"

"Sim". A palavra estava fora de sua boca antes mesmo que ela percebesse, sem rastro de

hesitação. Seus dedos agarrou o tecido de sua calcinha e ele a puxou para baixo. Quando seus

joelhos caíram sobre seus ombros, ele mergulhou sua cabeça e lentamente correu sua língua sobre

ela.

"Oh!" Ela nunca deixaria um homem tocá-la lá em baixo antes de Nikolai, muito menos beijá-

la tão intimamente, mas não havia nada de errado no que ele estava fazendo com ela. Seu

coração batia tão rápido que ela pensou que ela teria um ataque cardíaco. Pelo menos se ela

morresse naquele momento, ela morreria feliz.

"Você está tão molhada", ele chiou. "Não vai demorar muito, não é? Da próxima vez. Da

próxima vez, iremos mais devagar. Eu poderia passar o dia inteiro entre as suas pernas."

"Por favor", ela gemeu. "Oh, por favor, você precisa terminar."

Deslizando a língua dentro dela, ele a excitou cada vez mais até que seus gemidos eram tão

altos que ela pensou que toda a casa provavelmente poderia ouvi-la. Ainda assim, ele recuava

sempre que ela pensava que seu clímax estava próximo, atormentando-a até finalmente chupar

seu clitóris com tudo. O orgasmo a atingiu com tanta força que, quando seu quadril se arqueou e

seus calcanhares cravaram nas costas dele, ela pensou que fosse apagar.

"Alina", ele sussurrou quando ela finalmente voltou a si. "Eu adoro quando você goza." Ele

deslizou seu corpo para beijá-la, e ela pôde provar seus próprios sucos em sua língua. "Eu quero

sentir você estremecer assim no meu pau."

"Então faça isso."

Seu corpo inteiro congelou, e seus olhos arderam nos dela. "Você não sabe o que está

pedindo".

Nunca em seus sonhos mais loucos ela pensou que teria coragem de pedir por isso, mas ela

achou que não conseguiria passar outra noite se perguntando o que sentiria quando ele estivesse

dentro dela.

"Seus dedos e sua boca são inacreditáveis, mas eu quero sentir você dentro de mim, Nikolai.

Por favor."

Ele rolou de cima dela imediatamente, mas ela não estava prestes a deixá-lo sair. Rolando

com ele, ela o montou e lentamente abaixou seu corpo nu em cima dele. Enquanto seus dedos se

aproximavam do botão do jeans, ele respirou bruscamente.

Levantando o quadril que ela pudesse tirar sua calça, ele a pressionou, e ela ofegou

quando seu corpo respondeu a ele novamente. Ela ficou espantada de como poderia estar tão

pronta para continuar logo após o orgasmo que ele tinha acabado de dar a ela.

Quando ele finalmente estava nu, ela estendeu a mão e o pegou gentilmente. Observando

seu rosto com cuidado para ver o que ele gostava e o que ele não gostava, ela estava muito

consciente de sua inexperiência.

"Alina", ele grunhiu. Pensando que ela o havia machucado, ela rapidamente tirou sua mão.

"Desculpe", ela sussurrou. Talvez isso tenha sido uma má ideia. Ele provavelmente precisava

de alguém melhor para lhe dar prazer.

"Não se desculpe." Ele agarrou seu quadril e rolou sobre ela. "Se você continuar me

pegando assim, eu vou terminar em questão de segundos. Deus, eu estou prestes a entrar em você."

"Sim, Nikolai".

Ternamente, ele estendeu a mão e acariciou sua bochecha. "Eu amo que você queira me

agradar, mas há outras maneiras que não envolvem tirar sua virgindade. Você deve perdê-la com

alguém que não seja tão desgraçado."

"Você é um desgraçado", ela concordou com um pequeno sorriso. "Mas depois de

experimentar o que você pode fazer com o meu corpo, tenho a sensação de que qualquer outra

pessoa não teria graça nenhuma."

Um olhar estranho atravessou o seu rosto, e ele se abaixou e a beijou. Ao contrário de antes,

quando eram conduzidos por uma paixão irritada, dessa vez era tudo lento e doce. Não era

menos eficaz. Um calor lento se espalhou por todo o corpo, seguido por uma dor muito familiar. Ele

continuou a seguir lentamente em direção à sua boca, com suas línguas se enroscando por alguns

minutos.

"Nikolai?" Ela perguntou suavemente quando ele levantou a cabeça. "Você não precisa me

seduzir. Eu quero você."

"Deus, como você é doce", ele grunhiu. "E tão inocente. Não é uma sedução para persuadir

você, Alina. É uma sedução para te preparar para mim. Eu ardo tanto por você que posso te

machucar. Se é comigo que você quer, você vai ter que fazer do meu jeito."

Muda, ela assentiu. Era estranho o quanto ela confiava nele. Eles brigaram amargamente

até ela ter vontade de gritar, mas quando tratava de protegê-la, ela não conseguia pensar em

alguém com quem ela preferiria estar. Ele protegeria seu corpo dos perigos.

Vagamente, ela se perguntou se ele iria proteger seu coração também.

Enquanto ele continuava a beijá-la, acariciando lentamente cada centímetro de sua pele, ela

afastou o pensamento ultrajante. Isso não tinha nada a ver com o amor e tudo a ver com o desejo.

Nikolai podia ensiná-la, agradá-la, e quando chegasse a hora de ela partir, ela iria embora como

uma mulher satisfeita. Ele não era o tipo de homem pelo qual as mulheres se apaixonavam. Ele

nunca retribuiria seu amor.

Os pensamentos quase se dissiparam quando seus dedos se moveram entre suas pernas.

Com beijos quentes em seu pescoço e ombros, ela gemeu e implorou por coisas que ela nunca tinha

sentido antes. Ela precisava dele dentro dela-devagar e suave, rápido e com força, ela queria

tudo. Cada posição.

"Deus, você torna difícil para um homem ir devagar", ele rosnou, sua voz falhando um pouco.

Ela passou os dedos em seu cabelo e engoliu seco.

"Estou pronta."

Com um contato visual direto, ele se moveu, posicionou-se em sua abertura. "Isso pode doer

um pouco", ele sussurrou. "Eu não quero te machucar, mas eu não quero prolongar sua espera."

Ela estava prestes a perguntar o que ele quis dizer quando mergulhou fundo. A dor a

chocou e ela cravou seus dedos em suas costas e enterrou o rosto em seu pescoço para abafar o

grito.

"Eu sinto muito. Eu sinto muito", ele gemeu quando parou sobre ela. "Apenas dê um minuto

para seu corpo se ajustar."

Alina se concentrou no peso sobre ela, e só levou alguns segundos para que a dor aguda

retornasse àquele delicioso desejo pulsante dentro dela. Experimentalmente, ela começou a torcer o

quadril.

"Alina", ele resmungou. "Pare de se mover."

"Por quê?" Ela perguntou com um sorriso provocante. "É bom quando eu me movo." Ela se

arqueou contra ele e ofegou quando ele tirou um pouco para fora.

"Desculpe," ele disse rapidamente ao parar outra vez.

"Não pare", ela sussurrou. "Eu não estou machucada. Eu simplesmente não sabia que seria

assim."

"Assim como?"

"Você está dentro de mim, Nikolai. Isso é incrível."

"Vai ficar melhor, minha querida", ele prometeu e começou a se mover. Seus movimentos eram

lentos e constantes, e ela poderia dizer que ele precisou de todo o controle para não destruí-la.

Ela queria dizer a ele que ele poderia ir tão rápido e forte quanto quisesse, mas ela sentiu que

isso era importante para ele. Envolvendo as pernas ao redor dele, ela fechou os olhos e começou a

se perder nas sensações.

Um ponto dentro dela a fazia estremecer sempre que ele deslizava sobre ele. Era diferente

do prazer do clitóris, mais sensual, mas não menos eficaz. Não demorou muito para que ela

estivesse coberta de suor e ofegante com cada movimento.

"Nikolai, eu vou gozar de novo", ela gritou em doce agonia. Ela estava tão perto, bem no

ápice, mas estava com medo de ir além disso. Porque então chegaria ao fim, e ela não tinha ideia

de que pudesse sentir aquilo novamente.

"Solte-se, Alina", ele sussurrou roucamente. "Eu te entendo. Eu estou bem aqui".

"Eu não posso. Porque senão já vai acabar". A verdade escapou dela, e ela fechou os olhos,

entre o prazer de seu corpo e o constrangimento de sua confissão.

"Já vai acabar por agora, mas se você acha que eu vou ser capaz de manter minhas mãos

longe de você, você está errada. Você me transformou em um monstro, Alina. Eu vou lutar até meu

último suspiro para mantê-la perto de mim." Com essas palavras, ele empurrou profundamente

dentro dela, e ela perdeu todo controle. O orgasmo foi longo e seu corpo estava tenso e apertado

ao redor dele. Ela mal estava consciente de que ele gritou seu nome uma e outra vez enquanto seu

próprio orgasmo se aproximava, ancorando-se nela, e gritando ao liberar seu esperma dentro

dela.

Capítulo Quinze

Um corpo quente se aconchegou nele, e ele automaticamente estendeu a mão e puxou a

mulher para mais perto. Ela cheirava a lavanda e baunilha, e ele enterrou a cabeça em seus

cabelos e se deliciou em sua maciez.

"Nikolai".

A voz sussurrada penetrou a névoa de seu sono, e ele soube imediatamente quem ele

segurava em seus braços. As memórias de seu corpo, arqueando sob o seu, implorando-lhe por

mais, e ele instantaneamente ficou excitado.

Deus. Ele tinha tomado a virgindade de Alina ontem à noite. Se Yuri ainda estivesse entre

eles, Nikolai seria esfolado vivo. Não importava. A compreensão do que tinha feito o doía mais do

que qualquer coisa que seu pai sonharia em fazer com ele.

Ela rolou em seus braços e sorriu sonolenta para ele. Ela tinha o rosto de um anjo, mas um

corpo pecaminoso, e ele queria desesperadamente se afundar nela novamente. Mas ele sabia que

ela provavelmente estava dolorida.

"Bom dia", ele disse suavemente enquanto se inclinava e beijava sua testa. "Você me odeia?"

A surpresa em seus olhos elevou seu espírito. "Por que eu iria odiá-lo?" Ela perguntou

quando estendeu a mão e tocou o seu rosto. "Ontem à noite foi maravilhoso. Já posso ver que você

está pronto para uma repetição."

Safadinha provocadora. "Tenho a sensação de que sempre estarei pronto para você, mas

você não está. Você está com dor?"

"Um pouco dolorida", ela admitiu. "Mas é um tipo bom de dor. Estou surpresa que você ainda

esteja aqui".

"E por que isso?"

"Você escapou nas últimas noites".

"Eu costumo levantar cedo, mas minhas fugas tinham mais a ver com não querer ser tentado

do que evitar você." Ela parecia tão sexy na parte da manhã com seus cabelos desgrenhados. Ele

imediatamente decidiu que usar nada além de seu lençol era um excelente visual para ela.

Inclinando-se, ele se permitiu um beijo longo e sedutor, mas antes que ela pudesse tentá-lo a ir mais

longe, ele recuou.

"Não pense que eu esqueci da nossa briga ontem à noite", ela disse suavemente enquanto

sorria para ele. "Eu sei que você quer me proteger, mas eu tenho que sentir que estou fazendo

algo para ajudar. Sinto que perdi todo o controle da minha vida e odeio isso".

Com um suspiro, ele refletiu sobre o que ela disse. Se as coisas fossem do jeito dele, ela não

ficaria próxima da investigação. Se ela descobrisse que a polícia tinha evidências que o envolviam

no assassinato de seu pai, ela nunca mais voltaria a falar com ele, e ele não achava que ele

pudesse lidar com o ódio que ele veria em seus olhos. E se ela soubesse o que ele tinha feito no

passado...

Ela poderia ser capaz de perdoar seu pai por sua violência, mas ela estava tentando fugir

dela. Alina não escolheria continuar nesta vida.

Uma vida com ele.

"Nikolai?"

Um dia de cada vez. Ele nunca se preocupou com o futuro antes. Agora não era o melhor

momento para começar. "Eu não posso deixar você investigar sozinha, Alina. É muito perigoso. Mas

vou fazer o meu melhor para mantê-la por dentro de tudo. Você está familiarizada com os mais

próximos de seu pai, e eu me assegurarei de avisá-la se você puder fazer qualquer coisa para

ajudar."

Segurando a respiração, ele esperava que ela o pressionasse por mais, mas ela apenas

balançou a cabeça. "Agradeço por isso, Nikolai. Isso é tudo que eu queria para começar."

Um sentimento desconhecido se instalou dentro dele. A única palavra que ele poderia usar

para descrever isso era pavor. Ele a tinha mantido à distância, temendo que ele a tivesse ferido, e

agora percebia que as coisas estavam piorando. Ele iria machucá-la. Não havia maneira de fugir

disso.

Acariciando seu ombro, ele franziu a testa para uma grande cicatriz. "O que aconteceu

aqui?"

"Fui baleada", disse ela com naturalidade.

"O quê?" A raiva de que alguém tinha chegado perto o suficiente para atirar nela o

atordoou.

"Foi há muito tempo, e a bala apenas pegou de raspão. Sinceramente, não penso muito nisso,

e papai nunca falou sobre isso. Eu era muito jovem, só me lembro de receber muita atenção no

hospital."

Baleada quando criança. Nikolai não conseguia sequer imaginar como seria criar uma

criança em seu mundo.

"Eu estarei fora hoje durante a maior parte do dia. Não tenho certeza de quando voltarei.

Ele tomou cuidado para não olhar para ela, mas ela o chamou.

"Eu sei que você tem muito a fazer, e eu não vou dar um ataque porque você não passa

muito tempo comigo, mas Nikolai, você não vai ficar estranho por causa disso."

Ele não pôde deixar de sorrir. "Não vou?" Ele perguntou com uma sobrancelha levantada.

Ela parecia mandona, mas tudo mudou quando o lençol caiu e expôs seus seios.

"Não. Você não vai. Eu gostei da noite passada, e eu gostaria de continuar gostando. Eu não

vou sair para lugar algum mesmo, e você não pode me evitar o tempo todo. Eu sei que você não

quer um relacionamento, e eu não vou pressioná-lo para isso."

Franzindo a testa, ele cruzou os braços. "Então você quer um relacionamento sexual casual

enquanto você estiver aqui porque é conveniente?"

"Eu não disse isso", ela retrucou. "Jesus, a maioria dos homens vibraria por uma chance de

sexo sem compromisso. Só estou dizendo que você não precisa se preocupar achando que tudo

isso é mais do que realmente é. Eu não acho que seja grande coisa você ter tirado a minha

virgindade, e eu não quero que você disso uma grande coisa também."

Irritado, ele estreitou os olhos. "Eu não sou um brinquedo para você, Alina."

"Eu não estou dizendo isso! Só estou dizendo que você não precisa se preocupar comigo!"

Mas ele tinha que se preocupar com ela. Ela estava em um perigo enorme. Ainda assim, ele

não enfatizou isso. "Se eu voltar a tempo, podemos falar sobre isso hoje à noite. Conversas na

manhã após o sexo raramente acabam bem. Tenho um compromisso para o jantar esta noite, e não

sei quanto tempo vai durar".

"Um compromisso no jantar?" Sua voz estava cheia de ciúmes. "Com quem?"

"Um compromisso no jantar", ele enfatizou. "Só de negócios."

Ele notou que ela queria dizer algo mais, mas manteve a boca fechada e olhou para ele

friamente. Não era assim que ele queria acabar com as coisas.

"Eu vou tomar um banho", ele disse em uma voz neutra. "Você é bem-vinda para me

acompanhar."

Sem lhe dar uma chance de responder, ele se afastou e fechou a porta atrás dele. Depois

de alguns minutos ensaboando seu corpo sob a água quente, ele sentiu suas mãos tentando tocá-lo.

Eles encontraram todos os tipos de prazer para dar um ao outro, além de apenas sexo, e

quando eles tinham acabado, ele estava ficando muito, muito atrasado.

* * *

Alina se sentia diferente. Iyanna, Danik, Timur e Kristof se juntaram a ela para o café da

manhã, e mesmo que eles brincassem e falassem, ela não podia deixar de sentir que estavam

olhando para ela de forma diferente.

Ela era uma mulher.

Não foi porque ela perdeu a virgindade. Se isso fosse o que definia a diferença entre a

infância e a vida adulta, não haveria necessidade para todos aqueles anos estranhos de

adolescência. Não. Ela era uma mulher porque Nikolai a tratou como uma. Ele não era um garoto

dirigido por hormônios procurando transar sempre que pudesse. Ele era um homem que tinha

exercido uma enorme quantidade de controle com ela, deu prazer a ela, e a deixou escolher

quando estava pronta.

"Alina? Você está bem?"

Trazendo seus pensamentos de volta ao presente, Alina deu a Iyanna um pequeno sorriso.

"Desculpa. Estou bem. Dormir tarde sempre faz com que seja difícil para eu acordar e ficar

alerta."

"Nem me fale. Se você tivesse esperado mais, eu teria que comer sem você. Eu estava

morrendo de fome!"

Alina riu, mas Kristof olhou para ela com uma expressão estranha. Meu Deus, será que ele

podia notar? O calor enrubesceu seu corpo, e ela se esforçou para encontrar uma maneira de

mudar de assunto sobre a razão de seu atraso.

Depois do café da manhã, ela ajudou com os pratos. A mãe de Iyanna não disse nada, mas

pelo menos ela parou de olhar. Ela era uma feroz protetora de seu domínio, mas Alina tinha

deixado claro que ela iria fazer o que quisesse.

"Alina".

A voz grave de Kristof a interrompeu, e ela congelou. Ela reconheceu aquele tom de voz. Ele

a usou quando ela era adolescente e tentou fugir para uma festa, e ele a usou quando ela estava

na faculdade e começou a berrar quando seu pai tentou nomear seus guardas.

"Sim?" Ela continuou a limpar o prato sem se virar. Naquele ponto, ele já estava mais do que

limpo, mas ela precisava algo para ocupar suas mãos.

"Contaram que você passa muito tempo com Nikolai".

Droga. A casa estava começando a fofocar. Virando a cabeça, ela lhe deu uma encarada.

"Eu estou morando em sua casa. Você prefere que eu o ignore?"

"Preferia que você não passasse as noites em sua cama".

Ela não esperava que ele fosse tão brusco. Fechando a torneira lentamente, ela secou o

prato e se virou para encará-lo. "Kristof, eu sou uma adulta. Além disso, você não trabalha mais

para o meu pai. Você trabalha para Nikolai. Isso significa que seus assuntos pessoais e meus

assuntos pessoais não são da sua conta".

Um olhar de dor surgiu em seu rosto. "Meu erro. Eu pensei que fôssemos mais próximos do

que isso."

A culpa se instalou enquanto o homem que a vigiou durante anos se virou e se afastou.

Maldição, Kristof só estava tentando protegê-la, e ela tinha automaticamente agido na defensiva.

"Kristof, espere", ela gritou enquanto corria até ele. Ele parou em silêncio no corredor. "Eu

sinto muito."

"Eu também deveria me desculpar. Acho que uma parte de mim sempre te verá como uma

criança de trancinhas".

Alina torceu o nariz. "Kristof, você nunca me viu de trancinhas."

Um sorriso irônico cruzou seu rosto. "É verdade, mas você entendeu o que eu quis dizer. Você

é uma adulta, e você sabe o que faz, mas como um amigo, eu quero que você tenha cuidado. Eu

sei que você não teve muita experiência com homens, e eu não acho que você esteja pronta para

alguém como Nikolai. Você merece ser mimada e amada, e esse homem tem trabalho suficiente

para três homens. E ele é perigoso".

"Como você sabe que eu não tive muita experiência com homens?" Ela perguntou com uma

careta. "Talvez eu realmente tenha me divertido na faculdade."

"Eu li os relatórios." Assim que as palavras saíram de sua boca, seus olhos se arregalaram e

ela paralisou.

Alina estreitou os olhos. "Com licença? Que relatórios?"

"Ah, Alina. Isso foi há alguns anos".

A verdade do que ele não disse foi alta e clara, e ela ofegou. "Papai fez me seguirem na

faculdade? Por quanto tempo?"

Kristof não disse nada no início, e ela perguntou novamente. Finalmente, ele suspirou. "Você

não pensou que a filha de um chefão da máfia iria simplesmente vagar pelo campus desprotegida,

não é? Os inimigos de seu pai teriam matado você em um estalar de dedos."

"Ele prometeu", ela sussurrou.

"Sua segurança era mais importante do que sua promessa para você."

"Por quanto tempo?" Ele baixou os olhos, e ela quase gritou. "Todos os quatro anos? Como

isso é possível? Eu nunca tive a menor ideia de que eu estava sendo seguida, e eu sempre fui muito

boa em identificar vocês."

Kristof encolheu os ombros. "Timur e eu queríamos o emprego, mas seu pai sabia que você

nos reconheceria. Nikolai observou seu primeiro ano e, em seguida, o trabalho foi atribuído a

contratados de fora. Eles eram muito bons no que faziam."

Alina mal ouviu a última parte. "Nikolai?" Ela perguntou enquanto engoliu seco. "Nikolai me

seguiu no primeiro ano?"

Sua cabeça girou. Deus, o que ele tinha visto? Por que não disse nada?

"Acho que acabei de provar o meu argumento", disse Kristof suavemente. "Nikolai é um

homem com muitos segredos. Por favor, não faça nada para se machucar, Alina".

A fúria aumentou dentro dela enquanto ele se afastava. Sozinha no escritório, ela tentou

recuperar o fôlego. Mesmo agora, ela sabia quais seriam suas desculpas".

Seu pai ordenou.

Ele nem sequer a conhecia.

Era apenas um trabalho. Nada mais.

Mas por que ele não disse a ela? Com um grunhido feroz, ela caminhou pelo corredor até

seu escritório. Se ele tinha segredos, ela descobriria todos, cada um deles.

A fechadura da porta do escritório não a impediu. Ela entrava em quartos trancados desde

que era uma criança. Era fácil para uma garota aprender algumas coisas quando vivia cercada

por criminosos.

Não, princesa. Há algumas coisas que eu não vou te ensinar. Trata-se de se defender, não

entrar em mais problemas. Agora se prepare para a escola antes que você se atrase novamente. Eu

posso ser o chefe da máfia, mas a diretora da sua escola é aterrorizante.

Arrancando grampo de seus cabelos, ela o retorceu e seguiu em frente. Ela estava

destreinada, e levou mais de um minuto para ouvir o clique satisfatório da fechadura. Olhando ao

redor para se certificar de que ainda estava sozinha, ela girou a maçaneta e entrou.

Seu escritório era muito parecido com o resto de sua casa. Pouco decorado, impessoal, mas

não parecia ter nada for a do lugar. Que bom. Isso significava que deveria ser fácil encontrar o

que ela precisava.

Sentada em sua mesa, ela puxou a primeira gaveta e descobriu que estava trancada.

Irritada, ela tentou o resto das gavetas com o mesmo resultado. "Desconfiado desgraçado, não é?"

"Por uma boa razão".

Ao som da voz de Nikolai, Alina ofegou. Levantou lentamente a cabeça para encontrar seu

olhar irado.

"Espero que você tenha uma excelente razão para invadir meu escritório".

"Eu pensei que você fosse ficar for a o dia inteiro", ela murmurou ao colocar uma mecha de

cabelo atrás da orelha. Ela provavelmente deveria ter começado com um pedido de desculpas,

mas ela queria ouvir um dele primeiro.

"Essa é sua razão para invadir meu escritório? Porque achou que eu ficaria for a o dia

todo?" Ele ergueu uma sobrancelha, e se apoiou contra a porta da porta.

Porra, ele ficava sexy quando estava chateado. Sacudindo a cabeça, ela afastou o

pensamento e tentou se concentrar em sua raiva. "Não. Eu não planejei invadir seu escritório até

que eu soube que você está guardando segredos de mim."

"Segredos? Se você está se referindo ao caso de seu pai, eu pensei que chegamos a um

acordo esta manhã. Um acordo de que falaríamos sobre isso mais tarde."

"Não é o caso do meu pai. Que tal o fato de você me seguir por um ano inteiro e não me

contar sobre isso?"

A raiva desapareceu de seu rosto, e Alina congelou quando viu o brilho de diversão em seus

olhos. "Eu não seria muito bom em meu trabalho se eu anunciasse que eu estava seguindo você

secretamente, seria?"

"Não naquela época. Agora. Eu estive aqui por semanas, e você não podia mencionar que

você tinha conhecimento íntimo de um ano inteiro da minha vida?"

"Isso foi há cinco anos, e eu supus que você sabia. Não é minha culpa se seu pai não lhe

disse que ele estava te protegendo. Tudo o que me disseram foi que eu deveria ser discreto e me

aproximar apenas se uma ameaça contra você não pudesse ser controlada de outra forma. No

começo, pensei que seu pai estava me testando, mas quando percebi o quão perigoso era o

trabalho, percebi que seu pai confiava em mim".

"Perigoso?" Alina empalideceu. "Houve ameaças contra mim?"

"Quatro nos dois semestres que eu te segui." A diversão sumiu de seu rosto. "Se eu fosse seu

pai, eu teria tido mais de um homem seguindo você."

Quatro ameaças contra ela em menos de um ano? Alina colocou uma mão em seu peito

enquanto absorvia a notícia.

"Eu acho que seu pai queria que você tivesse uma vida tão normal quanto possível. E

funcionou. Você estava protegida, e você nem sabia. Eu imagino que foi por isso que ele estava

contra você se mudar. Com base na documentação que encontrei, parecia que seu pai estava

tentando encontrar uma casa para você. Uma que pudesse ser protegida facilmente. Como você

entrou aqui?"

Alina se sentia a maior idiota. Ela havia gritado todas aquelas vezes com seu pai, e ele

estava apenas tentando protegê-la. Naturalmente, essa era a razão pela qual ela queria se

mudar. Estava cansada da proteção. Estava cansada de precisar de proteção.

Percebendo que ele a observava em espera, lembrou-se de que ele lhe fez uma pergunta.

"Ah. Eu abri a fechadura. Se você guarda algo realmente valioso aqui, você precisa de uma

fechadura melhor."

"Você abriu a fechadura?" Ele disse, engasgando. "Jesus, houve alguma coisa que seu pai

não lhe ensinou?"

Ele não a ensinou a lidar com um homem como Nikolai, mas ela com certeza não iria dizer

isso em voz alta. "Só para constar, meu pai não me ensinou isso. Eu fiquei entediada. Eu ensinei a

mim mesma".

Rindo, ele cruzou a sala e se inclinou para dar um beijo em seus lábios. Ela imediatamente

sentiu um frio no estômago. "Me desculpe por não ter contado a você. Eu não sabia que você não

sabia."

"Desculpe por ter entrado em seu escritório", ela sussurrou. "Pensei que você estivesse

guardando segredos".

"Você pode me prometer não abrir a fechadura novamente, ou eu preciso de um cadeado?"

Ele perguntou com um sorriso, "Eu não quero que os guardas atirem em você se eles pegarem você

entrando."

Oh. Isso era algo que ela não tinha levado em conta. "Eu serei boazinha", ela murmurou.

"Que bom. Agora estou muito atrasado ", ele disse calmamente enquanto olhava para o

relógio. Tirando uma chave do bolso, ele abriu a gaveta superior. "Esqueceu isso", ele murmurou

enquanto puxava uma pasta. "Tente se comportar o resto do dia".

"Que diversão seria essa?" Ela perguntou, provocando.

"Comporte-se e eu prometo uma boa diversão quando eu voltar esta noite."

"Serei boazinha como uma garota colegial", disse ela maliciosamente. Seus olhos se

obscureceram com a luxúria, e ele balançou a cabeça e gesticulou para que ela saísse.

Com uma risadinha, ela saiu do lugar e nem sequer olhou para trás.

Ele só chegou bem depois da meia-noite, mas ele a acordou e manteve sua promessa.

Capítulo Dezesseis

Alina cruzou as pernas enquanto se sentava perto da janela e observava os homens

patrulharem lá embaixo. Soltando o telefone, ela apertou o botão do viva voz e se inclinou para

trás.

"Eu queria que você estivesse mais perto e pudesse vir me ver. Passar semanas entre as

visitas está me matando", Alina disse para a Kat com um suspiro. "Tudo que eu faço é limpar, ler e

malhar".

"Oh, isso parece horrível", Kat brincou com ela. "E malhar, você quer dizer montar seu

protetor incrivelmente sexy durante toda a noite?"

"Kat", Alina gritou enquanto se endireitava e olhava ao redor. Era seu quarto, e ela estava

sozinha, mas Alina estava ficando cada vez mais desconfiada de Danik. Ela estava começando a

acreditar que o homem tinha super audição e poderia andar através das paredes. Havia algo

estranhamente assustador no modo como ele se movia, mesmo que ele a divertisse.

"Não consigo evitar. Estou com ciúmes. Eu não faço sexo há dois meses. Dois meses! Eu tenho

que viver indiretamente através de você, ou eu vou enlouquecer!"

Alina riu. "Qual é o problema? Você está na Itália há duas semanas. Você está me dizendo

que você não poderia encontrar um italiano sexy para aquecer sua cama?"

"Eu não tive tempo", Kat se queixou. "Eu consigo visitar todas essas cidades lindas, mas

porque eu estou fazendo o trabalho de duas pessoas, eu não consigo aproveitar. Eu tive dois dias

de folga, mas estava tão cansada que só consegui dormir".

Sacudindo a cabeça, Alina não pôde deixar de sorrir. Embora Kat se queixasse, Alina sabia

que sua amiga adorava seu trabalho. "Pelo menos você pode ir a algum lugar", ela disse com um

suspiro de melancolia. "Nikolai me levou para comer algumas noites atrás, e parecia que eu estava

saindo de férias. Se eu não sair dessa casa em breve, vou perder a cabeça".

"Ainda nenhuma informação da polícia?" Kat perguntou com empatia.

"Nada. Cada vez que eu os ligo pedindo por atualizações, sou ignorada ou recebo

respostas muito vagas. Com Nikolai não é muito melhor. Ele prometeu que me manteria por dentro,

mas além de me mostrar algumas fotos, ele realmente não me disse nada."

"Fotos?"

"Todo mundo acha que eu vi algo naquele dia, mas não percebi. Nikolai disse que era

possível que se eu vi o rosto do assassino, ele voltaria atrás de mim. Eu perguntei onde ele tinha

conseguido as fotos, mas ele foi tão vago como todos os outros. Gostaria muito de lembrá-los que

sou uma mulher capaz."

"Tenho certeza de que Nikolai sabe o quão capaz você é", disse Kat.

"Claro, à noite". Alina resmungou.

Houve um momento de silêncio. "Ele disse algo sobre o que ele acha que vai acontecer

quando a ameaça contra você se foi?" Ela perguntou finalmente.

"Nós dois estamos de acordo. Isso é apenas por diversão. Quando chegar a hora, vai

acabar. "Alina disse enquanto fechava os olhos. Era o mantra que ela repetia todas as manhãs

quando acordava em seus braços e todas as noites quando suas mãos a acariciavam.

"Alina Petrov, você deve pensar que eu sou uma idiota se você quer que eu acredite nisso",

Kat rosnou. "Diga-me a verdade."

Ela pegou um fio solto sobre um travesseiro e bateu a cabeça levemente contra a parede.

"Nós não falamos sobre isso, mas acho que é porque não precisamos. Nikolai não é um homem por

quem você admite estar apaixonada, e ele certamente não é um homem com quem se planeja um

futuro".

"Você está apaixonada por ele?"

A pergunta fez Alina perceber que ela tinha expressado o segredo em voz alta, mas em vez

de se encolher, ela sentiu o peso sair de seus ombros. Ela amava Nikolai. Ela simplesmente não

tinha sido capaz de admitir isso para si mesma.

"Sim", ela disse depois de respirar profundamente. "Mas ele nunca vai querer passar o resto

de sua vida com alguém como eu."

"Uma mulher linda que sabe o que ele faz da vida e literalmente cresceu em torno dele?

Sim. Você é uma escolha horrível", murmurou Kat. "Pare de mentir para si mesmo e admita a

verdade. Você está se escondendo atrás de tudo isso porque você não quer ter que dizer a ele

como você se sente."

"Não é nada disso", ela argumentou. "A única razão pela qual continuamos fazendo isso é

porque prometi não fazer mais do que sexo. E é isso. Nada mais, e não vou complicar as coisas

dizendo a ele o que sinto".

O silêncio se estendeu pela linha telefônica. "Kat?" Ela perguntou suavemente.

"Eu não tinha certeza se você tinha acabado de gritar ou se você estava apenas respirando

fundo", ela resmungou. "Eu não me importo de você desabafar, mas você precisa me avisar da

próxima vez. Meus ouvidos estão doendo".

"Desculpa. Eu não percebi que estava gritando."

"Não se preocupe. Estou me preparando para embarcar no meu voo. Se eu tiver tempo

para comer quando chegar em Londres, eu te ligo."

Alina sorriu, agradeceu a sua amiga e desligou. Se não fosse a atenção de Nikolai à noite e

os telefonemas de Kat durante a semana, Alina ficaria louca.

Sem nada melhor para fazer, ela vestiu sua roupa de ginástica, agarrou seu telefone e se

dirigiu para a academia no porão. Os shorts curtos e o top quebraram as regras de Nikolai, mas

ninguém a tinha criticado ainda. Desde que Nikolai tinha selado a janela, o lugar cheirava a suor,

mas Alina não se importava.

Depois de alguns alongamentos, ela agarrou uma corda e começou a se aquecer.

"Agora essa é uma visão para se ter ao se chegar em casa."

Nikolai correu pelas escadas, mas Alina não parou. Seus olhos a avaliaram, mas não havia

raiva neles. Apenas desejo.

"Já faz algum tempo que você está em casa durante o dia", disse ela. Seus olhos seguiram

seu corpo enquanto ela pulava com cada golpe da corda batendo no chão.

"Eu me senti inspirado para vir para casa por uma hora", disse ele com a voz rouca e

tomada por luxúria, e ela arregalou os olhos.

"E o que o inspirou?" Sua respiração ficou curta, e não tinha nada a ver com seu treino.

"Eu percebi que eu esqueci de fazer algo esta manhã", ele disse enquanto se aproximava

dela. A corda bateu em seus tornozelos quando ela parou.

"O que você esqueceu?"

Ele a agarrou pela cintura e a puxou para mais perto. "Fazer você gozar", ele sussurrou.

Ela se derreteu quando ele se inclinou para beijá-la. Alina não podia se cansar dele. Só de

vê-lo ela já estremecia. As mãos de ambos tiravam as roupas. Antes que ele pudesse agarrá-la

novamente, ela caiu de joelhos e pegou sua ereção com a boca.

"Alina", ele gemeu enquanto enrolava o cabelo dela em torno de suas mãos. "Deus, sua boca

é uma delícia."

Feliz por desvendá-lo em questão de segundos, ela o pegou com mais vontade, chupou com

mais força e brincou com sua língua. Nikolai ofegou e golpeou seu quadril algumas vezes antes de

se afastar.

"Eu não vou durar muito se você continuar fazendo isso", ele ofegou.

Plantando as mãos em seu peito, ela o puxou de volta até que ele se sentou no banco de

levantar peso. Quando ele se inclinou para trás, ela posicionou as duas pernas em cada lado do

banco e montou sobre ele. Seu pau roçou contra seu clitóris novamente, e ela gemeu com o prazer

intenso.

"Você gosta de ficar em cima, querida?" Ele sussurrou enquanto agarrava seu quadril e a

movia lentamente sobre ele. Ele se inclinou e tocou seu mamilo com a língua. Incapaz de responder,

ela gemeu quando ele deslizou ao longo de sua abertura molhada. Ele nem sequer estava dentro

dela, e ela sentiu a explosão de prazer aumentar.

"Me foda, Alina", ele sussurrou roucamente.

Sem precisar de outro convite, ela se levantou e o agarrou. Fazendo com que ele a

penetrasse profundamente em apenas um impulso, ela gritou em êxtase. Ele a esticou e a

preencheu até que ambos se tornaram um só, e ela se perdeu quando começou a se mover. De

cima para baixo, ela girou o quadril. Mais e mais rápido, as golpeadas de suas peles e os

grunhidos de seu prazer ecoaram pelas paredes, e não demorou muito para chegar lá.

"Nikolai, eu vou gozar", ela ofegou.

"Espere, querida", ele gemeu. "Ainda não."

Ainda não? Seus olhos se abriram, e ela tensionou seus músculos. Enquanto ela se apertava

em torno dele, ele rosnou e cavou seus dedos nela. "Quase lá", ele murmurou com os dentes

cerrados. "Agora. Agora!"

Com o seu grito, ela se soltou. Distante, ela ouviu alguém gritando seu nome. Ela não

reconheceu sua própria voz quando estremeceu em torno dele.

Exausta, ela caiu contra ele e gemeu. Lentamente ondulando contra ele, ela queria desfrutar

cada centímetro dele antes que ele tivesse que ir. Por vários minutos, eles ficaram assim. Finalmente,

quando ela conseguiu recuperar o fôlego, ela se ergueu e olhou para ele.

"Bem, essa foi uma má ideia", ele murmurou enquanto a afastava suavemente. Ela deitou

sobre o banco e se inclinou para trás. Aquilo foi mais malhação do que ela esperava fazer.

"O que você quer dizer?"

"Como diabos eu vou me concentrar no trabalho agora?"

Ela riu com a voz rouca. Curvando-se, ele deu um beijo suado em sua boca. "Mesmo

querendo ficar aqui e me recuperar, eu tenho que tomar um banho e sair outra vez. Já vou chegar

atrasado. Engraçado como isso continua acontecendo ultimamente."

Alina só conseguiu resmungar quando ele se levantou e pegou suas roupas. Ele estava na

metade da escada quando ela ouviu seu telefone tocar. Quando Nikolai estava por perto, Kat era

a única que a ligava. O voo de sua amiga provavelmente tinha atrasado, e Kat estava ligando

para reclamar.

Mas quando ela pegou o telefone, percebeu que não reconhecia o número.

"Alô?" Ela perguntou ao atender o telefone. No começo, tudo que ela podia ouvir era uma

respiração pesada. "Alô? Quem é?"

"Um amigo", a voz do estranho disse sombriamente. "Um amigo com alguns conselhos

amigáveis."

"Se isso for uma brincadeira, você ligou para o telefone errado, idiota". Alina murmurou.

Assim que ela foi desligar o telefone, o homem disse algo que fez seu sangue gelar.

"O quê?" Ela exigiu ao trazer o telefone de volta para sua orelha. "O que você acabou de

me dizer?"

"O homem que te protege está guardando segredos", repetiu a voz. "Nikolai Sokolov não é

o homem que deveria aquecê-la à noite."

Jesus. Alguém sabia que ela estava dormindo com Nikolai? Alina empalideceu e engoliu seco.

"Vá para o inferno", ela sussurrou.

"Ele não está protegendo você. Ele está te observando. Afinal, ele é o homem que baleou o

seu pai, e ele acha que você o viu".

"Você está mentindo", ela rosnou. "Se Nikolai matou meu pai, ele já teria me matado".

"E perdeu a confiança da máfia? Não seja tola". O desconhecido desligou, e Alina olhou

para o telefone, horrorizada.

Não havia como. Ela não poderia estar dormindo com o homem que assassinou seu pai. Estar

apaixonada por ele.

Poderia?

                         

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