Sorte ou Azar?
img img Sorte ou Azar? img Capítulo 2 2
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Capítulo 2 2

Lucas narrando

Assim que saímos do elevador e vamos em direção ao carro no estacionamento, Hugo começa a falar .

- Aquelas duas são as mulheres dos policiais - Ele diz sério - A que você ficou de olho é a mulher do nosso maior problema , o futuro delegado Miguel Almeida .

- Só achei ela bonita - Eu falo rindo - Não posso?

- Você adora me trazer problemas Lucas - Ele diz entrando no carro

- E soluções também tio - Eu falo para ele - a outra é mulher do Gustavo? - Ele assente - Você acha que eles vão pesar para o nosso lado quando descobrirem que estamos ali?

- Até eles descobrirem quem a gente é - Ele diz - A gente já pegou tudo que a gente precisava .

- Você acha que está com ele os papéis que comprometem a gente? - Eu pergunto para ele

- Tenho certeza que sim - Hugo fala - Até agora tudo andou no esquema, a gente enviava pedras para fora sem ninguém está no nosso pé e agora está todo mundo querendo tirar uma casquinha .

- E se ele ganhar ? - Eu falo - Não tem porque ele ficar dando trabalho.

- Aí que tá - Hugo diz - Miguel já está trabalhando com outras pessoas e com certeza vai querer nos prejudicar . E oque o Léo disse é que ela nem imagina quem ele realmente é .

- Ela é bonita - Eu falo e Hugo me encara e eu começo a rir .

Dandara narrando

- Miguel vai querer usar essas coisas? - Mari fala sobre as algemas e um monte de coisa que comprei.

- É surpresa - Eu falo - Vou surpreender ele no mato - Ela começa a rir - Fantasia, brinquedinhos, voce acha que ele não vai querer?

- Você é louca - Ela fala rindo - Você viu os vizinhos ? Parece que são uns seis ou sete .

- Miguel já me avisou para ficar longe deles - Eu falo - Disse que eles são metidos com algo de tráfico de pedras , Mafia ou algo assim.

- Gustavo não gosta deles tambem - Ela diz - Ele também me disse a mesma coisa.

- Mas se fosse bandidos iriam estar soltos ? - Eu pergunto para ela e pego um óleo na mão e começo a ler para oque é.- Esse vou querer também - Coloco na cestinha.

- Parece que eles são bandidos grandes sabe - Ela fala - Então não sei se eles conseguem prender, eu vi o Gustavo falando algo no telefone.

- Nossa, então eles devem ser grandes mesmo - Eu falo - Eu não sei muito da delegacia , Miguel não conversa muito comigo e eu não entendo o porquê.

- Você pergunta? - Ela pergunta para mim

- As vezes - Eu digo - Mas quase nem ficamos juntos que quando ficamos não fico perguntando para ele sobre a delegacia, eu quero aproveitar o tempo que a gente tem juntos.

- É o tempo que vocês tem juntos vai querer usar isso? - Ela diz Rindo

- Ele vai gostar - Eu falo rindo - Eu tenho certeza.

- Dandara ele te conhece e sabe como você é- Ela diz rindo e fomos caminhando em direção ao prédio conversando e rindo sem dar atenção para ninguém que estava perto, a gente ria e falava bem alto, Miguel e Gustavo corriam de nós na rua diziam que passavam vergonha.

- Dan - Mari fala alto assim que esbarro em alguém, minha sacola voa da minha mão e o pênis de borracha voa e cai em cima do cara que eu não sabia quem era e nunca vi na vida.

- Merda Dan. - Mari fala rindo e eu encaro o cara sem nenhuma reação e ele encarva o pênis de borracha na sua mão vidrado e meio em pânico ou sem reação, estava difícil definir sua reação.

- Se você quiser pode ficar - Eu falo para ele que agora me encarava. - Pode ficar, presente meu para você. - Me levanto rápido do seu colo.

- Ele vai adorar - Sinto uma voz lá atrás de alguém mas não tenho cara para olhar para trás e ver quem era.

- Desculpa - Eu digo com uma voz mais baixa e morrendo de vergonha.

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Jesus narrando

17 anos depois....

Meu padrinho Moret me passou o morro a pouco tempo, ele era meu por direito e eu herdei ele do meu pai, que faleceu quando eu era muito pequeno ainda, acendo um baseado e encaro a foto dele na parede, eu cresci sem pai, eu me viro para outra parede onde tinha as fotos dos culpados por isso.

Eu me aproximo lentamente daquele quadro preto que eu tinha colocado a foto de cada um deles, e eu iria me vingar pela morte do meu pai.

Rd dono do morro da rocinha, Ph seu sub, Bn dono do morro do alemão, Perigo do morro da maré e por último e não menos importante, Jn o sub do morro da maré, eu iria me vingar pela morte do meu pai.

- Jesus – Minha tia Sabrina fala entrando – o que é isso na parede?

- Você reconhece? – eu pergunto

- Esquece isso – ela fala e olha paras minhas mãos, eu estou segurando a foto de Jn.

- Larga isso – ela fala tirando da minha mão e jogando a foto no lixo – esquece, essa vingança.

- Eu não vou esquecer.

- Moret, esqueceu.

- Ele não deveria ter esquecido, por causa deles meu pai foi morto.

- Faz anos isso, mais de 17 anos – ela fala suspirando.

- Pode passar o tempo que for, eu jamais vou desistir de vingar a morte dele.

- E o que você pretende fazer, agora que está no comando, ir até lá e começar uma guerra?

- Ainda não – eu falo e ela me encara.

- Você está ficando maluco, o que você quer é loucura de mais. Para com isso.

- Eu não vou desistir e agora que eu estou no comando, eu vou até o final.

- Maldita hora que Moret te passou esse comando de morro – ela fala – eu ordeno que você para.

- Eu não vou parar – eu respondo – porque eu sou dono daqui e ninguém manda em mim, eu vou até o final. Eles mataram o meu pai e Moret deixou escapar que eles também eram culpados pela morte da minha mãe biológica.

- Moret não sabe o que fala, você não pode confiar nele.

- Por que não? – eu pergunto – ele comandou o morro todos esses anos e você sempre confiou nele.

- Eu sou sua tia, eu te criei.

- E eu amo a senhora, tenho respeito e muito. Só que você não vai mandar e muito menos me dizer, o que tenho ou deixo de fazer, por favor vai embora.

Ela me encara e eu sei que ela estava louca para falar alguma coisa, mas ela não falada, ela apenas saiu de dentro da boca e eu me sento na cadeira, bolando outro baseado. Eu encaro a fotos deles todos novamente, quando eu vi o meu pai morto, eu poderia ser muito pequeno, mas eu lembro muito bem do que eu vivi, foi a pior cena da minha vida.

Tinha muito barulho de tiros e eu fiquei assustado e sai correndo para procurar por ele e eu encontrei o sub da maré, ele me pegou no colo, eu vi meu pai morrendo e todos ali sem ajudar ele, ele me entregou para minha tia que saiu correndo e depois disso eu não consigo lembrar de mais nada, eu só consigo lembrar do momento da morte do meu pai.

- Sua tia veio conversar comigo, ela está preocupada – Moret fala entrando.

- Deixa-a – eu respondo pensativo.

- Por mais que a gente tenha nossos homens fortalecidos, a gente precisa continuar com o mesmo comando do seu pai, um morro silencioso onde ninguém prever nossas atitudes.

- Eu vou preservar a forma que meu pai trabalha.

- Estou sem agir contra eles anos, o que faz com que eles não desconfiem de nós.

- Eles vão demorar desconfiar.

- O que você mandou fazer?

- Algo que vai dar um susto neles – eu falo

- Como assim?

- Eu descobri que eles mudaram a rota deles, logo depois que você anunciou que seria inimigo deles, eles começaram usar outra rota para cargas pesadas e valiosas, deixando apenas alguns refugos para nossa região.

- Eles tentaram nos enganar?

- Conseguiram enganar você durante anos, não é mesmo? – ele me encara – eu entrei no poder e descobri isso.

- E o que você mandou fazer? – ele pergunta e eu abro um sorriso para ele.

- Uma surpresa – eu falo dando um leve sorriso e ele me encara com um olhar estranho.

- Jesus - ele fala – eu não sei mais o que pensar, você mandou geral que achava que era x9, os corpos estão apodrecendo no meio da quadra, a população está meio assim com a sua chegada, você precisa dar um jeito.

- Por enquanto, vai continuar assim. Eles precisam entender que tem uma nova pessoa comandando.

- Você precisa entender que essas pessoas são moradores do morro e que elas devem confiar em você e não te temer.

- Se elas são pessoas inocentes, pessoas do bem, porque ter medo? Se não fazem nada de errado, não vão morrer

- Isso é loucura – eu bolo outro baseado.

- Você quer? – eu pergunto estendendo para ele.

- Você não está me levando a sério.

- Escutei isso hoje do IT.

- E o que era a surpresa que ele disse que você preparou para o morro do alemão? – ele pergunta

- Ué, surpresa – eu coloco o baseado na boca, pego um bolo de dinheiro e começo a colocar mais maconha nas cédulas para bolar novamente.

ALGUMAS HORAS ANTES....

IT e os outros vapores encaram as roupas que eu tinha entregado para eles usarem na missão que eu tinha dado, a gente iria roubar a carga que o morro alemão estava trazendo da Bolívia, levando a carga para um galpão que pertencia ao nosso morro, que ficava um pouco distante do morro, fazendo com que eles não desconfiasse que era a gente já no começo.

- Vamos ter que usar essas fantasias ridículas?

- Não podemos ser descobertos.

- Isso aqui é sacanagem de mais, você tá vendo isso?

- A carga vai para o morro do alemão, precisamos surpreender eles com uma tática.

- Essa é a tática? – ele pergunta

- Escutamos muitas histórias sobre o dono do alemão, como ele se chama mesmo?

- Bruno – IT que era um dos meus homens de confiança fala.

- Bruno, conhecido como Bn. Vamos ver como ele vai reagir. – eu falo

- Isso é loucura, é suicídio. Quem vai levar a gente a sério vestido com isso? – ele pergunta rindo

- Eles vão, vocês vão ver.

- Sério? – It pergunta ainda mais indignado para mim.

- Veste e vamos, vocês vão se atrasar para missão – eu falo para eles. – Bn vai gostar – IT me encara, se não fosse para desestabilizar alguém, eu não me chamava Jesus.

CAPITULO 2

JOANA NARRANDO

Eu saio de casa e vou descendo o morro da maré aos poucos, e todo mundo ia parando para conversar comigo, eu era mais famosa aqui que o meu próprio pai, eu já poderia fazer uma revolução aqui dentro e até mesmo tirar o poder dele que eu conseguia, quando ele morrer, eu seria a responsável por esse morro, mas eu não quero que o meu pai morra tão cedo, eu o quero vivo por muito tempo, então até lá... Eu iria me tornar o seu braço direito, ele querendo ou não!

Ele acha que passaria o morro para Lucca, meu irmão tão desengonçado que nem parecia filho do meu pai e da Marcela, aquele menino só poderia ter sido trocado quando nasceu ou o médico o deixou bater a cabeça, cair no chão, resbalo da periquito e foi parar direto com a cara no chão e assim estragou os miolo dele, ele era muito lerdo.

- Joana – Uma senhora que tinha cheiro daqueles perfumes da avon de antingamente, que tinha uns vidros meio quadriculados e com o liquido amarelo me para na rua, eu sempre esquecia seu nome. – Os meninos estão subindo para soltar pipa na laje e estão passando por cima do meu telado.

- Quebrou algum?

- Sim, quebrou vários.

- Sabe quem foi?

- Ah – ela me encara – seu irmão estava junto.

- Aquele moleque – eu suspiro.

- Bom, eu não tenho dinheiro para arrumar.

- Deixa que eu resolvo, fica tranquila.

- Obrigada Joana, você é um amor – eu sorrio para ela e ela sai andando, ela estava cheia de sacolas.

- Ei dá uma moral ali cara – falo para um vapor que larga o celular e vai ajudar aquela senhora a subir o morro.

Eu vou até a boca e quando entro meu pai e Jn param de falar na mesma hora e meu pai guarda uns papel dentro da gaveta

- Oi – Eu falo olhando para os dois

- E ai Joana – JN fala

- O que você quer ? – meu pai pergunta

- Seu filho está arrumando confusão – eu falo para ele.

- Por acaso meu filho não é seu irmão – ele me encara

- É, mas vamos falar sério, aquele garoto não bate bem da cabeça – Jn começa a rir.

- Joana como sempre sua personalidade é muito forte – Jn fala – eu vou organizar essas coisas e depois vou encontrar Beatriz.

- Vai lá – meu pai fala e Jn esculhamba meu cabelo e eu resmungo. – Fala Joana, o que você quer.

- Quero fazer algo aqui – ele me encara – você não vai se livrar de mim.

- Você tem noção que se sua mãe descobrir que você quer me ajudar no morro, ela vem aqui e te busca pelos cabelos – ele fala.

- Minha mãe precisa entender que sou maior de idade e vacinada, eu faço o que eu quiser.

- Sua mãe sempre me disse que eu deixava você ser muito espontânea e que isso ia ser um problema quando você crescer.

- Ter as minhas próprias decisões , saber o que eu quero e ir atrás disso, é um problema? Você preferia que eu fosse uma mulher submissa que me relacionasse com o primeiro do morro e ficasse esperando por ele dentro de casa? Nem sua mulher faz isso pai, porque a sua filha iria fazer? – ele me encara.

- Você já faz muito aqui dentro, você ajuda as pessoas, pega os pedidos, os problemas.

- É sério? Eu passo o dia recebendo problemas que o seu filho causa.

- Eu vou falar com Lucca – ele fala.

- Você quer que ele te ajude e não eu – eu me levanto e cruzo os braços – não adianta você me dizer que ele é seu filho homem, porque isso é totalmente machista.

- Eu só não quero você correndo perigo.

- Eu já corro por ser sua filha, por ser enteada do Rd – eu olho para ele – não é verdade?

- É – ele responde se levantando e se aproximando – eu sei que você cresceu, que você já é adulta, que já toma as suas próprias decisões, mas é que para mim – ele encosta suas mãos em meu rosto – você sempre vai ser aquela menininha que a gente passava o dia brincando pelas redes grudadas no teto.

- Eu cresci pai.

- É difícil eu admitir isso – ele suspira – eu confesso que não queria você se preocupando com o morro, que que você tivesse a idéia de querer sair dele.

- Eu jamais vou abandonar nenhum dos dois morro, eu cresci neles e neles eu vou ficar, eu tenho por eles. – ele sorri.

- Você me deixa orgulhoso de você.

- Me deixa eu te ajudar pai, por favor. – ele me encara.

- Eu vou arrumar uma função para você – eu sorrio – mas, que não te faça correr perigo e muito menos ser presa

- Então, vai fazer o que? Me fazer controlar a entrada do morro? – ele começa a rir.

- Você mal sabe atirar.

- Eu sei sim e você sabe disso – eu falo – você me ensinou ou então você quer dizer que você é ruim de mira, por isso acha que eu não sei atirar?

- Ta bom – ele ergue a mão

- Perigo – Jn fala entrando porta adentro – Bn ligou, precisamos ir para o alemão.

- O que aconteceu? – ele pergunta

- Pegaram a carga – ele fala

- Qual carga? – meu pai pergunta

- A carga que veio da Bolívia – ele fala – Bn está louco, está atordoado, mandou a gente ir para lá.

- Eu vou junto – eu falo e os dois me encara,

- Não inventa moda – meu pai fala.

- Eu vou e ponto final – eu falo e Jn me encara.

- Perigo a deixa ir, a gente precisa ir o mais rápido possível.

- Ok – ele fala me olhando – mas não causa problemas Joana.

Eu abro um sorriso e comemoro em silêncio, eu entro no banco de trás do carro e eles vão conversando sobre essa carga, eu ia observando toda a conversa deles e ia pegando todo os detalhes que eles vão deixando no ar e vou organizando tudo na minha cabeça.

- O que ela está fazendo aqui? – Bn pergunta.

- Deixa-a – Meu pai fala – senta ali joana – eu assinto e me sento no sofá.

Estava Bn, meu pai e Jn discutindo e conversando e eu começo a observar eles.

            
            

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