Capítulo 9 Jogando sujo

Dante Bellini

Mas eu tinha que conversar com o Jack mesmo sem coragem de tocar no assunto, eu tinha que ajudá-la. Eu tomo a coragem e sentando na minha sala olhando a foto da Maite no celular. Eu tomo a coragem.

- Jack? Eu respiro fundo e fui direto ao assunto. - Porque bateu na Maite? Ela me ligou chorando e disse que você tinha perdido a cabeça.

- Claro que não Dante eu jamais levantei a voz para ela, anda esquisita e me pediu o divórcio. Ele falava sem parar e gritou. - Eu a amo e se ela me deixar eu morro, não posso perder o meu filho, Dante.

Ouvi aquilo me cortou o coração ele sempre foi apaixonado por ela, mas tachado como o bobo da corte e isso me deixa mal porque até eu o achei o trouxa do ano. Tanto que fui amante do amor da vida dele. Nesse momento estou me sentindo muito mal.

- Dante me ajuda com ela por favor! Ele grita e nesse momento eu me sinto o pior dos homens. - Eu a amo...

O que eu ia dizer? Não tinha nem desculpas para ele nesse momento e acabo apertando os dedos no copo de uísque e respiro fundo procurando respostas.

- Vou conversa com ela Jack. Não tive coragem de chamá-lo de amigo e me sinto mal.

Não consigo nem pensar na merda que fiz ao me envolver com ela depois do casamento. E nesse momento eu vejo que mereço ser castigado e ficar sozinho. Dias se passaram e eu fiquei pior que antes sabendo que ela tinha mentido para mim de novo só para me levar para cama. Fui enganado por uma mulher me senti usado.

Nesse momento eu crio coragem para voltar ao clube, me sentir usado e ao mesmo tempo voltando aquele lugar seria uma forma de me castigar pelos meus erros.

A procura de novidade para esquecer o passado eu estava pronto para voltar ao clube, a mão suava e jogo o cigarro ao chão e sou empurrado.

- Caralho! Que demora.

- Que mau humor amigo.

Salles chegou eu estava bebendo uísque e ouvindo música com roupa praiana e vejo seu sorriso de deboche. Fiz o que mandou no convite. Mesmo sem saber o que ia encontrar eu tinha que arrumar algo para esquecer o passado. Me sentir fraco.

- Tá de sacanagem tira este óculos ridículo. Era um óculos espelhado ele odiava. - Coisa brega de pobre.

- Assim nos acostumamos de novo com a pobreza porque os eventos estão me tirando o couro e estou ansioso cara.

- Tá se envolvendo com a Dominadora vai com calma porque se ela não tiver vai se chatear.

- Eu tô ferrado já cara eu dormi com a Maite de novo e preciso sair deste enrosco Jack não merece. Eu viro o uísque e olho para todo lado a procura de algo.

- Tá sendo filha da puta e ela e chave de cadeia sabe disto.

Eu sabia que estava sendo e nesse momento eu só queria esquecer. Fiquei pensando em tudo e partimos para o evento. Quando chegamos estava tudo perfeito e a festa estava rolando aquela bagunça era uma praia particular do grande hotel e só rolava sexo, bebidas e drogas e eu louco para ver a minha favorita eu quase não respirava o nervoso era visível em meu rosto.

Passo a mão no peito e sinto o coração acelerado ao imaginar que ia encontrá-la. Eu gostei de cada chicotada da pequena garota.

Uma linda mulher gata se aproxima e falava sem parar e eu fico irritado e acabo perdendo a cabeça. Eu estava cansado de espera.

- Como faço para ter uma dominadora que gostei da outra vez? Ela me olhou e deu risada abrindo o quarto e bato o olho rápido. Era chique com uma banheira enorme pequei um pacote vip com todas as regalias. - E sério quero uma dominadora que estive com ela a um tempo atrás, com quem eu falo para resolver isto? Fui arrogante e vejo que tinha que pagar.

- Pago o que for preciso. Fingiu não ouvir e eu a seguro pelo braço forte.

- Vou ver com o Jair...

Ela saiu sem dizer mais nada e eu fico ali em meio desespero. Fiquei ansioso a espera do tal Jair e me preparando para a primeira noite ia ser um luau na praia e a abertura do jogos. Eu já tinha bebido quase meia garrafa de uísque e estava impaciente o maldito homem não apareceu e isso me deixou irritado. E toda vez que fico irritado me torno um arrogante e grosso.

Eu andava de um lado ao outro e com raiva jogo o copo na parede e desisto de ser o trouxa da vez e olho na cama a roupa da noite. E quando eu seguro com os dedos era apenas uma cuequinha branca e um roupão de tecido fino esquisito.

-Sr. Bellini quer falar comigo?

Respiro aliviado e com raiva da minha fraqueza.

- Quero a mesma garota que esteve comigo a um tempo atrás.

- Lembra o nome dela? Posso ver se ainda e nossa garota.

- Não me lembro e pequena cabelos castanhos claro olhos azuis e muito má.

- Já sei e a vulcão ela e conhecida assim, mas a chamamos de Sol, mais poder ter quantas quiser e vai querer só a Sol?

- Sim somente e pago o que for preciso e quero o fim de semana a minha disposição.

- Tudo bem, porém vai ter que convencê-la. Ela tem suas próprias regras.

- Fácil... Ri.

- Cuidado... Ela não e o que aparenta.

Eu queria um sexo gostoso e assim esquecer o que ouve comigo e não vou mentir aquela pequena garota foi a única que me fez esquecer a vadia da Maite. Dei as costas para ele e ainda ficou ali a espera de algo e eu caminhei até ele e sabia bem o que era. Me aproximo dele.

- Nem eu sou o que aparenta. Eu coloco o meu cartão na mão dele.

- Sou Dante Bellini.

            
            

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