/0/8130/coverbig.jpg?v=20230512195729)
DARLA VALENTINE
- E você, não vai sair do escritório hoje? - pergunto curvada em cima da sua mesa, deixando meus seios mais evidentes para ele, no decote do meu vestido justo rosa, olhando com um sorriso no meu rosto.
- É melhor... Aqui dentro é mais seguro. - responde sem tirar os olhos dos meus seios.
- Hm...- faço um biquinho. - E vai me deixar sair hoje com as minhas amigas? Eu não quero ficar presa aqui igual você.
- Pensei que entendesse que um não, é um não. - Diz sério, desviando o olhar para os papéis .
- Naquele dia, naquela ocasião...agora estou pedindo em outro dia e outra ocasião. -
- Ah... - Larga as folhas, se levantando enquanto olha em meus olhos. -Então nesse dia e nessa ocasião eu digo, não!
- Não precisa me prender em casa para que outros homens não se aproximem de mim...
- Não seja abusada...
- Não estou sendo...só estou tentando acalmar o seu coração. Por mim, nenhum homem vai se aproximar de mim...até meu irmão dar a minha mão a alguém. - aperto os lábios.- aí eu não poderei fazer nada...- minha voz fica mais suave e lenta.
- Quer tanto ser minha e vive falando em ser de outro...
- Eu quero ser sua, e quero que você tenha coragem de enfrentar o meu irmão e me ter...mas você só quer se afastar de mim, quer esperar ele chegar e me devolver a ele, quer que fiquemos separados para sempre.
- Acha que eu tenho medo do seu irmão? - Ri alto.
- Parece que sim... porque é só isso que você usa de argumento para não me tomar.
- Estou pouco me fudendo para o seu irmão, eu não te tomo porque você é muito jovem. - Diz com reprovação. - Preciso que tenha mais idade, sei que é o costume as meninas se casarem jovens, mas não sou leviano...
- Você não pode perder tempo porque é tudo que não temos. - Me viro na mesa quando ele dá a volta. - Se meu irmão me arrumar um noivo eu vou surtar, não vou aceitar ele...sou capaz de dizer não no casamento mesmo que me matem! - bato o pé.
Dizem que o caminho mais rápido para o coração de um homem é o estômago, eu não cozinho e discordo, o caminho mais rápido para o coração de um homem é o ego, seja aumentando ele ou diminuindo, e eu faço os dois.
- E você por acaso quer se casar comigo?
- O que pensa de mim? Que sou uma mulher de ter casos? É claro que quero me casar, só vou me entregar ao homem que quiser ser meu marido.
- É o que diz... Mas você é jovem. Eu não levo um relacionamento a frente por um desejo. Eu levo uma relação muito a sério...
Me sento, cruzando as pernas e respirando fundo.
- Quem te machucou assim? Por que tem tanto receio de tudo? - pergunto sem cerimônias quando ele dá a volta na mesa novamente, se sentando na cadeira. É visível que estamos inquietos, a energia entre nós não nos permite ficar parados, nossos corpos tentam a todo custo se juntar, é magnético.
- Não existem feridas, existe auto preservação.
É o que qualquer homem que foi machucado diria.
- Quem era ela? - Insisto.
Eu preciso saber do passado de Damian, quem ele amou...quem foi capaz de deixa-lo assim.
- Ela quem? - Reluta.
- A mulher que quebrou seu coração... porque eu sei que existiu uma mulher.
- Claro que sim... Existiu uma mulher mas ela não quebrou meu coração. Eu tenho essa mesma atitude com todas as mulheres que me interessam... Mas acho que está se perguntando sobre minha última relação.
- O que ela fez?...
- Nosso fim aconteceu porque ela terminou comigo... terminou para ficar com outro. - seu tom vai morrendo até ficar fraco.
Ergo as sobrancelhas e encosto minhas costas na cadeira.
Então Damian foi traído...e trocado.
- Ah...nossa, que tola ela era.
Ele balança os ombros tentando mostrar que não se importa, porém eu duvido muito que seja verdade.
- Ela fez uma escolha... Fiquei triste mas, isso não afetou minha vida como acha. Nosso relacionamento era bom... Mas no fim não fez tanta diferença na minha vida.
Saio dos meus pensamentos e concordo.
- Que bom que acabou, ela não te merecia.
Ele precisa de uma mulher forte de verdade, que o queira acima de tudo, que o ame com toda certeza.
- Acho que você tem razão. Na época, minha única preocupação era ser um estudante na Alemanha, eu não tinha tanto envolvimento na máfia e tinha matado poucas vezes mas hoje... Sendo quem eu sou, seguindo as leis que eu sigo, conhecendo os limites que não tenho mais, se uma mulher que eu escolhi me deixar por outro, mato ela sem pestanejar... - olha em meus olhos com tom de aviso, sua feição fria torna tudo um pouco mais sombrio.
Ele quer me dar um aviso...então é em mim que ele pensa quando cogita uma mulher. Isso é bom.
- Se eu fosse ela, eu jamais te trocaria por outro, por nenhum outro motivo. Se você fosse meu jamais seria substituido.
O sorriso que ele abre faz cócegas em meu coração.
- Admito que você seja boa com as palavras mas, ainda não me convenceu.
- Eu nem comecei a me esforçar ainda, amor. - me levanto da cadeira. - Agora eu vou te deixar sozinho...e em paz. - me curvo na mesa e sorrio, me afastando em direção a porta.
- Diaba... - Ouço ele dizer dentes com raiva e por cima dos ombros vejo que ele leva sua mão para baixo da mesa, com certeza se incriminando por ter tido uma ereção.
- Sabe onde me encontrar...- sorrio antes de fechar a porta.
Finalmente respiro do lado de fora da sala, longe da energia forte de Damian. Eu preciso saber mais sobre a mulher que o abandonou, preciso saber tudo sobre ela porque eu não acredito que tenha sido só isso...tão simples assim.
****
11:36PM
Me sento na cama em um pulo pelo susto quando a porta do quarto é aberta e fechada com força. logo vejo o contorno da silhueta de Damian na sombra pela luz que vem da sacada aberta.
Seu peito sobe e desce sem parar, seus pulsos estão cerrados com força.
Eu não sei exatamente que horas são, mas com certeza é tarde demais para ele estar no meu quarto.
A pouca luz que ilumina seu corpo e rosto me deixa ver que ele está à flor da pele, eu não sei o por quê.
- O que foi? Veio me ver? Sentiu a minha falta? - jogo o cabelo para trás, deixando a alça do meu pijama branco de algodão visível. O conjunto é justo ao corpo e evidencia perfeitamente meu corpo que é analisado por ele assim que tiro as cobertas de cima de mim, minhas pernas iluminadas pela luz externa pálida da lua, as coxas grossas não são cobertas pelo pequeno short.
- Você sabia, não sabia? Por isso me fez todas aquelas perguntas.
- Do que está falando? Sabia do que? - Questiono com calma sem tirar os olhos de seu corpo coberto por uma camisa cinza e uma calça de moletom da mesma cor, seus músculos e peitoral bem desenhados me fazendo ter mil pensamentos profanos.
- Você não sabe? - Ri com ironia ao virar a cabeça. - Eu tenho uma notícia para você.
- Diz...- peço ansiosa.
- Seu irmão me ligou. - Se aproximo da minha cama e me levanta pelo pulso, fazendo meu corpo bater no seu antes de ir contra a parede ao lado. - Ele disse que você tem um pretendente...
Gian Lucca...não sei como te agradecer. As coisas não poderia estar saindo melhor do que isso para mim...
- Você sabia que isso ia acontecer a qualquer momento...- falo perto do seu rosto. - Eu disse que tempo é o que menos tinhamos...
Meu irmão viajou para os Estados Unidos para cuidar dos negócios negócios, e nessas viagens sempre acontecem muitas ofertas por minha mão, era assim com meu pai e agora será sempre assim com Gian Lucca até ele ceder a minha mão. Meu pai nunca aceitava porque eu era jovem demais e ele era muito criterioso, não que Gian Lucca não seja, mas agora estou prestes a fazer dezoito, e me casar com um estrangeiro não só pode me oferecer uma vida um pouco melhor como também uma bela aliança com outra máfia.
- Você sabia, não sabia?! Maldita! - rosna com ódio contra meu rosto, o hálito fresco está fervendo, incendiado por seu ciúme. - Todo esse tempo você estava brincando comigo. - Me puxa para frente apenas para empurrar de volta, batendo minhas costas na parede de novo me causando dor.
Sua mão enforca meu pescoço.
- É claro que não...eu te quero muito. - seguro seu pulso com delicadeza enquanto ele me enforca. - Você não pode deixar meu irmão fazer isso, me dar a outro. - olho em seus olhos, piscando algumas vezes, mostrando toda minha vulnerabilidade e medo. - Você não vai deixar, vai? Eu sei que disse que iria me devolver ao meu irmão e que não pode ficar comigo, mas não é isso que quer...
Nossos olhares se sustentam por segundos a fio e nossos corpos não aguentam ao magnetismo que nos puxa, então Damian sem aviso e da forma mais violenta e possessiva abocanha meus lábios, sugando e beijando com força antes de adentrar sua língua na minha boca, buscando cada
Retribuo o beijo, passando os braços envolta do seu pescoço ao ficar na ponta dos pés para alcançar, e deixo suas mãos apertarem meu corpo enquanto percorrem com pressa, ansiosas para conhecer cada centímetro das minhas curvas. Me sinto em um incêndio, minha pele arde e posso sufocar apenas com o cheiro viciante de sua fragrância que nunca esteve tão forte e próxima. Eu espero com paciência pelo dia que sentiria seu gosto, mas eu quero mais...não é o suficiente, nunca será.
Tê-lo é melhor do que imaginei, seu toque é mais duro e forte do que imaginei.
Nos damos um segundo para respirar e seus olhos estão cobertos de paixão e desejo por mim, tudo é muito rápido, me dando apenas um vislumbre de sua admiração antes que ele leve os lábios aí meu pescoço, chupando com força, mordendo dolorosamente, enquanto meu quadril é quase amassado pela força de suas mãos. Ele quer me marcar.
- Damian...- gemo e o empurro com toda minha força até a cama, subindo em cima dele.
Sinto sua ereção pulsar em baixo de mim pelo tecido fino de algodão do short e do moletom de sua calça. Eu esfrego minha mão enquanto a outra força seu peito para baixo no colchão, fazendo ele fechar os olhos para sentir o atrito da minha buceta em sua reação.
Ele agarra minha bunda apertando com força minha carne antes de nos girar na cama em um movimento ágil, logo estou em baixo dele, o peso de seu corpo forçando que eu me afunde no colchão.
Suas mãos rasgam meu pijama e seus olhos brilham de devoção ao ver meus seios fartos com auréolas grandes e rosadas.
- Pode ter tudo de mim se quiser...- olho em seus olhos ao dizer baixo com a voz doce.
Ele não resiste a fome, colocando meu seio em sua boca e mordiscando e chupando com habilidade, em uma tortura deliciosa enquanto a outra mão massageia meu outro seio.
- Você é minha, não é?... - ergue a cabeça para olhar meu rosto.
- Sou... completamente sua, mas se não fizer nada meu irmão vai me fazer ser de outro.- fecho os olhos, o que me deixou despreparada para o tapa que veio depois de surpresa.
- Cala a boca. - Quase grita contra meu rosto antes de descer os lábios dos meus seios pela barriga e virilha, chegando no meio das minhas pernas. Quando ele puxa o short descendo por minha coxa eu não me envergonho que ele veja que estou sem calcinha, e mais ainda que estou completamente encharcada.
Sorrio com malícia pra ele mesmo com o rosto ardendo, minha pele fina e pálida com certeza está com a marca de sua mão grande e pesada.
Ele esfrega os dedos no meio da carne rosa e lisa, até achar meu buraquinho o qual ele enche com seu dedo, invadindo-me e preenchendo. A sensação é melhor do que qualquer coisa que eu poderia imaginar ou descrever, e eu não fecho meus olhos desejando ver cada expressão que ele faz.
Ele a toma toda na boca, passando a língua por toda a área quente antes de concentrar sua atenção no meu clitóris, brincando com ele na língua em movimentos circulares e depois no sentido oposto, sem tirar o dedo dentro de mim.
- Aaah...- gemo alto sentindo minhas pernas estremecem com a temperatura de seus lábios. Minhas mãos vão para seus cabelos, acariciando e depois agarrando os fios quando ele chupa mais forte.
Seu dedo sai de mim me causando uma leve pontada de tristeza que logo passa quando substitui por sua língua que me penetra, indo e voltando, agora invertendo como estava antes, sua língua está dentro de mim e seus dedos em meu clitóris.
Meu corpo é incapaz de acompanhar, só absorvendo o prazer de cada sensação. Eu sinto vontade de gritar, me debater e implorar, minhas pernas tremem e eu não consigo controlar meu corpo.
- por favor...- gemo sufocada, cobrindo minha própria boca.
Ele torna tudo mais rápido, mais forte e intenso e quando meu corpo está prestes a explodir e eu não sei denominar o que está prestes a acontecer ou onde estou chegando, tudo para, deixando apenas as pontadas de prazer que demoram a se dissipar, o prazer vai se esvaindo e confusão chegando.
- Por que parou? - me sento na cama com os cotovelos segurando meu peso e meu corpo ainda esticado na cama.
- Não dá... Não dá... Você tem que ir... Tem que ir... Eu não consigo mais me controlar. - ele fala ofegante e transtornado antes de sair do quarto batendo a porta atrás de si.
Minha boca fica aberta levemente, e isso vai se tornando um pequeno sorriso, que vai se tornando um pequeno gritinho de conquista até se tornar em uma mordida em meus lábios.
Ah...Damian.
Deixo meu corpo cair novamente.