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JUSTIN
Eu conheço Hazel desde os meus cinco anos de idade, assim que sai da Londres e vim para Carolina do norte. Meu pai recebeu uma proposta maravilhosa de emprego e não poderia recusar.
Nos conhecemos num acampamento de verão. E lá viramos melhores amigos.
Nós crescemos juntos e compartilhamos tudo juntos.
Eu até diria que somos irmãos, se eu não fosse loucamente apaixonado por ela.
Por Deus! Ela é tão linda.
Não me lembro exatamente quando me apaixonei. Só percebi que era louco por ela quando a mesma começou a namorar o Harry. Odiava vê-los juntos, então eu descobri que o motivo dos meus ciúmes, é porque a amo. Nunca amei nenhuma outra. Ela é a única que tem o meu amor. Meu coração está em suas mãos e ela nem sabe disso.
Depois vieram os sonhos eróticos com Hazel. Onde eu arrancava sua roupa e a fazia gemer meu nome repetidas vezes, foi assim que eu comecei a procurá-la em outras.
A maioria das meninas que me envolvo, até antes de descobrir ser apaixonado pela Hazel, são parecidas com ela. Não faço isso de propósito, é algo que está fora do meu controle. Só me interesso por meninas de cabelos loiros alaranjados, olhos claros, e de um metro e sessenta. Assim posso sonhar um pouco... já que não posso tê-la de jeito nenhum, ela claramente me ver como um irmão.
E ela vive fazendo coisas para me provocar e não percebe. Uma delas é morder o lábio inferior quando está nervosa ou pensativa. Ah como eu tenho vontade de morder aqueles lábios...
-Está pensando em que?
Ela pergunta tirando-me de meus devaneios.
Eu sorrio.
Olho pra ela depois volto a prestar atenção no trânsito.
-Na faculdade. O que vamos fazer se formos aceitos.
-Você quer dizer, o que vamos fazer se não formos aceitos né.
Ela solta uma risada.
-Nós teremos que nos mudar para lá.
Eu digo, colocando minha mão encima da sua, que está sobre sua perna.
-Ei, nós poderíamos alugar um apartamento perto do campus. Procuramos um estágio, dividimos as despesas e tenho certeza que nos virariamos muito bem.
Hazel achou a solução se formos aceitos para Columbia. Mas eu e ela, morando juntos e sozinhos? Confesso que a ideia é tentadora, porém só ajudaria a confundir mais ainda meus sentimentos.
-Eu e você num apartamento sozinhos? Dividindo internet e TV a cabo? Você cozinhando pra mim toda noite? Não poderia ficar melhor.
Eu sorrio e ela me bate de brincadeira.
-É sério Jus, vamos falar com nossos pais. Eu tenho certeza que eles não veriam problemas em dividirmos um apartamento. Você promete conversar com eles?
Ela implora, fazendo beicinho.
-Sim, meu doce, é claro que sim.
-Ebaa!
Ela grita e puxa meu rosto para beijar repetida vezes minha bochecha.
Eu viro o rosto e ela acidentalmente beija minha boca.
Ela se afasta rapidamente e suas bochechas ficam da cor de um tomate.
Eu solto uma risada.
-Ei, não faça isso.
Ela diz.
-Fazer o que?
Pergunto olhando em seus olhos.
Ela os desvia rapidamente.
-Virar o rosto quando beijo sua bochecha. Você tem essa mania desde que éramos crianças. -Da uma risadinha.
-É só pra te ver assim. Corar como um tomate.
Eu sorrio.
Ela cora ainda mais, e tenta esconder o sorriso, falhando terrivelmente.
-Mãe, cheguei!
Grito assim que passamos pelo hall
Ela aparece limpando as mãos em seu avental.
-Oi filho, você chegou ce... Hazel! Como está querida? Faz um tempo que não vem aqui.
-Hey, Sra. Grace. Estou bem. Seu filho me convenceu a vir, é impossível dizer não para esse rostinho bonito.
Hazel diz sorrindo e apertando minha bochecha.
-Vocês querem comer? O almoço está pronto.
-Claro, estou faminta. E confesso que senti falta da sua comida.
Ela diz sorrindo abertamente para minha mãe.
-Só vamos colocar nossas bolsas lá em cima.
Eu digo e puxo Hazel pelo pulso.
Eu jogo minha bolsa na cama, e Hazel protesta com um olhar enfurecido.
Ela põe sua bolsa dentro do meu closet e pega a minha para guardar também.
Quando ela volta, eu estou deitado na cama de barriga pra cima.
Ele faz uma carranca e põe as mãos na cintura.
-Justin! Vamos, sua mãe está nos esperando.
-Ela espera mais um pouquinho.
-Eu estou com fome, vou descer.
Eu a puxo para a cama e ela solta um grito.
-Shh, minha mãe vai pensar que estamos nos matando aqui.
Eu digo rindo.
Subo em cima dela, prendendo seus braços e suas pernas.
-Jus! Isso não vale.
-Oh, vale sim, gata, e você sabe o que vou fazer agora?
-Ah não Justin!
-Ah, sim!
Começo a fazer cócegas nela, como sempre, e eu só faço isso para ouvir esse som.
Ela gargalha como um bebê fofo.
-Jus, pare!
Ela diz se contorcendo embaixo de mim.
Eu sorrio e não paro.
-Jus, por favor. Eu vou fazer xixi em sua cama!
Tá, isso foi suficiente para eu parar.
Eu não quero que ela faça xixi em minha cama.
Digo isso porque ela já me ameaçou e eu não acreditei, e não é que ela fez mesmo?
Nós tínhamos treze anos na época, então eu perdoei.
Ela recupera o fôlego.
E quando vou ver ela já está em cima de mim, segurando meus pulsos firmemente.
Estou a sua mercê.
-O que fazer com você?
Ela diz pensativa, mordendo seu lábio inferior.
Seu traseiro está pressionando meu pau. Não é a primeira vez que brincamos assim, antes de eu descobrir ser apaixonado por ela, nunca tive problemas em ela sentar com a bunda nas minhas pernas. Mas agora tenho, e muito. Especialmente porque eu fico imaginando nós dois transando em várias posições na minha cama.
Droga, ela mexe totalmente comigo.
-Não faz isso comigo, amor.
Eu digo quase num sussurro.
-Você é injusto!
Ela diz rindo.
Puta merda, eu estou ficando duro. Ela não pode sentir isso!
-Crianças, a comida vai esfriar.
Minha mãe gritou do corredor.
-Olha dessa vez você se safou, Clark.
Ela diz saindo de cima de mim.
-Mas só porque eu estou faminta.
-É, eu também estou.
Digo observando seu belo traseiro que antes estava bem em cima do meu pau.
-Vamos logo!
Ela me apressa.
-Estou indo, princesa.
Digo me levantando.