Capítulo 6 Fique longe de mim

Quando o almoço terminou entre Carolina e sua família, os mesmos ficaram batendo papo na sala e sem perceber o dia passou e a noite já está a cair, então Carol decidi ir para casa, então se despede dos seus pais as Angelique está relutante a jovem diz para a mãe que está tudo bem e que não deveria se preocupar pois pois a mesma está levando a vida calma.

Na frente da casa de seus pais seu motorista tinha acabado de estacionar o que Carol nem esperou o motorista descer para abrir a porta ao entrar ela descansa a cabeça no estofado e do carro.

- Pra onde a senhora veja aí - riso olhando pelo retrovisor do carro.

- Para qualquer lugar menos para casa

Carol não sabia o Como era difícil mentir para os seus pais falando que estava bem, distraída com as luzes da noite Carol pede para que Alfredo pare o carro. De cima a ponte Carol observa os casais felizes e pensa que nunca poderá ser também, suas frustrações Carol permite lágrimas escorrer pelo seu rosto.

Alfredo por sua vez percebe a situação de sua patroa Ele estende um lenço e consola a mesma.

- Vai ficar tudo bem minha jovem - diz dando tapinhas nas costas dela.

- Você e Joana devem ser muito felizes também, queria ter tido a opção de escolha seu Alfredo.

- Tudo vai ficar bem, o patrão vai aprender a gostar da senhora e a senhora dele.

- Eu quero ele bem longe de mim isso sim. - diz limpando as lágrimas - Vamos não quero que Joana fique preocupada com você.

- Ela se preocupa a com a senhora também.

- Joana é um doce, me acolheu muito - diz com um sorriso no rosto ao falar de Joana.

Alfredo ao para o carro percebe que Carol havia dormido e não sabia se se acordava a jovem enquanto estava pensando se a acordaria Martin chega.

- Sr. Martin a Senhora Miler está no carro dormindo.

- Acorde ela, ou se ela preferir ela durma no carro mesmo - diz sem da importância e adentrar pela porta principal.

- Mas sr... - para de falar ao perceber que o mesmo já entrou na casa.

Martin do seu escritório observava Alfredo acordado a moça com delicadeza, seu coração estava partido em deixar ela lá e se vira, mas precisava ficar longe dela por Rita. Alfredo tenta acorda Carol mais o sono dela parecia tão pesado e não se atraveria pega-la no colo. Então chamo-la em um tom alto fazendo a mesma se assunta.

- Me desculpe Senhora, a senhora não acordava de jeito nenhum.

- Aí Alfredo me desculpe, fiz você perder seu tempo comigo. - diz saindo do carro com sono ainda. - Tenha uma ótima noite Alfredo.

- Uma boa noite pra senhora também. - diz fazendo referência.

Carol tá um sorriso de lado e entra pela porta, as luzes já estavam apagadas mas a mesma tinha acabado de perder o sono, então copo e lhe serviu um drink e saiu para o jardim. Com certeza era uma das noites mais belas e o jardim grande e com muitas cores faziam ficar muito melhor.

Quando colocou o copo de volta na boca percebeu que o drink que tinha preparado havia de acabar o que fez a mesma volta e pegar a garrafa inteira, se sentou de novo e ficou a contempla aquela noite. A lua estava cheia e brilhante, fazia os olhos de Carol brilharem ao olhar para a mesma, Carol gostava das noites em que estava no exterior, era alegres e com muita música, Carol sentia falta de seus amigos da faculdade e das saídas com eles, ela era feliz , agora Carol só sabia chora e quando percebeu que lágrimas estavam prestes a cair mudou seus pensamentos.

Martin acorda no meio da noite para beber água e percebe as luzes do bar estavam acesas, então o mesmo foi para apagar mas viu Carolina no banco do jardim tomando um vinho, a figura daquela mulher naquela posição para Martin era como se fosse uma pintura de Dante. Seus cabelos longos estavam presos em um coque bagunçado o que deixa com um ar mas juvenil, a forma que ela levava a taça de vinho aos lábios deixaram Martin hipnotizado. Martin estava se vendo em uma linha e que queria muito ultrapassar para agarra-la e beija-la com todo fôlego que tinha, mas não queria magoar Rita que por sua vez nunca tenha

Quando Martin se deu conta já estava passando pela porta e indo de encontro com Carolina, quando a mesma percebeu sua presença sua expressão ficou pesadas, ela não esperava ver ele , ela não queria vê-lo pelo menos não naquele momento.

- O que faz aqui tão parte. - diz de sentando ao lado da jovem .

- Vendo a noite.. - diz se afastando o máximo que dava.

- Rita desmaiou, precisei ir ao hospital . - fala olhando a expressão de Carol e por sinal não demonstrou nada.

- Imaginei que estaria com ela.. Boa noite - diz se levantando. - A não envergonhea minha família e nem a mim por causa de sua namorada, sabia dividir suas obrigações. - e sai entrando para dentro da casa.

Martin passa as mãos deles cabelos e respirando fundo .' ela não deve falar assim comigo'. Martin vai atrás de Carol e a puxa pelo braço.

- Deveria ter mais respeito comigo, sou seu marido.

- Estas a me cobrar algum que você mesmo não faz, então me largue e fique longe de mim.

Carol se solta de Martin e entra no quarto trancando a porta para o mesmo não entrar.

Martin subir para o seu quarto também e deitou na cama pensativo. ' O que farei? Não tem como eu ter as duas ' . Em meio de seus pensamentos Martin adormece.

Rita estava acordada no hospital pensando o que ela poderia fazer para Martin correr prós braços dela novamente e deixando Carolina, mesmo achando que Carol não queria nada com ela , a mesma queria ter. Rita pega seu celular e disca um número.

- Oii.. - diz com a voz sonolenta.

- Eu não consigo dormir, tô com muita dor, vem ficar comigo. - diz com a voz manhosa.

- Rita são três e vinte da manhã, vamos nos ver amanhã tá certo, tá muito tarde.

- Por favor eu preciso muito de você aqui comigo. - diz com voz de choro.

- Tá bom, tá bom estou indo está bem? Não chore - diz levando da cama - Chego aí em quinze minutos.

Martin se levanta coloca uma roupa e descer com as chaves do carro e sai em velocidade, chegando no hospital Rita estava esperando ele no quarto inquieta, mas ao vê - ló ela abriu um grande sorriso o que fez Martin abri um também. Rita abraça ele com tanta vontade e diz que o ama.

            
            

COPYRIGHT(©) 2022