Capítulo 5 A vizinha

-- Não deve sair desse jeito -- disse puxando a sua bolsa impedindo que Mia prosseguisse para a porta -- acha que mamãe iria gostar dessa sua atitude ? Mia virou seu rosto em minha direção não esperava por aquele movimento, mas ela me impurrou fazendo com que meu corpo batesse na parede atrás de mim. Virei meu rosto em sua direção, mas ela desviou pegando a sua bolsa e correndo para a fora de casa mais uma vez. Passei a mão pelo meu cabelo, então levantei do chão colocando a mão em minhas costas fechando mais uma vez a porta e trancando.

A policia chegou duas horas depois confirmando o que eu já suspeitva o desaparecimento deveria ser notificado e já não havia mais possibilidade de manter a investigação sigilosa como meu pai desejava de ínicio. Confirmei novamente a última vez que a vi, mas sentia que policial Jom escondia algo de mim. Ele desviava o rosto quando fazia alguma pergunta sobre minha mãe como se ele soubesse mais do que ele estava disposto a contar. Ele saiu apressado quando comecei a interrogar se ele sabia algo sobre a ela se levantou apressado dando um aceno de cabeça e partindo para fora do morro as pressas.

Quando estava prestes a fechar a porta a vizinha da frente estava parada em sua porta com um sorriso torto em minha direção. Usava uma blusa curta é uma saia que não cobria nem metades de suas pernas havia mais maquiagem em seu rosto o que era impossível ver a sua pele verdadeira a quantidade de colar e pulseiras era um exagero. Ela parecia ser rica ao ínves de morar em uma casa tão simples pensei comigo mesmo pronta para fechar a janela.

-- Sinto muito pela sua mãe -- disse ele mais contente com a situação do que triste pelo tom de sua voz mais alegre -- ela era uma tia legal. Disse ela cruzando os braços em seu peito olhando em minha direção provavelmente esperando que eu falasse algo mais do que esta acontecendo eu apenas sorri levemente em sua direção concordei com a cabeça e fechei a porta, mas começava a imaginar que fechar a porta não era uma segurança total naquele lugar.

Tiro e mais tiro foi que ouvi naquela tarde sentei na sala cruzando as pernas ouvindo aquele som que parava e depois voltava com mais insistência. Não tive coragem de ligar a Tv tinha um medo terrível que a imagem de minha mãe aparecesse naquela tela, então mantive meu rosto centrado no chão da sala ouvindo o barulho meu celular eram várias mensagens e ligações. A essa hora a polícia já estava notificando o desaparecimento dela. Ouvi de longe mais uma vez os tiros apressei as minhas pernas e fiquei em silêncio olhando diretamente para porta enquanto o tiro permanecia.

Apenas um barulho me fez dar um salto balancei a cabeça quando o barullho não voltou a seguir minha mente começava a imaginar coisas com os tiros que continuava. Me virei para a porta mais uma vez, então o barulho da cozinha se intensificou fiquei parada por mais uns minutos. A única coisa que vinha em minha reta como uma arma era a vassoura corria para pegar ela enquanto ouvia o barulho da panela caindo no chão fazendo um ernome estrondo. Peguei a vassoura segurando com força prestes a atacar o intruso, pulei para dentro, então ele olhou em meus olhos o bandido riu de mim enquanto pegava minha panela do chão e colocava em cima da mesa da cozinha olhei para a janela aberta e voltei a encarar meu inimigo sem abaixar a a vassoura.

-- O que pensa que está fazendo ? Jonatham sorriu em minha direção olhando para a vassoura ele lavantou as mãos em rendição levantando devagar seu corpo olhando para a janela que ainda estava aberta.

-- Não vim pegar nada -- disse ele ainda com as mãos para o alto -- deixa eu fechar a janela. Disse ele depois de mais tiros começarem fiz um movimento com a cabeça para a janela afirmando que ele poderia se mover para fechar ela.

-- Agora -- disse eu pronta para atacar ele se fosse necessário -- esvazie os bolsos. Ele arregalou os olhos em minha direção tentou relaxar o corpo, então apontei a vassoura para a sua reta ele levanto as mãos e balançando a cabeça tirou para fora seu celular sua carteira com um movimento de cabeça exigi que levantasse a sua blusa, então quando não havia nada abaixei a vassoura ainda encarando seu rosto confusa.

-- Vai querer tocar também. Disse ele com um sorriso malicioso virei meu rosto indo para a sala novamente ele vinha em minha direção.

-- O que pensa que está fazendo invadindo a casa que não é sua. Disse sentado no chão ele balançou a cabeça em minha direção, então sentou na minha frente relaxando o corpo na parede.

-- Fico contente que tenha sido eu que entreia aqui e não outro patroa -- disse ele mais mal humorado -- não está ouvindo -- disse ele apontando para o som -- o que acha que estava fazendo ?

-- Se metendo onde não deve. Falei de repente ele esticou as pernas fazendo com elas criassem uma proteção ao meu redor ele encostou a cabeça na parede o que me fez desviar o rosto de novo para a porta.

-- Pode ser que sim.

Ele abriu os olhos jogou a cabeça para o lado é deu um leve sorriso de lado em minha direção tinha o rosto cansado é um semblante acabado o cheiro de cigarro havia assumido toda a casa o que era detestável desvia o rosto novamente e cruzei os braços em proteção me incolendo cada vez mais. O movimento foi rápido demais para que eu pudesse perceber alguma coisa Jonathan levantou pegando o meu braço me levantando com violência jogou - me para trás e nada mais pude ver, pois seu corpo me tampava por completo o barulho da porta abrindo assustou - me a ponte de não conseguir dar um único passo para obervar o intruso, então fiquei naquela posição pensando no pior que podia acontecer.

-- JP.

-- Mia -- Corri em sua direção ignorando seu olhar mais agressivo e confuso em minha direção e de Jonathan passei meu braços em seu pescoço e não demorou dois minutos para ela me puxar para longe pela primeira vez ela mesma fechou a porta olhando estramente e com certo medo na diração dele -- já falei disversas vezes para não ficar na rua a essa hora.

-- Fica quieta Kattie. Disse ela puxando meu braços me balançando lentamente apontando com os olhos na direção de Jonatham que cruzou os braços encarando o rosto de Mia e o meu.

-- Ei -- disse ele mal humarado visualizando agora Mia mais carrancudo -- obedeça a sua irmã e tire esse sorriso pertinete de seu rosto. Virei para a sua frente apontando meu dedo em sua direção, mas minha irmã balançou a cabeça em concordância o que não me fez dizer mais nada, então obvimente tive a minha própria conclusão daquela situação.

-- Ele é seu namorado ? Ela puxou meu braço se escondendo atrás de mim e ele me encarou de longe como se fosse um insulto.

-- Tá doida é -- foi tudo que ele disse colocando a mão no cabelo pensativo voltando o rosto em minha direção -- Mia -- foi a voz dele mais autoritaria ela saiu de perto de mim olhando em sua direção ele apontou o dedo indicador na direção dela -- tome cuidado com quem anda.

-- Ei -- repeti indo em sua direção puxando a mão de Mia para longe de mim -- não levante este dedo na direção dela -- peguei sua mão puxando para trás e ele não fez nenhum movimento em minha direção -- não gosto dessa sua atitude.

-- Gosto da sua coragem -- disse ele sorrindo -- mas se controla pequena -- falou ele colocando o dedo em minha testa puxando meu corpo para trás usando uma pequena quantidade de força -- aqui não é seu apartamento de luxo. Pensei em muitas respostas para dar a Jonathan, mas senti que nenhuma delas poderia ser o suficiente contra seu argumento olhei para baixo sentindo as minhas bochechas vermelhas. Ele passou por mim deu mais uma olhada na direção de Mia, então abriu a porta e fechou com uma força que pulei com o susto, virei meu rosto para Mia que também encarava o meu ambas com uma interrogação de dúvida passando pelo nosso rosto.

-- Como conhece ele ? Ela perguntou jogando a sua bolsa revoltada no sofá ajeitei meu corpo colocando uma de minhas mãos na cintura ainda sentindo as suas palavras passeando pela minha mente. Mia esperava minha resposta, mas olhei mais uma vez para a porta e fui na direção dela para fechar com a cheva só depois que fazia isso conseguia sentir a pressão diminuir, então as palavras dele voltaram para a minha mente.

-- Acredito que seja eu que devia fazer está pergunta -- falei ironicamente -- esbarrei com ele apenas algumas vezes. Ela me encarou, mas não havia mentiras em minhas palavras ela correu para a porta certificando que ele ia embora, então voltou em minha direção aflita com os olhos determinado e com um cheiro de cigarro em toda a sua roupa o que me fez afastar de sua presença.

-- Fique longe dele.

Foi tudo que ela me disse com uma intensidade que não pude deixar de questionar, mas Mia não me contou mais nada. Continuei falando, mas comecei a falar sozinha, pois ela se trancou no quarto fechando a porta, mas permaneci gritando e falando até que ela me escutasse e mesmo que não fosse receber nenhuma resposta vindo dela, então sabia que nada ela ia me dizer, mas tanto ela quanto Jonotham me escondia mais coisas do que deviam e que ambos sabiam mais um do outro do que eu sabia de um dos dois o que me incomodava, pois o que ele escondia parecia de certo modo uma coisa perigosa para Mia e que eu não podia ficar sem saber.