PRESA À MÁFIA : ROMANCE DARK
img img PRESA À MÁFIA : ROMANCE DARK img Capítulo 3 Salvando a desconhecida
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Capítulo 6 O delírio img
Capítulo 7 Despertando img
Capítulo 8 A viagem img
Capítulo 9 EMBOSCADA img
Capítulo 10 Primeira vez img
Capítulo 11 REUNIÃO img
Capítulo 12 BRIGA img
Capítulo 13 O QUARTO BRANCO img
Capítulo 14 EU SOU ÂNGELA GRECO img
Capítulo 15 REVELAÇÕES img
Capítulo 16 DE FRENTE COM O INIMIGO img
Capítulo 17 A FULGA img
Capítulo 18 A MORTE DE VERÔNICA img
Capítulo 19 REENCONTRO img
Capítulo 20 ÚLTIMO ADEUS img
Capítulo 21 O PACTO img
Capítulo 22 CONFRONTO img
Capítulo 23 A VERDADE img
Capítulo 24 EMBOSCADA CONTRA GIL img
Capítulo 25 ELE É O TRAIDOR img
Capítulo 26 FURIOSO img
Capítulo 27 ENCURRALADO img
Capítulo 28 O DESMAIO img
Capítulo 29 Justiça img
Capítulo 30 Fim do traidor img
Capítulo 31 Você não é culpada img
Capítulo 32 Fúria img
Capítulo 33 A festa img
Capítulo 34 Sequestro img
Capítulo 35 Tortura img
Capítulo 36 Cativeiro img
Capítulo 37 O confronto img
Capítulo 38 Enfim paz img
Capítulo 39 Felicidade img
Capítulo 40 Meus filhos img
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Capítulo 3 Salvando a desconhecida

Minutos antes...

PIETRO SALVATORE

Não esperava passar tanto tempo na filial do Carmine's, em Manhattan. Aproveitei que já estava no ambiente com Lucca e averiguei algumas informações sobre a contabilidade e o quadro de funcionários. Cristóvão me informou sobre a contratação de uma nova funcionária, que embora tenha somente 19 anos, é muito responsável. As horas passaram sem que tivesse notado, quando saímos, o atendimento já havia sido encerrado. Alonso, meu motorista e alguns seguranças que estavam fazendo nossa escolta, já estavam em suas posições. Após adentrar o carro, passamos próximo à entrada de acesso dos funcionários, acabei por ver algo que me chamou a atenção. Deveria ser uma das funcionárias do restaurante. Mesmo não vendo seu rosto com clareza, as curvas da desconhecida, me deixaram fascinado.

Ordenei para Alonso diminuir a velocidade do veículo, a mulher caminhava com certa urgência pelas ruas desertas de Manhattan, o que me deixou intrigado, tudo indicava que era uma das empregadas do Carmine's. Sempre fiz questão de que todos os meus funcionários fossem bem renumerados e todos recebem um auxílio para sua locomoção, pois, no mundo empresarial, as redes Carmine's, são conhecidas pelo ótimo tratamento que dá aos membros da sua equipe.

Meus pensamentos foram interrompidos assim que Lucca mencionou que dois homens estavam a correr atrás da mulher. Quando ouvi suas palavras, meu coração começou a disparar, senti uma vontade de protegê-la e isso era um sentimento novo. A única por quem um dia senti algo em especial, foi a Ângela, mas após sua morte, comecei a ver as mulheres como objetos que só servem para uma coisa: me dar prazer e quando não conseguem isso, logo dou um jeito de enviá-las ao inferno.

Um dos carros da minha escolta estava à frente, ordenei que meus seguranças desse um jeito nos dois infelizes. Quando recebi a confirmação de que tudo já tinha sido resolvido, pedi que Alonso pisasse fundo no acelerador, não queria perder a mulher de vista. Ela seria minha de qualquer jeito.

Minutos depois, chegamos próximo a um ponto escuro devido à falta de iluminação pública naquele setor, não se tinha uma visão nítida, logo ouvi gritos, o qual, eu deduzi ser da desconhecida pedindo socorro. A raiva percorria por todo o meu corpo, um sentimento de posse se fez presente. Ninguém tocará no que será meu. Assim que avistei um dos mal feitores que estava despido, se aproximando dela, puxei minha Glock, dando um tiro certeiro em seu órgão sexual. O homem imediatamente caiu ao chão, enquanto os outros dois vieram em minha direção. Se, tem uma coisa que amo, é infringir dor, isso me fascina e acalma meus demônios.

Saio dos meus devaneios ao sentir o gosto metálico em minha boca, o infeliz teve a ousadia de me bater. Agora sim, isso começou a ficar bom. Fiz sinal para nenhum dos meus homens se aproximarem, eu mesmo cuidarei dessa situação.

Enquanto o outro tentava acertar mais um golpe, me desvio pegando em sua mão, logo desfiro um soco, o fazendo cambalear sem direção, viro para o homem que teve a ousadia em me tocar, o pegando pelo pescoço. Aperto com tanta força, ao ponto de ele se debater, o encosto na parede próximo onde a mulher está jogada ao chão, desmaiada. Começo a bater sua cabeça de encontro ao concreto da parede, assim que vejo o sangue jorrar por sua face e o homem desfalecendo, puxo minha arma e disparo contra os três malditos. Me aproximo da mulher, a pegando em meus braços, mesmo na penumbra, posso observar o quanto a bambina é bonita.

- Mas que merda de reação é essa! - exclamo.

Nunca fui de senti uma resposta tão rápida a uma mulher, fazendo meu pau se contrair vigorosamente dentro das minhas calças. Contudo, essa mexeu comigo de uma forma que não sei explicar, ela ficará a minha disposição, enquanto estive em New York.

GIOVANA VITALLE

Tudo está em silêncio, minha cabeça dói, sinto uma dor forte em minhas costelas. Tento abrir os olhos, mas eles estão pesados demais. Sinto minha boca seca, sede, eu tenho muita sede. Tento novamente abrir meus olhos e dessa vez, consigo. Com a visão ainda embaçada, não enxergo muito, mas ela vai se adaptando aos poucos à claridade do ambiente, não tenho ideia de onde estou. Meu ofuscado cérebro procura entre suas lembranças recentes algum indício que me lembre do que aconteceu e o que me trouxe aqui. Pouco a pouco as imagens fragmentadas começam a me torturar. Lembro que ouvi carros, freios, até que fui envolvida pela escuridão.

Com os pensamentos ainda embaralhados, olho ao redor, o quarto é grande e luxuoso, decorado em tons de marrom, o ambiente, embora tenha ostentação em excesso, não tem vida, e olhar para ele me causou uma sensação estranha. Era como se algo sombrio estivesse a minha volta.

Não tenho tempo de processar essa nova sensação, pois a maçaneta é girada e a porta se abre, revelando um homem que nunca tinha visto antes. Tenho um momento de deslumbre diante de tamanha beleza. Ele é um homem alto, trajando roupas pretas, forte, cabelo impecável, barba por fazer em seu maxilar quadrado, revelando uma força de personalidade feroz. Ele para em minha frente, com um olhar penetrante através daqueles olhos castanhos, me encarando de uma forma intensa, fazendo todo o meu corpo se arrepiar.

Ele se aproxima e sob seu olhar frio, que me analisa por completo, tento levantar, e nesse momento sento uma pontada forte vinda das minhas costelas, não consigo evitar gritar de tanta dor. Minha cabeça fica zonza e eu me forço a me manter sã. Volto à realidade com o som da voz do homem ecoando por todo ambiente.

- Se eu fosse você, não levantaria dessa cama, suas costelas ainda estão machucadas, mas não trincadas ou quebradas. Você teve muita sorte.

Estava tão apavorada que não conseguia pensar em nada. Levei as mãos ao encontro do local onde o homem havia chutado, logo senti o tecido macio sobre minha pele. Meus olhos vão ao encontro do meu corpo, estou com uma camisola bege de seda.

Droga, o que aconteceu?

O pânico se instalou por todo o meu corpo quando um pensamento cruza minha mente.

Será que...

Mal tenho tempo de raciocinar quando o homem volta a falar.

- Necrofilia não é minha praia. Você estava quase em coma - ele dá um sorriso de lado, quase imperceptível. - Quando fodê-la, acredite, estará mais lúcida do que nunca.

Meus olhos se arregalam, meus batimentos cardíacos aceleraram, esse homem é um psicopata. Apavorada, tentei levantar novamente, mas foi em vão. As lágrimas já desciam sem minha permissão.

- Eu... e... u... Quero ir embora - o som da minha voz quase não sai por minha boca.

Ele avança em minha direção, pegando meu queixo com brutalidade. Posso ver que seus olhos mudaram de tonalidade, estão mais escuros.

- Você não vai a lugar algum, assim que melhorar vamos começar a diversão, ficará a minha disposição até o momento que assim, eu desejar.

No momento que ouvi suas palavras, meu coração disparou, o meu corpo gelou, uma adrenalina de tristeza se apoderou sobre mim.

"Meu Deus, o que fiz para passar por tudo isso."

            
            

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