- Então eu vou mofar aqui, nunca serei sua, ouviu? Nunca!
Caleb me olha com uma expressão furiosa, os olhos arregalados de raiva.
- Você não entende - diz ele, a voz baixa e ameaçadora. - Você é minha, Bella. E vai ficar
comigo, não importa o que aconteça.
Eu me mantenho firme, olhando-o nos olhos.
- Nunca serei sua - repito, a voz firme. - Você pode me prender aqui, mas nunca vai
controlar minha mente ou meu coração.
Caleb sorri, um sorriso sinistro.
- Vamos ver sobre isso - diz ele, se aproximando de mim.
Eu me preparo para lutar, mas Caleb me surpreende, me agarrando e me levando para o
quarto.
- Você vai ficar aqui até entender que é minha - repete ele, trancando a porta.
Eu estou sozinha no quarto, mas não estou derrotada. Estou determinada a escapar e provar
que nunca serei de Caleb.
Caleb
Eu me lembro do dia em que meu irmão Cameron me apresentou Bella na faculdade. Ela era
linda, inteligente e vibrante. Eu fiquei imediatamente fascinado.
Naquela época, eu não pensava que minha paixão por ela seria tão intensa. Mas à medida que
os anos passaram, meu amor por Bella se transformou em obsessão.
Eu a observei de longe, sabendo que ela não sentia o mesmo por mim. Mas eu não podia
aceitar isso. Eu sabia que éramos destinados a estar juntos.
Quando ela me recusou, eu fiquei louco de ciúme e raiva. Como ela podia não me amar?
Então, eu decidi tomar medidas drásticas. Eu a sequestrei e agora ela está aqui, comigo.
Eu olho para ela, trancada no quarto, e sinto uma onda de amor e possessividade.
Ela vai aprender a me amar. Vai aprender a ser minha.
Eu me aproximo da porta e ouço sua respiração. Ela está tão perto.
Eu sinto um arrepio ao pensar em tocá-la, em possuí-la.
Mas eu preciso ser paciente. Eu preciso fazer com que ela entenda que é minha.
Eu vou fazer qualquer coisa para isso.
Eu decido entrar no quarto, onde Bella está sentada na cama, olhando para mim com ódio nos
olhos.
- Você não entende, Bella - digo, sentando-me ao lado dela. - Eu faço isso porque te amo.
- Você não me ama - responde ela, com raiva. - Você me sequestrou e me mantém presa
aqui.
- É por sua própria segurança - digo, segurando sua mão. - O mundo lá fora não é seguro
para você.
Bella se solta da minha pegada.
- Você é quem não é seguro para mim - diz ela.
Eu sorrio.
- Você vai aprender a me amar - digo. - Vai aprender a confiar em mim.
Eu me levanto e vou até a janela, olhando para o mar.
- Você vai ficar aqui comigo - digo. - Até que você entenda que é minha.
Bella se levanta e se aproxima de mim.
- Eu nunca serei sua - diz ela, olhando-me nos olhos.
Eu sinto uma onda de raiva, mas me controlo.
- Vamos ver sobre isso - digo, sorrindo.
- Se eu fosse você esperava sentado, pois em pé, cansa! - disse ela com um olhar de
deboche.
Eu sinto uma onda de prazer ao ouvir suas palavras, misturadas com um tom de desafio. Meu
olhar se encontra com o dela, e eu vejo uma faísca de provocação.
- Você acha que pode me provocar? - pergunto, aproximando-me dela.
Bella sorri, mas eu vejo uma sombra de medo em seus olhos.
- Eu apenas estou dizendo a verdade - responde ela.
Eu me aproximo ainda mais, até que nossos corpos estejam quase tocando.
- Você não entende - digo, minha voz baixa e suave. - Eu posso esperar pelo tempo que
for necessário.
E então, eu a beijo intensamente, sentindo sua resistência inicial. Mas eu não me importo. Eu
sei que posso conquistá-la.
Bella tenta se soltar, mas eu a seguro firmemente. Ela tenta resistir, mas eu sinto sua tensão se
dissipar gradualmente.
E então, ela cede.
Seu beijo é hesitante no início, mas logo se torna mais intenso. Eu sinto uma onda de triunfo.
- Você vê? - digo, me afastando um pouco. - Você não é tão forte quanto pensa.
Bella olha para mim, seus olhos turvos de desejo.
- Isso não significa nada - responde ela, tentando se recuperar.
Eu sorrio.
- Significa tudo - digo.
Bella se afasta de mim, tentando se recompor. Seu rosto está vermelho e seus olhos estão
turvos de desejo.
- Isso não significa nada - repete ela, tentando convencer a si mesma.
Eu sorrio, sabendo que eu consegui quebrar sua resistência.
- Você não pode negar o que sentiu - digo, aproximando-me dela novamente.
Bella se encolhe, tentando se proteger.
- Eu não sinto nada por você - mente ela.
Eu me aproximo ainda mais, até que nossos corpos estejam quase tocando.
- Eu sei que você sente - digo, minha voz baixa e suave. - E eu vou fazer com que você
admita.
Eu vejo o medo nos olhos dela, mas também vejo algo mais. Algo que me faz querer
protegê-la.
- Você está com medo - digo, surpreso.
Bella confirma com a cabeça.
- Você tem motivo para estar com medo - digo. - Mas eu nunca te machucarei.
Eu vejo uma sombra de dúvida em seus olhos.
- Você não pode prometer isso -responde ela.
Eu sorrio.
- Posso sim - digo. - E eu farei qualquer coisa para protegê-la.
Bella olha para mim, seus olhos procurando por respostas.