Capítulo 5 Cap Cinco

--- horas depois... ---

Mayara caiu no sofá, cansada. Os gêmeos eram muito ativos e gostavam de rastejar para todos os cantos e recantos que podiam encontrar. Toda a manhã dela até a soneca da tarde foi gasta perseguindo-os pelo apartamento, não, cobertura. E como todas as coberturas, era uma grande co m suas decorações feitas profissionalmente. Quando ela entrou, ela se perguntou se tinha acabado de entrar em uma sessão de fotos para uma revista de decoração. Foi bonito.

Havia cinco outros quartos enormes nos quais os gêmeos não haviam entrado. O escritório e a cozinha estavam fora dos limites. Ela os afastava sempre que tentavam ir para lá. Felizmente, eles gostavam de ir a todos os lugares juntos, então ficar de olho nos dois era fácil. Além disso, eles sempre se certificavam de que ela estava à vista. Se ela fosse lenta, eles parariam e continuariam quando a vissem novamente.

Agora que ela tinha tempo para realmente pensar, ao invés de apenas reagir impulsivamente a que palhaçadas os bebês pensariam, ela se perguntou o que eles deveriam fazer durante a tarde. A maioria das atividades especificadas parecia enfadonha e improvável de chamar a atenção de duas crianças ativas de 9 meses .

Visite o museu, bleh. Quem iria querer fazer isso? Na verdade, ela adoraria, mas não com os gêmeos a reboque.

Olhando pela janela, Mayara ficou encantada com o céu claro e as grandes nuvens fofas, e isso trouxe uma ideia à mente. Como o tempo ainda estava relativamente quente e não havia previsão de chuva, seria um belo dia para uma caminhada. Talvez para o prédio de escritórios e de volta? Essa seria uma boa distância para ela fazer algum exercício e para os gêmeos desfrutarem do ar fresco.

Aliviada por ter decidido o que fazer, ela começou a se preparar para a saída da tarde. Fraldas e fórmulas são importantes, é claro. Ela também fez questão de levar lenços umedecidos, uma muda de roupa, uma muda extra de roupa, fórmulas de emergência. Uma garrafa térmica com água quente para fazer o leite; brinquedos para se divertir; brinquedos extras no caso de ficarem entediados com o primeiro lote de brinquedos; e cobertores, caso esfriem.

O carrinho parecia cheio a ponto de estourar quando ela terminou. Ela esperava não ter perdido nada. E, com sorte, os gêmeos não seriam difíceis para ela.

Ela ouviu um grito e foi sua deixa para se preparar.

--- já no passeio... ---

Uma hora depois, os três aproveitaram o ar relativamente fresco enquanto se aqueciam no parque. Sendo na cidade, o ar não era exatamente tão fresco com as emissões dos veículos e tudo. Mesmo assim, eles estavam gostando de estar ao ar livre. Os gêmeos olharam maravilhados para todos os edifícios e janelas, gesticulando para Mayara com entusiasmo, enquanto ela estava feliz que eles estavam tendo um passeio pacífico. Às vezes as pessoas, principalmente mulheres, paravam e comentavam sobre sua fofura. Os gêmeos apenas sorriam para eles, mostrando suas covinhas profundas antes de olhar para Mayara, como se sinalizando que a hora de admirá-los havia acabado. Daphne gostava da atenção, então, na maioria das vezes, era Tanner quem fazia a sinalização. Mayara riu de quão descontente Tanner às vezes parecia quando eles tinham que parar. Ele com certeza não gosta.

Finalmente, eles viram o prédio que o Sr. Miller possuía e onde trabalhava. Ela deu um pequeno suspiro de alívio. Eles estavam na metade do passeio. O café mais abaixo na rua deve dar a ela tempo para recarregar e, possivelmente, refrescar os gêmeos. Os gêmeos começaram a pular quando viram o prédio, dizendo, 'Pa Pa', felizes. Ela sorriu para eles, deleitando-se com seu entusiasmo, quando uma gota d'água caiu em sua cabeça. Assustada, ela olhou para cima e ficou consternada. As nuvens uma vez lânguidas e fofas se transformaram em nuvens negras e raivosas.

Ela começou a empurrar o carrinho mais rápido, surpreendendo os gêmeos com a velocidade repentina, e entrou no único abrigo à vista: o edifício do Sr. Miller.

--- algum tempo depois... ---

- O que é essa confusão aí?

Jason ergueu os olhos dos arquivos que estava revisando e olhou na direção indicada por seu primo, Cameron Ballard. Uma mulher alta estava discutindo com um dos seguranças. Ela estava parada protetoramente na frente de um carrinho com dois assentos, gesticulando para a chuva lá fora. De repente, uma bola saiu do carrinho e caiu no chão. A mulher interrompeu a discussão e pegou o brinquedo, devolvendo-o à criança que estava dentro. A mulher parecia muito familiar. Assim como o carrinho. Sem pensar, ele caminhou em direção a eles. Suas suspeitas foram confirmadas quando viu Daphne e Tanner no carrinho, com as sobrancelhas franzidas, olhando para o segurança. Mayara e o segurança pararam de discutir quando ele estava à vista, mas a expressão de Mayara estava lívida. Os gêmeos ainda não o tinham visto e ele viu Daphne jogando sua boneca na direção do guarda, mas, infelizmente, não deu certo. Ele sentiu a diversão florecer em seu peito, mesmo enquanto seu coração derretia em sua demonstração de lealdade. Ele percebeu que fez uma boa escolha ao contratar Mayara.

- Posso saber o que está acontecendo aqui? - ele perguntou placidamente. O guarda parecia inesperadamente presunçoso ao ver o sr. Miller. - Sr. Worden?

- Esta mulher e seus filhos senhor... - disse ele, cuspindo as duas últimas palavras. - ...não sairão do prédio, Sr. Miller. Tentei forçá-los a sair, mas ela não se move. E esses dois monstrinhos continuam me atacando com seus brinquedos.

- Mas, claramente, está chovendo muito forte lá fora. Por que você faria isso? - perguntou ele, perplexo com a atitude do guarda. Mayara parecia pronta para discutir, mas ele lançou a ela um olhar de repreensão. Ela deu um passo para trás, pegando a boneca de Daphne e lançou de volta um olhar fulminante que o surpreendeu.

- Porque você odeia crianças senhor. - o guarda disse com naturalidade. Jason sentiu seu queixo cair. Ele pode até não gostar de crianças no passado, mas certamente mudou sua opinião sobre elas com o advento dos seus. E ele nunca os odiou. - Você demitiu um de seus gerentes porque ele trouxe seus filhos selvagens aqui. E você sempre olha de relance para qualquer criança que encontra no saguão.

- Isso é sério? Você fez isso? - Mayara perguntou desapontada. Ele não sabia por que, mas não gostava de desapontar ela. Ele sentiu uma necessidade selvagem de reassegurá-la de seu bom caráter.

- Pa. - Tanner gritou de repente, agitando os braços para ele, pedindo para ser pego. Ele sentiu um sorriso brotar em seus lábios enquanto desafivelava Tanner e o puxava para seus braços. Daphne pediu para ser pega também, então ele a desafivelou também.

- Você está atacando seguranças desavisados, Tanner? Não é bom você fazer isso, homenzinho. - Tanner apenas lhe enviou um sorriso babão e deitou a cabeça em seu ombro. Ele deu um beijo na cabeça de Daphne quando ela jogou os braços ao redor dele. - Você também minha princesa?

- Veja por si só, ele não pode odiar crianças. - disse Mayara ao guarda de segurança estupefato.

- E-eles são seus senhor Miller? - ele resmungou. Jason lançou-lhe um olhar frio enquanto ele assentia.

- Sim. Agora, por favor, arrume suas coisas. Eu não preciso de alguém que abomina crianças trabalhando para mim. - ele disse friamente, lutando para evitar as mãos estendidas dos gêmeos. Mayara tirou Daphne dele, com as sobrancelhas ligeiramente franzidas.

- Certamente você não tem que despedir ele? O mercado de trabalho está tão difícil agora. Não quero que o desemprego dele caia na minha cabeça. - disse ela, olhando suplicante para ele.

- Mas ele te insultou. Insultou você e os gêmeos. ele gaguejou, surpreso com seu apelo. Ele pensou que ela se sentiria feliz, justificada até.

- Oh, os gêmeos não sabem do que ele está falando. Eles estavam com raiva dele porque ele estava gritando comigo. Certo, bebê? - ela dirigiu a última frase para Daphne enquanto esfregava sua bochecha contra a de Daphne. Daphne sorriu e continuou brincando com sua boneca. - Veja, eles dois estão bem. Se você precisa satisfazer seu orgulho viril e tudo isso, você pode fazer com que ele faça o turno da noite por tipo, um mês ou mais.

- Meu orgulho viril? - ele perguntou em descrença.