Capítulo 4 ♥ CAPÍTULO QUATRO♥

18:25 ― Mansão dos senhores Thompson ― Quarto ― Nova York ― EUA.

Elisabeth.

Acordei algumas horas depois e eu sinto uma grande vontade de ir ao banheiro, tento me sentar na cama, mas o meu corpo grita de dor, choramingo com isso, como ele pode fazer isso comigo? Soltei um suspiro e consegui arrumar forças para sentar na cama, mais soltei um gemido muito alto de dor.

Puta merda, isso doeu muito.

Coloquei os pés no chão e dou um impulso para cima e consigo me equilibrar direito, andei lentamente até o seu closet imenso, peguei uma camisa dele, acho que não vai se importar com isso. ― Fui andando bem lentamente até o banheiro, abrir a porta e dou alguns passos para dentro, deixei a sua camisa em cima da pia e entrei no Box, com muito medo de ligar o chuveiro e água cair sobre o meu bumbum, eu sei que vai doer muito.

Respirei fundo várias vezes e liguei o chuveiro, assim que a água fez contato com a minha bunda, ardência foi tão grande e as lágrimas começaram a cair rapidamente pela minha bochecha.

Dói, dói muito.

A dor era bem pior que um corte de faca nos dedos, peguei o sabonete em líquido e comecei a lavar o meu corpo bem devagar, lavei até o meu bumbum com muito cuidado, mas era impossível, porque a dor só aumentava mais ainda.

― Eu nunca mais quero apanhar assim. ― Mordi os lábios e resolvi terminar logo o banho.

Desliguei o chuveiro e sai de dentro do Box, peguei uma tolha que estava em pendurada no cabide do banheiro, me enxuguei com cuidado e logo me vestir com a sua camisa cinza. ― Sai de dentro do banheiro e fui andando até aquela gaveta, onde poderia estar a pomada, soltei um suspiro ao pegar a pomada, abrir a tampa e coloquei um pouco na minha mão e passei na minha bunda, mordi os lábios pela ardência e dor.

Merda, esse homem é muito perigoso.

Assim que terminei de passar a pomada nas minhas nádegas, coloquei a pomada de volta no lugar e fui me deitar mais uma vez na sua cama, fechei os olhos e logo adormeci novamente.

****

Na manhã seguinte eu acordei muito dolorida ainda, nem conseguia me mexer direito, mas eu tinha que fazer as minhas obrigações, não queria ser motivo de piadas daquelas cobras miseráveis, porque a culpa de eu estar nessa situação foi totalmente delas, eu não quero apanhar novamente, nunca apanhei no orfanato, agora estou apanhando pelos meus chefes.

Eu só queria paz, paz dessas cobras e paz até dos chefes, a única coisa que eu queria agora, era estar na cama dormindo ainda, meu corpo estar implorando demais.

08:30 ― Mansão dos senhores Thompson ― Cozinha― Nova York ― EUA.

Nesse exato momento estou lavando os pratos na base do ódio, aquelas putas sempre sujam pratos para eu ficar sofrendo aqui.

― Elisa? ― Sinto meu corpo todo se arrepiar ao escutar a voz do senhor Thomas atrás de mim.

― S-S-Sim, senhor? ― Sinto sua respiração na minha nuca e sua mão deslizando pelo meu braço esquerdo.

― O Dylan nos contou o que você fez, desobedeceu a regra mais importante da casa, porque fez isso, querida?

Soltei um pequeno suspiro com isso.

― Eu sinto muito, senhor Thomas. Eu tinha acabo de me irritar com algo, foi nesse momento que o senhor Dylan me chamou e eu acabei olhando para seu rosto, eu sinto muito mesmo, senhor.

― Mas isso não justifica que você errou pequena. O Dylan fez bem em puni-la. ― Fez bem, fez bem uma porra, dor do caralho que ainda estou sentindo.

Ele me virou fazendo-me olhar para sue peitoral, não estou a fim de ser punida novamente, meu corpo tremeu ao escutar o barulho da sua língua estalando.

― Olhe para mim, pequena. ― Engoli seco e ergui o meu rosto para cima, encarando o belo rosto.

Ele é lindo.

Ele é alto e moreno, tem uma pequena barba também, é bem musculoso como o senhor Dylan, seus cabelos são pretos e a cor dos seus olhos verdes claro, o tornando bem lindo.

― P-Por favor... Senhor, não me puna. ― Falei tremendo em seus braços.

― Oh querida, eu pedi para que você olhasse para mim, você não fez nada de errado, ainda.

Fiquei surpresa quando ele se inclinou para frente, tentei me afastar mais era impossível, porque ele estava me mantendo no lugar, sua respiração bateu nos meus lábios.

― Não se afaste novamente, querida. ― Falou e começou a roçar seus lábios nos meus, me provocando.

― S-S-Senhor.

Ele deu um sorriso e me pegou de surpresa quando ele mordeu os meus lábios fortemente, isso me fez soltar um pequeno gemido, mas não foi de dor e sim de prazer.

Puta que pariu!!

― Oh, vejo que gosta de dor. ― Falou sorrindo.

― O-O-O que? ― Perguntei sem entender, porque eu nunca sentir essas sensações.

― Oh, querida, você ainda vai experimentar coisas novas e eu tenho certeza que vai amar. ― Ele falou com um grande sorriso nos lábios, suas mãos passam em volta da minha cintura, me apertando de um jeito bem possessivo. ― Você é nossa.

Ele vai subindo suas mãos até os meus seios por dentro da minha blusa. ― Seu corpo é nosso. ― Ele adentrou a sua mão direita no meu sutiã apertando fortemente o meu peito.

― S-S-S-Senhor.

― Shh. ― Ele colocou um dedo em meus lábios e começou a massagear o meu peito, causando-me sensações muito boas. ― Você gosta disso? Gosta quando eu estou te tocando aqui? ― Passou o polegar no bico do meu peito.

Ele se inclinou mordiscando meu pescoço.

― Responda. ― Apertou mais forte o meu peito.

― S-S-S-Sim.... E-Eu gosto. ― Mordi os lábios tentando conter os gemidos que queriam sair.

― Você pertence a nós. Diga-me, a quem você pertence? ― Ele voltou a mordiscar o meu pescoço, causando-me arrepios.

― Ah... S-S-Senhor T-Thomas. ― Mordi os olhos com força.

Olhei para a porta da entrada da cozinha e arregalei os olhos ao ver a Vitória nos encarando, tentei me soltar do senhor Thomas, mas ele nem se moveu.

― S-S-Senhor... A Vitória estar nos olhando. ― Falei preocupada.

― Deixe que olhe, eu gosto quando estão assistindo. ― O mesmo deu uma risada baixa no meu ouvido e isso me causou arrepios.

Sua mão adentrou a minha calça chegando no meu clitóris, por cima da calcinha, isso me fez soltar um gemido.

― Ahh! ― Apertei seu ombro com força e mordi os lábios.

― Isso, pode gemer, eu gosto dos seus gemidos. ― Tomei um susto quando ele também adentrou sua mão dentro da minha calcinha, tocando na minha boceta toda molhadinha.

― Ahhh.. S-Senhor!

Ele começa estimular rapidamente o meu clitóris sem parar, mordi os lábios e voltei a olhar para porta da cozinha, vendo que ela nem tinha se movido ainda.

― S-S-Senhor!! Ohh!

Fiquei muito chocada quando ele me beijou, um beijo totalmente bruto e feroz, sua chupou com tanta força os meus lábios e a minha língua, isso me fez quase cair no chão pelas minhas pernas bambas. ― Ele se afastou e levantou a minha blusa expondo o meu sutiã, sem muita enrolação, ele puxou o meu sutiã para baixo, deixando meus peitos de fora, ele abocanhou o meu seio esquerdo.

― Ahhh!! ― Joguei a cabeça para trás pela sensação maravilhosa da sua boca do meu peito.

Ele passou a língua no bico do meu peito e depois voltou a chupar, ele mordeu o bico do meu peito um pouco forte e isso me causou um orgasmo tão intenso e delicioso, se não fosse ele me segurando, eu teria caído no chão com certeza.

Ele tirou sua mão da minha calça e levou seus dedos até sua boca, chupando de um jeito tão sexy.

― Seu gosto é maravilhoso, minha querida. ― Falou ainda me segurando em seus braços fortes. ― Gostou de ser assistida? ― Perguntou e voltou a beijar o meu pescoço.

Eu não sei explicar o que foi essa sensação, tenho certeza que aquela cobra vai espalhar para suas amiguinhas e eu vou ser motivo de piadas.

― E-Eu não sei explicar, senhor. ― Ele deu um sorriso.

― Você ainda vai experimentar muitas coisas, meu anjinho. Porque nós queremos lhe mostrar o mundo dos prazeres.

― M-Mas senhor.. Eu não tenho experiência em nada. ― Ele deu uma risada tão linda.

― Ah querida, nós vamos a ensaiar tantas coisas, mas tudo em seu tempo, agora vá tomar um banho e pode descansar hoje e amanhã, porque mal estar conseguindo andar.

Eu realmente agradeço.

― S-Sim, senhor.

― Não me chame de senhor, querida. Pode me chamar pelo o meu nome. ― Ele fez carinho em meus cabelos. ― Agora vá descansar pós as empregadas farão o resto das coisas.

Concordei com a cabeça e o mesmo me soltou, rapidamente caminhei para fora da cozinha, minhas pernas ainda está muito bambas pelo o que aconteceu na cozinha, ainda por cima o beijo que ele me deu, que beijo maravilhoso. ― Vejo as cobras conversando e eu tenho certeza que a Vitória contou sobre o que aconteceu na cozinha.

― Eu não disse que ele era uma vadia. ― Vitória falou.

Já vai começar.

― Vai se foder, me deixem em paz caralho! ― Acabei rebatendo com muita raiva.

― O que estar acontecendo aqui!!? ― Uma voz surge de nada nos assustando, logo todas nós abaixamos a cabeça. ― Eu não vou perguntar novamente!!

― N-N-Nada senhor. ― Valeria falou gaguejando de medo.

― Nada um caralho, agora respondam porra!!! ― Eu sábia que tinha acontecido alguma coisa no trabalho, porque quando ele fica assim irritado, algo aconteceu.

― Senhor Lorenzo, o senhor deveria descansar um pouco, porque o senhor estar muito alterado que significa que estar cansado. ― Falei sem nenhum medo e ele soltou um suspiro.

― Você vem comigo, Elisa. Vai dormir comigo, venha!! ― Falou indo para o andar de cima.

Puta merda, que vergonha.

Segui ele de cabeça baixa.

Que Deus me ajude.