Capítulo 3 3

Ally naquela manhã estava impaciente. O chefe levantou-se da cama ,se enrolando com a toalha. Ele sussurrou mau humorado : _ Vê seja boazinha, hã. Me ajude a conquistar a minha mãe, desde garoto não tive um amor de mãe. Verônica ficou em silêncio. Minutos depois de observar Ally fazendo suas malas , ela sussurrou baixinho: _ Se afaste, deixe que eu faço suas malas. Disse ela

_ Porque?

_ Olha a bagunça . As roupas irão ficar amassadas ,vá se vestir. Disse ela . Ally olhou para ela sorrindo de lado ._ O que deu nela ? Perguntou ele em seus pensamentos. Verônica revirou os olhos ,sorrindo brevemente . O democrata se aproximou de sua mulher agradecendo por acompanhá-lo até Andrew . Ela deu leves batidas no ombro de seu marido ,ela sussurrou: _ Faria por qualquer um ,não é porque é você. Ele balançou a cabeça. Voltando a se vestir. O semblante dele continuava ainda mais sério . Batidas na porta. _ Sim ?

_ Luci está aqui . A mulher que trabalhará conosco.

_ Mande-a entrar, a minha mulher irá entrevistá-la.

_ Eu ?

_ Sim ,você. Não estou com cabeça para falar com ninguém. Rodrigo acompanha Verônica até Lucie .

_ Onde está a mulher ?

_ Na sala senhora .

Verônica saiu da sala ,descendo as escadas ela falou : _ Bom dia . Disse ela .Sente-se por favor.

_ Você é Verônica Capude ?

_ Sim e você é?

_ Sou Lucie ,lucie Pereira.

_ Um nome incomum para essas bandas .Aceita algo para beber ?

_ Não senhora, estou bem . Disse a mulher.

_ Meu mar. . . Ela silenciou, mudando a formas de falar . Ally que contratou você?

_ Sim .

_ Realmente preciso de alguém que me ajude nessa casa enorme, espero que não me desaponte.

_ Jamais senhora .

_ Rodrigo?

_ Sim ,Verônica

_ Mostre a casa para ela ,explique como funcionam as coisas. E Ally?

_ Lá em cima ,nada bem .

_ Bem vinda . Disse ela ,subindo as escadas.

_ Obrigada, senhora . Agradeceu a Luci .

Verônica entrou no quarto, deparando o seu marido de mãos no bolso mirando o jardim. A garota continuou a arrumar a sua mala e Ally continuava em silêncio. Ela pensou : Porque ele está tão calado ? Ele não está aos berros ,está doente só pode . Será que devo me aproximar e perguntar o que está havendo com ele ? Verônica, o que está acontecendo com você? Estou me importando com ele , mal cheguei aqui estou preocupada com esse cara .

_ Vê ,vamos?

_ Hum ,vamos .

Verônica se aproximou de Ally ,abraçando-o ._ Maldição o que está havendo comigo? Ally retribuiu o abraço, abraçando fortemente, suas lágrimas caíram sem parar . _ irei encontrar a minha mãe. Sussurrou ele . Depois de tantos anos ,não sei como agir quando ficar frente a frente, afinal nunca tive amor de mãe.

_ Acalme-se . Pediu ela .

_ Vamos para Andrew, hã. Disse ele pegando as malas ,levando para a sala. Naquela manhã parecia uma manhã de luto. Roberto chegou na casa de seu filho sem avisar ._ Quem é você? Perguntou ele nada simpático.

_ Minha mulher. Disse ele sem pressa.

_ Mulher ? Desde quando meu filho saiu com uma menininha ?

_ Eu não sou menininha ,senhor. Me chamo Verônica.

_ Caia fora ,garota. Quero falar com o meu filho.

_ Ela fica . Disse Ally.

_ Hum ,como queiras. E essas malas ?

_ Irei viajar a negócios, papai .

_ Imagino. Levará essa garota que diz sua mulher. Afinal já tiveram relações íntimas? Ou você é virgem verônica?Continuando . Levará ela para as viagens de negócios sujos.

_ Não é . . . Ela foi interrompida por Ally .

_ Eu respondo Verônica. Eu e minha esposa fudemos a noite toda , ela minha mulher caramba. E se ela fosse virgem e daí ,ela seria minha de qualquer jeito .Respeite . Até logo ,papai . Estou com pressa . Disse ele pegando na mão de sua mulher. _ Feche a porta antes de sair .

_ Ally devagar ,irei cair . Gritou ela.

_ Desculpe-me ,entre no carro.

Ela entrou no carro , o seu mau humor lhe deixava mais insuportável. Ally entrou no carro colocando o cinto de segurança. _ O cinto garotinha . Ele limpou a garganta para ela ouvir. Se aproximou de Verônica encostando seu rosto no dela . O rosto dela estava ruborizado pela aproximação dele . Para disfarçar ela sussurrou: _ Seu pai é um pé no saco. _ Falando em pai ,assinou o contrato?_ Não Ally ,não tive tempo de lê-los.

_ Ok ,então. Tem todo o tempo do mundo para assinar . _ E se eu não assinar? _ Perderei a cabeça com você, garotinha . E seu pai morrerá. _ Maldição, o que eu fiz para merecer isso?

Ally ficou em silêncio.

_ O que aconteceu com a sua mãe Ally ?

_ Eu não sei ,quando eu descobrir a verdade contarei todos os detalhes, ok .

_ Como quiser .

Aquele silêncio. E os toques no volante e seus olhares pelo retrovisor, tinha algo errado. _ Temos companhia .

_ Hã? Como assim ?

_ Estamos sendo seguidos.

_ Por Deus ,vamos morrer. Gritou ela .

_ Cale-se Verônica. Deixe-me pensar .

_ Seu filho da mãe , não ousa me calar .

_ Faça silêncio, esposa. Pega essa arma e atira . Irei despistá-los. Esse jogo se chama Rodrigo Capude._ Não irei atirar nunca peguei em uma arma antes . _ Se acostume minha esposa, você está casado com um mafioso . Aquela perseguição estava arriscada demais ,Verônica não parava de gritar. _ Abra essa droga de vidro e atira ,se quiser viver . Ela fez o que seu marido pediu ._ Não, não consigo Ally . Falou ela pelo nervosismo._ Engatilha e atira . Eu estou aqui para te proteger. Prometeu ele. Ally continuava a dirigir com pressa ,passando nos meios de carros, pela a rodovia. _ Segure-se esposa . No meio do desespero, Verônica segurou a mão de seu marido sem perceber, ela sussurrou: _ Estou com medo. _ Estou aqui ,não tenha medo. Faça o que eu te pedir ,hã. Para você e eu saímos sem nos machucar. Ela balançava a cabeça em positivo. Ally já estava acostumado com aquela adrenalina. Um caminhão vinha em sua frente, Ally teve uma ideia arriscando. Era a única oportunidade para escapar ultrapassando o caminhão, Verônica gargalhou aliviada . Ao perceber que sua mão estava sobre a dele ,seu rosto ruborizou. _ Estou com fome e exausta . Disse ela .

_ Conheço uma pousada, lembrando: Ira ficar no mesmo quarto que eu ,para evitar contratempos ,não confio em ninguém. Aquele clima de cuidados deixou os garotos sem graça. _ Tenho que admitir garotinha, foi bem na pontaria. _ Nunca mais me peça para atirar, ok .Não quero sujar as minhas mãos.

_ Não seja boba , mulher de mafioso nunca ficará com mãos limpas .

_ Lembrando você, não sou sua mulher.

Ally sorriu maliciosamente. _ Ainda não, ainda será minha . Quero você. Disse ele.

_ Nunca!