Capítulo 4 Um pouco mais sobre ele

Acordei no susto quando ouvi barulhos vindo da cozinha um outro som prosseguiu, então acordei no salto correndo na direção do som. Mia estava usando a roupa da escola de rabo de cavalo uma blusa preta é uma calça jeans rasgada um tênis branco que estava mais encardido do que limpo ela olhou em minha direção com um pão com manteiga na boca e cozinha que eu havia limpado já estava sujo de novo. Ela fritava um ovo é o leite havia acabado de derramar no fogão e tudo que pude fazer foi encarar seu rosto perplexa com o que ela havia me deixado passar.

-- Onde você estava ? -- perguntei esfregando meus olhos ainda tentando manter me acordada -- te procurei na festa. Ela mal havia virado seu rosto em minha direção concentrada em encarar o que ela estava fazendo na cozinha enquanto mnatinha o olhar sobre Mia esperando uma resposta dela.

-- Fui pra casa de uma amiga. Respondeu ela depois de dois minutos sem prestar uma vez a devida atenção na minha direção. Mia permanecia concetrada em terminar seu café da manhã fazendo mais bagunças e enfiando na mochila apenas uma caneta e caderno. Ela mal havia falado a sua explicação de noite passada e já estava passando por mim indo para a sala.

-- Podia ter me avisado. Falei em seguida cruzando os braços mostrando um olhar revoltado em sua direção esperando ela perceber o quanto estava magoada com a sua atitude rebelde, mas ela estava disposta a me ignorar e permanecer distante de mim.

-- O celular tinha descarregado -- disse ela colocando apenas uma alça da mochila nos ombros -- aliás estava louca procurando a garota que havia deixado Jp todo animado. Virei minha cara em sua direção ao ouvir o nome, mas não perguntei nada sobre o assunto apenas gritei até que ela fosse embora para escola sobre a falta de responsabilidade que ela tinha com a vida e com ela mesma, mas Mia parecia não ter me ouvido ou fingiu ignorância, pois saiu tranquila me dando um tchau rápido. Como todas as vezes eu corri para a porta a fechando em seguida deixando toda trancada olhei mais uma vez para a casa em que estava e nunca tive tanta saudade de meu próprio lar.

O que mais me agonizava naquele lugar eram aquelas escadas estreitas olhava duas vezes para trás certificando que não havia ninguém me seguindo. Quando saia daquele lugar para um lugar mais aberto sentia que podia respirar com mais firmeza e menos agonia. Dar aula não era uma tarefa díficil as crianças eram fáceis de lidar quando não estavam tão agitadas, mas havia dias que de trevas quando todos ao mesmo tempo decidiam infernizar a minha vida, então era uma dose maior de paciência e amor envolvido que fazia com que eu me torna -se uma samaritana.

-- Diogo -- gritei seu nome -- saia de cima da cadeira. Ele me olhou atravessado com um beicinho pequeno formando em seus lábios jogou os cabelos negros para trás e depois para frente baguçando eles de uma forma louca.

-- Já sai. Gritou ele de volta pulando para sentar - se no banco as meninas e os meninos riam como se fosse algo muito legal de ser visto e tive que manter o controle da turma de novo para conseguir começar a aula mais uma vez. Se havia algo insuportável na escola era um péssimo diretor e eu estava lidando com um a maior parte do tempo discutia com ele a falta de recursos e a falta de matéria didáticos, além disso era muito criticada pelos professores pela minha maneira diverdida e mais conservadora de ensinar aos meus alunos o que causa em todos uma verdadeira loucura.

--O diretor hoje está nervoso -- bianca sentou ao meu lado na sala dos professores colocando o suco e seu prato perto de mim -- parece que algum dinheiro sumiu. A palavra sumiu ficou batendo em meus pensamentos e em meu coração mais vezes do que gostaria.

-- Dinheiro ? Perguntei quando havia voltado a pensar no que ela havia falado o ocorrido sobre minha mãe não se espalhou por todos os lugares, pois a investigação mais fechada ainda estava sendo realizada, mas sabia que se passasse de mais um dia, então todos ao meu redor já saberiam.

-- Não sei muito bem da fofoca -- disse ela em um tom mais brincalhão -- mas parece que uma rifa foi na feira e uma boa parte desapareceu.

-- Não diga que estão suspeitando dos alunos ?

-- Eles são os primeiros na lista de suspeitos.

-- Isso é ridículo -- reclamei olhando na direção dos professores envolta sussurrando na direção de Bianca -- só pode ter sido alguém de dentro, álias o dinheiro estava guardado na sala dos professores um aluno não tem permissão para entrar.

-- Está dizendo que foi alguém de dentro ? Ela sussurrou de volta tão surpesa quanto eu por ter dito em voz alta que um professor ou o próprio diretor havia pegado ou alguém da limpeza era difícil saber, mas eu duvido que havia sido um dos alunos.

-- É o mais provável.

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Descia as escadas carregando uma pasta cheia de documentos que precisavam ser assinadas e dois livros enormes para a faculdade, além de provas que precisavam ser corrigidas. Olhei mais uma vez para o relógio esperando que Mia estivesse em casa. Não reparava em mais nada além de tentar descer as escadas cuidadosamente para não jogar tudo o que carregava no chão eu só sentia uns olhares estranhos vindo da janela das casas ao lado, mas mantinha meus passos firmes indo para casa. Parei de andar olhando para os sapatos do estranho na minha frente dei um passo para trás e levantei meu rosto ajeitando a quantidade de coisas que carregava em minhas mãos.

-- Você de novo. O desanimo em minha voz era evidente ele apenas sorriu em minha direção ignorando o tom de voz irritado que saiu de meus lábios.

-- Ei -- disse ele jogando as mãos para o ar em um gesto de rendição -- bravinha em. Suspirei e prossegui para continuar a andar mesmo com ele parado em minha frente, mas ele não se moveu como eu esperava que fizesse continiuou parado em minha frente o que me fez ficar parada olhando para o seu abdome.

-- Tenho muito o que fazer. Disse depois de dar dois passos para trás subindo as escadas de frente para ele devagar encarando seu rosto mais firmemente, ele apenas desviou o rosto e era possível ver que tentava segurar o sorriso atrevido.

-- Procurar a mamãe perdida. Parei de andar encarando o rosto dele minhas mãos vacilarem e se não fosse ele segurar o material ele teria colidido no chão recobrei meus sentidos dois minutos depois recolhendo minhas coisas para perto de meu peito.

-- Como sabe disso ?

-- Qual é a patroa -- disse ele -- todos sabem. Olhei para minhas coisas um lugar como aquele séria impossível que todos já não soubessem do ocorrido.

-- Meu nome não é patroa -- disse de má vontade -- é Kattie. Tentei passar por ele, mas uma vez ele parou em meu caminho deixando os braços abertos em minha direção.

-- JP é o meu. Encarei seu rosto por um tempo tendo certeza que já havia ouvido esse mesmo nome em algum lugar.

-- Isso não é um nome é uma inicial. Retruquei de má vontade segurando com mais força meus documentos.

-- Então, pode me chamar de Jonatham. Disse ele piscando em minha direção o que me fez apenas encarar seu rosto com um certo desdenho, ele me ignorando descendo seu rosto na direção das coisas que eu segurava.

-- Professora ? Perguntou ele analisando as coisas que eu carregava em minha mão colocando a mão nas folhas de provas de meus alunos analisando de longe o que tudo aquilo poderia significar.

-- Sim. Disse puxando para longe dele as minhas coisas ele não parecia nem um pouco ofendido, apenas fazendo seu sorriso tornar - se mais atrevido.

-- Deve ser muito chata. Havia um tom de humor em sua voz que apenas me fez encarar seu rosto e desviar a atenção dele.

-- Não é o que minhas crianças dizem. Retruquei incapaz de concordar com a sua grosseria pertinente ele balançou a cabeça parecendo estar certo de seus palavras sobre mim.

-- Não sei -- disse ele cruzando os braços -- sei que não me ensinaram a ler. Encarei seu rosto não acreditando em suas palavras, ele apenas cruzou os braços tão s´ério que deixei que aquilo fosse possível de acontecer.

-- Não sabe ? -- ele balançou a cabeça negativamente em minha direção -- quantos anos tem ?

-- Uii -- disse ele abrindo um sorriso de novo -- vinte cinco. Comentou quando não sorri com a sua brincadeira.

-- Sou apenas três anos mais nova que você. Pensei comigo mesmo o olhando rapidamente de cima para baixo tentando não fazer com que ele sentisse que eu estava analisando seu jeito e conduta.

-- Novinha. Disse ele brincando de novo, mas havia no fundo de suas palavras um certo constrangimento pelas suas palavras.

-- Tenha mais respeito -- disse de má vonatde -- é volte para a escola.

-- Sei escrever meu nome. Disse ele pegando em meu cabelo o lápis que prendia ele em um coque mal feito deixando com que ele caísse em meus ombros. Na folha de um dos meus alunos ele escreveu rápidamente, mas não era seu nome é sim as suas inicias o lápis foi jogado em cima de mim, então quando me virei para encarar seu rosto meu inimigo já estava desaparecendo em um dos corredores daquele lugar.