Comprada pelo Bilionário
img img Comprada pelo Bilionário img Capítulo 4 Você é minha agora!
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Capítulo 6 Pesadelo img
Capítulo 7 Eu o odeio img
Capítulo 8 Desobediência img
Capítulo 9 Nas mãos de um mafioso img
Capítulo 10 Não pode fugir img
Capítulo 11 Selvagem img
Capítulo 12 Ordem img
Capítulo 13 Desobediência img
Capítulo 14 Por que você é cruel img
Capítulo 15 Odeio você! img
Capítulo 16 Prazer img
Capítulo 17 O antes img
Capítulo 18 Calada! img
Capítulo 19 Café da manhã img
Capítulo 20 Pesadelo sem fim img
Capítulo 21 Discussão acalorada img
Capítulo 22 Deve me obedecer! img
Capítulo 23 Proposta img
Capítulo 24 Escutando atrás da porta img
Capítulo 25 Segredos img
Capítulo 26 Dor img
Capítulo 27 Inesperado img
Capítulo 28 Volta para casa img
Capítulo 29 Segredos revelados img
Capítulo 30 Proteção img
Capítulo 31 Medo img
Capítulo 32 Insegurança! img
Capítulo 33 Vazio img
Capítulo 34 Ela está grávida! img
Capítulo 35 Planos img
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Capítulo 4 Você é minha agora!

Eu inspirei fundo e senti o aperto no peito. Era quase como uma pontada aguda entre as costelas. Eu ainda podia sentir uma dor entre as pernas e um latejar quase incessante. O membro de Mack era grande. Grande demais para infligir dor. Eu apenas queria que aquilo parasse logo. Seria bem melhor se eu não fizesse nada. Eu podia sentir as mãos em seus braços...seu toque bruto.

- O que acha disto? - Gerda disse, erguendo um colar lindo de ouro. - O sr. Montonni insistiu para que usasse. - Eu vi seu reflexo no espelho e fiz que sim lentamente com a cabeça. Eu queria recusar, mas era inútil. Qualquer esforço contra Mack seria inútil. - Vai ficar lindo em você. - Ela disse, a voz animada.

Eu havia acordado no dia seguinte, fraca, a boca seca, o corpo dolorido, na cama. Gerda abriu as cortinas do quarto e a luz entrara e queimara os glóbulos dos meus olhos. A coberta sobre mim aquecia-me, mas resmunguei e Gerda se aproximou e ajudou-me a levantar. Primeiro, levou-me ao banheiro, tirou a camisola de seda - que deduzi que colocou em mim - e pediu para que eu entrasse na banheira. Uma outra mulher entrou e me fez uma massagem. Os meus músculos pareciam se amontoar em nós.

- Parece bom. - Eu ecoei.

Meus cabelos estavam amarrados num coque e eu vestia um vestido lindo, vermelho, com detalhes em renda. Gerda colocou o colar em meu pescoço e eu olhei meu reflexo no espelho da penteadeira.

- Linda. - Ela concluiu. - O sr. Montonni vai ficar feliz.

Eu quase vomitei ao ouvir aquele nome.

Gerda deve ter notado o meu asco, porque pousou a mão em meu ombro.

- Oh, criança - Gerda inclinou na minha direção. - O que está havendo? - Eu ergui a cabeça e balancei-a. Não fazia sentido contar a ela que eu sentia nojo do seu chefe. - Desde cedo está assim.

- Será assim todos os dias? - Perguntei. Os olhos negros de Gerda encontraram os meus, e sua expressão por um instante se manteve quieta, mas as sobrancelhas e abriu a boca. - Eu não faço ideia do que o meu pai fez, mas não mereço ser tocada por um bruto e monstro como aquele homem... eu preferia a morte do que senti-lo dentro de mim. - Minha voz era alta o suficiente para ser ouvida fora do quarto. Cheia de nojo, revolta e fúria.

- Olhe bem - ela disse - até pode não parecer, mas... - ela apoiou o dedo debaixo do meu queixo - uma fera não nasce sozinha, menina. Todo monstro tem um criador.

Eu me perguntei se o criador de Mack lhe deu aquelas cicatrizes terríveis em suas costas.

- Eu não me importo - rugi.

- Se quer saber, e se me permite lhe dar um conselho, apenas fique quieta e obedeça. Orgulho pode ser letal.

Eu desviei os olhos dela e virei a cabeça para o outro lado.

- Eu posso me arrumar sozinha.

- Está bem. Não demore muito. - Ela disse. - Ah! - Ela virou para mim, enfiou a mão no bolso e tirou meu broche. - Achei que fosse seu. - Gerda estendeu a mão e eu peguei a peça. - É melhor escondê-lo. - Sugeriu.

- Obrigada.

Gerda saiu do quarto, e dois minutos depois, desci as escadas e encontrei Mack na sala de jantar, tomando café da manhã. Ele vestia um terno elegante, preto, e o tecido do terno feito sob medida abraçava seus músculos. Eu peguei meu pulso e pude sentir o aperto da mão dele em volta...covarde. Tão quanto um monstro.

Sentei na ponta da mesa.

- Bom dia, Megan . - Ele disse, sem desviar os olhos do notebook.

Eu baixei os olhos e calei-me.

- Bom dia, Megan ! - Ele berrou. Eu sobressaltei na cadeira.

- Bom dia, senhor. - Eu disse.

- Mack.

- Bom dia, Mack.

- Ah, parece que a cadela pode aprender coisas novas...interessante.

A raiva fervilhou em mim. Meu estômago girou, e um grunhido saiu de mim. Meu estômago roncava.

- Coma. Não me responsabilizarei se morrer de fome. - Ele fechou o notebook e ergueu os olhos.

- Não sabia que se importava com suas vítimas, Mack. - Provoquei. - Se eu morrer, vai ser ótimo. Ao menos não vou precisar encarar sua cara. - Rosnei. Seus olhos me encararam. Estavam cravados em mim. Ele levantou, aproximou-se e eu o acompanhei com os olhos.

- A menos que queira que eu quebre o pescoço do seu pai como o de uma galinha, vai enfiar a porra da colher na boca. - Avisou. Sua voz era potente e amedrontadora. Ele sentou no tampo da mesa ao meu lado. Ergueu uma sobrancelha e disse: - Logo.

Eu engoli em seco e peguei o garfo e a faca, empunhando-os e levando-os ao prato. Seria fácil enfiar aquela faca na perna dele. Eu poderia morrer, mas ficaria feliz em saber que causei dor nele. Mas acontece que meu pai poderia morrer também.

Eu cortei o ovo, o bacon e dei uma garfada. Os olhos de Mack se mantinham em mim, como se sentisse prazer em me ver submissa às suas ordens. Eu comi.

- Não foi tão difícil, não é? Coma tudo. - Eu dei um gole do suco de laranja e senti uma lágrima escorrendo pelo meu rosto.

Depois que acabei de comer, Mack pegou o guardanapo e limpou os cantos da minha boca.

- Se acha que sou tão terrível, que minha companhia é tão insuportável, pode ir. - Ele disse. Eu levantei, mas quando iria passar e me dirigir para a direção do quarto, ele me pegou pelo braço. - Ainda não se despediu de mim. Seu pai não lhe ensinou bons modos? Eu tenho que ensinar truques à minha cadela? - Seu sorriso puxado me fez engolir em seco. Seus dedos se tornaram mais fortes ao redor do meu braço.

- T-tchau, Mack.

- Não, meu doce - ele disse. Mack trouxe a mão até meu queixo, se colocou sobre os dois pés e acariciou o meu maxilar. Com a outra mão, ele baixou a alça do meu vestido e revelou meus seios.

"É melhor que não use sutiã e calcinha" dissera Gerda. " O sr. Montonni não vai gostar."

Ele baixou a outra e levou a mão até meu seio esquerdo. Com as pontas dos dedos acariciou-o. Ele pegou meu maxilar com força - tanta que doía - e aproximou-se. Seus lábios colidiram contra os meus, fortes e intensos. Um beijo exigente e íntimo...eu queria o empurrar. Queria me livrar dele. Quando pediu passagem, eu fechei a boca. Ele capturou meu mamilo com os dedos e o beliscou.

- Se me recusar, lhe darei dor. - Disse.

- Mons... - eu disse, mas ele engoliu a palavra, amassando seus lábios contra os meus. Ele caiu a mão do meu queixo até meu seio e começou a apalpá-lo. Apesar de odiar estar nessa situação, meu corpo estava começando a se inflamar, e quando Mack deixou a mão percorrer meu abdome e alcançou a minha virilha, eu suspirei. Ele apertou minha abertura, pegando-me com força por cima do vestido.

Meus olhos encararam os dele.

- Você é minha agora, Megan - ele disse. - Minha.

            
            

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