- Você abraçou minha residente sem mais nem menos e agora quer que ela converse com você? Acha que ela se sentirá confortável? Além disso, você acha que a mãe dela vai deixar? Uma paulada não foi o suficiente? Janaína vai ter que dar outra?
- O quê? - Toco na minha cabeça. Sinto a textura de um tecido nela, está enfaixada.
Dona Janaína envelheceu e virou um espírito obsessor. Velha doente!
- Você não lembra de mim, Paola? - Sento na cama.
- Eu nunca te vi antes, senhor.
- Sou eu, o Evandro. Seu amigo de infância.
- Senhor, isso é loucura. - Ela encolhe os ombros.
Janaína abre a porta do quarto causando um grande barulho e pega Paola pelo braço.
- O que veio fazer aqui, sua desmiolada? - Ela olha para mim enquanto retira Paola do quarto.
Levanto-me da maca e vou atrás delas. Minha visão escurece e me sinto tonto. Apoio-me na parede e grito pela Paola.
Aperto meus olhos e respiro fundo. Aos poucos sinto a tontura ir embora e abro os olhos, vendo Paola na minha frente.
- Sinto muito, senhor, mas eu não sou a Paola que você procura. Não é, mãe? - Ela olha para o lado.
- Isso mesmo. - Ela me lança um olhar feroz. - Paola nunca teve um amigo chamado Evan ou Evandro.
- Senhor, minha mãe não mentiria, muito menos eu. Peço perdão pela forma que ela agiu e espero que possamos esquecer esse ocorrido.
Elas vão embora, mais uma vez, e Alê me diz enquanto me leva de volta para o quarto:
- Sinto muito, amigo, mas essa não é a Paola que você procura.
- Elas só não se lembram de mim. - Sento na cama.
Ele suspira. Deveria acreditar em mim. Já contei sobre toda a história da minha infância com a Paola. Como ele não me contou antes que a Paola estava aqui?
- Queria me esconder a Paola?
- De forma alguma. Mas repito que a minha residente não é a sua amiga Paola. Olha, eu até cheguei a pensar que era quando ela chegou aqui, investiguei um pouco mais sobre ela e descobri que minha Paola...
- Sua Paola? - Arqueio uma sobrancelha.
- Minha RESIDENTE, Paola, é filha de um advogado. Sua amiga não tinha pai, certo?
- Sei lá. Nunca vi homem naquela casa. - Passo a mão no rosto e bufo. Não tem como eu lembrar de tudo o que acontecia quando ia para a casa dela.
- Bom, Paola Silveira tem um pai e ele é presente na vida dela. Já vi até fotos dos dois juntos na infância dela.
- Seu idiota... É coincidência demais ela se chamar Paola e ter uma mãe chamada Janaína.
Deito novamente na maca e fecho os olhos. É a Paola, eu tenho certeza disso, e ela se tornou uma mulher tão linda. Paola, Paola, Paola... Você faz meu coração palpitar como nenhuma mulher já fez e eu praticamente nem te conheço, afinal, a Paola menina e a Paola Mulher são duas pessoas completamente diferentes...
Abro os olhos. Ainda estou no hospital. Pela janela, vejo que já está de noite. Tiro a roupa hospitalar e coloco a minha. Pego o resto dos meus pertences, coloco nos meus bolsos e saio do quarto indo em direção à sala do Alessandro.
Cumprimento todos enquanto ando pelos corredores e bato na porta com o nome do Alê. Ele não me atende, mas sei que está aí ao ouvir um barulho.
Abro a porta e me deparo com papéis, canetas... Quase tudo da sua mesa está no chão. Aproximo-me mais da mesa e vejo um celular aberto em cima. É uma conversa entre ele e a Paola. Pego o celular e leio as mensagens:
"Quero te ver. Tenho uma surpresa para você. Posso ir aí?", ela perguntou.
"Vem rápido!", ele respondeu e mandou a foto do seu pau duro.
Olho as mensagens antigas e vejo uma foto dela de roupa íntima. Sutiã e calcinha vermelha, de renda. O mais impressionante é que ela tirou essa foto no hospital, vestida com o jaleco.
Sinto um volume se formar na minha cueca ao começar a ouvir gemidos na porta ao lado, onde fica o banheiro dele. Ela geme sem pudor, mostrando o quanto está gostando.
Imagino ela comigo, usando aquela lingerie vermelha. Eu só afastaria aquela calcinha para o lado e meteria nela com força, sem dó, sem camisinha, ouvindo os seus gemidos sem pudor.
Olho mais as mensagens e encontro um vídeo dela se masturbando com os dedos. Sua buceta é uma delícia, faz meu pau pulsar e minha boca salivar. Paola, Paola... Agora nem a doida da sua mãe vai me impedir de ter você só para mim.
- Você vai me querer - sussurro e olho para a porta do banheiro, ainda pensando na nossa futura foda. - Aproveita agora o Alessandro, porque, depois de hoje, você vai me desejar como nunca desejou ninguém.
Sorrio de lado e deixo o celular como havia o encontrado. Saio do hospital e vou para a minha casa. Retiro a roupa, vou para o banheiro e me olho no espelho. Começo a me masturbar pensando nela com a boca no meu pau, chupando com vontade, com desejo e engolindo meu gozo.
Arfo ao sentir o líquido escorrer pela minha mão e sorrio pensando no rosto safado dela lambendo a ponta do meu pau, passando a língua pelo meu abdômen até alcançar meu pescoço, mordê-lo e sussurrar no meu ouvido pedindo para eu fazê-la gozar também.
- Paola, vou ter mesmo que te roubar do meu amigo? - Sorrio de lado e dou um riso. Não vou sentir culpa alguma ao fazer isso.