Império da Máfia: Trigêmeos
img img Império da Máfia: Trigêmeos img Capítulo 8 Amélia Byrne
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Capítulo 9 Phillip McRoyt img
Capítulo 10 Amélia Byrne img
Capítulo 11 Phillip McRoyt img
Capítulo 12 Amélia Byrne img
Capítulo 13 Phyllip McRoyt img
Capítulo 14 Amélia Byrne img
Capítulo 15 Phillip McRoyt img
Capítulo 16 Carl McRoyt img
Capítulo 17 Amélia Byrne img
Capítulo 18 Ana Vaiol img
Capítulo 19 Phillip McRoyt img
Capítulo 20 Amélia Byrne img
Capítulo 21 Phillip McRoyt img
Capítulo 22 Carl McRoyt img
Capítulo 23 Erick Poish img
Capítulo 24 Amélia Byrne img
Capítulo 25 Phillip McRoyt img
Capítulo 26 Amélia Byrne img
Capítulo 27 No telhado img
Capítulo 28 Phillip McRoyt img
Capítulo 29 Amélia Byrne img
Capítulo 30 Jordan McRoyt img
Capítulo 31 Amélia Byrne img
Capítulo 32 Phillip McRoyt img
Capítulo 33 Carl McRoyt img
Capítulo 34 Ana Vaiol img
Capítulo 35 Carl McRoyt img
Capítulo 36 Phillip McRoyt img
Capítulo 37 Amélia Byrne img
Capítulo 38 Ana Vaiol img
Capítulo 39 Lyan Zikest img
Capítulo 40 Adones Dreskinsk img
Capítulo 41 Phillip McRoyt img
Capítulo 42 Inimigos img
Capítulo 43 Jordan McRoyt img
Capítulo 44 Phillip McRoyt img
Capítulo 45 Esquecidos img
Capítulo 46 Resgatados img
Capítulo 47 Ainda no hospital img
Capítulo 48 Desconfiança img
Capítulo 49 Dalila img
Capítulo 50 Conversas img
Capítulo 51 Mudanças de vida img
Capítulo 52 Coma img
Capítulo 53 Ventania img
Capítulo 54 Ele acordou img
Capítulo 55 Conexão img
Capítulo 56 Padrinho img
Capítulo 57 Seus irmãos img
Capítulo 58 É isso img
Capítulo 59 Júlio, Carlos e Kaleu img
Capítulo 60 Temple Garden img
Capítulo 61 Sara e Levi img
Capítulo 62 Sentimentos img
Capítulo 63 Fergus saindo img
Capítulo 64 Casais img
Capítulo 65 Somos amigos img
Capítulo 66 Jordan e Dalila img
Capítulo 67 Chances img
Capítulo 68 Vanessa e Fernando img
Capítulo 69 Trato img
Capítulo 70 Vestidos Vermelhos img
Capítulo 71 Chegando a mansão Zinask img
Capítulo 72 Não terá casamento img
Capítulo 73 Informações necessárias img
Capítulo 74 Gêmeos Apaixonados img
Capítulo 75 Desconfianças img
Capítulo 76 Fome de Ana img
Capítulo 77 Discussão, trabalho e conversa img
Capítulo 78 Isca img
Capítulo 79 Os queijos img
Capítulo 80 Fatídica Quinta-Feira img
Capítulo 81 Transmissão de pensamento img
Capítulo 82 Ninguém pode com os McRoyt img
Capítulo 83 O que mais falta acontecer img
Capítulo 84 Perigo iminente img
Capítulo 85 O amor é atitude img
Capítulo 86 4 meses depois img
Capítulo 87 Asfixia perinatal img
Capítulo 88 Norte img
Capítulo 89 Gemialidade img
Capítulo 90 Em guerra img
Capítulo 91 Bypass img
Capítulo 92 Acordo img
Capítulo 93 Coração img
Capítulo 94 Arrumando as coisas img
Capítulo 95 Brasil img
Capítulo 96 Stage Happy img
Capítulo 97 Genro img
Capítulo 98 Confiança img
Capítulo 99 Noiva img
Capítulo 100 Aline e Kaleu img
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Capítulo 8 Amélia Byrne

Minha cabeça parece que vai explodir. Tento abrir os olhos, mas a luz está forte. Me esforço, piscando algumas vezes a mais.

- Amélia... - Ouço a voz de um homem me chamando, viro a cabeça de lado e o vejo. É um médico, um homem de meia idade que fala comigo. - Consegue me ouvir?

- Sim...

- Sou o Dr. Caprini, lembra-se do que aconteceu? - Ele me pergunta chegando meus sinais nos aparelhos, que agora reparo estarem conectados a mim.

- Onde estou?

- Está no hospital. No pronto socorro.

- O que aconteceu? - Minha cabeça está um turbilhão, me lembro de ter saído de casa para o balé... - Meu Deus! - Dou um grito, e o médico me pede calma. O olho assustada. - Matar*m o motorista do meu pai...

- Sinto muito pelo ocorrido. Você desmaiou, mas está bem, foi só o susto. O rapaz que a trouxe está ali fora, vou chamá-lo para te explicar melhor o que aconteceu. - Apenas assinto com a cabeça. Não consigo acreditar no que aconteceu. Lembro-me do carro detonado por balas, dos sangu*... espremo os olhos e balanço a cabeça, tentando tirar da mente aquelas lembranças.

- Amélia! - Abro os olhos e encontro o Erick. Ele corre para meu lado, tem os olhos preocupados. - Como você está?

- O que foi aquilo? - Pergunto, como se ele pudesse me dar uma explicação.

- Eu não sei... - Ele parece intrigado. - Mas a polícia não apareceu, uns caras nuns carros pretos vieram e "limparam" tudo. Não sei quem são, mas a cara deles não abria a possibilidade de perguntas. - Levo as mãos ao peito, sentindo meu coração bater mais rápido.

- Meu Deus! - Engulo seco, estou com medo. Nunca fui muito inteirada desses assuntos de polícia, política ou bandidos. Tudo que sei é o que minha mãe me dizia, que nunca devia me envolver com bandido que era perigoso, para correr de mal encarados e mafiosos. Mas nunca dei bola, afinal tenho juízo nessa minha cabeça laranja, nunca que ia me meter com essas coisas. Mas essa situação me deixou apavorada, nem a polícia se meteu. - E o meu pai? - Pergunto de olhos arregalados para Erick.

- Consegui ligar para ele lá do Studio, falou que está voltando para ver você.

Assinto e me encolho naquela cama dura de hospital. Penso em tudo que aconteceu naquela noite, e em como era surreal. Do nada, simplesmente do nada, um tiroteio! Eu poderia ter sido atingida! O pensamento me faz tremer. Sinto a mão grande de Erick no meu braço.

- Está tudo bem Amélia. - Ele parece um bom rapaz.

- Obrigada por me acompanhar Erick.

- Imagina! - Ele fica sem jeito. - Vou ficar aqui até seu pai chegar.

- Não precisa! Sua família vai se preocupar. - Digo simpática. Mas a verdade é que eu não queria ter que ficar sozinha, mas não pediria para ele ficar.

- Não tem problema. Ninguém tá me esperando mesmo. - Ele puxa uma cadeira que está mais para o canto do pequeno quarto e senta-se a meu lado na maca.

- Será que já não posso ir para casa? - Pergunto olhando para a porta em busca de ver o médico ou alguma enfermeira.

- Pelo o que o médico me disse, você ficaria em observação até amanhã pela manhã, quando ele passaria para te ver novamente.

- Ah... - Que saco! - Estou com fome. - Penso alto.

- Vou ver se posso trazer algo da cantina para você, ou se eles te dão um lanche. - Erick fala rápido nem me dando tempo de recusar e sai pela porta.

Me recostei na cama e fechei os olhos. Meus pensamentos vagam por entre uma coisa e outra, mas então se voltam para os olhos esverdeados daquele homem, a boca, o sorriso, as mãos grandes e as tatuagens aparentes nos antebraços... Phillip... Não consigo conter o sorriso ao lembrar de sua voz, e um arrepio me percorre ao pensar naquele seu perfume.

- Amélia? - Abro os olhos e Erick está de volta. - Trouxe um quiche de frango e um chá. - Ele ergue os ombros. - Era o que tinha e o que me autorizaram a te trazer.

- Está ótimo! Muito obrigada. - Pego o lanche e o aprecio. Estava faminta! Não costumo comer antes dos ensaios, e já passavam das 23 horas.

- Estava bom? - Ele me pergunta ao me ver comer o último pedaço.

- Uma delícia. - Me recosto novamente na cama. - Já tô doida para ir embora. Esse lugar tem cheiro de formol.

Erick ri, e se formam duas covinhas em suas bochechas, me fazendo sorrir também. Não me lembrava de ele ser tão querido e fofo.

- Esse hospital é escola também, então eles tem alguns cadáver*s para estudo. Por isso o cheiro de formol aqui é tão intenso.

- Eca... - Faço uma careta. - Eu não aguentaria. - Digo retorcendo a boca.

- Imagino que não... - Ele ri de novo, então me olha sério. - Agora descanse, você ficou desmaiada por várias horas. Colocaram soro em você e amanhã te liberam.

- Ok, Erick. E mais uma vez, muito obrigada. Não tenho palavras. - Dou-lhe um sorriso e fecho os olhos. Acho que preciso mesmo descansar, afinal minha cabeça insiste em retornar para aquele momento desesperador.

                         

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