APAIXONADA PELO MEU CHEFE
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Capítulo 6 06

– Opa, cara tenho que ir! Valeu, abraço aí.

Esperei Matheus passar na minha frente e fui logo atrás. Well, Rober e And estavam perto da van esperando, e mais seguranças do show impediam as fãs de chegar perto.

Matheus foi falar com elas rapidinho, com Well e Rober colados nele. And e algumas pessoas da banda já estavam na van. Só entrei quando Matheus voltou. Algumas meninas me deram tchau, outras... (sem comentários). Sentei-me no último banco e Matheus sentou-se ao meu lado. Passei a garrafinha d'água pra ele.

– Aê. – Ele bebeu-a quase toda e depois olhou pra mim. – Você não tem idade, mas podia ser minha mãe. Na boa.

– Só tô cuidando de você, como a Dagmar fazia.

– Então dá licença. – E ele encostou a cabeça no meu ombro. "Folgado" pensei sorrindo discretamente. – E lá no show?

– Ah, deu tudo certo. Postei fotos, e...

– Não isso. – Ele interrompeu-me – O que a garota gritou. Era "ela tem fã clube" ou entendi errado?

– Ela deve ter me confundido com alguém. – Falei, me sentindo culpada por não falar a verdade.

– Mas você é do Rio, não é?

– Aham. Sou de lá. – Olhei-o e ele estava postando fotos no Twitter. E aquela era...

– Espera! Ai sou eu?!

– Oi? – Ele me olhou e viu que eu olhava o celular dele. – Ah, é. Olha.

Ele passou o celular pra mim. Era uma foto da hora que ele me puxou. Estava segurando minha mão. Meus pensamentos voaram longe. Pisquei e devolvi o cel pra ele.

– Suas fãs vão te matar! – Comentei.

– Não com essa legenda. – E ele mostrou-me:

"Minha nega Elena, minha nova mãe ;D"

– Oi, filho. – Brinquei, rindo. Ele sorriu pra mim.

A van parou e um segurança do hotel abriu a porta. A Equipe toda desceu e eu saí por último.

– Ué, cadê as meninas? – Olhei a porta do hotel.

– Parece que estão em outro hotel, moça. Acho que o contratante que falou que ele ficaria lá. – Um segurança me falou.

Fiz uma cara azeda e segui a equipe.

No elevador ninguém falou muito. No último andar descemos eu, Matheus e Wellington.

– Psiu. – Olhei instintivamente. – Tô te esperando, viu? – Matheus me olhava de um jeito sedutor.

AR! Cadê você?!

– Oi? – Acho que eu tava com a cara assustada, porque ele riu.

– Calma, muié. Meu cafuné.

– Ah sim. Vou botar você pra dormir mais cedo. – E fui entrando no quarto.

– Duvido. – Matheus falou entrando no dele.

– Você vai ver!

Ambos entramos rindo, tomei banho, fiz escova. Meu cabelo estava enorme. Joguei a franja de lado. Coloquei uma calça pantalona bege e uma blusa preta coladinha. Peguei meu celular e fui bater na porta do Matheus. Na segunda batida ele abriu.

– Tava esperando mesmo, não é? – perguntei. Só então olhei direito. Ele estava de bermuda e uma blusa azul bebê, e boné preto. Tão lindo!

– Falei. Entra. – Ele sorriu. Pedi licença e entrei. O violão estava em cima da cama.

– Tava tocando?

– Você me deixou com uma música do Zezé na cabeça. – Ele se sentou na cama e pegou o violão. Sentei perto dele.

– Eu vou ficar guardado no seu coração, na noite fria solidão, saudade vai chamar meu nome! Eu vou ficar num verso triste de paixão, em cada sonho de verão, no toque do seu telefone! Você vai ver... – Ele cantarolou na voz e violão.

Nos encaramos algum tempo. Clima demais...

– Então. Você não queria só cafuné quando pediu para que eu viesse aqui.

– Não. Eu... Tô precisando conversar e acho que posso confiar em você. – Ele olhou o violão na cama e de novo pra mim. – Posso?

– Como uma mãe? – Perguntei.

– Mãe amiga. Pode? – Ele fez biquinho.

– Pode. – Dei de ombros. – Se eu puder ajudar.

– Então, é que...

– Shh. – Fiz e me levantei. Dei a volta na cama e sentei-me como índio, pernas cruzadas, encostada na cabeceira. – Vem. – Bati a mão em minhas pernas.

Ele deu um sorriso bobo e se arrastou pela cama até perto de mim. Ele deitou a cabeça devagar em meu colo. Tirei o boné e comecei a afagar de leve seus cabelos. Ele fechou os olhos e respirou fundo. Contive a vontade de beijá-lo, abraçá-lo. Ele estava tão... Anjo!

Continuei fazendo cafuné por um longo tempo. Até que ele deu uma espécie de pulo e abriu os olhos e os esfregou. Ri.

– Dormiu, não foi? – Perguntei astutamente.

– Não. Só tava descansando os olhos.

– Aham. – Ri baixinho. – Mas o que você queria conversar comigo, Matheus?

Ele olhou pra mim. Meus olhos curiosos. Depois puxou uma mecha do meu cabelo e começou a enrolar e desenrolar em seu dedo.

– Acho que tô amando alguém.

Meu coração acelerou.

– Sério? Quem? – Olhei com cara de desconfiada, e medo, de quem seria essa pessoa que ele estava gostando. – É sério Matheus?

– É, acho que é sim!

– Mas... Por quem?

– Acho melhor não falar agora, tenho medo de estragar tudo, dela não querer nada comigo...

– Então, me diz pelo menos como ela é!

– Ela é linda! Parece um anjo, sabe aquela pessoa, que parece que foi o destino que programou pra que ela entrasse em sua vida no momento certo? Toda vez que a vejo, meu coração dispara! – e fixou os olhos em mim.

Desviei o olhar, fiquei sem graça.

– Faz quanto tempo isso?

– Não sei exatamente...

– Sabe Matheus... – E fiz um cafuné nele. – O amar é tão bom, ainda mais se você é correspondido...

– Você já amou Elena? - Meu coração quase pulou pela minha boca, o amor da minha vida estava na minha frente, e não podia dizer nada.

– Já sim...

– E foi correspondida?

– Ah, Matheus. É complicado. – E passei a mão no seu cabelo. – Às vezes a vida nos surpreende, não é? Nunca sabemos o que há por vir!

– Você é tão linda, e tá solteira, como alguém já não te laçou?

Ele riu. Como alguém podia ter uma risada tão gostosa como aquela?

– Ah Matheus, ninguém me quer! – E ri.

– Nossa! Se ninguém te quer, então eu tô numa seca braba aqui! Ninguém tá me querendo! – E fez biquinho. Eu ri alto.

-Matheus? Ok! Ninguém tá te querendo, só quase 4 milhões de garotas loucas pra conquistar seu coração! Só isso, que pouquinho né?! – Zombei.

– Mas meu coração pelo visto já tem dona! – Ele falou baixinho. Gelei.

– E posso saber pelo menos o nome dela? Porque até agora você não me deu nenhuma pista!

Matheus colocou a mão no meu queixo, ia se aproximando do meu rosto meu coração se acelerava cada vez mais, quando percebi, já sentia a respiração dele! Olhei pros seus lábios, ele olhava pros meus, e de repente...

            
            

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