♡Um Amor Mafioso.
img img ♡Um Amor Mafioso. img Capítulo 5 CINCO.
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Capítulo 6 SEIS. img
Capítulo 7 SETE. img
Capítulo 8 OITO. img
Capítulo 9 NOVE. img
Capítulo 10 DEZ. img
Capítulo 11 ONZE. img
Capítulo 12 DOZE. img
Capítulo 13 TREZE. img
Capítulo 14 QUATORZE. img
Capítulo 15 QUINZE. img
Capítulo 16 DEZESSEIS. img
Capítulo 17 DEZESSETE. img
Capítulo 18 DEZOITO. img
Capítulo 19 DEZENOVE. img
Capítulo 20 VINTE. img
Capítulo 21 VINTE E UM. img
Capítulo 22 VINTE E DOIS. img
Capítulo 23 FIM. img
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Capítulo 5 CINCO.

Ela entra no quarto e o vê suando frio. Ele não estava dormindo totalmente, está delirando por causa da febre.

_ Eu trouxe algumas coisas e espero que ajude. _ Diz ela pegando os medicamentos dos bolsos do jaleco. _ Precisamos cortar o efeito do remédio que deu a ele e vamos ver se a febre vai baixar. _ Explicou ela, injetando o medicamento na veia dele.

_ Aline. _ André chama por seu nome em meio aos delírios.

_ Como ele sabe seu nome? _ Luiz, perguntou confuso.

_ É uma longa história. _ Disse ela, sem querer contar a verdade.

_ Meu amor. _ André sussurra, se debatendo de um lado para o outro.

_ Você é a garota! _ Disse ele com convicção. _ É você! O amor do passado do chefe. _ Concluiu ele entendendo agora o porquê ela arriscou a vida para salvá-lo.

_ Sim, sou eu! _ Admitiu ela. _ Só peço a você que não diga nada a ele quem eu sou. Não conte a ele que fui eu que o salvei. _ Pediu ela olhando para ele.

_ Porque não quer que ele saiba? _ Luiz perguntou curioso.

_ Foi ele quem decidiu ir embora. _ Disse ela e uma lágrima solitária caiu em seu rosto.

_ Não direi a ele. Eu prometo! _ Luiz prometeu vendo a tristeza, nos olhos dela.

André para de se debater e está mais calmo com o medicamento que foi dado a ele. Finalmente parece mais tranquilo e até a febre está mais baixa.

_ Ele deve ter alergia ao medicamento que foi dado. Vou dar uma outra dose de outro medicamento a ele daqui a pouco e vamos ver como ele reage. Acredito que vai ficar melhor, vai se recuperar rapidamente. _ Diz ela acariciando o rosto dele, suado por conta da febre alta, mas a temperatura agora estava mais controlada.

_ Obrigado mais uma vez por sua ajuda. _ Luiz agradeceu, agora compreendendo a preocupação que ela tinha em ajudar seu chefe.

Luiz veio trabalhar com o André há seis anos, quando o pai dele morreu. Nunca conheceu a garota à qual sempre ouviu o chefe falar, mas ele nunca escondeu seu amor pela garota que precisou deixar no passado e até mesmo conhecia a tatuagem que ele tinha feito, para guardar ela em seu coração.

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UM MÊS DEPOIS.

André queria muito agradecer a mulher que salvou sua vida. Mesmo o Luiz insistindo que era desnecessário, ele precisava conhecer sua salvadora, que todos os homens falam com devoção, pela coragem que ela teve em enganar seus inimigos para ajudá-lo.

_ É perigoso voltarmos aqui, senhor. _ Luiz tenta convencer André a não entrar no hospital.

_ Já disse a você que quero conhecê-la. _ Diz ele parando de andar, olhando para o Luiz. _ Já que nem mesmo sabe o nome dela, precisa me mostrar quando ver ela. _ André ordena a ele.

Luiz sabia muito bem o nome da doutora, mas a pedido dela, prometeu nunca contar ao André, mas ele insistia em conhecê-la e não tinha mais nada que ele pudesse fazer.

_ Tudo bem, chefe! _ Luiz concordou com ele. _ Ela tem cabelos loiros e olhos verdes. Não vai ser difícil encontrá-la. _ Luiz conta a ele como ela é sem querer contar o nome e a primeira pessoa que passa pela mente do André com essas mesmas descrições é a sua Aline.

Mas acreditando ser impossível tanta coincidência, ele deixou seu pensamento de lado e foi entrando no hospital, sem nem se preocupar com a recepcionista gritando atrás deles que eles não estavam autorizados a entrarem.

Procurando pelos corredores, de quarto em quarto para encontrar a médica, Luiz a reconheceu em um dos quartos, colocando um medicamento em um paciente e André parece que seguiu seu olhar.

_ É ela! _ Luiz afirmou a ele e com um sorriso no rosto André seguiu até o quarto onde a Aline estava.

_ Você é bem difícil de ser encontrada, doutora. _ André fala da porta e Aline congelou ao ouvir a voz dele.

Ela estava de costas para ele, então ele não a reconheceu de imediato.

_ Queria pessoalmente agradecer pelo que... _ Diz ele e vai caminhando, mas perdeu toda a capacidade de falar quando ela virou para ele.

André não estava preparado para encontrar a Aline novamente. Ainda mais descobrir que foi ela quem salvou sua vida.

Os dois ainda estavam em choque e apenas olhavam um para o outro, mas aquele brilho da paixão estava ali no olhar dos dois. André olhava para ela como se os anos não tivessem se passado, era a mesma garota que ele amou sua vida toda, ali a sua frente, e seu desejo de correr até ela e abraçá-la era esmagadora dentro do seu peito.

_ Meu amor. _ Diz ele sussurrando baixinho ainda zonzo por vê-la, foi emoção demais.

_ O chefe queria agradecer. _ Luiz fala com um sorriso amarelo olhando para ela, ao ver os dois se encarando. Aline tinha pedido para ele não contar a verdade, mas não podia desobedecer uma ordem do seu chefe.

_ Sim! Eu queria lhe agradecer. _ André falou balançando a cabeça, tentando concentrar seus pensamentos. _ Obrigado por ter salvo minha vida. _ Agradeceu ele olhando profundamente nos olhos dela. Aqueles olhos eram os mesmos que olhavam para ele com tanta paixão.

_ Está tudo bem. _ Disse ela tentando se recompor, a presença dele afeta ela além do extremo. _ Só fiz o que eu podia. _ Fala tentando ser indiferente e não demonstrar que ficou abalada. _ Fico feliz em saber que está bem.

_ Tem algum lugar que podemos conversar? _ André perguntou ao notar que a paciente no quarto estava ouvindo a conversa deles.

                         

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