Fazenda 3 Irmãos-No Vale do Café. Vol.1
img img Fazenda 3 Irmãos-No Vale do Café. Vol.1 img Capítulo 1 Prólogo
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Capítulo 6 Betina Fonseca img
Capítulo 7 O cafeeiro img
Capítulo 8 Bruno Fonseca img
Capítulo 9 Noite na fazenda img
Capítulo 10 A festa. Parte I img
Capítulo 11 A festa. Parte II img
Capítulo 12 A festa. Parte III img
Capítulo 13 A flor do café. img
Capítulo 14 Veneno img
Capítulo 15 Amizades sinceras img
Capítulo 16 Conservatória img
Capítulo 17 Rio - Parte I img
Capítulo 18 Rio - Parte II img
Capítulo 19 Rio - Parte III img
Capítulo 20 Corações rasgados img
Capítulo 21 Nem tudo está perdido. img
Capítulo 22 Doce de goiaba img
Capítulo 23 Flores img
Capítulo 24 Meu remédio é você. img
Capítulo 25 ♡ Bom dia, meu amor! ♡ img
Capítulo 26 Margaridas img
Capítulo 27 Que bicho é img
Capítulo 28 Erros do passado img
Capítulo 29 Seguindo em frente img
Capítulo 30 Formatura img
Capítulo 31 Minha cor preferida img
Capítulo 32 Despedidas img
Capítulo 33 Castelo. Parte I img
Capítulo 34 Castelo - Parte II img
Capítulo 35 Castelo - Parte III img
Capítulo 36 Noivos img
Capítulo 37 Minhas escolhas img
Capítulo 38 Final - Parte I img
Capítulo 39 Final - Parte II img
Capítulo 40 Final - Parte III img
Capítulo 41 Epílogo img
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Fazenda 3 Irmãos-No Vale do Café. Vol.1

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Capítulo 1 Prólogo

"Somos feitos de carne, mas temos que viver como se fôssemos de ferro..." ( Freud)

Nunca houve noite tão iluminada em Vila São Miquéias, quanto aquela noite fatídica em que o velho casarão incendiou. As labaredas alaranjadas subiam como línguas de fogo tentando lamber o céu.

Jamais se apagou da memória de Bruno, na época um assustado menino de 7 anos com olhos arregalados e embaçados pelas lágrimas, o som dos estalos da madeira crepitando, a imagem das cortinas sendo consumidas pelo fogo e os gritos das pessoas vindas de todos os lados. Uns carregavam baldes com água tentando ajudar a apagar o incêndio, outros clamavam por socorro. Essa lembrança era a que mais doía. O som dos gritos de seus irmãos e mãe suplicando por ajuda e ele sem poder fazer nada.

Bruno recorda-se de ter ficado parado à certa distância com uma toalha úmida protegendo-lhe as costas, o corpo coberto de fuligem, sendo amparado por alguns moradores, enquanto via a vida de sua família ser consumida pelas chamas.

Essas lembranças marcaram como fogo a memória do único sobrevivente ao incêndio no antigo casarão da Vila São Miquéias e muitos anos depois a dor ainda ardia em seu peito, toda vez que Bruno relembrava do episódio que lhe tirou o que tinha de mais precioso e o forçou a se adaptar a uma nova vida repleta de rejeição, descobertas e superação.

            
            

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